Sweet battle escrita por Malu
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem a demora, tô cheia de coisa pra fazer antes de entrar de férias, mil desculpas!
Mas aqui está,
até lá embaixo,
Betah
As diferenças de dois lugares que tratam das mesmas coisas, chegam á ser assustadoras. O 775X é vivo. Os detalhes azul e branco, as pessoas passeando com gargalhadas, a área do hospital diferente para não deixar ninguém chocado. Já o 558Z é totalmente diferente.
Dois prédios um ao lado do outro, pretos. Os dois são a mesma coisa sem distinções. Entramos as duas seguindo Luke e Dylan, que claro, pareciam familiarizados com o local e com todos que nos olhavam com desgosto.
— Bom dia, capitão. — uma loira bateu continência na frente de Luke. — Bom dia, Dylan. — e depois na frente de Dylan e nos olhou desdenhosa saindo.
Seguimos reto entrando pelas enormes portas de vidro e as diferenças foram bem notadas. O ambiente era em tons escuros, com uma bancada no meio do espaço com duas moças, as paredes com quadros explicativos sobre todo tipo de monstro já visto e uma parte especial sobre a família no comando, no caso a de Luke, "Os Garroways".
— Luke Garroway. — falei, lendo o anúncio com Kammy ao meu lado. — 26 anos, é o filho mais velho de Tobias e Karen. Assume no momento o posto de capitão do maior esquadrão do país. — Kammy me interrompeu.
— Autoestima é tudo. — ela bufou e eu ri, vendo os dois se aproximarem.
— Não leiam isso. — Luke disse um pouco envergonhado. — Leiam á do Dylan.
— Dylan Tony. — Kammy disse divertida se posicionando na frente do quadro da família de Dylan. — 24 anos, filho mais velho de John e Meredith Tony, assume no momento o posto de co-capitão do maior esquadrão do país.
— Poder é tudo minhas queridas. — Kammy o empurrou sem força e riu.
— Lucas — ouvimos uma voz doce e um pouco ríspida atrás de nós. Uma mulher com cabelos negros, aparentando ter quarenta e poucos anos. Olhos azuis iguais os de Luke.
— Mãe. — ele disse um pouco nervoso se direcionando á ela, Dylan nos chamou para se aproximar. — Estas são Robertah e Kammyile.
O olhar dela pairou sobre nós e eu me pela primeira vez na vida, me senti ameaçada. O olhar dela parecia penetrar a minha alma e ver todos os meus segredos mais sujos.
— Nossas hóspedes.
— Minhas hóspedes. — corrigiu-a.
— Vamos subir. Seu pai e seu avô nos esperam. — ela saiu marchando com seus scarpins nudes na frente, sendo acompanhada por Luke.
— Karen Garroway. — Dylan disse, respondendo o nosso olhar de dúvida sobre ela. — Mãe do Luke e atual médica chefe do esquadrão. Ela é perversa e meio grossa.
— Ela me parece amável. — Kammy falou irônica enquanto parávamos perto dos dois que mantinham um papo sério e sussurrado.
Esperamos o elevador os quatro em silêncio. A mãe de Luke me observava de cima á baixo, mas eu tentei não ligar, diferente de Kammy que á encarava constantemente.
— A senhora tá com algum problema com os olhos? — Dylan, Luke, eu e Karmen olhamos diretamente para ela.
— Oi? — ela disse, fazendo Kammy repetir a pergunta.
— É que você não para de olhar de cima á baixo á Betah. Achei que talvez você tivesse algum problema. — Dylan olhou para baixo.
Karen ia revidar mas o elevador chegou bem na hora e ela entrou, bufando irritada. Eu dei um beliscão no braço de Kammy e nós entramos.
O silêncio foi constrangedor até chegarmos ao vigésimo quinto andar.
— Por aqui, — Dylan disse nos guiando atrás de Karen e Luke, que mal olhou para nós durante todo percurso.
Entramos na sala de reunião e nos deparamos com dois homens. Um com aparência de cinquenta e poucos anos, o cabelo dele era negro com umas mechas brancas, talvez da velhice. E o outro aparentava setenta e tinha os mesmos cabelos e também os olhos parecidos com o de Luke.
— Avô e pai. Tobias e Thomas. — Dylan disse se afastando de nós, indo os cumprimentar.
Os dois mantiveram o olhar focado em nós. Luke e Dylan sentaram-se um ao lado do outro. Luke fez um gesto, dizendo para nos sentarmos.
— Nem pensar! — o pai de Luke, Tobias berrou nervoso. — Inimigos não sentam na nossa mesa.
— Por favor, pai... — Luke ia falar mais foi interrompido pelo avô.
— Não discuta com seu pai, Lucas!
— É Luke! — ele exaltou-se.
— Não responda seu avô, Lucas! — a mãe dele falou nervosa e Kammy soltou uma risadinha e eu a empurrei, fazendo-a parar.
— Casos de família. Só que aqui se ficarem bravos demais, saem matando uns aos outros. — ela sussurrou para mim.
— Cala boca, Kammy. — falei, ouvindo sua risadinha fraca sem chamar muita atenção.
— Separamos duas cadeiras para elas ali. — Tobias disse nos apontando duas banquetas sem vergonhas no canto da sala. — Se quiserem, podem sentar.
— Ah, vai se... — interrompi Kammy antes que fossemos mortas.
— Nós preferimos ficar de pé, muito obrigada pela gentileza. — murmurei um tanto ríspida e eles tiraram a atenção de nós.
— Então, para que serve isso? — Luke disse dando início á conversa. — Eu tenho toda a ação sob controle.
— Queremos saber porque temos a poderosa capitã Betah Wabler e a co-capitã dela Kammyile no nosso território. — a mãe dele falou.
— Estão aqui porque se forem para suas casas serão mortas. — Dylan disse se intrometendo na conversa.
— Que sejam. O problema não é nosso. — Tobias disse grosso.
— Mortas por monstros que invadiram um local com a minha presença nele. É uma ameaça ao meu nome também. Ao nome de vocês. Á minha pessoa. Seu capitão. Nosso esquadrão foi ameaçado também.
— Aonde quer chegar, Lucas? — Thomas, seu avô disse.
— Estamos juntos nessa. Os dois esquadrões. As forças individuais dos dois não será páreo para a ameaça.
— São quatro monstrinhos supernaturais, Luke, não se afronte.
— Eles tem um tipo de grupo. Seguidores. Não estão sozinhos. E são poderosos. O lobisomem quase quebrou as costelas de Betah apenas com um chute.
— Ela é uma mulher! Normal. — Tobias disse desdenhoso.
— Sim, para uma mulher que mata seres supernaturais todo o dia é bem comum ter suas costelas quebradas com um chute.
— Quer que ajudemos elas? — Karen disse.
— Quero que juntemos forças. — ele disse se apoiando na cadeira.
— Elas não tem nada. A base foi evacuada pelo que sabemos. Todos fugiram. Um bando de medrosos. — Tobias disse.
— Temos a capitã deles no nosso domínio. Cinco ligações e reunimos uma equipe inteira. — Dylan disse.
Thomas e Tobias se olharam apreensivos.
— Não sabemos se é uma boa ideia. — Karen disse.
— É uma ótima ideia. Protegeremos á nós mesmos e a eles.
— Não precisamos deles.
— Ah é claro, podemos proteger os quatro cantos desse país sem a ajuda deles. Somos um tipo de família.
— Não exagere, Lucas. — Tobias disse.
— Então, está de pé? — o avô se mexeu lentamente na cadeira e começou á falar.
— Estamos combinados. — o velho disse recebendo os olhares duvidosos de Karen e Tobias. — Mas eu quero todos reunidos de volta nesta cidade em no máximo uma semana. Se não tivermos no mínimo, trezentas pessoas eu as jogarei na cidade e farei questão de dizer aonde estão. — o velho disse grosso se levantando da cadeira, sendo seguido por Karen e Tobias para fora da sala.
Luke suspirou aliviado e Dylan riu aliviado também.
— Que tal um almoço fora para comemorarmos? — Luke disse e nós assentimos saindo dali animados.
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cap zzzzzzzzzzz, mas necessário, enfim.....
essa família do Luke é meio estranha, me dá medo!
até o próximo,
beijoxxxxxxxxxxxxxxx