Sweet battle escrita por Malu


Capítulo 18
Acordo


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora, tô cheia de coisa pra fazer antes de entrar de férias, mil desculpas!

Mas aqui está,

até lá embaixo,



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Betah

As diferenças de dois lugares que tratam das mesmas coisas, chegam á ser assustadoras. O 775X é vivo. Os detalhes azul e branco, as pessoas passeando com gargalhadas, a área do hospital diferente para não deixar ninguém chocado. Já o 558Z é totalmente diferente.

Dois prédios um ao lado do outro, pretos. Os dois são a mesma coisa sem distinções. Entramos as duas seguindo Luke e Dylan, que claro, pareciam familiarizados com o local e com todos que nos olhavam com desgosto.

— Bom dia, capitão. — uma loira bateu continência na frente de Luke. — Bom dia, Dylan. — e depois na frente de Dylan e nos olhou desdenhosa saindo.

Seguimos reto entrando pelas enormes portas de vidro e as diferenças foram bem notadas. O ambiente era em tons escuros, com uma bancada no meio do espaço com duas moças, as paredes com quadros explicativos sobre todo tipo de monstro já visto e uma parte especial sobre a família no comando, no caso a de Luke, "Os Garroways".

— Luke Garroway. — falei, lendo o anúncio com Kammy ao meu lado. — 26 anos, é o filho mais velho de Tobias e Karen. Assume no momento o posto de capitão do maior esquadrão do país. — Kammy me interrompeu.

— Autoestima é tudo. — ela bufou e eu ri, vendo os dois se aproximarem.

— Não leiam isso. — Luke disse um pouco envergonhado. — Leiam á do Dylan.

— Dylan Tony. — Kammy disse divertida se posicionando na frente do quadro da família de Dylan. — 24 anos, filho mais velho de John e Meredith Tony, assume no momento o posto de co-capitão do maior esquadrão do país.

— Poder é tudo minhas queridas. — Kammy o empurrou sem força e riu.

— Lucas — ouvimos uma voz doce e um pouco ríspida atrás de nós. Uma mulher com cabelos negros, aparentando ter quarenta e poucos anos. Olhos azuis iguais os de Luke.

— Mãe. — ele disse um pouco nervoso se direcionando á ela, Dylan nos chamou para se aproximar. — Estas são Robertah e Kammyile.

O olhar dela pairou sobre nós e eu me pela primeira vez na vida, me senti ameaçada. O olhar dela parecia penetrar a minha alma e ver todos os meus segredos mais sujos.

— Nossas hóspedes.

— Minhas hóspedes. — corrigiu-a.

— Vamos subir. Seu pai e seu avô nos esperam. — ela saiu marchando com seus scarpins nudes na frente, sendo acompanhada por Luke.

— Karen Garroway. — Dylan disse, respondendo o nosso olhar de dúvida sobre ela. — Mãe do Luke e atual médica chefe do esquadrão. Ela é perversa e meio grossa.

— Ela me parece amável. — Kammy falou irônica enquanto parávamos perto dos dois que mantinham um papo sério e sussurrado.

Esperamos o elevador os quatro em silêncio. A mãe de Luke me observava de cima á baixo, mas eu tentei não ligar, diferente de Kammy que á encarava constantemente.

— A senhora tá com algum problema com os olhos? — Dylan, Luke, eu e Karmen olhamos diretamente para ela.

— Oi? — ela disse, fazendo Kammy repetir a pergunta.

— É que você não para de olhar de cima á baixo á Betah. Achei que talvez você tivesse algum problema. — Dylan olhou para baixo.

Karen ia revidar mas o elevador chegou bem na hora e ela entrou, bufando irritada. Eu dei um beliscão no braço de Kammy e nós entramos.

O silêncio foi constrangedor até chegarmos ao vigésimo quinto andar.

— Por aqui, — Dylan disse nos guiando atrás de Karen e Luke, que mal olhou para nós durante todo percurso.

Entramos na sala de reunião e nos deparamos com dois homens. Um com aparência de cinquenta e poucos anos, o cabelo dele era negro com umas mechas brancas, talvez da velhice. E o outro aparentava setenta e tinha os mesmos cabelos e também os olhos parecidos com o de Luke.

— Avô e pai. Tobias e Thomas. — Dylan disse se afastando de nós, indo os cumprimentar.

Os dois mantiveram o olhar focado em nós. Luke e Dylan sentaram-se um ao lado do outro. Luke fez um gesto, dizendo para nos sentarmos.

— Nem pensar! — o pai de Luke, Tobias berrou nervoso. — Inimigos não sentam na nossa mesa.

— Por favor, pai... — Luke ia falar mais foi interrompido pelo avô.

— Não discuta com seu pai, Lucas!

— É Luke! — ele exaltou-se.

— Não responda seu avô, Lucas! — a mãe dele falou nervosa e Kammy soltou uma risadinha e eu a empurrei, fazendo-a parar.

— Casos de família. Só que aqui se ficarem bravos demais, saem matando uns aos outros. — ela sussurrou para mim.

— Cala boca, Kammy. — falei, ouvindo sua risadinha fraca sem chamar muita atenção.

— Separamos duas cadeiras para elas ali. — Tobias disse nos apontando duas banquetas sem vergonhas no canto da sala. — Se quiserem, podem sentar.

— Ah, vai se... — interrompi Kammy antes que fossemos mortas.

— Nós preferimos ficar de pé, muito obrigada pela gentileza. — murmurei um tanto ríspida e eles tiraram a atenção de nós.

— Então, para que serve isso? — Luke disse dando início á conversa. — Eu tenho toda a ação sob controle.

— Queremos saber porque temos a poderosa capitã Betah Wabler e a co-capitã dela Kammyile no nosso território. — a mãe dele falou.

— Estão aqui porque se forem para suas casas serão mortas. — Dylan disse se intrometendo na conversa.

— Que sejam. O problema não é nosso. — Tobias disse grosso.

— Mortas por monstros que invadiram um local com a minha presença nele. É uma ameaça ao meu nome também. Ao nome de vocês. Á minha pessoa. Seu capitão. Nosso esquadrão foi ameaçado também.

— Aonde quer chegar, Lucas? — Thomas, seu avô disse.

— Estamos juntos nessa. Os dois esquadrões. As forças individuais dos dois não será páreo para a ameaça.

— São quatro monstrinhos supernaturais, Luke, não se afronte.

— Eles tem um tipo de grupo. Seguidores. Não estão sozinhos. E são poderosos. O lobisomem quase quebrou as costelas de Betah apenas com um chute.

— Ela é uma mulher! Normal. — Tobias disse desdenhoso.

— Sim, para uma mulher que mata seres supernaturais todo o dia é bem comum ter suas costelas quebradas com um chute.

— Quer que ajudemos elas? — Karen disse.

— Quero que juntemos forças. — ele disse se apoiando na cadeira.

— Elas não tem nada. A base foi evacuada pelo que sabemos. Todos fugiram. Um bando de medrosos. — Tobias disse.

— Temos a capitã deles no nosso domínio. Cinco ligações e reunimos uma equipe inteira. — Dylan disse.

Thomas e Tobias se olharam apreensivos.

— Não sabemos se é uma boa ideia. — Karen disse.

— É uma ótima ideia. Protegeremos á nós mesmos e a eles.

— Não precisamos deles.

— Ah é claro, podemos proteger os quatro cantos desse país sem a ajuda deles. Somos um tipo de família.

— Não exagere, Lucas. — Tobias disse.

— Então, está de pé? — o avô se mexeu lentamente na cadeira e começou á falar.

— Estamos combinados. — o velho disse recebendo os olhares duvidosos de Karen e Tobias. — Mas eu quero todos reunidos de volta nesta cidade em no máximo uma semana. Se não tivermos no mínimo, trezentas pessoas eu as jogarei na cidade e farei questão de dizer aonde estão. — o velho disse grosso se levantando da cadeira, sendo seguido por Karen e Tobias para fora da sala.

Luke suspirou aliviado e Dylan riu aliviado também.

— Que tal um almoço fora para comemorarmos? — Luke disse e nós assentimos saindo dali animados.


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Notas finais do capítulo

cap zzzzzzzzzzz, mas necessário, enfim.....
essa família do Luke é meio estranha, me dá medo!

até o próximo,

beijoxxxxxxxxxxxxxxx



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