Somente Você Pode Escolher! escrita por Mary Kaulitz
Notas iniciais do capítulo
Gente To reescrevendo a fic não tenho muita experiencia mas espero que gostem de verdade.
Bom estou tendo uma grande ajuda da Amanda que esta betando minha fic e não poderia dexar de agradece-la valeu Manda!^.^
É isso espero de verdade que gostem e leiam com carinhoO.
Se ler por favor Review nao custa nada e faz bem ao coração da autora ^.^
Mais uma tarde normal na vida de Mirelly Stainkope. Ou será que não?
- Aê agora é guerra! – Berrou uma moça sorridente gritando pela sala de aula da escola Odete Fernandes que se rebelou e entrou em “guerra” de bolinhas de papel.
- Não começa – Pediu um jovem à moça.
- Lu – Respondeu a moça arremessando um papel em seu amigo – Não to começando... Já comecei! – Disse esta gargalhando. O outro por sua vez retribuiu arremessando vários papéis na amiga.
A sala aos poucos fora se tornando um caos. Todo mundo entrava na dança e se divertia sem se dar conta do que fazia, ou mesmo do que se desse conta, a bagunça estava tão agradável que ninguém queria ou conseguia parar. O professor inutilmente tentava apaziguar Mirelly (que prezava uma boa bagunça), mas foi surpreendido por uma moça que “Sem querer” atirou uma bolinha de papel em seu nariz que acabou acertando-o em cheio:
- Agora chega! – dizia ele com uma voz de trovão que fez a sala toda se calar – vou chamar a diretora!
A sala começou a silenciar, mas somente sossegou por completo quando viu a figura de uma moça (na verdade era uma velha) enérgica e autoritária:
- Quem começou essa bagunça? – Indagou a diretora entrando na sala fazendo o silêncio finalmente prevalecer. Aos poucos vários dedos foram apontando Mirelly que por sua vez tentou sair da sala a francesa, mas foi impedida pela diretora.
- Nem pense em fugir, vem comigo pra direção agora! – Ordenou a diretora firmemente num tom de voz em que a fez segui-la rapidinho.
- Eu também participei. – Disse Luan melhor amigo da moça ao se levantar.
- Eu também. – Falou Thiago mais conhecido entre os amigos como “Ruivo”.
Para a surpresa da diretora, um por um foi assumindo a parte da culpa que lhe cabiam, fazendo Mirelly sorrir de tanta felicidade.
- Todos nós, ou melhor, a sala toda. – Concluiu Léo o quarto integrante do grupo.
- Mas foi ela que começou! – Berrou uma moça que tinha uma voz chatinha.
O sorriso que Mirelly tinha cultivado sumiu no mesmo instante. Ela odiava aquela praga chamada Carla desde o maternal.
- Tem certeza Carla? – Indagou a diretora, a outra assentiu com um sorriso triunfante – Obrigado Carla – Continuou a diretora – Senhorita Stainkope me acompanhe.
“Sua bocuda de uma figa!” pensou My.
- Tchau queridinha. – Gargalhou a outra. My não se conteve. Aquilo era demais.
Ela voou ao pescoço da dedo-duro começando uma briga. Luan e Léo tentaram fazer cessar os tapas e puxões de cabelo enquanto a diretora Silvia olhava abismada.
- Stainkope, Carla, Luan, Leonardo, e Thiago venham comigo agora á direção! – Gritou a diretora enfurecida.
- Mas, eu? Foi essa louca quem me bateu! – Resmungou Carla fuzilando a outra com o olhar.
- Você quem pediu vaca! – Falou a outra sem medir as palavras.
- Vaca é a senhora sua mãe! – Berrou Carla.
- Chega disso – Interveio a diretora – Já pra diretoria! – Disse isso saindo da sala esperando que os outros á seguissem. Mas isto não aconteceu, pois Luan e os amigos aproveitaram a deixa da diretora, correram a quadra que estava aberta pularam um pequeno muro e logo se viram do lado de fora da escola com os materiais na mão e completamente sem fôlego após correr por três quadras. A sonsa da Carla ficou ao lado da diretora a ver navios.
A rua estava levemente vazia, só tendo uns olhares de reprovação pela maioria. Eles estavam matando aula.
- Ate quando agente vai fazer esse tipo de coisa? – Perguntou Luan rindo meio sem fôlego.
- Desde os cinco anos esse bairro sofre com a gente, e sempre será assim. – Respondeu Léo também rindo.
- Não sei vocês mais eu quero de verdade concluir o ensino médio esse ano gente! – Falou Ruivo decidido.
- Nós também, mas se divertindo. – Animou-se Mirelly – Falta só um ano pra terminarmos, aí nós nos mudamos pro Canadá e lançamos nossa banda.
- Me desculpa de verdade, mas eu acho que essa história de sonhar em ser Rock Star já passou dos limites. Desde os oito você fala nisso My, e você sabe que é quase impossível. – Falou Ruivo em meio a uma expressão de desgosto.
- Não fala que o meu sonho, ou melhor, o nosso sonho é impossível, a gente vai sim ser um sucesso pode apostar. – Falou a moça chateada.
- Não é de sonhos que se vive... Eu to me cansando disso. – Falou Ruivo firmemente.
- O que quer dizer? – Indagou Léo.
- Que cansei disso, to fora da banda, alias deviam por um nome nela... E... É isso. To fora. – Falou Ruivo saindo.
- Ruivo você não pode fazer isso. – Disse a moça alterada – Não pode deixar a gente assim.
- Posso sim, e peço desculpas, mas tenho que pensar no meu futuro, adoraria viver da minha música. Mas como já disse isso é quase impossível, tenho que me dedicar a uma profissão, e parar de agir como se nós ainda estivéssemos com sete anos e acreditássemos que a vida é fácil – Falou Ruivo deixando uma lágrima escorrer pelo seu rosto, saindo deixando os amigos para trás.
- Às vezes acho que ele tem razão, temos que parar de viver nesse mundo de sonhos – Comentou Léo.
- Vai com ele então caramba, sabe o quanto essa banda é importante pra nós! – Falou Luan meio alterado.
- A banda, é o meu sonho. – Falou a moça chorando por dentro sem deixar transpassar.
- Ela é o nosso sonho, você sabe que eu vou sempre estar do teu lado – Falou Luan abraçando-se á amiga – O Ruivo ta mal depois que os pais morreram no acidente, mas logo ele vai ver que ta errado e vai voltar. – Concluiu Luan.
- Ele ta certo Lu, é um sonho impossível, também quero voltar á realidade. – Falou Mirelly soltando lentamente o amigo e indo em direção a sua casa. Ela ouviu os amigos a chamarem, mas não voltou. Continuou andando.
Os que restaram ficaram olhando a amiga desaparecer no horizonte, silenciosos. Um tempo depois este foi quebrado com vozes num tom baixo:
- Lu, lembra do dia em que conhecemos a My? – Disse Léo á Luan depois que a amiga tinha ido.
- Como poderia esquecer, foi o dia mais importante das nossas vidas! Foi naquele dia que nos tornamos uma família, e nunca mais nos sentimos sozinhos. – Falou Luan.
- Nas famílias sempre tem desentendimentos, mas nunca deixam de ser uma família. – Falou Léo sereno.
- Você tem razão, no dia em que nos conhecemos, a gente mudou para o mesmo bairro no mesmo dia, lembra? – Perguntou Luan.
- Claro. – Confirmou o outro – Foi hilário.
- Nos odiávamos ela... – Começou Luan.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bagunça na sala o/