Presente perfeito escrita por TMfa


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Não tem noção da luta contra a pobreza da internet. Mas estamos aqui o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506068/chapter/3

No dia seguinte ambos chegaram atrasados, Lisbon disse que ficou presa no trânsito e Jane pediu para se explicar depois, foi quando disse à Fisher que havia ido comprar o presente de Lisbon.
– Conseguiu comprar? - perguntou ela
– Não
– Então por que se atrasou?
– Porque eu fui tentar comprar alguma coisa, mas não encontrei nada que eu gostasse.
– Mas não é você que tem que gostar, é a Lisbon - retrucou Fisher, Jane apenas sorriu. - Ok, vou fingir que acredito, só não atrase mais.
Os dois saem da sala de vidro e Jane acompanha Lisbon até a casa da segunda vítima Elise Brenk. Como os dois se atrasaram, Cho já havia saído para interrogar os parentes de Adam Suning.

CASA DE SUNING
– Com licença, senhor. FBI. Estou aqui para fazer algumas perguntas sobre seu irmão - informou Cho quando Samuel Suning abriu a porta
– Entre.
Os dois foram para a área externa da casa.
– O senhor e seu irmão eram sócios em uma boate, certo? - começou Cho
– Sim, eu e ele começamos a parceria quando éramos jovens, tinhamos 20 anos quando ele deu a ideia - Samuel deu uma risada abafada - ele era genial. Em 3 anos já estavamos tendo um lucro bom.
– Qual sua função na sociedade?
– Eu? Eu era só a propaganda, Adam era o cérebro por trás do negócio. Eu só tinha a função de encontrar as pessoas certas para trabalhar lá. Adam cuidava de todo o resto.
– Nós estamos checando, mas se o senhor puder agilisar nosso trabalho, seu irmão frequentava a Tren's Academy?
– Sim, nós dois. Por quê?
– Sabe desse pingente? - perguntou Cho mostrando um esboço do pingente de uma guitarra
– É do Jonan, sempre viamos ele por lá, estava procurando emprego, éramos amigos.
– Sabe onde ele conseguiu esse pingente?
– Não, sinto muito. Adam devia saber, nos últimos meses os dois passaram a sair mais juntos.
Muito obrigado, senhor. - Cho se levantou - Mais uma coisa, sabe de algum comportamento diferente do seu irmão?
– Só que ele deixou as festas um pouco de lado. Sempre ia para a boate dia de quinta, o que é estranho, porque é nosso dia de folga. É na quinta que aproveitamos para sair com alguém.
– O senhor ia com ele?
– Não, ele ia trabalhar e eu ia sair
– Obrigado pelo seu tempo.
Assim, Cho saiu da casa de Samuel Suning e voltou para o FBI. Quase que ao mesmo tempo em que Jane e Lisbon chegavam a casa de Elise Brenk. O motivo da demora? O mesmo do atraso.

CASA DOS BRENK
Ao chegarem perceberam que a Elise Brenk deixou mais do que um irmão ou um marido, um menino jogava bola no jardim enquanto uma adolescente o vigiava com um pretendente ao seu lado.
– Oi, eu sou Teresa Lisbon, do FBI. Esse é Patrick Jane, viemos falar com Josh Brenk sobre sua esposa - se apresentou Lisbon sutilmente
– Brian, vai chamar o papai e fica lá dentro - gritou a menina
– Por que eu? Quem são esses dois? - perguntou o garoto se aproximando com a bola sob o braço.
– Porque já tá na hora de você se aprontar pra escola. Papai vai te deixar, lembra? - respondeu a menina mal-humorada
– Calma, Katty. Seja mais gentil com seu irmão. Em que posso ajudá-los? - chegou Brenk limpando as mão de graxa
– Somos do FBI, queríamos fazer algumas perguntas.
Os três entraram e se acomodaram na cozinha, porque na sala havia diversos papeis espalhados.
– Desculpe a bagunça, Brian tem trabalho em grupo e, sabe como são crianças, primeiro bagunçam, brincam e depois fazem o dever - explicou Josh cansado
– É difícil cuidar de dois adolescentes sem a mãe - afirmou Jane olhando a cozinha - Se incomoda se eu fizer um chá?
– Não, fique a vontade.
– Sr. Brenk, poderia nos dizer se sua mulher tinha alguma ligação com a Tren's Academy? - perguntou Lisbon
– Nenhuma, Elise não fazia academia. Dizia que cuidar de crianças já era o suficiente para gastar calorias.
– E esse pingente? - mostrou Jane o mesmo esboço para Brenk enquanto a água fervia
– Compramos um desse ano passado no nosso cruzeiro pela América Latina, na verdade Elise comprou. Onde encontraram?
– Na verdade ainda estamos procurando - respondeu Jane indo preparar seu chá.
– No relatório diz que sua esposa era amiga de Elen Avind e de Joane Wekman, certo? - continuou Lisbon
– Sim, elas não se largavam nunca. Antes mesmo da nossa viagem ano passado elas estavam ainda mais unidas. - Ele deu um suspiro profundo tentando conter as lágrimas, conseguiu - De lá foram se aproximando cada vez mais até... morrerem juntas. Com licença senhores, preciso ver se Brian já está pronto para almoçar - pediu ele se levantando rapidamente
– Ele não sabe de mais nada. - afirmou Jane bebericando seu chá
– É... vamos? - confirmou Lisbon
– Sim, mas antes tenho que falar com o garoto. - concluiu ele seguindo até o quarto de Brian, bateu na porta e entrou.
– O que foi? - perguntou o menino receoso
– Só quero que saiba que tudo o que você souber sobre o que aconteceu, você deveria contar. E sua irmã também. Qualquer coisa pode salvar outras pessoas, inclusive sua família, nunca se sabe quando esse maluco pode atacar de novo. - Respondeu Jane deixando a xícara na mão do garoto e saindo.
– Então? - perguntou Lisbon
– Agora sim, vamos?
Jane foi sorrindo até o carro e Lisbon o seguiu confusa.
Quando voltaram ao FBI Jane, Lisbon, Fisher e Cho se encontraram no elevador. Jane e Lisbon vinham da casa dos Brenk's, Cho da casa de Suning e Fisher da casa do tio de Joane Wekman. A equipe compartilhou as informações obtidas.
– Nada, tudo que o tio dela sabia era que ela passou para pegar Avind sem dizer para onde ia e nem quando voltava. - disse Fisher saindo do elevador.
– Adam Suning era cliente da Tren's Academy - afirmou Wylie vendo todos chegarem
– Já sabemos, o irmão dele contou - disse Cho
– Quer dizer que eu fiquei horas procurando por nada? Sabem também que Joane Wekman também fazia parte da academia? - perguntou Wylie desapontado
– Joane Wekman? - perguntou Fisher se aproximando da lista
– Sim, ela trabalhava no RH. - confirmou Wylie
– Viu, seu trabalho não foi em vão - consolou Lisbon com um sorriso.
– Ok, As três primeiras vítimas se conheciam, uma delas trabalhava na mesma academia em que as outras três também trabalhavam ou eram clientes. Mas por que matar três mulheres e depois uma mulher e dois homens? - expôs Fisher.
– E por que as três primeiras eram amigas íntimas e as outras três vítimas só tinham um lugar em comum? Por que roubar o pingente? - acrescentou Lisbon
– Um troféu? - sugeriu Cho
– Talvez - concordou Fisher - Jane, alguma ideia?
Jane mantinha o olhar concentrado, a mão no queixo e o pensamento distante
– Jane? - chamou Lisbon
– Hm? Ah, não. Nenhuma ideia ainda.
O dia seguiu assim, sem ideias, busca por respostas e pistas vagas. Enquanto isso Jane se mantinha deitado no sofá, olhando para o teto ou tomando um pouco de chá. Ao fim da tarde todos foram para as suas casas (Jane para a casa de Lisbon que já era praticamente sua também) na tentativa de, no dia seguinte, conseguirem outro ponto de vista.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Presente perfeito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.