Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 43
Sobre Manipulação Casamentos e Brigas


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Violet passou a semana seguinte tensa, ela não sabia se o ovo ia chocar ou não, Blaidd tinha dito que não importava qual dos planos desse certo o ovo não iria chocar e que agora ela só precisava dar um jeito do Hagrid enviar o ovo pra longe o que não ajudou na tensão da garota.

— eu não sei como fazer ele enviar o ovo Blaidd. Ele adora aquela coisa! Da até dó de ver ele todo preocupado do porquê nada aconteceu. — reclamou uma noite em que ela estava estudando no quarto dele.

— Use isso então. Faça como você fez com os gêmeos. — comentou ele distraído pelo texto dele, o garoto tinha mudado o quarto agora no escritório havia uma mesa comprida com duas cadeiras e um sofá de três lugares em frente a lareira e no quarto havia duas poltronas com apoios para os pés e mais livros.

— Faze ele ficar culpado por algo que ele disse pra mm? — perguntou ela confusa

— Não. — disse Emrys rindo e largando a pena. — Manipule ele. — e deu de ombros como se fosse a coisa mais normal de se dizer.

— Mas manipular os outros é errado. —

— Se você faz para uso próprio e prejudica quem não deve ser prejudicado sim. Mas se você não prejudicar a pessoa que você está manipulando e for para uma causa maior, qual o problema? — explicou, mas viu que Violet não estava confortável com o assunto. — você sabe que você manipulou os gêmeos para aceitaram no grupo não é? E você não fez nada que prejudicou eles, pelo contrário, pelo que eles me disseram você tem ajudado eles. Com o Hagrid seria a mesma coisa, claro teria um pouco de dor emocional por parte dele, mas no final seria o melhor. —

— Você... Você acha que isso me faz uma má pessoa? — perguntou Violet com uma voz quebrada.

— Claro que não. — ele então abriu a boca mas pensou melhor e fechou novamente. — Uma má pessoa não liga para o sentimento das outras, uma má pessoa só liga para os sentimentos e objetivos próprios, uma má pessoa pisa nos outros para chegar aonde quer chegar. Então não você não é uma má pessoa Violet. Não importa qual feitiço você use ou se você manipule assumas pessoas, contanto que você não perca o seu verdadeiro eu. —

— Obrigada Em. — agradeceu Violet com um leve sorriso, mas para a surpresa da garota a expressão do moreno fechou rapidamente.

— Eu acho melhor a Srta. Ir. Já esta tarde. — e se levantou com um balançar da varinha dele todas as coisas dela e dele se organizaram nos seus respectivos lugares

— o que? Eu disse alguma coisa? — perguntou confusa.

— Esta tarde Srta. Potter é melhor você ir. — e foi até a área de treinamento.

— okay então. Eu ah... até amanhã? — perguntou incerta e só recebeu um aceno seco. Violet então pegou a bolsa que pertencia a ela e foi até a sala comunal que ainda estava cheia, porque não era muito tarde ainda, o jantar ainda estava sendo servido.

— O que você estava fazendo no dormitório masculino Violet? — Perguntou Theo quando a menina se jugou na cadeira ao lado dele.

— Estudando com o Blue. — respondeu ela emburrada

— Quem? —perguntou Blaise confuso

— Herdeiro Blaidd, Violet é super amiga dele, deu até apelido. — disse Daphne com um sorrisinho de lado, a menina tinha confrontado a ruiva durante o feriado de pascoa, já que a ruiva quando não estava com o irmão estava com o moreno no quarto dele, aparentemente ela estava na idade em era comum nas famílias mais importantes, como a Blaidd, fazer contratos de casamento, ela então teve um pequeno surto e foi correndo no quarto pra perguntar se era verdade, outras famílias faziam a dele não, e voltou para a amiga para contar que ela estava sem nenhuma possibilidade noiva.

— Por favor Daph, isso de novo não, eu tenho onze anos por Merlin! —

— Meus pais falam de casamento pra mim desde 5 — disse ela com uma sombrancelha levantada

— 3 — 7 — antes de eu nascer. — completaram os amigos

— Merlin! Isso é a era vitoriana ou anos 90? — Perguntou ela sarcástica.

— Os costumes são diferentes Violet, os casamentos são para manter as casas da extinção e para manter ou aumentar o poder dela então a maioria dos pais pensa casamentos assim que a criança nasce e assina contratos assim que ela entre em Hogwarts. — Explicou Blaise

— Eu entendo, mais ou menos, mas não incomoda vocês que vocês não tem escolha em quem vocês vão se casar ou que vocês tem que pensar nisso aos onze? Quer dizer ainda antes pelo que vocês me falaram, os pais da Tracey começaram a pensar antes dela nascer! —

— Não é bem assim, nós temos escolha, nós podemos dizer quem nós preferimos e quem nós não queremos, e eles procuram na nossa geração então ninguém casa com ninguém muuuito velho. — explicou Blaise

— A maioria dos casamentos arranjados dão muito certos, na verdade, o casal acaba se apaixonando. — complementou Daphne

— É e se não der o casal entra em um consenso em que os dois ficam felizes. — Disse Tracey

— e você Theo. O que acha? — o garoto não tinha falado nada sobre o assunto

— Meu pai quer me casar com uma velha que é herdeira da família dela. — disse ele simplesmente. Com isso o grupo ficou em silencio

— então.... Eu tenho que apreender a manipular um funcionário pra que ele entregue um ovo de dragão para alguém que saiba como cuidar, alguém tem uma dica? — perguntou Violet baixinho pros amigos

Os quatro ficaram olhando para ela e abriam e fechavam a boca

— o que foi? — perguntou ela dando uma risada.

—Alguma ideia de como fazer isso? — perguntou Theo que foi o primeiro a se recuperar

— Emrys deu a ideia de apelar pelo amor e cuidado dele pelo ovo, mas... mas eu não sei como fazer isso. —

—É só falar que seria melhor pro ovo, mas tentar parecer que foi ideia dele. — disse Daphne

— É, tente mostrar pra ele que o ovo estaria sofrendo aqui, e que ele seria o melhor cuidador se ele deixasse o ovo ir. Coisas assim. — continuou Tracey

— Se você não conseguir rouba o ovo ou usa império. — disse Blaise

— Blaise- reprimiram todos

— ai eu to brincando, como vocês são sensíveis. — o grupo só riu e continuaram a fazer a lição desta vez com a ruiva.

Violet voltou no dia seguinte para treinar com Blaidd ele ainda estava um pouco estranho, mas Violet decidiu não comentar, ela ja estava conseguindo lançar o Reducto, entao eles tinham começado a treinar o feitiço Geminio, ele era bem pratico, não para um duelo, mas para o dia-a-dia, ele copiava qualquer objeto.

No café da manha da segunda semana em que Violet enfeitiçou os tocos de madeira do Hagrid, ela estava tomndo café com o irmão e amigos quando eles receberam uma carda do Hagrid

“Eu não sei o que fazer eu acho que fiz algo errado não está chocando’’

A carta estava cheia de marcas de lagrimas

— Vai ver leva mais tempo. — comentou Harry

— se ele está preocupado é porque já devia ter chocado. — respondeu Hermione. Ron queria ir e consolar Rubeus e faltar Herbologia, mas Hermione não deixou então o trio decidiu que iria para a aula e depois passaria na cabana.

— Hermione, quantas vezes na vida vamos poder ajudar um ovo de dragão? —

— Temos aulas, vamos nos meter em confusão, e isso não vai ser nada comparado à situação de Rubeus quando descobrirem o que ele anda fazendo. —

— Cala a boca! — cochichou Harry.

Malfoy estava a apenas alguns passos e parou instantaneamente para ouvir. Quanto teria ouvido? Harry não gostou nem um pouco da expressão que viu na cara de Malfoy.

— O que foi Draco? Congelou de novo? — perguntou Violet o que fez Malfoy sair praticamente correndo do salão, desde o jogo que Quiddich ele estava com medo da ruiva e ela tirava proveito disso. O irmão e os amigos foram para a aula, mas Violet, que não tinha aula decidiu que ia tentar conversar com o homem agora. Ela saiu do castelo junto com um grande grupo de Lufa-lufas que estava indo para herbologia e foi em direção a cabana.

A menina bateu na porta e logo o homem barbudo abriu. — Violet! Entre, o que você faz aqui? Não tem aula? — Hagrid logo saiu correndo para a lareira e começou a mexer no fogo colocando mais lenhas.

— Manha livre, só acordei pra tomar café com o Harry e fazer lição. — explicou a menina tirando os casacos, a cabana estava muito quente. — como está o ovo? —

—ele não está chocando. Segundo o livro era pra ele ter chocado só quinto dia, mas até agora nada. — disse ele fazendo uma cara de sono quase imperceptível por causa da barba.

— Bem... talvez... você sabe... seja por causa do ambiente? — perguntou ela meio incerta

— como assim? Eu fiz tudo que o livro mandou! — e correu pra pegar o livro e começou a folheá-lo

— Eu sei, mas... Eu li que alguns ovos precisam de temperaturas especialmente altas, e bem, não é possível consegui-las em uma lareira. Na verdade... na verdade eu li que pode até machucar o dragão ficar em uma temperatura não boa pra ele. — disse ela olhando pro ovo no fogo.

— machucar? Será que é por isso que ele não chocou? — perguntou o homem com medo na voz

— pode ser, ele pode estar machucado, mas não tem como saber, o livro não falava de nenhum feitiço então não tem como descobrir. — disse ela fazendo um biquinho — talvez um bruxo inteligente possa saber... —

— Dumbledore... Eu tenho que falar com Dumbledore ele vai saber o que fazer. Você se importa de ficar olhando o ovo eu tenho que ir falar com ele agora. — e saiu sem nem esperar a resposta.

— Muito bem. — disse uma voz do nada

— Ahh— gritou Violet e sacou a varinha lançando Expelliarmus e Glacius na direção que vinha a voz.

— boa reação — disse Blaidd aparecendo

— Você... como... você não tem aula agora? — perguntou ela se jogando na cadeira, o coração dela estava a mil

— tenho, Feitiço, mas não fui. E usei o feitiço da Desilusão ele deixa a pessoa camuflada no ambiente, eu preciso desfazer os feitiços, só um minuto. — E foi até a lareira. Após uns sussurros ele voltou a mesa. — nós temos que treinar a sua reação no nosso próximo treinamento. Ela foi muito boa e a mira também, mas há espaço para melhoria. —

— Você acha que eu peguei pesado? —

— Com o Hagrid? Não, você pegou fatos que você leu e disse pra ele, talvez com um pouco de exagero, mas isso só para conseguir o seu objetivo. — explicou ele. Ela concordou e continuou olhando para o ovo

— ele vai ficar bem triste, será que eu fiz o certo? Quer dizer talvez ele pudesse dar um jeito e cuidar do dragão, talvez colocando um feitiço que não deixasse ele crescer muito ou algo assim. — pensou ela

— esse é um Norueguês, a mordida dele é venenosa e eles crescem muito rápido, em quinze dias ele estaria maior que essa cabana com a dieta correta. — explicou o moreno.

— Eu entendo, só me sinto culpada. Você acha que o Hagrid vai se encrencar? — perguntou ela

— acho que não, Dumbledore é conhecido por não punir os culpados, ele dá chance em cima de chance. — disse Emrys meio amargurado.

— Ah.... Ok. — a menina não sabia o que dizer, era obvio que o moreno não gostava do diretor.

— é melhor eu tirar o ovo do fogo, ou ele pode começar a chocar. — Emrys tirou o ovo com as grandes luvas e colocou-o em cima da mesa.

— não vai dar problema você faltar aula? — perguntou Violet

— Não, eu estou bem avançado na matéria, na hora do almoço eu vou até a sala e falo pro Mestre Flitwick o que aconteceu e faço o que ele me pediu, no máximo ganho uma detenção. —

A porta então abriu e Hagrid entrou com o Professor Dumbledore.

— Srta. Potter. Sr. Blaidd. Que surpresa vê-lo aqui. — disse o diretor com uma voz macia e olhos brilhantes. — e o que temos aqui? Um ovo de um dragão norueguês. —

— Marques Dumbledore, eu peço que o senhor se refira a mim pelo meu título. — pediu Blaidd mudando a sua postura totalmente, ele estava totalmente tenso e frio.

— Se o Marques assim deseja. Mande minhas saudações ao Duque. — Respondeu Dumbledore fazendo uma reverencia.

— Meu pai, vai bem, espero que o Marques também esteja bem. — Disse Blaidd fazendo uma mínima reverencia.

— agora vamos para o assunto esse incrível Ovo. — Dumbledore então começou examinar o ovo.  — Hagrid, a Lady Potter estava correta, a temperatura em que o ovo estava chocando estava errada, o máximo que eu posso dize-lo é que o dragão está vivo. Eu irei chamar um amigo meu para examina-lo e então ver se ele pode transportar o ovo para um lugar seguro. Entretanto ele pode ficar com você até ele chegar. — e olhou para o homem barbudo por cima dos óculos meia lua

— ok professor eu vou cuidar dele até o seu amigo chegar — disse Hagrid segurando o choro.

— Não se preocupe Hagrid, nós vamos encontrar um lar ótimo para o dragão. — consolou o diretor. — Mas se vocês me dão licença eu tenho uma carta para escrever. Marques de Anglesey Lady Potter. —e fez outra reverencia — Tenham uma boa tarde mande meus comprimentos para o Duke Blaidd. —

— Marques Dumbledore boa tarde para o senhor. — respondeu Blaidd e Violet o copiou. Dumbledore então saiu e voltou para o castelo.

— O que foi tudo isso? — Perguntou ela se virando para o garoto.

— chatice política, se meu pai soubesse que eu interagi com o diretor e não segui nenhum protocolo.... Bem melhor eu segui o protocolo. — Explicou ele. — te explico melhor depois. —

— ok. Como você está Hagrid? — perguntou a menina se virando para o habitante da cabana.

— vai ser.... Vai ser o melhor pra ele né? — disse ele começando a soluçar

— Claro que vai, e não é como se você nunca mais fosse ver o Dragão. Tudo vai dar certo Hagrid, o dragão vai ser bem feliz com uma família de dragões e você vai ficar feliz porque você fez a coisa certa. — disse Violet suavemente

— Você acha? —

— humrum— concordou a menina.

— É melhor vocês irem, eu vou cuidar do ovo até o amigo do professor chegar. —

— tem certeza, nos podemos ficar aqui. —

— não precisa, vao aproveitar a manha de vocês eu to bem. — e foi até o fogão preparar um cha.

— o Harry vai passar aqui antes do almoço. — disse a menina dando um abraço no homem

— Hagrid. — Blaidd o comprimento.

Ao chegarem na sala comunal a dupla sentou-se no sofá perto da lareira, a sala comunal estava vazia a maioria das pessoas estavam em aula.

— Então, aquele negócio todo, o que foi? — perguntou a menina

— Há um protocolo a ser seguido quando um chefe encontra outro, ou nesse caso Herdeiro encontra um chefe. Como a minha família é mais poderosa que a do Marques Dumbledore, que é o chefe da Família dele, eu acabo me tornando teoricamente do mesmo nível que ele, por isso ele me chamou de Marques de Anglesey, é um dos títulos do meus pai e por isso eu o uso. — explicou ele

— quer fazer um duelo de brincadeira? — perguntou ele antes que ela pudesse perguntar outra coisa.

— como assim? —

— nós só usamos faíscas e Expelliarmus é para melhorar a velocidade e pontaria contra um alvo imprevisível. — Explicou Emrys indo até o quarto dele.

Eles então passaram o resto da manhã duelando Violet mal conseguiu atingir o garoto, mas achou muito divertido e perguntou se podiam repetir mas com mais feitiços.

Quando Violet encontrou os amigos dela ela avisou que o probleminha dela tinha sido resolvido.

— Você tem certeza? — Perguntou Theo

— Sim porque? Eu estava lá quando Dumbledore examinou e disse que ia chamar um amigo — Explicou Violet

— Nós ouvimos Draco conversando, com Crabbe e Goyle e ele falou algo sobre expulsar o seu irmão e se ele conseguia ter um dragão. — Explicou Blaise

— Bem ele não vai conseguir, mas talvez eu possa usar isso pra mostrar pra ele parar de mexer com o meu irmão de uma vez por todas. — Disse Violet pensando alto.

Ela ia proteger o irmão dela, mesmo de criações como o Malfoy.

Com a ajuda dos amigos mais velhos Violet montou um plano, ela iria fingir que o dragão ainda estava no castelo e que ela iria ajudar o irmão a envia-lo para longe. Ela então comentava com os amigos quando Malfoy estava por perto sobre o crescimento do dragão, e falava sobre o que eles iriam fazer pra envia-lo, ir até a torre de astronomia a meia-noite para que o irmão do Ron que por coincidência trabalhava com dragões iria pegar, os Gêmeos até forjaram uma carta que Violet “esqueceu” em um livro na sala comunal.

Violet só esquecera de um detalhe. Avisar os amigos dos planos dela. Na noite tudo estava certo, Draco saiu da sala e foi tentar flagrar Harry por algo que o moreno nem sabia que estava acontecendo. O problema é que Malfoy com a sua boca grande comentou em uma aula sobre o plano e o plano acabou chegando nos ouvidos do irmão da ruiva, que invés de checar com ela decidiu intervir. Então Harry e Hermione estavam tentando achar Malfoy para frustrar os plano dele, Ron tinha sido atingido por um feitiço errante na aula e estava na Ala Hospitalar. Violet só foi descobrir isso quando no dia seguinte ela encontrou dois Grifinórios muito bravos com ela, e um muito triste, aparentemente, Neville tinha sido pego pelos rumores também.

— Você não pode ficar bravo comigo Harry! — Disse Violet na noite em que eles tinham detenção. — eu só fiz isso pro Malfoy te deixar em paz, a culpa não foi minha se você decidiu sair. E porque você saiu? Você sabia que o ovo já tinha sido enviado pra longe Sr. Scramander o levou. — Os gêmeos não estavam no dia em que o amigo do Diretor Dumbledore veio pegar, mas Hagrid não parava de falar sobre o assunto ele tinha conhecido “o grande Newt Scramander” ele ainda estava triste pela perda da sua linda Delilah, eles tinham descoberto que no ovo tinha um Dragão fêmea, mas a oportunidade de conhecer um herói dele tirava um pouco da amargura do evento e aparentemente ele até recebeu um elogio de Newt. Rubeus estava nas nuvens!

— Eu achei que tivesse dado algum problema e você tava tentando ajudar ele, sem me avisar pra que eu não me encrencasse. Mas eu tava errado não é, você não se importa se eu ganhar detenção ou perder pontos. — disse ele com raiva

— Como que é? É claro que eu me importo! Eu só não falei nada porque eu esqueci, é tanta lição, e mais os treinamentos com o Blaidd e então eu tive essa ideia minha cabeça tava cheia e eu não lembrei de te avisar, mas é claro que eu não quero que você ganhe detenção ou algo do tipo, da onde você tirou essa ideia? —

— Eu tenho que ir, tenho detenção. — então o menino saiu da sala que eles tinham entrado pra conversar e foi encontrar com Hermione e com Neville para cumprir a detenção deles.

Violet foi direto para a sala de treinamento de feitiços e começou a explodir e congelar tudo, faltava uma semana pros exames, se o irmão continuasse sem falar com ela até lá faria duas semanas sem conversar civilmente com ele. Ela só percebeu que estava chorando quando o feitiço dela invés de acertar o manequim a frente dela foi parar no teto logo a cima e se não fosse por um escudo que apareceu ela teria sido esmagada, o que só a fez chorar mais.

— Eu... eu não tenho a mínima ideia do que fazer com uma pessoa chorando. — sussurrou Blaidd em pânico. Ele ainda estava mantendo o escudo segurando o teto e tinha uma expressão que condizia com a sua voz. Ele caminhou até a garota e com cuidado tirou ela de baixo dos destroços suspensos que assim que ela não estava mais ali caíram e levantaram muita poeira.

— Ele não fala mais comigo. Meu irmão me odeia. — disse Violet chorando e escondeu o rosto no pescoço do garoto que parecia uma parede de tão tenso.

— eu tenho certeza que com o tempo vocês vão conseguir se resolver. Você me falou que vocês sempre foram bem próximos, eu sei que ele vai perceber que vocês dois estão se machucando e vocês irão se resolver. — e deu dois tapinhas nas costas dela

— Você realmente não sabe o que fazer não é?! — perguntou a menina dando um sorrindo triste entre as lagrimas

— Não tenho a mínima ideia. Demonstração de sentimentos na minha casa são considerados fraquezas e fraquezas dever ser vencidas. — e deu de ombros como se fosse algo normal.

— Eu sinto que algo ruim vai acontecer com ele. — sussurrou a garota se abraçando.

— Bem, eu ouvi que eles iriam cumprir a detenção deles na Floresta. Há casos de Unicórnios sendo mortos, Hagrid foi encarregado de achar o culpado. Pessoalmente acho eles todos malucos, um bando de primeiro anos contra alguém que mata unicórnios. — Emrys ajudou Violet a se levantar e olhou em volta, toda a sala estava destruída. — que estrago. Eu irei acompanha-la até a Ala Hospitalar e vou ficar de olho no seu irmão pra você. — disse ele concertando a sala com vários acenos da varinha dele.

— Eu não preciso ir pro Hospital. —

— Você usou muita magia até mesmo pra você, o melhor é passar a noite lá. Se você não for por boa vontade eu posso leva-la desacordada. — e balançou a varinha pra ela.

— Ta bom, mas eu não preciso. — para falar a verdade a menina estava se sentindo fraca e tudo estava começando a rodar, mas ela não ia dar o gostinho de dizer que o garoto estava certo. Depois de uma caminhada lenta até a Ala Hospitalar, onde a Madame Pomfrey fez um exame e viu que ela estava com uma leve exaustão mágica, o Blaidd se despediu e logo desapareceu.

No dia seguinte Violet ia descobrir que o irmão tinha sido atacado por Voldemort e que ela tinha mais uma vez exaustão total da sua magia, desta vez iria levar de três a quatro dias para que ela se recuperasse e durante esse tempo ela não poderia usar magia.


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