A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 21
Capítulo 21 - Senhor ciúme


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas! Desculpem a demora, ando sem tempo e privacidade. Quero avisar que, não como ameaça, mas como "súplica" só vou postar os próximos capítulos se o anterior tiver no mínimo cinco comentários. Quando vocês não comentam, fico desanimada!
Beijos e boa leitura!



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– Bons senhores, as senhoras estão bem, por sorte as balas não atingiram nenhum órgão.

– Que bom, já podemos vê-las? (CD)

– Claro, venham comigo. As três foram colocadas no mesmo quarto, para o conforto delas e de vocês.

No quarto, Paola, Estephanie e Paulina conversavam sobre Leda.

– O que será que fizeram com ela? (Paulina)

– Se eles não fizeram, a gente faz, pra ela aprender a não mexer com quem não deve! (Estephanie)

As três riram e Paola emendou:

– Acho que não vamos precisar fazer nada!

– Por que não Paola? (Paulina)

– O Carlos Daniel deve ter feito alguma coisa!

– Como você sabe? (Estephanie)

– Quer apostar?

– Não, melhor não! (Respondeu Estephanie. Sabia que seu irmão faria ou já tinha feito algo contra Leda, mas não queria admitir e ser "zoada" por Paola e Paulina)

Nesse momento CD entra no quarto acompanhado de Willy.

– Paulina! - Disse a beijando - Como está?

– Bem, não se preocupe. E as crianças?

– Preocupadas, como todos nós.

– E a Leda, Carlos Daniel? (Paola)

– Eu matei! (Respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo)

– O QUÊ? (Gritaram as três)

– É ué! Dei o que ela merecia por ter mexido com vocês! (Disse rindo pela reação das três)

– Você ficou louco? Pode ir preso! (Paulina)

– Eu disse isso pra ele, mas ele não se importa! (Willy)

– Não me importo mesmo! Pra ver "As Panteras Bracho" sãs e salvas, vale qualquer coisa! Além disso, agi em legítima defesa!

– Você não tem jeito mesmo! - Falou Estephanie - Mas porque você disse "As Panteras Bracho"?

– Esse é o novo apelido de vocês por terem batido nela, o que acharam? (Willy)

– Adoramos! (Responderam juntas)

– Como estão? (Perguntou o doutor entrando no quarto)

– Muito bem doutor, obrigada. (Paulina)

– Sou o doutor Diego Maldonado, muito prazer.

– Prazer. (Respondeu Paulina)

– Sabem, é ótimo conhecer três mulheres tão lindas. (Disse olhando Paulina fixamente)

– Eu também acho minha esposa linda! - Respondeu CD com uma raiva que era visível - Já conhece minha cunhada?

Paulina percebendo o ciúme de seu marido reagiu:

– Deixe-me apresentá-lo à minha irmã. (Olhou para Paola como quem pede por ajuda)

– Paola Martins Montaner. (Disse estendendo a mão)

– Encantado. (Beijou a mão de Paola)

– Fique tranquilo meu amor, parece que eles se entenderam. (Sussurrou Paulina para CD)

– Menos mal.

– Ai meu amor, o que eu faço com você? (Riu e beijou seu amado)

– O que foi isso senhor ciúme? Ele só elogiou a Paulina, assim como elogiou à Paola e a mim! E o Willy não viu nada de mais nisso, não é meu amor? (Estephanie)

– É cunhado, foi exagero.

– Tá, eu me rendo. Mas é bom que Paola encontre alguém, agora que mudou merece outra chance.

– É, tomara que agora ela possa ser feliz. (Paulina)

– Lina! E a festa do Miguel? (Estephanie)

– Assim que tivermos alta podemos cuidar disso! Você e Paola podem me ajudar!

– Claro que sim Lina! Não é Paola? – Chamou, mas ela não ouviu – PAOLA! – Gritou

– Ah, o que? Diga Estephanie!

– Paulina quer a nossa ajuda com a festa de um ano do Miguel!

– Vamos ajudar então, cuidaremos disso quando tivermos alta!

Paulina, CD, Estephanie e Willy riram.

– Do que estão rindo?

– A Lina acabou de falar isso! (Estephanie)

– Jura? Não ouvi! Estava distraída conversando com o Diego, quero dizer, como o doutor Diego.

– Nós vimos! (Responderam os quatro)

– Quando teremos alta? (Paulina)

– Em 2 dias!

– Tanto tempo? (Paulina)

– É por causa da cirurgia de retirada das balas senhora.

– Claro, entendo.

– Bom, eu vou indo, com licença. Até logo Paola.

– Até logo! (Disse Paola sorrindo apaixonadamente)

Paulina e Estephanie se olharam “maliciosamente” e Estephanie falou:

– Vocês dois não querem ir tomar um cafézinho? (Olhou para Willy)

– Não, nós acabamos de chegar!

– Então liguem lá pra casa, devem estar preocupados! (Paulina)

– Por que querem tanto que a gente saia? (CD)

– É... Assunto de mulheres meu amor.

– Então tá né? Vamos Willy, antes que elas expulsem a gente daqui! (Disse CD divertido)

– Ok, mas sejam rápidas! (Willy)

– Seremos! (Estephanie)

– É, são só dois minutinhos! (Falou Paulina cruzando os dedos e dando um beijo no marido enquanto Willy beijava Estephanie)

Assim que eles saíram, Estephanie e Paulina gritaram:

– O QUE FOI ISSO PAOLA?

– Isso o que suas doidas?

– Esse olhar apaixonado e esses olhinhos brilhando feito Esmeraldas! (Paulina)

– Sem contar que vocês estava quase babando pelo “Doutor Diego” (Estephanie emendou fazendo uma vozinha sexy)

– Parem com isso! Ele é tão gentil, tão atencioso, e além de tudo é o maior gato!

(N/A: Imaginem o doutor como o homem mais gato que vocês conheçam)

– É, ele é bonito sim. Mas eu prefiro dez mil vezes o Carlos Daniel.

– E eu o Willy.

– Ainda bem que vocês pediram pra eles saírem né Lina, senão o seu marido ia enlouquecer de ciúme! (Paola)

– É mesmo! Se ele tem ciúme até de você... (Paulina)

– Como assim?

– Lembra daquele dia em que dormimos eu, você, a Lizete e o Carlinhos na sua cama?

– Lembro, porque?

– Então, quando a gente se encontrou de manhã, eu disse pra ele que tinha gostado de dormir com vocês, e ele disse que ia acabar ficando com ciúme de você, vê se pode!

– Não acredito! Acho que ele é o homem mais ciumento da face da Terra! (Paola)

– Verdade. Se ele está assim agora, imagina quando a Lizete namorar? (Estephanie)

– Tenho até medo de pensar nisso, vou precisar da ajuda de vocês pra ir acostumando ele, até que esse dia chegue! (Paulina)

– Se a gente não conseguir, pedimos ajuda pra vovó, sabemos que ele não contraria nada do que ela diz! (Paola)

– Temos uns 10, 12 anos até ela ter idade pra namorar! (Paulina)

– O quê? A Lizete namorar? (Perguntou entrando no quarto com Willy)

– Meu amor, daqui há um tempo ela vai crescer e ter idade pra isso! (Paulina)

– NUNCA! Não vou deixar ela namorar tão cedo!

– Com quantos anos pretende deixá-la namorar então?

– 20 ou 25!

– Meu Deus Carlos Daniel! Hoje em dia as meninas começam a namorar com 15, 16 anos! Se continuar assim, quando ela casar você via estar tão velho que nem vai poder ir ao casamento, isso se você estiver vivo! (Paola)

– Que exagero Paola! - CD riu – Ela vai casar com 30 anos, nem vou estar tão velho!

– Ele sempre foi assim! Quando eu era adolescente, ele me mantinha longe de qualquer menino! Precisava ver como ele implicou com o Willy!

– Estephanie! (CD)

– É verdade! Não é Willy? (Riu)

CD olhou para Willy como quem diz: “Se você falar que sim, eu mato você!”

– É... Não exagera Estephanie! (Disse Willy)

– Não é exagero! (Insistiu)

– Acho que nem o meu pai adotivo era tão ciumento! Por que você tem ciúme até de mim! (Paola)

– Quem disse isso? (CD)

– A Lina!

– Paulina! O que ela vai pensar de mim?

– O que eu JÁ penso, é que você é muito ciumento! Lembra daquela festa da fábrica há 2 anos e meio, que você quase bateu num dos convidados por ciúme?

– Lembro, mas isso já é passado. (Disse fugindo do assunto)

– Aham, sei. Sabe dessa história Lina?

– Sim. Na época da usurpação, logo que eu decidi trabalhar na fábrica, ele me perguntou se eu lembrava dessa festa, e me disse que era por isso que não queria que eu fosse.

– E você? (Estephanie)

– Disse que me lembrava!

– Vocês não estranharam nenhuma atitude dela? (Paola)

– Na verdade quase nenhuma. Só o fato de querer trabalhar na fábrica, dispensar o Willy e curar a vovó e Carlinhos tão rápido. (CD)

– A única que achou ela mais possessiva foi a Leda! (Willy)

– Claro! Biscate como era! (Paulina)

– Mas Carlos Daniel, como você teve coragem de matá-la? (Paola)

– Se fosse qualquer outra pessoa eu não teria coragem, mas ela? Foi fácil, não aguentava mais ela!

– Acho que todos estávamos, CD. Ela fazia com a Elizabeth o mesmo que fez comigo e com a Lina.

– Pelo menos agora a gente vai ter sossego! (Estephanie)

Na fábrica, Rodrigo contratou uma nova secretária para CD, pois a anterior havia se mudado por conta do emprego de seu marido. Seu nome? Soraya. Soraya Montenegro.

– Senhorita Montenegro, você começa na segunda-feira.

– O senhor vai ser meu chefe?

– Não. Vai ser meu irmão, Carlos Daniel Bracho. Pode ser que ele não venha logo cedo, a esposa dele via receber alta do hospital, então acho que ele vai ficar com ela.

– Ah sim. Com licença e obrigada.

Conforme Rodrigo tinha dito, na segunda cedinho as nossas Panteras receberam alta. Ficariam mais uma semana em casa antes de voltarem para a fábrica. Paola havia combinado um jantar com Diego para depois que estivesse totalmente recuperada.

Assim que viu CD, Soraya se fascinou não só por sua beleza mas por seu dinheiro. Na semana seguinte Paulina, Estephanie e Paola resolveram fazer uma surpresa a Carlos Daniel.

–-- Escritório CD ---

– Está gostando do emprego?

– Claro, os funcionários e patrões são muito agradáveis. (Falou se aproximando de CD)

– Que bom, e te garanto que vai gostar ainda mais quando conhecer minha esposa, minha irmã e minha cunhada.

– O seu Rodrigo comentou que o senhor era casado.

– Sim, há quase um ano.

– Ama muito sua esposa?

– Claro que sim!

– Bom, eu sugiro que comecemos o trabalho com algo mais interessante.

– Como assim?

Imediatamente Soraya agarra a gola da camisa de CD e o beija. E justamente nesse momento, Paulina entra na sala.

Continua! (Não sei quando, mas continua!)


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Notas finais do capítulo

Gente, por favor, comentem!!!!!!!



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