Contágio escrita por MrArt


Capítulo 66
Estação 4 - Capítulo 66 - Debandada


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey, boa leitura :3

Nesse capítulo temos flashbacks de 3 personagens, problemas com o grupo e também Ford finalmente de cara a cara com seu maior problema



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— Arredores de Las Vegas –

 

Selena e Jenny estavam armadas com as poucas coisas que tinham, uma segurava a arma que pertencia a Gav e a outra o canivete que foi a base para poderem escapar, no entanto, tinham um problema maior que era Irina e não podiam simplesmente largar ela ali naquele local pútrido que estavam usando para uma rota de fuga, e tudo estava começando a ir por água abaixo.

— O-O que está acontecendo?! – Irina estava acordando com uma forte dor na cabeça, até que ela sentiu uma forte luz no seu olho. Era a lanterna de Selena – EI! O QUE EU ESTOU FAZENDO ASSIM! – A descendente russa conseguiu se livrar das mãos das suas, ficando de pé – ONDE EU ESTOU?! E QUE CHEIRO É ESSE?! – Os calçados de Irina estavam atolados na água do esgoto – COMO VOCÊS CHEGARAM AQUI?!

— Dá para calar a boca um minuto? – Selena falou irritada, enquanto matava um zumbi com a sua lanterna, a única fonte de energia que tinham naquele local escuro – Jenny, atrás de você! – Selena colocou a lanterna em Jenny, um zumbi quase a pegou, mas a moça acertou em cheio seu canivete no olho dele, matando-o na hora e fazendo com a lamina ficasse fincada no mesmo.

— A lamina ficou presa nele! – Jenny gritou desesperada enquanto ouvia o barulho de mais um zumbi se aproximar – Eu vou tentar achar! – A moça foi atrás da sua única arma, enquanto Irina olhava tudo aquilo apreensiva e confusa.

— Não encosta nesse corpo, deve ter inúmeras doenças – Selena falou e ela colocou a luz no rosto de Irina – Pode tentar voltar, mas vai morrer se tentar! Estamos quase perto de sair daqui, depois é com você – Selena falou e foi atrás de Jenny, que seguia andando atentamente, achando uma escada para voltar à superfície.

— Droga! Eu odeio vocês duas! – Irina disse indo atrás delas, ela logo lembrou que encontrou as duas numa sala sem o Gav – Espera aí, o que vocês fizeram com o Gav?! – Irina parou no meio daquele caminho escuro, as duas continuaram andando, se Irina quisesse morrer estavam pouco se importando – Eu exijo saber! – Irina voltou a seguir as duas.

— Conseguimos, tem uma escada aqui! – Selena falou encontrando uma escada, as duas ignoraram Irina, até que ela parasse encher a paciência delas – Você sobe e eu te dou cobertura, acho que não tem zumbis lá em cima – A moça disse, ela virou o rosto e encarou Irina – Vai vir conosco ou quer ficar aí para morrer? Seu amigo não está mais vivo.

— Eu odeio vocês duas! Eu estava segura ali, como podem ter feito isso comigo e com o Gav? É inaceitável – Irina falou completamente transtornada com o que estava vivenciando – Eu tenho alternativa?

— Infelizmente não, ou fica aqui ou morre – Jenny falou subindo a escada e olhando para Irina – Até por que eu não deixaria esse rostinho bonito aqui embaixo para morrer – Ela deu uma risada sarcástica e logo chegou a tampa, abrindo-a com dificuldade e as três rapidamente saíram dali.

 

— Flashback –

 

Dia do contágio. Jenny revisava alguns documentos no seu escritório, precisava fazer algumas transferências e depósitos em diversas contas de clientes. Aquele era o seu dia, extremamente tedioso e repetitivo.

Ela se levantou da sua cadeira e deixou o computador desligado, pegou todos os seus pertences e jogou em sua bolsa, naquela semana as ações do banco estavam caindo e o fluxo de clientes havia diminuído significativamente, alguns funcionários não estavam aparecendo e aquilo estava preocupando o diretor do banco, mas ela também havia desaparecido no dia anterior.

Jenny pegou um transito infernal na principal rodovia de Las Vegas, já que havia atividade militar em toda a cidade, ela simplesmente abandonou o carro em um estacionamento e foi direto para sua casa. Chegando lá estava tudo vazio, mas a casa estava limpinha e aconchegante como sempre.

— Pelo visto Pietra não chegou – Jenny falou para si mesma, jogando a chave em cima do balcão de mármore, ela prendeu seus cabelos e foi até a mesa, onde havia um bolo com um bilhete ao lado.

‘’Amor, tive que ir cobrir uma emergência hospital, mas eu volto assim que puder, xoxo Pietra’’

Jenny Robson e Pietra estavam juntas a cerca de três anos quando se conheceram numa festa beneficente do hospital, onde Jenny participava como patrocinadora pelo banco e desde então as duas estavam juntas, com uma ótima vida estabilizada e confortável.

A moça se sentou na sala e ligou a televisão, acompanhando um noticiário qualquer, era sempre a mesma coisa, o famoso atentado em Denver estava causando alardes por todo o país, Jenny tinha alguns amigos por lá, mas nenhum deles respondia as suas mensagens e em alguns casos, elas nunca eram recebidas.

Enquanto as notícias seguiam pela televisão, Jenny quase adormeceu no sofá quando começou a ouvir barulhos de tiros vindo do lado de fora de sua casa, em imediato a moça levantou do sofá e correu até a janela ver o que estava acontecendo. O perigo estava apenas começando aquela noite.  Naquele bairro residencial de Las Vegas, os militares estavam executando todos os moradores das casas, impedindo que eles fujam antes da infecção se alastrar e fazer com que as saídas da cidade virassem um caos para eles saírem da cidade.

— Isso é doentio! – Jenny falou para si mesma, vendo o barulho de balas sendo disparadas e clarões na casa do vizinho da frente em seguida dos militares saíram da casa, ela teve uma visão mais ampla da rua e viu que estavam invadindo todas as casas – Merda! – Ela percebeu que agora estavam indo em direção à sua casa

Jenny rapidamente desligou a televisão e pegou seu celular que estava carregando em uma mesinha, ela correu por um corredor da casa e foi direito para o quintal dos fundos, já era possível ouvir o barulho da porta principal da casa ser derrubada por um dos soldados. Ela rapidamente subiu em uma lixeira que ficava ao lado do muro e caiu no quintal do vizinho, que supostamente já havia sido eliminado pelos soldados.

— Merda! – Jenny disse baixinho ao cair em cima do seu braço, ela podia ouvir toda sua casa ser revirada, enquanto ela se escondia debaixo de uma churrasqueira que ficava no quintal, ela viu a luz das lanternas passaram pelo vão do muro, deixando-a ainda mais aflita e preocupada com a situação. Ela pegou seu celular, abaixou rapidamente o seu brilho e mandou uma mensagem para Pietra.

‘’Amor, não volte para o bairro, por favor! Estão matando todos aqui! ’’

A mensagem foi apenas enviada e nunca recebida. Jenny rastejou tentando fazer o mínimo de barulho enquanto ouvia toda a sua casa ser revirada, Jenny conseguiu chegar até a porta dos fundos que estava aberta, rapidamente ela entrou na casa sem ser vista, mas ao colocar o primeiro pé lá dentro, quase que ela teve um colapso.

— EI! Não precisa ter medo! – Tobbie falou escondido dentro da casa, Jenny virou o rosto e viu que Félix também estava ali, ele rapidamente fechou a porta após não verem mais nenhuma luz suspeita naquele quintal.

— Puta merda! – Jenny quase gritou, mas ela abaixou o tom de voz – Eu não estou entendendo nada! Mataram todos os meus vizinhos – A moça das roupas de xadrez falou com o rosto totalmente pálido.

— Nós precisamos sair daqui antes que eles voltem, estão fazendo isso no bairro inteiro! Fora no centro da cidade que está um caos! – Tobbie falou.

— Para onde que a gente vai? Só me responde por onde vamos sair com todos esses caras prontos para deixarem uma bala na nossa cabeça – Jenny disse verificando mais uma vez o quintal por uma janela, com medo que voltassem.

— Tem um maluco tirando pessoas daqui numa escola próxima – Félix falou vendo uma mensagem falando de Ford – Podemos ir para lá.

— E se for uma emboscada? – Jenny disse preocupada, não era hora de confiar em ninguém, mas se Tobbie fosse realmente para essa tal escola, Jenny teria que ir junto dele, ou ficaria sozinha e acabaria morta.

— Não custa nada tentar, já está tudo ferrado nesse pesadelo – Tobbie falou correndo até a porta de entrada da casa, saindo de lá rapidamente, Jenny não hesitou e acabou indo atrás do rapaz em meio as ruas do bairro, que começava a ter as suas luzes apagadas.

 

— Las Vegas Strip –

 

— O que nós vamos fazer com toda essa gente aqui na escada?! Tudo o que restava da gente agora está sendo pisoteado por zumbis – Nitori falou irritada, ainda era possível ouvir o barulho das criaturas batendo na porta – Sem contar que aqueles malucos voltaram atrás da gente.

— Todos nós estamos armados o suficiente para destruir todos aqueles carros lá fora – Kei falou sem medo algum das pessoas lá fora. Kei estava cem por cento confiante de que eles iriam sair numa boa como ela e Robert saíram de Gordon, Gus, Sarah Possey, Kennedy e Don – Aliás, aquele maluco do Ford não está aqui, podemos bolar um ótimo plano de ataque sem ele tentar interferir com aqueles planos de paz.

— O que nós vamos fazer? De qualquer forma o Ford uma hora vai aparecer e todo mundo vai estar encrencado e provavelmente eles vieram jogar as cabeças da Jenny e da Selena para a gente ver depois da Kei matar aquela maluca do grupo deles – Polly falou sentada num degrau da escada, como todos os outros estavam depois do enorme susto que haviam levado com a invasão dos zumbis ao telhado do prédio. Ela se levantou e olhou para Kei, que levantou a sobrancelha – Eu to fora de lutar novamente com alguém – Polly jogou sua arma no degrau da escada – É perda de tempo ficar matando os outros enquanto há zumbis por todos os lugares desse país caçando a gente dia e noite. Há uma saída no depósito, podemos muito bem fugir por lá enquanto vocês se matam aqui.

— Você mal conhece Las Vegas, como vai saber se guiar sozinha nesse lugar? – Kei argumentou indignada com o que estava ouvindo de Polly – É a sua vida que querem tirar lá fora, você precisa se defender aqui e... – Kei foi interrompida quando Renata começou a falar.

— Kei, olha ao seu redor – Renata se apoiava no corrimão da escada, ainda havia marcas de mãos no seu pescoço – Quantas pessoas precisamos matar para chegarmos aonde estamos, e olha só, tem mais pessoas para matarmos se quisermos sobreviver – Todos encaravam Renata com um olhar tonto – Desde que mataram o Kled no meio da rodovia – Nitori permaneceu quita - Aquilo foi um aviso para não entrarmos aqui nessa maldita cidade – Ela olhou para todos ali que eram antigos habitantes no lugar – Olhem só, Kled foi morto, Selena e Jenny estão desaparecidas, Danita quase levou um tiro, Horan enfartou na nossa frente e quase fui enforcada até a morte pelo ‘’líder’’ de vocês! – Ela fez aspas com os dedos – Podem matar quantas pessoas vocês quiserem. Eu prefiro passar o dia inteiro cortando zumbis ao meio do que ficar nesse comboio, eu to fora disso – Kei ficou totalmente sem palavras. Ela desceu as escadas sem medo algum da ameaça que os aguardava no estacionamento.

— Me desculpem, mas ela está certa, se o Ford não estiver mais vivo, não tem mais o que fazer nessa cidade, nós vamos morrer se ficarmos aqui e lutarmos contra aquelas pessoas que mal conhecemos – Bonnie falou – Me desculpe Nitori – A moça desceu correndo as escadas atrás de Renata.

— O Horan não pode ficar aqui, ele vai morrer se não procurarmos instrumentos médicos aqui na cidade – Danita falou dividindo o seu colo com o de Bel, enquanto Horan ainda se encontrava desacordado.

— Há cadeiras de rodas numa farmácia num andar abaixo do nosso, nós podemos transportar o Horan por lá até ele acordar – Bel falou para Danita, e as duas logo concordaram com a ideia e se levantaram.

— Até você?! – Kei estava surpresa com a atitude de Bel – Depois de todo esse tempo, é assim que você me paga? Indo embora por causa de um cara que você mal conhecia? – A oriental estava totalmente indignada com o que estava vendo.

— Ele ao menos me entendia, ele sentia a minha dor, coisa que você não se preocupava comigo enquanto estava ocupada demais protegendo o resto do grupo – Bel falou segurando uma lágrima, ela rapidamente se virou e olhou para Danita, que estava com Horan em seu colo ainda desacordado – Eu preciso ir ajudar eles antes que seja tarde demais! Vocês têm que entender o meu lado.

— Você não pode ir assim, desde que te encontramos naquela avenida com a sua irmã... você é como uma família para gente – Robert não estava entendendo por que todos estavam deserdando em meio àquela situação – Nós sempre nos separamos por causa de problemas, mas sempre nos reencontramos, mas agora vocês agem como se não fossem voltar atrás.

— Deixem ela ir embora logo – Akio falou e Bel não olhou para ele, os dois quase nunca se falaram depois da morte de Lia. Bel ainda tinha raiva de sobra com o oriental – Cada minuto que passa é perda de tempo com aqueles caras lá fora. Bel apenas deu os ombros

— Vamos ir atrás da Renata agora – Ela se virou novamente e encarou Robert, Polly e Akio – Se quiserem vir conosco, estaremos lá embaixo. Ela, Danita, Boone que ajudava a Horan a descer as escadas, saíram dali sem ao menos se despedir de alguém que iria ficar.

Quando se percebeu, quase todos haviam ido embora dali, só havia sobrado, Kei, Robert, Polly, Akio, Nitori, Tobbie, Monna e cinco pessoas que ao contrário da ideia de Renata, queriam lutar contra a possível ameaça de serem atacados.

— Está esperando o que para ir com eles? – Kei perguntou irritada para Monna, que estava encostada na parede ao lado de um extintor – Quase todos foram embora, só sobrou você e eles – Apontou para os rapazes que seguravam as armas – Você não é útil para enfrentar aqueles caras, não serve para gente – Robert encarou feio Kei, em modo como ele estava tratando Monna.

— Ei, não fale assim com ela! – Robert tentou intervir a situação, mas Monna foi direta, se desencostando da parede.

— Ela está certa – Monna deu um rápido abraço em Robert – Pelo menos a inútil aqui não vai morrer tão cedo – Ela falava enquanto descia as escadas, mostrando o dedo do meio para Kei, que revirou os olhos.

— Eu já falei que não vou lutar, mas não vou abandonar vocês... mesmo eu falando tudo aquilo antes – Polly estava com medo de descer e encontrar algo pior lá embaixo – Se pegarmos uma horda na rua, eles vão fazer de tudo para salvar o Horan e vão acabar morrendo, ainda mais a noite está prestes a cair – Polly suspirou - Eu entendo que é arriscado, mas era a melhor forma de escaparmos daquilo...  

— Sabe, se ficarmos só nós aqui, formar uma estratégia é muito melhor do que ter o Ford ou outras pessoas por perto, muitos do grupo não sabem atirar e são muito ruins para escaparam de emboscadas – Tobbie disse terminando de carregar sua arma – Nós vamos lutar e acabar com aqueles caras, vingaremos o Kled, Jenny e Selena.

— De onde tirou tanta força de vontade? – Nitori perguntou.

— Desde que vi que o Ford não vai mais nos representar depois que ele quase sufocou a Renata até a morte – O rapaz falou lembrando dos acontecimentos de algumas horas atrás, que quase tiraram a vida da moça que agora estava formando um grupo com as outras pessoas do comboio.

 

— Flashback –

 

Dia do Contágio. Tobbie estava com extrema preguiça de se levantar da sua poltrona aconchegante, enquanto via pela televisão a final estranhamente antecipada do seu time de beisebol. Infelizmente, seu time estava perdendo de virada naquele dia, deixando Tobbie furioso com a derrota que estava por vir.

— Que time mais lixo! Vocês mal sabem rebater uma bola! Por favor né! – Tobbie gritava na sua sala, com uma latinha de cerveja na mão e uma caixa de pizza no seu colo – Eu deveria ter ido em um cassino... – Falou para ele mesmo, enquanto olhava para o seu apartamento totalmente vazio e bagunçado.

Tobbie estava separado a 3 meses de sua esposa Michelle, ela havia ido embora para Utah depois de receber uma ótima oportunidade de trabalho e não iria conseguir conciliar o casamento com o seu trabalho, já que aquele era o grande sonho de sua vida e infelizmente Tobbie era apenas uma segunda opção para ela.

Tudo bem que ele estava se virando, não trabalhava havia cerca de um ano, recebendo dinheiro ilegalmente do governo, seu apartamento estava em dia e hora em outra recebia algum amigo em casa para assistir um jogo de beisebol, mas naquele dia ele estava sozinho.

— Mas esses caras não sabem arremessar... – Tobbie falou irritado e de repente, a luz apagou, seu apartamento ficou escuro – Mas que merda está acontecendo?! – Quando Tobbie percebeu, viu uma enorme explosão acontecer no prédio da frente, na hora o rapaz caiu no chão, tentando se proteger dos vidros de seu apartamento que foram todos estilhaçados com a explosão. O rapaz se levantou do chão quase que surdo.

Tobbie começou a andar pelo seu apartamento com a cabeça latejando, ele achava que aquilo era um ataque terrorista e ele fez o possível para sair de seu apartamento. Tobbie parou no vão da porta e viu todos os seus vizinhos descerem as escadas correndo, ele rapidamente se juntou a eles e quando saiu do prédio, viu a rua lotada de pessoas.

—  No meio do meu jogo e acontece isso! – Tobbie falou para Meyer, seu vizinho e Félix, que havia acabado de sair do prédio e por cinco segundos não havia sido morto durante a explosão que era só o começo da destruição na cidade.

— Eu não quero saber de jogo, essa cidade anda muito estranha! Esses militares nas ruas só pioraram as coisas e... – Meyer parou de falar quando sua testa foi perfurada por uma bala, Tobbie se virou e viu o homem já morto no chão, todos na rua começaram a correr em desespero, quando Tobbie percebeu, havia vários soldados naquela rua assassinando quem vissem pela frente.

— Oh merda! – Félix viu o corpo de Meyer vazando sangue no asfalto.

— Esse dia não pode ficar melhor – Tobbie falou para Félix, correndo em meio à multidão, enquanto várias pessoas caiam na rua e eram pisoteadas ou assassinadas à tiros, o rapaz em meio a tensão viu uma casa com a porta aberta e não hesitou em entrar ali junto de Félix antes que o destino deles fossem o mesmo de Meyer.

 

— Arredores de Las Vegas –

 

Ford e Félix corriam desesperadamente de vários zumbis que estavam atrás deles, depois de fugirem por outra escada de emergência, eles pararam no estacionamento do local, onde tudo havia começado. Ford estava com um ferimento na perna devido o tiro que havia tomado de Kei e sua dificuldade para andar estava só aumentando.

— Nós estamos quase saindo daqui, deixem aqueles putos para lá! – Félix falou matando um zumbi que se aproximava de Ford. Anda logo Ford! – Viu que o homem havia parado e ele olhava para algo, assustado.

— ... – Ford ficou em silêncio ao ver Vasili e seus outros dois atiradores Nicolai e Mischa – Félix, corre – Ford falou baixo, mas Félix não ouviu, apenas quando ele virou para frente observou os três a sua frente.

— Podem eliminar o ruivo – Vasili falou e rapidamente Nicolai e Mischa apontaram suas armas para Félix, atirando no rapaz inúmeras vezes e também mataram os últimos zumbis que haviam se encontravam atrás deles. Ford apenas fechou os olhos enquanto ouvia os últimos suspiros de Félix no chão. O rapaz abriu os olhos e viu que quem estava esse tempo todo o ameaçando não era uma pessoa desconhecida na vida dele – Como esse mundo é pequeno, não é, Ford? – Vasili disse com um sorriso extremamente perturbador.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo! :3



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