Team 4 escrita por Evajolie


Capítulo 1
Prólogo




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As gargalhadas ecoavam sonoramente por todo o lugar. Os convidados estavam genuinamente felizes com a ocasião; quem não estaria? Loki aparentemente reconheceu as falhas de seu caráter e se redimiu perante toda a Asgard – ao menos era nisso em que todos acreditavam – fizera as pazes com Odin, que mostrou-se um tanto orgulhoso dele e até mesmo Thor se dispôs a perdoá-lo. Agora para todos os lugares que ia, um levava o outro. Era tão patético quanto surreal.

Mas não era isso que os asgardianos comemoravam tão ferozmente. Ah, não! Isso foi a celebração do mês passado. Agora... Era o noivado do deus do trovão que todos festejavam com bebedeira e demonstrações desnecessárias de afeto. Aquilo tudo era estritamente idiota aos olhos claros da bela e solitária Sif. Afastada dos demais energúmenos (incluindo, obviamente seus companheiros de batalha)e daqueles que julgava inconvenientes, ela pensava em todos os acontecimentos até ali. Tristeza era um eufemismo para o sentimento que ela nutria naquele momento tão devastador. Thor ia se casar. Seu melhor amigo, aquele por quem era secretamente apaixonada, com quem passara dias e mais dias sonhando ia se casar. Com outra! Com uma maldita e insignificante intrusa que sequer era de Asgard! Venenosa como uma serpente, Jane Foster surgiu para atrapalhar sua felicidade. Se ela não existisse... Talvez... Só talvez Thor a notaria.

– Está pensativa, Lady Sif. – a voz de Frigga surgiu atrás de si, mas a morena não preocupou-se em virar para a encará-la. Gostava de observar as estrelas, aquilo sempre a acalmava. – Dói vê-lo com outra, não é?

A morena não respondeu. Mas era perceptível sua dor na maneira com que respirava ou apertava os punhos, tentando se recompor.

– Eu só... não entendo. – começou com a voz já embargada pelo choro. – Por que não eu? Por que ela? – olhou de esguelha para a mãe dos deuses mais complexados da história.

– O amor,querida. É algo incompreensível. Simplesmente acontece. – a bem da verdade, Frigga desejava que o seu primogênito tivesse posto os olhos em Sif. Facilitaria tudo e as brigas com Odin diminuiriam consideravelmente.

Sif inspirou fundo, apertando com mais força os punhos.

– Ele nunca me amou. – era uma constatação dolorosa, mas ela não podia mais se enganar. – Mas... – crispou os lábios. – Éramos felizes mais novos, a senhora sabe.

– Sim, eu sei. Foi uma paixonite intensa a de vocês. Mas, temo que ela ficou no passado para ele, Lady Sif. Deveria fazer o mesmo...

Se fosse simples como Frigga sugeria que fosse, não há duvidas de que a guerreira asgardiana já o teria feito. Mas não se dá para esquecer um amor tão forte como o que ela vivenciou.

– Provavelmente está certa. – forçou-se a dar um sorriso, mesmo que falho e superficial. – Eu tentarei esquecê-lo. É a melhor coisa que faço.

Frigga assentiu e sorriu com cumplicidade, depositando uma mão no ombro da morena.

– Pode contar comigo, Sif.

Em algum lugar, na Terra...

– Eu não acredito nisso. – Steve bateu a mão na própria testa, visivelmente indignado com a cena que presenciava. – Você tem certeza de que este é o Johnny, Natasha? – virou-se para a agente Romanoff, que parecia tão perplexa quanto ele.

Sem conseguir balbuciar uma resposta coerente, a ruiva limitou-se a assentir. Com os orbes verdes bastante arregalados.

Foram semanas de caça as bruxas, digamos assim. Eles procuraram em todos os míseros cantos do Norte, Oeste e Sul, até que finalmente acharam o que procuravam. O prédio onde se reuniam os membros do quarteto fantástico – um grupo de superherois da S.H.I.E.L.D que aparentemente, foi esquecido pela a população – e após algumas horinhas de estresse, tentando burlar o sistema operacional de segurança do lugar, os dois conseguiram entrar. Só que... Bom, aquela não era a cena que os dois esperavam.

Um loiro de olhos azuis e corpo escultural, indiscutivelmente idêntico ao Capitão América estava seminu, deitado em um colchão d’água com mais cinco mulheres.

– Caramba. – Natasha disse, após algum tempo. Não era todo dia que se via o gêmeo de Steve Rogers em uma orgia radical.

– Quem são vocês? – Johnny perguntou, sem se dar ao trabalho de afastar uma de suas garotas. Também não se preocupou em olhar para a cara dos intrusos e por que olharia? Uma garota japonesa, de seios pequenos estava levando-o a loucura com a boca, enquanto outras duas se agarravam e uma quarta acariciava seu peitoral de maneira impudica.

Steve ficou bastante desconcertado e obrigou a pensar em Tony Stark para não ficar excitado. Imaginar cinco Natashas era no mínimo, constrangedor. Balançou a cabeça, recriminando-se por pensamentos do tipo.

– Sou Natasha Romanoff e esse é Steve Rogers, o Capitão América. – disse a ruiva, na esperança de que o outro loiro parasse com os atos pervertidos e prestasse atenção no que dizia.

– Ah sim... – Johnny sorriu brandamente e beijou com bastante tesão uma loira de olhos verdes. – Meninas. – ele pigarreou, afastando-se. – Querem, por favor, nos dar licença?

E em meio a protestos e xingamentos, elas o obedeceram, pegando suas coisas e desaparecendo por um longo corredor. Steve tentou ao máximo não olhar nenhuma das garotas, mas no fim... Foi mais forte do que ele. Engoliu em seco.

Natasha o puxou para fora, enquanto Johnny Storm vestia suas roupas.

– Estava olhando para as garotas? – perguntou incrédula.

– Ah... O que? – o loiro arregalou os olhos, ainda mais desconcertado. Foi pego no flagra. – Não eu não... Não estava olhando. – ele calou-se sob o olhar assassino que ela lhe lançou.

– Estava sim. – a ruiva acusou, sorrindo com malícia. – Nunca viu uma mulher nua antes, capitão?

Antes que ele tivesse a chance de responder, ou balbuciar uma replica que a parasse de ser impertinente, Tocha Humana surgiu na sala, devidamente vestido.

– Uoww! – foi o que saiu de seus lábios ao ver uma replica sua, um tanto careta a centímetros de distância. – O que é isso? Alguma espécie de clone?

– Sou Steve Rogers. – o outro suspirou aliviado, por não responder Natasha. – Seu irmão gêmeo. – acrescentou, estendendo a mão para o loiro a sua frente.

– Meu... O que?

[Continua]


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