Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 37
Sobre Varinhas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Agora além do irmão e dos amigos Mestre Snape também estava fugindo da Violet, depois da aula sobre política com o colega de casa ela decidiu procurar o professor entretanto não o encontrou em lugar nenhum, e quando pediu ajuda para o Barão o fantasma tinha dito que o Mestre de poções estava na sala dele, mas tinha sido o primeiro lugar que a menina tinha batido e nada.

Violet tinha descoberto através do Ron que Dumbledore tinha pego o irmão quando o mesmo tinha ido visitar o espelho pela terceira vez e não tinha ido pela quarta procurar o espelho, foi também pelo ruivo que a menina soube que o irmão estava tendo pesadelos.

— Harry? — chamou a menina enquanto entrava no quarto do irmão. Seamus que estava trocando de camiseta fez um barulho que parecia um camundongo sendo esmagado e saiu correndo pro banheiro — Ele ta bem? — perguntou a menina confusa apontando em direção ao garoto.

— deve ta. Você só pegou ele de surpresa. — respondeu o irmão se sentando na cama. Seamus logo saiu do banheiro e sem falar com ninguém saiu do dormitório.

— tão tá. Você ta bem? Ron disse que você tem tido pesadelos, e você... bem você não tem falado comigo... — Violet estava preocupada com o irmão. Desde que eles tinham achado aquele espelho o irmão estava estranho.

— Não é nada demais, são pesadelos normais. Eu não tenho falado com você porque você não tem falado comigo! — exclamou o garoto.

— Eu que não... como assim? Você não fala comigo desde que achamos aquele maldito espelho! Eu pedi pra você não ir mais ai você vai lá mais duas vezes e ainda é pego pelo diretor. —

— Você parou de falar comigo depois que eu disse que ia voltar. E não aconteceu nada. Dumbledore é bem legal na verdade. Ele me falou o que o espelho fazia, que não era real, e me falou pra não ir mais procurar ele. — os irmãos estavam em pé discutindo

— Então Dumbledore disse, basicamente, o que eu te falei, mas quando a sua irmã disse você não escutou, ai vem um cara que você nunca viu na vida você vai lá e faz o que ele manda sem nem pensar? — Violet não podia acreditar Harry a tinha ignorado, mas quando um desconhecido alguém que não passou todos os dias da vida junto com o garoto ele faz sem nem pensar.

— bem... não é bem assim.... quer dizer... ele é o diretor... então... ah não é igual Violet. — Harry estava sem palavras o que a irmã queria que ele fizesse continuasse a procurar o espelho? Ela nem queria que ele tivesse ido lá antes porque ela tava tão brava que ele tinha ouvido o diretor agora?

— ta tanto faz Harry, eu só vim saber se você estava bem te trazer isso e pedir a capa. — Violet percebeu que Harry nem entendia o que ele tinha feito e ela não tinha paciência pra explicar então entregou um dos diários, o que pertencia ao pai deles, mas já fora de Hogwarts.

— O que é isso? Um Livro? — Pergunto o menino virando o diário

— Cuidado com isso! — disse a menina nervosa e pegando o diário da mão do irmão — esse é um dos diários do nosso pai. Ele ta bem sensível porque ele tava na casa quando nós fomos atacados o diretor usou algum feitiço pra consertá-lo, mas ainda é preciso tomar cuidado. — explicou a menina entregando o diário novamente. Harry desta vez pegou o livro com o maior cuidado, como se fosse o maior tesouro que existisse, porque pra ele era.

— Você já leu ele? — perguntou meio sem folego.

— Esse eu dei só uma lida por cima, é logo quando ele saiu de Hogwarts, tem o casamento dele e da Mamãe e o nosso nascimento, achei que você fosse quere ler esse antes. Eu to lendo os da época deles em Hogwarts é mais uma explicação de como eram as aulas no da mamãe e de pegadinhas no do papai. — disse ela dando de ombros. Harry só concordou nem prestando muita atenção só olhando pro livrinho. Ainda meio distraído ele pegou a capa e entregou a irmã.

— obrigada Harry. Quando você terminar esse me fala que eu te entrego o da mamãe. — Violet deu um abraço rápido no irmão e saiu guardando a capa no bolso.

A ruiva planejava ir a biblioteca naquela noite para pesquisar sobre a sua varinha, faltava ainda seis dias para os outros alunos voltarem das férias ao sair do dormitório a ruiva foi parada pelo outro par de gêmeos, eles queriam bolar algum “presente” de Boas—Vindas pra quem tinha passado as festas longe de Hogwarts, Violet que estava meio pra baixo com as pegadinhas do pai não sabia se queria participar. Mas por fim os ruivos mais velhos a convenceram. Eles iam se encontrar tudo dia para poder combinar todos os detalhes. Ela então foi até o seu quarto até dar o toque de recolher. Ela então se cobriu com a capa e foi até a biblioteca, se mover com só uma pessoa embaixo da capa era bem mais fácil. Ela podia andar mais rápido do que com duas pessoas. Ela chegou na biblioteca rapidamente e com o auxílio da iluminação da sua varinha foi até o fundo da biblioteca onde estavam os livros sobre Alquimia e Varinhas. Não existia muitos livros sobre varinhas então Violet decidiu pegar um por um e ver qual tinha o que ela queria, ela começou com os mais finos.

Depois de ter vistos uns cinco livrinhos ela começou a ir para os livros mais grossos até agora nenhum tinha nada sobre a combinação da sua varinha. Ollivander disse que era a única que ele tinha feito, talvez ela devesse procurar os ingredientes separados, pensou ela. Ela então foi até um dos livros mais grossos na lateral dele estava escrito “Dicionário para madeiras e núcleos”

Talvez eu devesse ter começado por esse. — falou ela pra si mesma. O livro era bem pesado e ela precisou do auxílio de mágica pra conseguir tirar da prateleira. Ela foi até a letra “E” nos núcleos e procurou Elfo, o que ela achou foi preocupante.

“Elfos— Núcleo raro de se encontrar devido a quase extinção da raça dos Elfos, especialmente forte para magia negra, tende a não funcionar para feitiços normais. Para varinhas com esse núcleo é necessário o dono passar por um tipo de teste para o núcleo se ligar totalmente”

Violet tinha uma varinha que era pra arte das trevas! Ela então decidiu ver o que significava cada parte da sua varinha.

“Unicórnio (Cauda) – Bom para feitiços defensivos e para feitiços relacionados com cura. Geralmente liga—se muito bem com o primeiro dono”

“Bordo— Seu dono ideal é viajantes e exploradores natureza; Elas não são varinhas de ficar em casa e preferem a ambição em dono, caso contrário, sua magia cresce pesado e sem brilho. Novos desafios e mudanças regulares de cena causam esta varinha a literalmente brilhar, com seu parceiro em capacidade e status.”

 “Carvalho Inglês— Uma varinha para os bons e maus períodos, é tão leal quando ao seu dono. Para empunhar uma varinha com essa madeira é necessário ser forte, corajoso e fiel.”

Já estava amanhecendo quando Violet saiu da biblioteca, mas ela não foi para o quarto, ela não iria conseguir dormir, invés de solucionar seu problema pesquisar sobre a sua varinha trouxera mais. A varinha dela era feita pra feitiços das trevas e cura, como podia ser possível! Os dois eram opostos não eram? Ela estava andando a esmo pelo castelo a capa estava dobrada dentro do bolso.

—Srta. Potter? O que a senhorita faz tão cedo andando pelo castelo? — Violet se virou com o susto de ouvir uma voz, atrás dela estava o mestre de feitiços

— Mestre Flitwick! — exclamou ela surpresa. — eu só... eu... Eu estava na biblioteca lendo sobre a minha varinha, mas eu li que ela é pra feitiços das trevas e eu não sei o que fazer. Ela não tem funcionado direito ai o Blue me disse que podia ser a varinha entoa eu fui escondida essa noite até a seção de varinhas onde eu li que Elfos era um núcleo especial pra magia negra, mas unicórnio é pra cura, e os dois são opostos, porque como eu posso curar algum com magia negra? E se a minha varinha é pra fazer feitiços de magia negra isso e a varinha me escolheu isso quer dizer que eu sou ruim? Todos estavam certas e Slytherin não podem ser bons? Eu não sei o que fazer professor! — Violet estava chorando ao final do pequeno desabafo dela.

—Eu... Urm— ele limpou a garganta. — A senhorita gostaria de entrar e tomar uma xícara de chá? Então nós podemos conversar. — convidou ele apontando em direção ao escritório dele.

—okay. —disse ela baixinho. E acompanhou o professor até a sala dela, chegando lá sentou—se em umas das poltronas e esperou o professor fazer o mesmo, não demorou muito para uma bandeja com biscoitos e chá aparecer. O professor a serviu depois de perguntar como ela tomava.

— Pelo que eu entendi a senhorita está tendo problemas com a sua varinha? — Violet só concordou com a cabeça. — a senhorita comprou ela este ano no Ollivander? — ela assentiu novamente. — eu poderia vê-la? — perguntou o professor entendendo as mãos. Apoiando a xicara de chá na mesa de centro ela pegou a varinha e com cuidado colocou nas mãos do professor.

—hum. Diferente. Mais de uma madeira. Bordo e carvalho correto? — perguntou o professor examinando a varinha.

— Sim professor. — disse Violet baixinho. A varinha da menina era diferente das dos amigos a dela tinha vários tons de preto e branco, mas não parecia existir nenhuma junção que demostrava ser madeiras diferentes e em algumas partes parecia haver tons de roxo.

— Cauda de unicórnio, e algum outro núcleo pelo que se eu compreendi corretamente é algo derivado dos Elfos? — ele levou a varinha até o ouvido como se fosse um telefone — mas ao que parece essa varinha está com a lealdade dividida. Provavelmente pela combinação dos núcleos. Ela ainda não é completamente da senhorita. — completou o professor

— Isso quer dizer q eu posso trocar? — perguntou a Sonserina.

— Trocar? Porque a senhorita gostaria de trocar? A varinha não faz o bruxo, bem bruxa neste caso. Não porque a sua varinha tem uma afinidade para as artes das trevas que a senhorita será uma futura Lady das Trevas, como alguns dos seus colegas colocaram. — explicou o professor.

— Ela... Ela não tem funcionado. — tentou ela novamente.

—ah sim. Ai é mais preocupante. Você poderia tentar algum feitiço para mim, por favor, Srta. Potter. Qualquer um. — pediu o professor diminuto.

Sem nem pensar Violet lançou o feitiço que Blue a tinha ensinado e congelou a sua xicara de chá, e desta vez somente a xicara.

— Impressionante! O feitiço Glacius. Uma performance perfeita de um feitiço de terceiro ano. — elogio ele examinado a xicara congelada. — a senhorita sabe algum outro feitiço avançado? —

— Só o de desarmamento, mas com esse eu já tive mais dificuldade, eu... bem... eu tive que tirar o movimento pra poder conseguir fazer ele. — explicou com vergonha.

— algum outro a Srta. Teve que tirar o movimento pra poder ter sucesso? — perguntou o professor curioso.

— todos? — respondeu a menina mas saiu mais como uma pergunta. — alguns eu tive que tirar o encantamento também. A maldição do corpo preso é uma delas, as faíscas também. Eu não consigo fazer com movimento e com o encantamento. — explicou a menina.

—Muito curioso isso. — o professor tinha descongelado a xicara dela e servido mais chá. — a minha principal teoria é que até a Srta. Formar um vínculo completo com a sua varinha ela irá dar esses pequenos problemas. Isso acontece porque sem o encantamento ou sem o movimento o lançador do feitiço precisa colocar mais poder no seu feitiço. E com isso a Srta. Acaba subjugando a sua varinha naquele feitiço através do seu poder. — ele então comeu um biscoito.

— o livro que eu li, disse que eu precisava passar por um tipo de teste, mas que tipo e quando vai ser? Eu não posso passar todo meu tempo em Hogwarts com uma varinha que nem sempre funciona. — quem sabe Violet não conseguia trocar de varinha, por mais incrível que parecesse a dela no começo, agora ela não gostava tendo dela.

— A senhorita até poderia trocar de varinha, mas a Srta. Teria que ir no ministério para preencher um papel pra solicitar uma segunda varinha e então esperar o ministério autorizar ou negar. Isso pode levar anos. — explicou o professor — o melhor seria a Srta. Descobrir qual tipo de feitiço a varinha se recusa a fazer do modo tradicional e se adaptar. Eu posso explicar para a professora McGonagall o porquê que a Srta. Está tendo dificuldade nos feitiços e se a Srta. Quiser a Srta. Poderia ter aulas extras. —

—Eu posso pensar? — perguntou a menina

— Claro! Mas saiba que minha porta estará sempre aberta, se a Srta. Quiser conversar é só bater e nós podemos tomar um chá. — disse o professor se levantando. Violet foi até a porta e agradeceu o professor e foi até o seu dormitório. Assim que a cabeça dela encostou no travesseiro ela dormiu e sonhou q a varinha dela se recusava a funcionar e se virava para o irmão e jogava uma luz verde nele.


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