My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 33
Capítulo 31 - Bónus


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Capítulo especial aniversário 1 ano! Boa leitura!!!



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Os dias iam passando. Tic tac, tic tac… Muitos dos Templários não sabiam o que ocorria do lado de fora das muralhas. Sabiam era que os treinos tornavam-se cada vez mais rígidos, mais exigentes. Não sabiam que as terras Dufins e Weerfins se transformavam em cenários de guerra, não sabiam do terror em que viviam os outros anjos, outrora amigos de alguns mas sabiam de uma coisa: o ar inspirava medo, ansiedade e a promessa de que algo muito mau ia acontecer.

– Acordem belas adormecidas!

Anna pulava ora na cama de Elsa ora na cama de Merida. Rapunzel também estava lá. Ria-se do entusiamo de Anna e das caras desesperadas das duas raparigas que faziam de tudo para por as suas cabeças debaixo dos cobertores e fugir ao entusiasmo da irmã.

– Vamos lá meninas – suplicava Anna – é o nosso aniversário! É uma data especial, podemos acordar um pouco mais cedo.

– Um pouco? – resmungou Merida – Achas que isto é um pouco mais cedo?

– Bem….

Elsa sorria, já estava levantada, tinha desistido de disputar os cobertores com a sua irmã e o entusiasmo dela era contagiante. Quando conseguiram tirar Merida da cama foram ter com os rapazes. Todos estavam felizes e empolgados, fazia um ano que tinham fugido de casa e se tinham encontrado.

Tinham feito 9 bolos, um para cada um! Sim, não era só a oitava trupe que fazia anos Astrid também. Cada bolo tinha o desenho do anjo que fazia anos e o seu respetivo hiddick envolvidos por 16 velas.

Eles cantaram os parabéns, comeram o bolo, riram e divertiram-se. O dia estava a ser ótimo. Eles podiam dizer que aquele estava a ser o melhor aniversário vivido por eles.

A certa altura Hiccup saiu para ir disparar um pouco a sua besta. Quando ele estava pronto a disparar ouviu um zunido perto do seu ouvido e sentiu o sopro da flecha a cortar o ar próximo da sua face. Quando olhou para trás viu Merida a baixar o arco e a sorrir para ele. Involuntariamente ele sorriu de volta.

– Quando é que vais parar de fazer isso? – Hiccup disse com uma falsa irritação.

Merida aproximou-se dele sorrindo e, ignorando a sua pergunta, afagou-lhe os cabelos. Ele reclamou ajeitando-os.

Ela abriu a boca mas seguidamente voltou a fechá-la. Parecia que tentava dizer algo mas não sabia como começar.

– O quê? – Hiccup perguntou.

– Porquê?

– Agora vamos começar a responder às perguntas com mais perguntas? Ótima ideia – ele disse sarcástico.

– Tu também respondeste à minha com mais uma por isso… sim. – Merida sorriu trocista – mas eu vou direta à questão – ela inspirou profundamente – por que é que naquele dia me chamaste Flor de Laranjeira?

Hiccup sentiu o calor a subir à face. Corava, tinha a certeza. “Porque é que ela se tinha que lembrar disso?” Hiccup repetia na sua mente enquanto tentava falar alguma coisa embora a sua garganta parecesse ter secado.

– Hiccup?

Ele olhou para o chão. Não sabia o que falar. As suas bochechas estavam mais vermelhas que uma maçã madura.

– Estou à espera de uma resposta – Merida pressionou.

– Saiu no momento – o rapaz tentou justificar sem olhá-la nos olhos.

– Pois… A Elsa disse-me que sabias o significado das flores… Então o que quer dizer flor de laranjeira?

– Tu contaste-lhe? – ele olhou-a assustado fazendo Merida esboçar uma cara feia.

– Não sabia que estavas interessado na Elsa…

– Não… espera, o quê? – o espanto na sua cara era evidente – Não, eu só não quero é que ela me provoque só porque gosto de uma rapariga… Ah quer dizer…

Merida deu um sorrisinho devido ao embaraço do Hiccup.

– Então… - ela provocou mas estava corada.

Ela deu-lhe um beijo na bochecha. Um beijo demorado que fez ambos fecharem os olhos.

– Pureza – ele sussurrou ainda de olhos fechados e ela demorou a perceber a que se referia – Inocência.

Ele virou-se para ela e beijou-a. Um beijo suave, carinhoso e sublime. Um beijo inseguro mas firme. Um beijo que eles esperavam embora não soubessem…

– E amor eterno – ele disse mal pararam para respirar.

Ela sorriu. Uma flor de laranjeira. “Minha pequena flor de laranjeira” ele tinha dito.

– Tanto numa flor de laranjeira? – Merida perguntou.

– E ao mesmo tempo tão pouco – respondeu.

Se o primeiro beijo foi sublime o segundo foi avassalador. O primeiro levantara os pés do chão, o segundo pousava os pés nas nuvens. Arrebatador. Dominante. Parecia que sugava e aprisionava almas mas ao mesmo tempo as libertava. As mãos de Hiccup repousavam na cintura de Merida e as mãos dela entrançavam os cabelos lisos mas já um pouco volumosos dele.

Eles apoiaram as testas um no outro antes de ouvirem um farfalhar nas folhas. Quando olharam para o lado viram Elsa e Hans de mãos dadas a sorrir.

– Eu disse que o pequeno Soluço estava apaixonado. Paga – Elsa disse estendendo a mão para Hans.

Era impossível dizer quem estava mais corado. Merida ou Hiccup.

– Não te preocupes Soluço o teu segredo está seguro connosco – ela sorriu.

– Assim como o vosso, Elsie – ele sorriu e Elsa olhou para ele surpresa.

– Como? – fingiu-se de desentendida.

– Não te faças de desentendida. Vocês apareceram aqui a dar as mãos. – Merida respondeu.

Instantaneamente Elsa olhou para as suas mãos. Quando olhou para cima estava corada.

– Soldado ferido! – ouviu-se alguém gritar.

Eles trocaram um olhar e foram a correr em direção ao pátio principal. Lá um jovem encontrava-se deitado no chão com uma flecha espetada no peito. Uma maca estava ao lado dele pronto para levá-lo à enfermaria.´

– Não – ele gritou – preciso de falar com a princesa Emma.

Emma chegou segundos depois. Ajoelhou-se perto do jovem e perguntou o que tinha acontecido.

– Eles sabem minha senhora – ele inspirou – sabem quem eles são, de onde vieram, estão atrás deles. A guerra já começou e… nós… acabamos de entrar nela.

Ao acabar essa frase ele desmaiou. O pânico era geral. Ele foi levado imediatamente para a enfermaria e Emma suspirou.

– Como muitos sabem existe uma profecia. Uma profecia que ou vai garantir a união ou a diferença das raças. Neste momento somos uma junção mas os reis lutam contra isso. – todos assentiram mas ninguém dizia uma palavra. – E supomos que os protagonistas estão entre nós.

Houve burburinhos. As pessoas mexiam-se inquietas e Emma começou a recitar a profecia:

“Oito crianças unidas

Por laços indestrutíveis

Dois mestiços o coração

O anjo negro a salvação

Por eles a guerra definirá

Qual o lado a ganhar

Mas o lado só será definido

Quando o herói se sacrificar”

– Cremos que se trata da oitava trupe – ela afirmou mas a sua voz vacilou. Todos os olhares estavam expostos neles e o choque era grande.

– Espera aí. – Jack exclamou – isso quer dizer que um de nós será o “herói” e que ele vai morrer? Porque “Quando o herói se sacrificar” parece exatamente isso.

O que fez aumentar a agitação foi a princesa não responder. Olhou com pesar para cada membro da oitava trupe e quando olhou para todos os outros afirmou – Só temos um caminho a seguir agora: a guerra.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Antes de tudo a fic ainda continua em hiatus! Eu é que estive a mexer uns cordelinhos ao meu tempo para ver se conseguia publicar um capítulo no 1º aniversário de MSA!
Quero agradecer a todos neste dia especial por acompanharem e favoritarem a fic, seja desde o início seja terem começado a ler ontem, ou talvez hoje! Quero agradecer especialmente às pessoas que comentam, pois são vocês que me fizeram seguir em frente. Um obrigada especial também às pessoas que recomendaram e fizeram-me chorar de alegria!
Por isso obrigada!
Vejo-vos no próximo capítulo ou nos comentários.
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Asas Azuis
Terras Weerfins - Rei Adnis - Asas Amarelas
~-...-~
❄Abraços,
Snowflake❄



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