Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 7
Diagonal Alley


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Violet se mexeu a noite inteira ela não conseguia parar de pensar nele, no monstro que matou os seus pais, Hagrid falara que na noite que Voldemort matou seus pais e tentou matar ela e o irmão ele tinha sumido, mas ela sentia que ele não tinha morrido, assim como Hagrid, e que ele iria voltar.

Após Hagrid contar a historia de Voldemort ela leu a sua carta, ela ficou lendo-a durante toda a noite, ela ainda não podia acreditar ela, Violet Potter, uma bruxa.

Quando ela estava quase dormindo ela ouviu um barulho. BUM BUM BUM

— Esta bem— disse Harry, ela não aguentou e deu uma risada, ela sabia que o irmão achava que a noite anterior tinha sido um sonho ela também tinha duvidas, talvez eles tivessem sofrido um acidente de carro e ela estivesse em coma e tudo isso não passasse de um sonho, ela tinha visto isso em um filme, ou melhor, ouvido já que os seus tios não a deixavam ver televisão— Já estou levantando —.

Antes que Harry se levantasse Violet foi ate a janela onde tinha uma coruja, que estava batendo com a sua garra no vidro, o animal ao que parecia estava segurando um jornal. A noite anterior ela lembrava que Hagrid enviou uma carta através de uma coruja — Legal— disse enquanto abria a janela, a coruja voou direto ate Hagrid e soltou o jornal em cima dele, que nem se mexeu, e foi ate Harry e começou a atacar o casaco que ele usava.

— Não faça isso, rúbeo — Chamou Harry já meio desperto — Tem uma coruja...

—Pague a ela— Resmungou ele no sofá

— O que?—

— Ela quer o pagamento pelo o jornal. Procure nos bolsos— O casaco de Hagrid parecia que era feito de bolsos. Finalmente ele achou, com a ajuda de Violet, um saquinho com varias moedas estranhas.

— De a ela cinco nuques — Hagrid já estava sentado, mas ainda sonolento.

— Nuques?— Quais?— Disseram os gêmeos juntos

— As moedinhas de bronze. Cinco—

Harry contou cinco moedinhas e a coruja esticou a perna para que ele colocasse o dinheiro em uma pequena carteira de couro que ela tinha presa, em seguida ela saiu voando pela janela.

—É melhor irmos logo crianças, nós ainda temos muito que fazer hoje, temos que ir até Londres comprar o material de vocês—.

— Hum... Hagrid?— Disse Harry preocupado, ele estava brincando com a moeda e analisando.

— Hum?— Rubeus disse concentrado enquanto colocava as suas botas.

— Nós... Nós não temos dinheiro nenhum e você ouviu o Tio Vernon ele não vai pagar por nada, talvez seja melhor..

— Não... Nós damos um jeito, mas eu não quero voltar para os Dursleys. — Até parecia que o Harry estava fazendo de tudo para não ir.

— Se acalmem crianças, não se preocupem vocês acham que os seus pais ia deixar vocês sem nada?—

— Mas se a casa foi destruída... —

— Eles não guardavam o ouro que tinham em casa. Não, nossa primeira parada vai ser em Gringotes. O banco dos bruxos. Comam algumas salsichas, elas não são ruins frias, e eu não deixaria de comer uma fatia do bolo de aniversário de vocês. —

— Bruxos têm bancos?— perguntou Violet curiosa para saber tudo sobre o mundo de Hagrid, o mundo de seus pais, o seu mundo.

— Só este. Gringotes. É administrado por duendes.

Harry deixou cair o pedaço de salsicha que tinha na mão.

Du... Duendes?

— É, e por isso que só um louco tentaria roubar o banco, é o que lhe digo. Nunca se metam com duendes, Gringotes é o lugar mais seguro do mundo para qualquer coisa que você queira guardar bem, com exceção de Hogwarts, talvez. Aliás, preciso mesmo ir a Gringotes. Para Dumbledore. Negócios de Hogwarts. — Hagrid se endireitou, orgulhoso. — Ele sempre me manda tratar de assuntos que acha importante. Buscar vocês, pegar coisas em Gringotes, sabe que pode confiar em mim, entende? Pegaram tudo? Vamos, então. —

Quando os gêmeos chegaram no pequeno cais viram que só tinha um barco, o que o Tio Vernon alugara do homem desdentado.

— Como você chegou ate aqui?— perguntou Harry procurando um segundo barco

— Voando, mas eu não tenho permissão para usar magia depois de pegar vocês. Então tudo bem se o acontecimento com o primo de vocês ficasse entre nós? — perguntou meio envergonhado.

Flashback on

— Viu? — disse Hagrid — Os Potters não são bruxos? Espere, vocês serão famosos em Hogwarts. —

Mas tio Vernon não ia ceder sem brigar.

— Eu não já disse que eles não vão — sibilou. — Eles vão para a escola secundária local e vão me agradecer por isso. Li aquelas cartas e dizem que eles precisam de um monte de lixo, livros de feitiços, varinhas mágicas e...

— Se eles quiserem ir, um trouxão como você não vai poder impedir. —resmungou Hagrid raivoso. — Impedir os filhos de Lily e James Potter de irem para Hogwarts! Você enlouqueceu. Eles estão inscritos desde que nasceram. Vão frequentar a melhor escola de bruxos do mundo. Sete anos lá e eles nem vão se reconhecer. Vão estudar com crianças iguais a eles, para variar, e vão estudar com o maior mestre que Hogwarts já teve Albus Dumbledore..... —

— NÃO VOU PAGAR A NENHUM VELHO BIRUTA E PATETA PARA

ENSINÁ-LOS A FAZER MÁGICAS! — gritou tio Vernon.

Mas ele finalmente fora longe demais. Hagrid agarrou o guarda-chuva e girou por cima da cabeça.

— NUNCA — trovejou — INSULTE... ALBUS DUMBLEDORE NA MINHA FRENTE!—

E girou o guarda-chuva no ar baixando-o até apontar para Duda, houve um lampejo de luz violeta, o estalo de uma bombinha, um grito agudo e, no segundo seguinte, Duda estava dançando no mesmo lugar com as mãos apertando a barriga banhuda, guinchando de dor. Quando Duda virou de costas, os gêmeos viram um rabo de porco enroscado saindo de um buraco nas calças dele.

Tio Vernon urrou. Puxando tia Petúnia e Duda para o quarto, lançou um último olhar aterrorizado a Hagrid e bateu a porta ao entrar.

— Não devia ter perdido as estribeiras — disse arrependido —, mas em todo o caso saiu errado. Queria transformá-lo em porco, mas acho que ele já parecia tanto com um que não pude fazer muita coisa. —

Flashback off

— kkkkkkkk foi incrível o que você fez com ele, mas não precisa se preocupar Rubeus nos não vamos falar pra ninguém, não é Harry?—

— Claro você pode fazer magias a vontade Rubeus, nem se preocupe com a gente — Os gêmeos estavam muito curiosos para verem outras magicas.

— Ahh! Que bom, eu acho um desperdício remar, não é, vamos apressar um pouco as coisas — E com isso ele bateu com o seu guarda chuva cor de rosa na lateral do barco e ele partiu em direção ao continente.

— Por que só um louco tentaria tentar roubar o Gringotes?— Perguntou Harry

— Feitiços encantamentos — disse Hagrid desdobrando o seu jornal— Alguns falam que nos cofres das famílias mais poderosas existem dragões protegendo, além de que, Gringotes fica abaixo de Londres, muito abaixo, mais fundo que o metro. Você morreria de fome tentando sair — E começou a ler o seu jornal, The Daily Prophet, Tio Vernon sempre dizia para todos ficarem quietos enquanto ele lia o jornal, então os gêmeos ficaram quietos, com muito custo, mas ficaram. Eles nunca tiveram tantas perguntas, quanto eles trocaram um olhar eles viram que tinham as mesmas perguntas.

— O Ministério da Magia anda aprontando as trapalhadas de sempre—resmungou Hagrid, virando a página.

— Tem um ministério da magia? — Perguntaram os gêmeos antes que pudessem se conter

— Claro, queriam nomear Dumbledore como ministro, é claro, mas ele não queria abandonar Hogwarts, grande homem o Dumbledore. Em vez disso Cornelius Fudge ficou como ministro, grande trapalhão ele é todas as manhas enche o Professor Dumbledore com corujas pedindo conselhos—.

— Mas o que o Ministério da Magia faz?—

— Bem, principalmente, esconder a existência dos bruxos para os trouxas. —

— Mas por que, não seria mais fácil se todos soubessem? — Disse Violet pensado sobre o assunto

— Por um lado seria bom, nos não precisaríamos esconder a nossa existência, mas os trouxas iriam querer resolver tudo com magia, pode imaginar como seria para os bruxos? Serem perseguidos só por que os trouxas querem facilitar a sua vida. Não nos preferimos esconder a nossa existência a sermos explorados— explicou Hagrid e com isso o barco bateu suavemente na parede do cais. O meio gigante dobrou o jornal guardo-o no bolso. Então eles subiram as escadas de pedra que levavam a rua.

AS pessoas encaravam Hagrid por onde ele passava enquanto iam ate a estação, ele era duas vezes mais alto e se não bastasse isso ele também apontava para coisas absolutamente comuns como parquímetros e comentava em voz alta.

— Estão vendo isso? As coisas que os trouxas inventam, hein?— Hagrid parecia uma criança prestes a abrir o seu presente de natal de tão feliz que estava.

—Rubeus... — Disse Violet ofegante, era difícil acompanhar os passos dele— Você disse que existem dragões em Gringotes, e verdade?—

— Bem, é o que dizem— Disse Hagrid — Eu acharia muito legal ter um dragão, eu sempre quis ter um. —

— Você gostaria de ter um dragão?— perguntou Harry surpreso.

—Sim desde pequeno— Deve ter sido há muito tempo então— Eles são tão lindos e mal compreendidos, é aqui que vamos. —

Tinham chegado à estação. Havia um trem para Londres dali a cinco minutos, Hagrid que não entendia o dinheiro dos trouxas, como chamava, entregou as notas a Harry para comprar as passagens e ficou olhando de longe.

—Você é bem parecida com a sua mãe sabia?— Disse Hagrid olhando para Violet— eu a conheci quanto ela tinha a sua idade, ela e seu pai, James e Lily Potter, grandes bruxos, tão bons, todos sentem muita falta deles— Hagrid tinha os olhas brilhando e um sorriso triste por entre a barba.

— Eu queria ter conhecidos eles, como eles eram? Você disse que eles eram famosos, por quê? O que eles fizeram? Eles tinham muitos amigos?—Violet sempre quis saber sobre os seus pais, Tia Petunia nunca falava deles, nem mesmo tinha fotos, ela e Harry sempre imaginavam os seus pais e conversavam no escuro do armário onde dormiam.

— James era... Como posso dizer ham... Arteiro, ele estava sempre aprontando, mas era muito inteligente, como a sua mãe só que ela era mais quieta, os dois tinham vários amigos, todos os adoravam, eram pessoas incríveis. Sobre o porquê serem famosos, acho que eu não sou a melhor pessoa para contar isso a vocês. Olha o seu irmão já esta voltando— Hagrid estava fazendo de tudo para não responder essa pergunta, ele só falou que Voldemort atacou e matou o seus pais, mas por quê? Se ele tinha tantos inimigos por que eles?

Já no trem as pessoas ficavam olhando ainda mais, isso porque Hagrid ocupou dois lugares e começou a tricotar algo amarelo que parecia uma tenda de circo.

— Vocês estão com as suas cartas ai? — Perguntou enquanto contava as malhas do tricô

Enquanto Harry pegava o envelope Violet falou

— 3 conjuntos de vestes pretas, 1 chapéu luva e capa. Os livros eu só lembro alguns— Harry a olhava surpreso, já que ela pra memorizar as coisas era horrível, Hagrid a olhava com um sorriso— Você ficou lendo a carta à noite inteira não foi?— perguntou o meio gigante, e riu.

— Onde você leu isso?— perguntou Harry

— Na segunda folha tem a lista —

Harry desdobrou um segundo pedaço de papel em que não reparara na noite anterior e leu:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Uniforme:

Os estudantes do primeiro ano precisam de:

Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)

Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário

Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)

Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)

As roupas do aluno devem estar etiquetadas com seu nome.

Livros:

Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:

Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk

História da magia de Bathilda Bagshot

Teoria da magia de Adalbert Waffling

Guia de transfiguração para iniciantes de Emeric Switch

Mil ervas e Fungos mágicos de Phyllida Sopre

Bebidas e poções mágicas de Arsenius Jigger.

Animais fantásticos e seu habitat de Newt Scamander

As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quentin Trimble.

Outros Equipamentos:

1 varinha mágica

1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2).

1 conjunto de frascos

1 telescópio

1 balança de latão

Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.

LEMBREMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.

— Podemos comprar tudo isso em Londres? —Onde será que eles podiam comprar tudo isso? Será que eles tinham que fazer algum feitiço?

— Se você souber aonde ir — respondeu Hagrid.

Os gêmeos nunca tinham estado em Londres antes, Hagrid, embora parecesse saber aonde ia, obviamente não estava acostumado a chegar lá pelos meios comuns. Ficou entalado na roleta do metrô e queixou-se em voz alta que os assentos eram demasiado pequenos e os trens demasiado lentos.

— Não sei como os trouxas conseguem se arranjar sem mágica — disse, quando subiam uma escada rolante gasta que levava a uma rua movimentada com saídas dos dois lados.

Hagrid era tão grande que abria caminho pela multidão sem esforço, os gêmeos só precisavam segui-lo de perto. Passaram por livrarias e lojas de musica, lanchonetes e cinemas, mas nenhuma loja parecia vender varinhas mágicas. Será que era realmente possível que uma rua tão comum, com pessoas tão comuns abrigasse lojas que vendessem livros de feitiços e vassouras?

— É aqui— disse Hagrid— The Leaky Cauldron, é um lugar muito famoso entre os bruxos. —

Era um barzinho sujo. Se Hagrid não o tivesse apontado, os gêmeos nem teriam reparado que existia. As pessoas que passavam apressadas nem olhavam para aquele lado. Os olhos delas corriam da grande livraria a um lado a loja de discos no outro como se nem conseguissem ver The Leaky Cauldron. Na verdade, os Potters tiveram a sensação muito estranha de que somente eles e Hagrid eram capazes de vê-lo. Antes que eles pudessem comentar isto, Hagrid os empurrou para dentro.

Para um lugar famoso, o Caldeirão era muito escuro e miserável. Havia umas velhas sentadas a um canto, bebendo pequenos cálices de xerez. Uma delas fumava um longo cachimbo.

Um homenzinho de cartola conversava com o velho garçom do bar, que era bem careca e parecia uma noz viscosa. O zunzum das conversas parou quando eles entraram. Todos pareciam conhecer Hagrid, acenaram e sorriram para ele, e o garçom apanhou um copo, perguntando:

— O de sempre, Hagrid? —

— Não posso Tom, estou a serviço de Hogwarts — disse Hagrid, dando uma palmada com a manzorra no ombro de Harry e de Violet, o que fez joelhos das crianças dobrarem.

— Meu Deus — exclamou o garçom, fitando os gêmeos — É... Será possível? —

O Leaky Cauldron repentinamente parou e fez-se um silêncio total.

— Valha-me Deus — murmurou o velho garçom. — Harry Potter e Violet Potter... Que honra. —

E saiu correndo de trás do balcão, precipitou-se para Harry e agarrou suas mãos, as lágrimas nos olhos, em seguida fez o mesmo com Violet.

— Seja bem-vindo, Sr. Potter, Srta. Potter sejam bem-vindos. —

Os Potters não sabiam o que dizer. Todos tinham os olhos neles. A velha com o cachimbo puxava o fumo sem se dar conta de que o cachimbo apagara. Hagrid sorria radiante. Logo houve um grande arrastar de cadeiras e no momento seguinte Harry e Violet se viram apertando as mãos de todos no Leaky Cauldron.

— Dóris Crockford, Sr. Potter não acredito que finalmente posso conhecê-lo. —

— Estou tão orgulhosa, Sr. Potter, tão orgulhosa. —

— Sempre quis apertar sua mão estou nas nuvens. Encantado, Srta. Potter, nem sei lhe dizer o quanto, Diggle é o meu nome, Dédalo Diggle.

— Já o vi senhor antes! — disse Violet, e a cartola de Diggle caiu de tanta excitação. — O senhor se curvou para mim uma vez numa loja. Você se lembra Harry?—

— Eles se lembram. Os Gêmeos Potters se lembram de mim— exclamou Diggle para todos.

Harry e Violet apertaram muitas mãos. Dóris Crockford não parava de voltar para um novo aperto.

Um rapaz pálido adiantou-se, muito nervoso. Um olho trêmulo.

— Professor Quirrell! — disse Hagrid. — Crianças, o Professor Quirrell vai ser um dos seus professores em Hogwarts. —

— P... P... Potter. — gaguejou o Professor Quirrell, apertando a mão de Harry e de Violet — N... N... Nem sei o que d... D... Dizer que p... P... P... Prazer enorme é c... C... Conhecê-los. —

— Que tipo de mágica o senhor ensina, Professor Quirrell?—

— D... Defesa c... C... Contra as a... Artes das t... Trevas — murmurou o Professor Quirrell, como se preferisse não pensar no assunto. — não que vocês p... P... Precisem, hein? — Ele riu nervoso. – V... Vocês vieram c... Comprar o material suponho? Tenho que c... Com... Comprar um livro n... Novo sobre vampiros — Parecia aterrorizado só de pensar.

Mas os outros não queriam deixar o Professor Quirrell ficar com os Potters só para ele. Levaram uns bons dez minutos para os gêmeos se livrarem de todos. Finalmente, Hagrid conseguiu se fazer ouvir naquela balbúrdia.

— Precisamos nos apressar. Temos muitas compras a fazer. Vamos, crianças. —Dóris Crockford apertou a mão deles uma última vez e eles passaram pelo bar e saíram num pequeno pátio murado, onde não havia nada exceto uma lata de lixo e um pouco de mato.

Hagrid sorriu para os gêmeos

— Eu não falei pra vocês? Falei que vocês eram famosos. Até o Professor Quirrell ficou tremendo de emoção de conhece-los, mas, em geral, ele esta sempre tremendo—.

— Ele é sempre tão nervoso —

— Ah, é, coitado. Uma cabeça brilhante. Foi bem enquanto estudou em livros, mas quando tirou um ano para aprender na prática... Dizem que encontrou vampiros na Floresta Negra e teve um problema feio com uma feiticeira, nunca mais foi o mesmo. Tem pavor dos alunos, tem pavor da matéria que ensina, agora, cadê o meu guarda-chuva?—

Vampiros? Feiticeiras? A cabeça de Harry e Violet não parava de rodar, como a vida deles podia ter mudado tanto assim, de um dia para o outro?

Entrementes, Hagrid contava tijolos na parede por cima da lata de lixo.

— Três para cima... Dois para o lado... — murmurou. — Certo, chegue para trás, Crianças. —

Ele bateu na parede três vezes com a ponta do guarda-chuva. E o tijolo que tocou estremeceu, torceu-se. No meio apareceu um buraquinho, que se foi alargando cada vez mais. Um segundo depois se viram diante de um arco bastante grande até para Hagrid, um arco que abria para uma rua de pedras irregulares, serpeava e desaparecia de vista.

— Bem-vindos — disse Hagrid — ao Diagonal Alley.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o maior ate agora, não consegui achar um bom jeito pra dividir ele antes.
Espero que tenham gostado, até.



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