Somente Você Pode Escolher! escrita por Mary Kaulitz


Capítulo 2
Memórias de infância


Notas iniciais do capítulo

Capitulo chatinho, masnecessario pra entender toda historia e tal´s espero que gostem!



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Flash Back*

 

Aquela pequena cidade de Guarulhos/ Sp passava-se a ser mais povoada. Diariamente vários caminhões de mudanças chegavam á cidade era uma bela tarde em  cinco de fevereiro de 1998 quando quatro famílias em especial se mudaram para Guarulhos, para o mesmo bairro, mais especificamente na mesma rua.

Luan tinha seus cinco anos  quando sua família, a família  Katz se mudou de Israel para a rua treze em Guarulhos. Sentia-se estranho não conhecia ninguém, além de ser estrangeiro. Seu pai Mathias era israelense e sua mãe  D. Alice, brasileira, mas infelizmente, o pai de Luan perdeu tudo que tinha em jogos por ser viciado. Sua mãe resolveu então voltar ao Brasil e recomeçar a vida ao lado de seus três filhos Lucas, Luan, e Lara deixando um marido alcoólatra e viciado para trás.

Ele se sentia estranho ali, mal falava português, não entendia o porquê de seu pai não estar ao seu lado, não entendia o porquê de sua mãe chorar todas as noites...  Em meio a esses pensamentos resolveu sair á andar pelas ruas, a fim de conhecer o novo cenário onde viveria por muito tempo.

 

O Pequeno Thiago tinha seis anos quando sua vida mudou completamente. Primeiro sua mãe Célia do nada resolve que ele teria que estudar em uma escola particular, sendo que nunca tivera esse luxo. A mãe dizia que queria que ele fosse alguém na vida, diferente de seu único irmão; Fábio que com seus quinze anos que nunca tivera uma vida digna. Sempre vivera envolvido com os traficantes... Foi esse o motivo pelo qual o Dr. Antonio resolveu que seria melhor que se mudassem, para ver se o filho mais velho Fábio mudava o comportamento.

Mesmo que com dificuldades o Dr. Antônio sempre manteve sua família, mesmo morando na favela dava uma ótima educação aos filhos. Mas infelizmente  seu filho mais velho não seguia os valores e princípios passados em casa. Era desde novo um marginal, diferentemente de seu irmão Thiago que sempre se mostrou o oposto fazendo-o se sentir ressentido.

 Thiago resolveu sair a brincar na rua com a bola que ganhara de um amigo pouco antes da mudança. Leonardo tinha cinco anos quando a família canadense Fournier se mudou para o Brasil. Filho único de pais brasileiros; tinha o sangue completamente brasileiro. Desde pequeno Léo fazia a mãe Fernanda e o pai Walter sofrerem com seu comportamento rebelde e mimado. Odiou a decoração do novo quarto e saiu mesmo sem conhecer o bairro para deixar os pais preocupados. A família de Léo era acolhedora, tanto que adotaram Léo, mesmo que em segredo, pois não sabiam como contar e explicar  a uma criança essas coisas sempre adiavam.

 Mirelly Stainkope menina levada e mal-criada sempre brigando com os irmãos mais velhos Wiliam e Bruna. Desde pequena com seus cinco anos já aprontava coisas como: Desmontar os eletrodomésticos, tentar arrancar o rabo do cachorro da família London... Um belo pastor alemão por sinal... Tentar incendiar os tapetes da sala, entre muitas outras “artes”. A família Stainkope americana é composta por Wiliam, Bruna, Mirelly, e D. Laura; mudaram-se dos Estados Unidos, pois D. Laura queria que seus filhos fossem criados no Brasil. Queria que seus filhos tivessem respeito ao país de origem.

 Os filhos de D. Laura conheceram o pai ainda pequenos, assim que Mirelly (a mais nova) nasceu ele sumiu, e isso é um mistério até hoje! D. Laura  evita falar no assunto. Desde sempre rejeita suas filhas e o porquê disto é ainda um mistério. A rua parecia calma quando uma bola acerta o rosto de um garoto distraído.

 - Olha pra onde joga essa bola menino! – Gritou Luan á Thiago.

 - E eu te digo pra olhar por onde anda. – Enfrentou Thiago.

 - Menino abusado. – Encarou Luan.

 - É  você! –  Persistiu Thiago.

 - Podíamos jogar juntos. – Sugeriu Luan.

 - Não te empresto minha bola. – Afirmou o outro.

 - Não gostei de você. – Falou Luan encarando o novo vizinho.

 - E eu muito menos! – Gritou o outro.

 - Eu vou embora! – Gritou Luan.

 - Então vá. – Falou o outro.

 - Se divirta jogando sozinho. – Disse o pequeno israelense.

 - Vou mesmo. – Riu o outro.

 - Tem certeza? Poderíamos jogar os três, seria divertido. – Disse Léo entrando na conversa. Ele observava tudo desde o início.

 - Eu acho que seria legal. – Concordou Thiago.

 - Não quero mais. – Disse Luan saindo.

 - Ta desculpa por te acertar, vamos jogar? – Pediu Thiago fazendo o outro voltar.

Os três novos vizinhos começaram a jogar “bobinho”, mas o que não sabiam era que a pequena e levada Mirelly os observava em cima de uma árvore. Ela os encarava planejando algo. Quando a bola caiu perto da arvore onde estava pulou de lá em segundos apanhou um graveto e furou a bola.

 - Minha bola. – Gritou Thiago.

 - Por que fez isso menina? – indagou Léo.

 - Por que não fui com a cara de vocês. – Disse a pequena calmamente, logo em seguida começou a correr tentando despista-los. Os garotos tentaram alcança - lá mais ela corria muito rápido.

 

Flash Back Off *

 

 - E no outro dia na escola foi pior, ela colocou um prego na sua carteira. – Lembrou-se Léo sem parar de rir.

 - E chiclete na sua. – Disse Luan rindo.

 - E depois de tudo nos tornamos amigos dela. – Comentou Léo.

 - Ela sempre aprontava as melhores bagunças, mesmo que depois de muita raiva nos fazia rir, nos conquistou com aquele jeito levado, nunca se deu bem com ninguém, só aprontava, não tinha amigos, até que resolvemos fazer a trégua e ela se rendeu para ser nossa amiga. – Lembra Luan para o amigo.

 - E ai essa cidade começou a sofrer  sempre aprontávamos – Riu Léo.

 - E ainda sofre não é mesmo. – Falou a diretora Sílvia parada em frente aos dois.

 - Corre! – Gritaram Luan e Léo freneticamente.

 - Moleques, só aparecem amanhã na escola com seus devidos pais. – Disse a diretora os perdendo de vista.

 

 


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Notas finais do capítulo

Crianças terriveis!



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