Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 31
Preparação para o Natal




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O tempo passou e logo dezembro chegou em Hogwarts trazendo consigo mais de um metro de neve. Nos primeiros dias os alunos ficaram felizes por poderem brincar na neve, os gêmeos Weasley e Violet logo no primeiro dia de neve conseguiram uma semana de detenção por terem atirado bolas de neve contra a parte de trás da cabeça do Professor Quirrell. Violet que não fazia mas de uma semana que tinha sido liberada das suas detenções com o professor Snape não acreditava que já estava sendo jogada em outra semana de castigo e logo colocou em pratica o feitiço que o gêmeos lhe ensinaram e atacou neve nos ruivos o que logo se tornou uma grande guerra de bola de neve, pois outros alunos que estavam na redondeza entraram na brincadeira.

Entretanto nem tudo era diversão no terreno frio de Hogwarts, enquanto as salas comunais e dormitórios eram aquecidos as salas de aula e corredores não. O que tornava o caminho entre uma aula e outra e as aulas desconfortáveis, a pior de todas era poções, que era realizada em uma masmorra fria e úmida.

— Tenho tanta pena — disse Draco Malfoy, antes da aula de Poções. —dessas pessoas que têm que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as querem casa. —

Olhou para Harry ao dizer isso. Crabbe e Goyle riram Harry, que preparando os ingredientes que iam usar, e não lhes deu atenção. Violet ainda não tinha chego o que deixava Malfoy muito mais desagradável do que de costume. Malfoy estava aborrecido porque Sonserina perdera e tentava fazer as pessoas rirem dizendo que um sapo iria substituir Harry como apanhador no próximo jogo. Então percebeu que ninguém achara graça, porque estavam todos muito impressionados com a maneira com que Harry conseguira se segurar na vassoura. Por isso Draco, invejoso e zangado, voltara a aperrear Harry dizendo que não tinha família como os outros, mas somente quando Violet não estava por perto o que irritava Harry, porque a irmã podia não acreditar nele se ele fizesse algo contra o loiro...

Assim que a ruiva chegou os Slytherins pararam de rir e começaram a se concentrar no trabalho deles. Era verdade que Harry e Violet não iam voltar pra casa dos tios para o Natal. A Professora Minerva passara a semana anterior fazendo uma lista dos alunos que iam ficar em Hogwarts no Natal e eles assinaram seus nomes na mesma hora. Harry não sentia nenhuma pena de si mesmo, provavelmente aquele seria o melhor Natal que já tivera, ele tinha a irmã e amigos. Ele até deu um jeito de comprar um presente pra irmã, eles tinham dinheiro agora e podiam comprar presentes um para o outro.

Ron e os irmãos também iam ficar, porque o Sr. e a Sra. Weasley iam à Romênia visitar Carlinhos.

Quando deixaram as masmorras ao final da aula de Poções, encontraram um grande tronco de pinheiro bloqueando o corredor à frente. Dois pés enormes que apareciam por baixo do tronco e alguém bufando alto denunciou a todos que Hagrid estava por trás dele.

—— Oi, Rubeos quer ajuda? —perguntou Ron, metendo a cabeça por entre os ramos.

— Não, estou bem, obrigado, Ron. —

— Você se importaria de sair do caminho? — ouviu—se a voz arrastada e seca de Draco atrás deles. — Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? Vai ver quer virar guarda—caça quando terminar Hogwarts. —

—Draco! O que eu te falei de falar mal dos meus amigos? — disse Violet saindo de trás dos amigos ela tinha se abaixado para amarrar os sapados quando o Slytherin e chegou e por isso estava escondida

— Violet! Eu... Eu não tinha te visto. Como você está? Ira se juntar a nós para o almoço? — perguntou o loiro tentando mudar de assunto.

— Vou sim mas só pra nos podermos conversar sobre o seu comportamento contra os meus amigos. — ela disse e foi embora, Hagrid tinha liberado o corredor, mas ainda estava ali.

Assim que a ruiva estava longe o herdeiro Malfoy se virou para o trio — A cabana de guarda—caça deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada Weasley. São o que dez pessoas pra dois quartos? —

Ron avançou para Draco justamente na hora em que Snape subia as escadas.

Ron agarrou a frente das vestes de Draco.

— Ele foi provocado, Professor Snape — explicou Hagrid.

— Seja por que for, brigar é contra o regulamento de Hogwarts, Hagrid — disse Snape insinuante. — Cinco pontos a menos para Grifinória, Weasley, e dê graças a Deus por não ser mais. Agora, vamos andando, todos vocês. —

Draco, Crabbe e Goyle passaram pela árvore com brutalidade, espalhando folhas para todo lado com sorrisos nos rostos.

— Eu pego ele — prometeu Ron, rilhando os dentes as costas de Draco ——, um dia desses, eu pego ele. —

— Odeio os dois — disse Harry — Draco e Snape, mas nos infelizmente não podemos fazer nada contra o Draco, querendo ou não ele trata a Violet bem qualquer coisa pode acabar sobrando pra ela. —

— Vamos, ânimo, o Natal está aí — disse Hagrid — Vou lhes dizer o que vamos fazer, venham comigo ver o salão principal, está lindo. E para onde foi a Violet? —

— Provavelmente passar na biblioteca antes do almoço. — Respondeu Hermione enquanto o trio e Hagrid iam em direção ao salão

— Você acha que todo mundo passa o tempo livre na biblioteca mione, ela pode ter ido pra qualquer lugar. — intrometeu Ron

— Para a sua informação Ronald ela me disse que ia passar na Biblioteca antes do almoço, um livro que ela quer ia ser liberado hoje pela manhã e ela não queria perder. — disse assim que chegaram na porta do salão principal.

Dentro do Salão a Professora Minerva e o Professor Flitwick estavam trabalhando na decoração para o Natal.

— Ah, Hagrid, a última árvore, ponha naquele canto ali, por favor. —

O salão estava espetacular. Festões de azevinho e visco pendurados a toda à volta das paredes e nada menos que doze enormes árvores de Natal estavam dispostas pelo salão, umas cintilando com cristais de neve, outras iluminadas por centenas de velas.

— Quantos dias ainda faltam até as férias? — perguntou Hagrid.

— Um — respondeu Hermione — Harry, Ron, falta meia hora para o almoço, nos devíamos deixar as nossas coisas no nosso dormitório e ir para a biblioteca. —

— Ih, é mesmo — disse Ron, despregando os olhos do Professor Flitwick, que fazia sair bolhas azuis da ponta da varinha e as levava para cima dos galhos da árvore que acabara de chegar.

— Biblioteca? Vocês vão encontrar com a Violet, mas eu achei que ela fosse almoçar com os amigos da casa dela hoje. —espantou—se Hagrid, acompanhando—os para fora da sala — mas porque que vocês estão todos passando tempo na biblioteca na véspera das férias? Não estão estudando demais? —

— Ah, não estamos estudando e nem vamos encontrar a minha irmã — respondeu Harry, animado. — Desde que você mencionou o Nicolas Flamel estamos tentando descobrir quem ele é. —

— Vocês o quê? — Hagrid parecia chocado. — Ouçam aqui: já disse a vocês, parem com isso. Não é da sua conta o que o cachorro está guardando. —

— Só queremos saber quem é Nicolas Flamel, só isso — falou Hermione.

— A não ser que você queira nos dizer e nos poupar o trabalho? — acrescentou Harry. — Já devemos ter consultado uns cem livros e não o encontramos em lugar nenhum. Que tal nos dar uma pista? Sei que já li o nome dele em algum lugar. —

— Não digo uma palavra — respondeu Hagrid decidido.

— Então vamos ter que descobrir sozinhos — disse Ron, e saíram depressa para o sétimo andar para deixar o material de poções e foram para a biblioteca, deixando Hagrid desapontado.

Andavam realmente procurando o nome de Flamel nos livros desde que Hagrid deixara escapá—lo, porque de que outra maneira iam descobrir o que Snape estava tentando roubar? O problema é que era muito difícil saber por onde começar, sem saber o que Flamel poderia ter feito para aparecer em um livro. Não se encontrava em Grandes sábios do século, nem em Nomes notáveis da mágica do nosso tempo, não era encontrável tampouco em Importantes descobertas modernas da mata nem em Um estudo aos avanços recentes na magia. E, é claro, havia também o tamanho da biblioteca em si, dezenas de milhares de livros, milhares de prateleiras, centenas de corredores estreitos.

Hermione puxou uma lista de assuntos e títulos que decidira pesquisar enquanto Ron se dirigiu a uma carreira de livros e começou a tirá—los da prateleira aleatoriamente. Harry vagou até a Seção Reservada. Vinha pensando há algum tempo se Flamel não estaria ali. Infelizmente, o estudante precisava de um bilhete assinado por um professor para consultar qualquer livro reservado e ele sabia que nenhum jamais lhe daria o bilhete.

Eram livros que continham poderosa magia negra jamais ensinada em Hogwarts e somente lida por alunos mais velhos que estudavam no curso avançado de Defesa Contra a Magia Negra.

— O que é que você está procurando, menino? —

— Nada — disse Harry.

Madame Pince, a bibliotecária, apontou—lhe um espanador de penas.

— Então é melhor sair daqui. Vamos, fora! —

Desejando ter sido um pouco mais rápido em inventar alguma história, Harry saiu da biblioteca. Ele, Ron e Hermione já tinham concordado que era melhor não perguntar a Madame Pince onde poderiam encontrar Flamel. Tinham certeza de que ela saberia informar, mas não podiam arriscar que Snape ouvisse o que andavam tramando. Violet achava que eles estavam sendo bobos e perdendo tempo precioso, ela mesmo depois do jogo em que Snape tentara matar o menino ainda confiava no Snape e não achava que era ele que tinha amaldiçoado a vassoura do irmão.

Harry esperou do lado de fora no corredor para saber se os outros dois tinham encontrado alguma coisa, mas não alimentava muitas esperanças. Afinal estavam procurando havia quinze dias, mas como só tinham breves momentos entre as aulas não era surpresa que não tivessem achado nada. O que realmente precisavam era de uma longa busca sem Madame Pince bafejar o pescoço deles.

Cinco minutos depois, Ron e Hermione se reuniram a ele balançando negativamente a cabeça. E foram almoçar.

— Vocês vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão? — recomendou Hermione. — E me mandem uma coruja se encontrarem alguma coisa. —

— E você poderia perguntar aos seus pais se sabem quem é Flamel — disse Ron. — Não haveria perigo em perguntar a eles. —

— Nenhum perigo, os dois são dentistas. —

Uma vez começadas as férias, Ron e Harry estavam se divertindo à beça para se lembrar de Flamel. Tinham o dormitório só para eles e a sala comunal estava muito mais vazia do que o normal, por isso podiam usar as poltronas confortáveis ao pé da lareira. Sentavam—se a toda hora para comer tudo que pudessem espetar em um garfo de assar: pão, bolinhos, marshmallows e tramavam maneiras de fazer Draco ser expulso, o que se divertiam em discutir mesmo que não pudessem fazer nada e que incomodasse um pouco a Potter ruiva.

Ron também começou a ensinar Harry a jogar xadrez de bruxo. Era exatamente igual a xadrez de trouxa exceto que as peças eram vivas, o que fazia parecer que a pessoa estava dirigindo tropas em uma batalha. O jogo de Ron era muito velho e gasto como tudo o mais que possuía, pertencera em tempos a alguém da família, no caso, ao seu avô. No entanto, a velhice das peças não era um empecilho. Ron as conhecia tão bem que nunca tinha dificuldade de manda-las fazer o que ele queria.

Harry jogava com peças que Seamus Finnigan lhe emprestara e estas não confiavam nada nele. Ainda não era um bom jogador e elas não paravam de gritar conselhos variados, o que o confundia, e divertia a irmã que passava boa parte do tempo com o irmão na sala da Gryffindor:

"Não me mande para lá, não está vendo o cavalo dele? Mande ele, podemos nos dar ao luxo de perder ele”.

Na noite de Natal, Harry foi para a cama pensando com ansiedade na comida e na diversão do dia seguinte, mas sem esperar nenhum presente.


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