My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 25
Capítulo 23 - Rapunzel


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos cá estou eu com mais um capítulo! Hoje temos Rapunzel a narrar e para alegria de muitos Jackunzel! Deixo-vos a todos mais um capítulo a sair do forno! Boa leitura!



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Os dias foram passando. Cada um tinha a sua rotina. Conhecemos novos amigos e aquela amizade estranha começada por instintos de sobrevivência tinha-nos tornado inseparáveis. Éramos conhecidos como “A Oitava Trupe” mas não me perguntem onde isso começou. Talvez por Owen, Flynn, Astrid e Eryn. Eles eram, talvez, os amigos mais chegados que a Oitava Trupe tinha. Dentro dela já não havia ressentimentos. Hans e Jack adoravam competir entre si o que muitas vezes só levantava problemas. Merida e Elsa tinham feito as pazes e eram unidas já como irmãs mas muitas vezes, assim como os irmãos, só levantavam problemas. Eu, Anna, Kristoff e Hiccup éramos os mais sossegados.

Cada um tinha a sua rotina. Todos tínhamos aulas de sobrevivência. Eram bastante úteis mas eu odiara aquela em que tivemos de “transformar” um coelho vivo num prato de comida. Ainda hoje tenho ressentimentos embora já lide bastante bem com isso. Tínhamos também aula de defesa onde manobrávamos as nossas armas e aprendíamos luta corpo-a-corpo. Eu tinha entrado na ala hospitalar, devido à minha prática e interesse por ervas medicinais. Agora ganhara um novo título: Anjo Curandeiro Novato Corona. Jack, Hans e Kristoff já tinham ganho o título de Anjo Guerreiro Novato, Hiccup ganhara o de Anjo Ferreiro Novato embora ele também adorasse lutar. Anna, Elsa e Merida tinham ficado gravemente doentes há uns dias e não tinham subido o estatuto.

– Então estás melhor – peguntei a Anna enquanto lhe dava um chá de ervas medicinais. Nada muito forte mas que servia perfeitamente para uma recuperação segura.

– Preferes uma resposta honesta ou a positiva? – ela perguntou dando um sorriso e levando o chá à boca. – Bleh, o que é que isto tem?

– A honesta e isso tem o que te vai fazer melhorar.

– Continuo com as tonturas, enjoos e a sensação que alguém me vai possuir – disse fechando os olhos e engolindo metade do chá – Horrível isto. Mas continuo igual, como sempre.

Era sempre a mesma rotina. Todos os dias íamos visitá-las e continuavam iguais. Até que chegou o dia em que elas do nada sentiram-se revigoradas e cheias de energia. Sim, por mais estranho que pareça todas ao mesmo tempo.

Os dias correram normalmente a seguir. Elas tentavam recuperar o tempo perdido mas nada excessivo. Tínhamos também aulas sobre a história da nossa origem. Jack passava a maior parte do tempo a fazer aviões de papel fazendo pontaria à minha cabeça. Sempre estavam escritos com frases do tipo “ A aula está a correr bem? Sem seca?” ou “ Falta de mim? Precisamos de um tempo mais húmido há muita seca na aula” e depois vinham os aviões a perguntar o que fazer depois. E era isto o que eu mais retia da aula.

Havia também os dias em que não fazíamos nada ou as horas livres. Uma das atividades que eu mais adorava fazer era ir à cozinha petiscar ou cozinhar algo.

Os dias ultimamente estavam mais tensos. Havia mais guardas e mais turnos noturnos. Não sabia de nada. Nunca contavam nada aos novatos.

Estava na cozinha a pensar o que cozinhar. De repente ouvi um barulho e peguei na frigideira, que era o que estava mais à mão. Senti alguém atrás de mim e girei-me com a frigideira pronta para o impacto.

– Au – Jack resmungou.

– Desculpa – pedi, claramente embaraçada,- não sabia que eras tu.

– Já não se pergunta ou olha-se antes? – ele perguntou a sorrir mas ainda com a mão na cabeça.

– Isso é a diferença entre a vida e a morte – respondi, citando o nosso instrutor de defesa – que estás aqui a fazer?

Ele olhou à sua volta e com o seu cajado roubou um pedaço de pão.

– Com fome – disse mastigando o pão.

– Já te disseram que é feio falar de boca cheia? – sorri já contagiada com o seu humor.

– Hum, Hum – ele acenou.

– Então, e que é que tu estás aqui a fazer? – ele perguntou quando acabou de engolir o seu pedaço de pão.

– Cozinhando qualquer coisa! Bem, pelo menos procurando o que cozinhar. – respondi com o sorriso no rosto e admirando o rapaz à minha frente. – Ultimamente os dias têm sido agitados.

– Continua a não explicar porque me acertaste com aquela coisa – ele apontou para a frigideira mas acenou em concordância.

– Acho que foi a emoção. Sei que inimigos não entrariam na muralha mas acho que foi a adrenalina, - e antes que ele interrompesse continuei – não é uma observação precipitada pois sinto demasiada tensão no ar.

Ele sorri aceitando a desculpa. Foi um reflexo que poderei eu dizer.

– Tens razão. – ele concordou- existe demasiada tensão para uma simples coisa. Por isso precisamos de aproveitar o hoje e não preocuparmo-nos com o amanhã.

Sorri. Aquele era um pensamento mesmo à Jack. Aproveitar o hoje e não pensar nas consequências.

– Panquecas – afirmei.

– Panquecas? – ele repetiu obviamente confuso.

– Vou fazer panquecas – expliquei.

– E porquê panquecas?

– Porque são boas. Nunca comeste panquecas?

Ele negou com a cabeça e eu logo me virei à procura dos ingredientes. Ovos, farinha, margarina, leite e açúcar. Misturei os ingredientes e comecei a fritar a mistela. O cheiro entrou pelas minhas narinas e o meu estômago ronronou em concordância. Eu adorava panquecas.

– Hoje vais provar panquecas – eu disse sorrindo e ele sorriu de volta. Pus na mesinha que lá estava, um prato com uma panqueca.

Pus um prato também para mim e outro com as restantes panquecas. Na mesa pus também os acompanhantes ideais: compota, gelado, mel, chocolate derretido, …

– Que tal? – perguntei quando ele provou.

– Deliciosa – respondeu passando à segunda dose.

Acabamos logo com as restantes. No final ele ajudou-me a lavar a loiça que se tornou numa tarefa fácil e rápida, bem mais fácil e mais rápida visto que não tínhamos sujado muito.

Virei-me e quase choquei contra Jack pois este estava mesmo atrás de mim. Ele sorriu e eu corei. Ele estava muito próximo. Quando dei conta ele beijou-me. Um beijo suave e com sabor a panquecas.

– Rapunzel – uma voz feminina ecoou e eu afastei-me rapidamente de Jack.

– Ah, desculpem – tartamudeou Anna claramente constrangida. Ela havia visto – Eu vou voltar para trás…

E com isso foi-se embora. Eu sentia as minhas faces a escaldarem e quando olhei para Jack este começou-se a rir como um perdido.

– Ei – bati-lhe ao de leve no ombro – para de te rir.

Era de Anna que estávamos a falar. Aquela fala-barato que não conseguia mentir. Eu não sabia onde me enfiar.

– Calma – ele disse. E beijou-me novamente.


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Notas finais do capítulo

Então ainda não sei quantos mais capítulos terá! Vou ver como é que vai correr, se bem que a história não corre! Enfim, força de expressão!
Não deixem de comentar que eu responderei com muito prazer!
Então acho que é tudo, vejo-vos nos comentários ou no próximo capítulo!
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Asas Azuis
Terras Weerfins - Rei Adnis - Asas Amarelas
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❄Abraços,
Snowflake❄