Sweet battle escrita por Malu


Capítulo 7
O whisky


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo... por favor, apareçam!

eu amarei vcs infinitamente por isso



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Me joguei no grande divã que tinha ali logo após de um longo banho. Vestia um legging e uma grande camiseta, afinal estava cansada e não gostaria de nada apertando minha cintura agora. Acabei deixando o cansaço vencer depois de esperar por Luke por tanto tempo e peguei no sono.

Um campo de lavandas. Sentia o cheiro de longe. Virei a cabeça lentamente pra ambos os lados e só via centenas delas, milhares e mais nada. O campo era infinito, apenas mais e mais lavandas. Posicionei meu olhar pra frente e vi uma mulher. Aparentava ter trinta e dois anos e vestia um vestido branco que esvoaçava ao vento forte que bateu, balançando seus cabelos loiros.

Seus olhos olhavam diretamente pra mim. Ela tinha um certo brilho no olhar. Seus olhos azuis penetravam-me com certo carinho. Vi uma lágrima cair por seu rosto e a reconheci. Minha mãe. Comecei a correr em sua direção, mas o céu ficou agitado, nuvens cinzas e enormes surgiram e começou a chover, com raios cruzando o céu.

Quando botei meu olhar novamente nela, tudo havia mudado. Seus cabelos pingavam sangue, seu rosto estava com grandes arranhões e sangue passava por eles. Seu corpo estava totalmente arranhado e vestia as roupas que usávamos quando íamos caçar. Elas tinham grandes arranhões, um no tórax que parecia ser fatal. Seus olhos demonstravam a dor infernal que ela devia sentir. Quando ela caiu no chão, comecei a correr ainda mais rápido. E então o chão a sucumbiu. E eu acordei.

— Betah. — abri os olhos me localizando. — Betah. — notei os olhos azuis e me senti ser chacoalhada. — Betah.

— Oi. — disse meio zonza ainda lembrando do sonho perturbador que tive. — O que foi? — me sentei no divã aonde antes estava deitada.

— Estava babando nesse tecido maravilhoso. — ele sorriu sarcástico.

— Oh. — me senti ruborizar e limpei a baba que tinha na minha boca. — Eu acho que dormi esperando o senhor. — me levantei e passei a mão pelas minhas roupas, desamassando elas.

— Desculpe. — ele mexia em alguns papéis que estavam em cima da minha mesa, que ele devia ter trazido. — O menino deu trabalho. O médico teve que quebrar os ossos para pô-los no lugar. — gemi imaginando a dor. — Foi horrível. Depois tive que esperar a mãe dele vir e buscá-lo. Só volta semana que vem.

— Se foi por isso, está perdoado. — me aproximei dele olhando mais detalhadamente os papéis. — E o que é isso? — peguei uns deles lendo ás palavras "força" "luta" "machucar" antes dele arrancar eles das minhas mãos.

— Planejamento de aula. — ele caminhou em direção ás poltronas que eu eu tinha ali. — Venha. — bateu no lugar ao seu lado e eu me sentei ali, vendo ele separar os papéis por algum tipo de padrão sob a mesa de centro.

— Nunca pensei que você fosse do tipo organizado. Pensei que jogasse papéis pro ar e só juntasse quando uma garota passasse. — ele me olhou com um sorriso bobo no rosto. — O que foi? Você demonstra essa imagem.

— É isso que acha de mim, Robertah? — ele disse meu nome com certo charme. Eu assenti com a cabeça. — Pois saiba que meu apartamento é limpíssimo. Cheira a rosas.

— Um dia me leve para ver. — o olhei sorrindo. — E eu acredite nisso.

— Com certeza levarei. — um sorriso malicioso brotou em seus lábios, mas logo se desmanchou. — Agora. — ele mudou de assunto. — Me diga, o que você não quer ensinar pra eles?

Ficamos horas neste assunto. Discutimos um por um; fadas, lobisomens, vampiros, zumbis e raças novas. Minha cabeça chegou a doer de tanto ouvir essas palavras. Já demonstrava um humor diferente do que quando ele chegou.

— Aceita? Melhora o humor. — ele disse se servindo do whisky que eu tinha em cima do bar. O único também. Assenti com a cabeça e ele me trouxe um pouco. Virei em uma só vez, recebendo seu olhar de aprovação. Logo em seguida ele virou o seu, e foi buscar a garrafa trazendo ela até nós. Bebemos mais alguns seis copos antes de começar a falar besteiras.

— Com quantas mulheres já dormiu? — ouvi a demência na minha voz. Ele sorriu com um sorriso safado. — Ah, vamos lá. Me diga! — bebi mais um pouco. — Se quer ser meu amigo tem que me dizer isso.

— E quem disse que quero ser seu amigo? — ouvi novamente a demência, só que na voz dele. O fuzilei com o olhar. — Okay. Okay. — ele parou para pensar. — Com mais de quinze e menos de sessenta. — fazia gestos com as mãos.

— Hm. — bebi o resto do whisky que tinha no copo, me servindo mais. — Interessante. Achei que seriam bem mais.

— Aé? — ele sorriu. — E você? Quantos homens passaram por aí?

— Hei. — ele murmurou um desculpa. — Por aqui passaram uns trinta. — ele me olhou espantado. — Tive uma adolescência complicada. — ele assentiu com a cabeça como se soubesse como é.

— Tive uma dessas assim também. — ele bebeu o resto do whisky, e se serviu mais. — Tive mais dois irmãos, minha mãe traiu meu pai. Meu pai traiu minha mãe. Tive mais três meio-irmãos. — bufou cansado.

— Minha mãe morreu. — senti uma onda de tristeza me abater quando murmurei aquelas palavras e o olhar de Luke pousar sobre mim. Ele logo se aproximou e afagou meu rosto delicadamente.

— Oh, Betah. — ele continuava com o carinho em meu rosto. — Desculpe falar nisso.

— Não foi nada. — sorri abatida.

— Não vamos pensar em coisas ruins. — se aproximou mais. — Esqueceremos o passado, e só pensaremos no futuro.

— Se eu esquecer o passado, esqueço meu treinamento. E me ferro. — bebi o resto do whisky, sem tirar os olhos do olhar azul dele que parecia firme em mim.

— Lembre de algumas coisas. — senti ele se aproximar mais e me levantei, indo pegar mais alguma bebida que a secretária havia trazido. Ele se levantou junto e me seguiu até o bar.

— Vai fugir de mim? — ele disse sarcástico.

— Não fujo de nada. — prestei atenção na bebida que eu servia.

— Então não fugirá disto. — ele se virou rapidamente, e me empurrou contra a parede se pondo na minha frente. Com a bebida agindo por todo meu corpo, não tive força nem pensamento para reagir. Fiquei ali parada olhando seus olhos secarem todo o meu corpo e ele se impulsionar pra frente. Estava tão ansiosa para sentir seus lábios nos meus, que apenas fechei os olhos. Quando ouvi batidas na porta.

— Senhora Wabler — a voz da maldita secretária. — Kammyile quer falar com você. — Luke se afastou.

— Ótima hora para passar.... — ele passou a mão pelo cabelo intimidado. — o telefone daquelas amigas.

— Ah, sim. — afirmei rapidamente voltando do transe e indo pegar um papel, anotei rápido meu nome e o entreguei. — Aqui está. Espero que ela lhe trate bem. — sorri e ele se retirou do escritório com um sorriso bobo no rosto, cumprimentou Kammyile e saiu enquanto ela entrava.

— O que aconteceu aqui? — ela perguntou com um grande sorriso. — Sinto um cheiro de tensão sexual. — sorri abobalhada nem ligando pra ela. Aquele homem também me queria!!!!!!!!!!!


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Notas finais do capítulo

meio do nada mas okay

bjo bjo

sao quatro horas da manhã socorro



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