The Side Of Justice escrita por youngfair


Capítulo 5
A Sky Full of Stars


Notas iniciais do capítulo

Olá olá olá!!! Voltei! Eu tive que mudar algumas palavras/frases em razão do ocorrido no ultimo capitulo.

Fantasmas amados do meu coração, vocês não comentaram, eu sei que você não comentou eu cuido os reviews, comentem por favor, não vou postar o penúltimo capitulo sem comentários...

Boa leitura!!!



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– ”De Land Rover é fácil, é mole, é lindo, quero ver jogar a gata no fundo da Fiorino..." - Mark cantava a musica alegremente, enquanto dirigia, fazendo os demais apenas revirarem os olhos.

–Que diabos de musica é essa?! –Lucie que também estava na parte frontal, pediu. –E afinal de contas, não deveriam ser os filhos de Apolo que deveriam estar cantando?

–Isso se chama musica brasileira, “Na balada não gosto de ir. Tenho outro jeito de curtir. Lá em casa tem revezamento. A noite é pra lá que elas gostam de ir. É na rua 007. Vem pra cá conhecer minha fama. O bairro inteiro já me apelidou (De quê?) De James Bom de Cama!” –Mark cantou fazendo todos começarem a brincar com James que já tentava esganar o filho de Ares.

–“Não tenho casa, não tenho grana e se ficar comigo é porque gosta do meu...”

–Cala a boca cacete! –Annabeth gritou fazendo Mark se acalmar. –Musicas malditas, devem ter sido invenção de Hera.

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Depois de aproximadamente uns 30 minutos os adolescentes finalmente chegaram ao destino, Lucie estava ansiosa, era a primeira vez que estaria em campo para uma missão.

–O lugar é lindo não parece ser uma fissura para seres malignos... –James falou.

–Claro que é lindo! Mas essa é a parte que os mortais conseguem ver, já a que não são todos que enxergam não é tão boa assim- Annabeth falou sorrindo. –Primeiro vamos circular o perímetro mortal dos desaparecimentos e depois entramos na não visível a mortais.

Ela começou a caminhar, Annabeth parecia à guia de uma excursão colegial, boné, mochila e um graveto na mão como apoio. Ela puxou a linha da frente, seguido pelos irmãos filhos de Apolo, e mais afastados do grupo estava Lucie e Mark que tentava buscar palavras depois da ultima noite. Julian hora ou outra olhava para trás para ver se estava tudo bem com a garota.

–Eu queria... Eu não sei o que ou como falar. Desculpe-me. –Mark falou olhando o chão. Depois de Lucie não responder ele tenta novamente. –Por favor, me diga alguma coisa! Fale que entende, ou qualquer coisa.

–Mark, eu não entendo, eu realmente não entendo. Como eu poderia enteder alguém que me fala as mais belas coisas no jantar e depois me agarra à força?

–Se eu estivesse sóbrio, eu jamais teria dito aquelas coisas e jamais teria feito o que fiz, sinto muito. “Bêbado sabe o que diz, só não sabe o que pensa.”

–Mark! O grande filósofo das bebidas. –Ela falou rindo.

–Viu eu consegui te fazer rir!

–Eu estou rindo porque você é um idiota.

–Vou provar até o fim de nossa caminhada que eu sou legal sóbrio e que consigo te fazer rir. –Ele disse sorrindo e olhando para Lucie. –O mundo seria mais lindo se as pessoas andassem menos sóbrias.

–Claro que sim, todos estariam tão bêbados que não saberiam diferenciar bonito de feio nem homem de mulher. –Ela falou com um pequeno sorriso e uma risada mais sincera.

–“O álcool da oportunidade pra cabeça fazer o que o coração não tem coragem.” –Mark falou logo percebendo o que falou ao ver a expressão de Lucie.

–Quer dizer que você sempre teve vontade de me estuprar mas nunca teve coragem? Você esta me confundindo, em um momento é o garoto mais doce que conheço e no outro pisa e esmaga qualquer sentimento que eu tenha sobre você.

–Lucie eu não quero te magoar, nunca quis, mas ainda tenho que pensar sobre mim, e sobre o que quero, você entendeu errado. Alem disso não negue seu pequeno affair pelo menino amarelo, é patético. –Ele falou perdendo a doçura que a pouca havia demonstrado fazendo Lucie irritar-se.

–Eu não tenho um affair por ninguém! Sabe, se você não fosse tão irritante, as coisas poderiam ser diferentes, é difícil gostar de alguém que não demonstra seus sentimentos e quando mostra, mostra demais! Uma pedra tem mais sentimentos e é mais racional que você! –Lucie gritou.

–Então você admite que gosta de mim e deseja meu corpo nu?

– Você faz piada de todos e de tudo, e no único momento que consigo ver quem você realmente é quase me estupra.

–Deixa para lá, você não entende o que passo, não me conhece e não é porque você é filha de Atena que tem sempre razão.

–Previsível, como sempre, - Ela falou tentando diminuir o tom. –Não quero nada com você Mark, quando olhei para você sabia que seria mais um belo e destrutivo, belo como uma rosa, destrutivo como os espinhos, veja onde parei por não seguir meus próprios conselhos...

–Não sou assim, você não me conhece e julga como todas sabidinhas de Atena, talvez em um universo paralelo pudéssemos ter dado certo. -Ele falou encarando o chão.

Eles caminharam afastados e em silencio por todo o percurso. O sol já começava a se por e todos se reuniram para descansar um pouco, depois de fazer a fogueira jantaram a comida que haviam levado, Julian seria o primeiro da vigia, Lucie a segunda, James o terceiro, Mark o quarto e Annabeth a quinta. Eles já estavam dentro do circulo de registro de desaparecimento e mortes e decidiram precaver.

Lucie se acomodou perto de uma arvore em sua cabeça passava por tudo, ela sentia tudo, menos sono, todos os outros dormiam espalhados pelo chão já quase roncando.

–Quer que eu faça a primeira vigia Julian, não consigo dormir. –A garota falou sentando-se no tronco em que estava apoiando sua cabeça.

–Muitos pensamentos, não é? Eu ouvi uma parte da sua discussão com o Mark, não se magoe por coisas como essa, é normal vindo da casa de Ares. –Julian falou sentando-se ao lado de Lucie.

–Eu não estou magoada, só odeio não saber das coisas, isso me irrita. Eu odeio não saber o que as pessoas sentem ou falam de mim. Eu sinto um ódio próprio, eu não sei, ele fez e falou coisas piores eu não deveria sentir essas coisas. Você já se sentiu assim?

Julian mexeu-se impaciente no lugar fazendo Lucie pensar que tocara em um assunto delicado, depois de um tempo no silencio ele resolveu falar:

–Já namorei uma filha de Ares, sei como é. –Lucie ao ouvir pode sentir ciúme dentro de si, mesmo nada tendo acontecido entre os dois. –Lucie eu... Eu estou apaixonado por você. Eu sei que você e Mark têm seus sentimentos um pelo outro, mas eu precisava dizer.

–Não tenho nada com o Mark. Por Atena, devo estar corada. Eu não tenho nada com ninguém! –Ela disse colocando a mão no rosto. –Você é sempre tão gentil comigo, atencioso e preocupado e Mark me trata como um objeto qualquer, mais uma prostituta que ele encontra em qualquer esquina. E eu acho que também estou apaixonada por você. É estranho falar isso, parece que não são as palavras certas. Afrodite devia me dar alguns conselhos...

Lucie olhou para o garoto, mais radiante que o fogo que ardia por perto, como o brilho da noite, em meio às tantas estrelas.

–Descanse um pouco, da que a pouco já vai ser sua hora de vigiar. –Ele falou acariciando os cabelos de Lucie fazendo ela gentilmente colocar a cabeça em seu ombro.

–Por que você não me beija? –Ela pediu erguendo o olhar de volta para Julian que deu um pequeno riso. –Seu ombro pode ser bom mas...

Ele puxou a garota mais para perto de si, fazendo seus lábios se unirem, a sabedoria e o sol, unidos como um só. Julian afagava gentilmente a nunca de Lucie e ela brincava com seus cabelos, o beijo dele era mais calmo e cuidadoso que o de Mark. Ele cuidava dela, e a amava, talvez fosse isso que ela precisasse.

Lucie sorriu e deitou no colo de Julian caindo no sono logo em seguida.

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–Vamos acordar porque o sol já raiou e o dia começou! –Annabeth acordou os demais. –Temos que chegar ao meio do circulo de atividades “paranormais” antes das dez, quero voltar para casa ainda hoje.

–Não é a única, levantem seus bundas moles! –Lucie gritou logo depois de ser acordada por Annabeth.

Depois de caminharem por uns vinte minutos pararam em frente a uma cachoeira, os demais estavam reunidos perto de Annabeth que observava o mapa com cautela.

–Não tem nenhum rio no mapa do parque, estamos dentro do circulo das anomalias e casos de mortes no parque, na verdade estamos bem no centro, talvez o rio seja uma espécie de divisa.

Lucie que olhava para o rio com diligencia, abaixou se e pegou uma pedra atirando em suas águas, que afundou como o esperado.

–Acho que podemos passar. –Ela falou e pegou um graveto, dessa vez aproximando-se ainda mais da água.

–Lucie. Acho melhor não chegar perto... –Annabeth tentou avisa-la, mas era tarde. A menina colocou o graveto, como quem tenta ver a consistência da água e para o alivio de todos nada aconteceu, nem com ela, nem com o graveto que continuava em perfeito estado.

–A água me parece normal. –Ela olhou para os demais, erguendo a manga da blusa que usava.

A água estava normal, temperatura ambiente e nem um pouco poluída. Ela jogou um pouco da água em seu rosto e juntou as mãos para beber dela, uma mão, verde e escamosa surgiu puxando a garota para dentro do rio, tirando todos do devaneio. Lucie tentava se segurar a borda do rio, gritando e se debatendo enquanto os demais tentavam retirar ela de lá falhando no ato. Ela já sem forças sucumbiu ao monstro e foi levada para o fundo do rio onde nenhum semideus nunca mais viu seu corpo novamente.


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Notas finais do capítulo

Hehe!

O próximo capitulo é o penúltimo. Comentem meus amores!

Divulguem a fic então:

Comentem, Favoritem e Recomendem!

Escrever é uma forma de arte e de liberdade de expressão,

Je Suis Charlie



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