The Side Of Justice escrita por youngfair


Capítulo 4
Song for Someone


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!! Eu passei!!! AGORA É MÉDIOOOO! Eu não morri!

Noticias gerais de todas as fics:

—To mudando de escola, que fica em outra cidade, ou seja vou ter menos tempo para as fics! (eu to meio que morrendo porque sou tímida e nunca mudei de escola e etcs...)

—A fic ta pronta! Eu só tenho que revisar e só vou postar mais capítulos com reviews.

—Só vou postar again ano que vem.

—Não me matem pelos capítulos.

—Esse é tranquilo perto dos próximos.

Tenham fé em Deus! Matar é pecado! Então...Boa Leitura!!!



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–Obrigado Zeus! Obrigado mundo! Eu voltei ninguém me tira daqui tão facilmente!- Mark gritou quando colocou os pés para fora do avião. James estava acocado e louvava o chão.

Annabeth passou rapidamente por eles, evitando contato visual com ambos, Lucie e Julian caminharam normalmente rindo das criaturas ajoelhadas na ponte de ligação até a saída.

Depois de pegarem suas malas eles se sentaram no banco do aeroporto esperando os demais.

–Então, o que vamos fazer?- Julian pediu.

–Quiron me falou que estava estudando sobre a área em que a Deusa sumiu vocês devem saber que aqui é onde os maiores perigos estão concentrados, mas quiron achou um lugar, uma floresta, que foi o ultimo lugar onde a Deusa foi vista, um lugar místico, invisível aos mortais, com inúmeros monstros, além de ter inúmeros registros de fissuras, buracos, cavernas... –Annabeth falou pegando um compasso, uma régua, um lápis e abrindo o mapa no chão.

–Deixe me adivinhar então é para lá que vamos? –Lucie falou.

–Claro!-Ela sorriu abrindo o mapa no chão marcando pontos e depois fazendo um circulo em uma área.

–Que porra vocês estão fazendo sentados no chão do aeroporto? –Mark chegou com James pedindo.

–Olha quem falando... –Julian disse fazendo Mark dar um sorriso debochado.

–Estamos marcando o nosso trajeto. –Lucie disse com seu sorriso meigo. –É aqui que vamos. –Ela pegou o mapa e apontou para o meio de alguns rabiscos de Annabeth.

–Dasos Kesarianis? Não foi nessa floresta que vive desaparecendo gente e que um grupo de campista desapareceu lá uma vez? –Mark pediu.

–E o único, entre todos os campistas, não voltou sem uma das pernas? –Questionou James.

–Sim, sim, tem tudo isso, mas foi lá que tivemos relatos do desaparecimento da Temis. –Annabeth respondeu falhando ao tentar ser convincente.

–E o que estamos esperando? –Pediu Julian.

–O taxi. –Respondeu Lucie. –Mas não seria melhor passarmos esta noite no hotel e começarmos o trabalho amanhã cedo?

–É uma boa ideia. –Falou Annabeth.

–Vocês, filhos de Apolo, não podem invocar um carro? –Mark pediu.

–Invocar não, mas poderíamos alugar algum. –Falou Julian.

–Uma Land Rover Preta!- Mark falou. –Não tem carro mais imponente que uma Land Rover, parece que passa por cima de qualquer coisa e...

–Alugamos qualquer coisa desde que você cale sua boca.

–Ui... Além de sabidinha é mandona. Meu pai, onde fui me meter... Eu vou alugar o carro e vocês achem algum hotel para passarmos a noite. –Disse Mark caminhando para fora para achar sua Land Rover.

–Eu voto por irmos a um hotel cinco estrelas. –James disse logo depois dos quatro se reunirem em bancos do aeroporto.

–Se vocês quiserem eu posso invadir a rede de um hotel cinco estrelas e fazer as reservas. –Annabeth falou mostrando a suíte Junior do Electra Palace Hotel. –Esse é bom para vocês?

Lucie aterrorizada olhou para Annabeth que mantinha uma expressão amena de quem faz isso uma vez por semana e dando apenas deu de ombros.

–Vamos roubar um hotel! –Gritou aterrorizada. –Como você irá fazer uma façanha dessas?

–Uma vez uns filhos de Atena e os de Hermes se uniram e criaram um programa “meio” ilegal para entrar em sistemas de bancos, hotéis e afins. É fácil, só preciso pegar o dinheiro de um ricaço e passar para o hotel, prontinho. –Ela falou mostrando as reservas. – Uma Suíte Junior para cada um, o magnata não vai nem sentir falta do dinheiro.

–Isso é tão errado, onde fui me meter...

–Relaxa na bolacha, maninha. Como acha que paguei todas nossas despesas até agora? –Annabeth fechou o seu notebook piscando para Lucie. –Vamos logo, há essa hora Mark já deve ter roubado algum carro.

–Tanta dedicação para ser uma boa menina, anos de estudo, esforço, para que? Amanhã meu pai vai buscar sua filha delinquente e infratora em uma prisão grega, acho que irei fazer uma tatuagem e colocar uns piercings talvez até Ares ou Hades resolvam me adotar.

–Deixa de exagero, mas o que iremos fazer até podermos dar entrada no hotel? –Pediu James.

–Estamos na Grécia! Podemos passear, almoçamos em algum restaurante, conhecemos todos os pontos turísticos até as 20:00 e depois vamos para o hotel descansar. Essa maratona de viajar e depois sair fazer os passeios é ótima para nos acostumarmos com o fuso horário. –Annabeth falou e os demais concordaram com o plano. Logo que saíram do aeroporto viram o filho de Ares buzinando em sua tão amada Land Rover.

–Entrem queridos amores, como sou grato por saber persuadir as pessoas.

–Deixe-me adivinhar, o vendedor não era “o” vendedor e sim a vendedora, certo? –Annabeth pediu olhando atravessado.

–Talvez... Tudo bem, eu consegui meu bebe por menos da metade do preço normal então nem ousem me incomodar.

–Vamos lá, primeira parada Acrópole!!! –Annabeth gritou erguendo os braços jogando o mapa que segurava na frente de Mark que começou a gritar, pois não estava enxergando.

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Não foi um City Tour, ou um passeio normal por Atenas. Ainda mais se contar o fato de que eles se perderam mais de sete vezes, mas ao menos aproveitaram um pouco a cidade, eles chegaram as 20:30 no hotel e estavam simplesmente mortos.

O hotel era no mínimo o máximo, esbanjava luxuria por todos os cantos. Pinturas e moveis compondo uma harmonia clássica entre tons de areia, ouro e marrom. Depois de Annabeth dar sua explicação esfarrapada sobre o motivo de cinco adolescentes estarem em um hotel cinco estrelas com muita simpatia e sorrisos amigáveis, cada um dirigiu-se para os respectivos quartos.

Os quartos não deixavam a desejar, mantendo o mesmo estilo do resto do hotel. Lucie depois de desfazer sua mala, e tomar seu banho, vestiu um vestido solto e desceu para jantar. Annabeth assegurou a todos que tudo que quisessem já estava incluso no pagamento ilegal que ela fez em seu programa.

Já eram 23:00 horas e havia poucas pessoas jantando lá. Lucie viu Mark bebendo uma garrafa de sabe se lá Deus o que e foi sentar-se com ele.

–Seu fígado agradeceria se você diminuísse a quantidade de bebida.

–Meu fígado implora por mais bebida, é bom, beber ajuda a esquecer de problemas e preocupações. –Ele alcançou o frasco para Lucie que olhou receosa. –Experimente.

Ela bebeu um pouco, logo se arrependendo.

–Essa coisa é horrível!

–Com o tempo melhora, bebe mais um pouco, ou vai me dizer que não está preocupada com nossa expedição?

Ela bebeu mais uma golada se afogando novamente com o gosto ácido e amargo que invadiu sua boca.

–Continua com gosto de meias suadas. E imagina, eu não estou com medo da minha primeira missão em um lugar que um monte de gente morreu, medo nem sei o que é... No caso, sim estou morrendo de medo, mas esse gosto pútrido não ajuda em nada. Enfim, você não vai jantar?

–Não estou com fome, mas se você for pedir alguma coisa peça um hambúrguer para mim.

–Ta achando que o que? Você deveria pedir para mim, também quero um hambúrguer, chame o garçom.

–Tudo bem mandona. –Ele agitou os braços.

–Boa noite. –Falou o garçom em grego. –O que gostariam para jantar? –Pediu utilizando o inglês.

–Dois hambúrgueres, por favor. –Mark pediu. –Ta muito nervosa?

–O que você acha? –Respondeu o fazendo rir. -Em quantas missões você esteve?

–Duas. Três com essa. Eu tinha prometido que não iria mais às missões desde a ultima, eu vi minha irmã morrer, não pude fazer nada, foram sete mortes contando com as mais recentes.

–Como você suporta?

–Tento não me dar ao luxo dos sentimentos, eu geralmente fico com raiva de mim, por não ter feito nada, eu não fico triste. Tento não pensar no assunto.

–Desculpa por reabrir as feridas.

–Eu tenho bebida, elas não doem tanto como se eu estivesse sóbrio. E você faz o que no seu mundo mortal?

–O que você quer saber maninho? Eu gosto de ler livros, e essas coisas normais de filhas de Atena. E você?

–Bem eu gosto de lutar. –Ele disse dando um sorriso torto por sua resposta obvia. –Mas eu não gosto do caos, de ver as pessoas morrendo em guerras injustas, eu gosto de lutar e ver sobre lutas, até já li sobre lutas.

–Isso tudo é pateticamente previsível, filhas de Atena gostam de livros e os de Ares da guerra, não temos como driblar o esperado, eu só queria ser alguém que ninguém nunca foi.

Mark olhou para Lucie com um olhar de entendimento e até compaixão, fazendo com que ela assumisse uma tonalidade avermelhada em sua face.

–Eu só queria que meus irmãos não me atormentassem por não querer ver pessoas morrendo sem motivo. –Ele falou baixinho quase inaudível até para Lucie.

–Quer dizer que você não é apenas um mal-humorado com um humor sádico e irônico? “A ironia é o refugio dos fracos.” - Ela falou citando um de seus livros.

–Eu não sou fraco, seria como dizer que você não é inteligente.

–Mas não sou inteligente. Seria burro de minha parte pensar que sou inteligente, há milhares de pessoas, mortais, bem mais espertos que eu.

–Mas por dizer isso, você se torna inteligente. Você é inteligente, Lucie Mays.

Lucie olhou para os olhos pretos, que agora não demonstravam a arrogância que havia demonstrado quando se conheceram. Um minuto de silencio se estendeu até chegar à janta permanecendo assim até seu fim.

–Vamos? –Mark levantou após ter dado o numero do quarto para o garçom.

Ele segurava a mão de Lucie e a levou até seu andar.

–Mark, está tarde acho melhor me levar para meu quarto e... –Lucie não pode terminar de falar, pois o garoto a empurrou contra a parede beijando-a ferozmente, ela não poderia descrever como um beijo agradável, o gosto de bebida não ajudava, deixando o beijo agressivo.

Ele abriu a porta do quarto, empurrando a garota para dentro, depois a encostando com a mão que não utilizava.

–Mark, eu preciso ir. –Ele beijava e mordia o pescoço de Lucie. –Por favor. –Pediu tentando empurra-lo.

Ele a deitou na cama e a segurou com as pernas enquanto retirava sua camiseta.

–Vai me dizer que não quer? –Ele falou tentando achar o zíper do vestido que ela usava.

–Mark me solte, eu não quero isso!- Ela falou em vão. –Por favor. –Implorou novamente com lagrimas nos olhos.

Mark tirou seu vestido a deixando apenas de lingerie. Ele continuava beijando o corpo de Lucie que tentava fugir, ela cravou as unhas nas costas de Mark e chutou suas partes.

–Você é uma garota má. –Ele falou com um sorriso safado. –Eu gosto.

Ele pegou sua mão e colocou nas calças fazendo a sentir sua ereção, Lucie tentava tirar, mas toda força era em vão.

–Sentiu o quanto eu gosto? –Ele disse, enquanto acariciava sua cintura descendo para sua calcinha. Ele tinha um sorriso travesso e Lucie tentava fugir ele começou a beijar entre seus seios continuando acariciando ela embaixo.

–Mark pare!-Ela falou gritando o mais alto que conseguiu. –Me larga! Pare por favor!

Para seu alivio ela escutou a porta encostada ser escancarada por alguém. Ela viu Julian pegando Mark e o jogando contra a parede, ele mal aguentava de pé pela bebida. Lucie colocou o vestido enquanto Julian batia em Mark que apenas ria.

Julian saiu puxando Lucie para fora, seu olhar era de preocupação.

–Lucie você está bem? Ele te machucou?

–Obrigada. –Foi à única coisa que conseguiu falar, Julian a abraçou e a garota retribuiu voltando a chorar.

–Você quer conversar?

–Eu não sei. –Ela olhou envergonhada para o chão.

–Você está em choque, vem tomar água. –Ele falou indo para o quarto ao lado que Lucie deduziu ser o dele. Julian ao ver que ela não se mexeu viu que havia duvida e trauma em seus olhos. –Não vou fazer nada com você Lucie.

Ela caminhou e entrou no quarto, sentou-se na cama esperando Julian entregar o copo para ela.

–Acho que devíamos falar para Annabeth.

–Não, não quero estragar a missão. –Ela olhou para Julian, os olhos dele transmitiam tranquilidade por isso acabou decidiu falar tudo para ele, ele sentou ao lado dela enquanto segurava sua mão, era bom para Lucie conversar com ele. Eles ficaram juntos por mais um tempo e depois ele a levou de volta para seu quarto.

–Boa noite. –Julian falou beijando sua testa.

–Boa noite. –Ela respondeu com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Pois é...

Eu gosto de escrever assuntos polêmicos pois quando escrevo parece que o mundo se torna mais real.

Se preparem para os próximos capítulos meus amores!!! (Muahahaha!)

Feliz Natal e um prospero Ano Novo!!!

Comentem, favoritem e recomendem!!!

Beijosss!



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