Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 29
Primeiro jogo


Notas iniciais do capítulo

Não demorei Yay
Voces preferem todos os capítulos juntos ou que eu poste eles separados? ai eu agendo eles pra nao ter o problema de eu esquecer.
Boa Leitura pessoas



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A primeira semana de novembro trouxe consigo frio, muito frio. E como a Violet tinha detenção todos os dias o trio Grifinória passou quase todo o tempo na sala comunal tentando se esquentar. Harry estava muito feliz que ele e Hermione estavam conversando e eram amigos agora a semana foi tão corrida para o garoto entre aulas e treinos de última hora que Oliver marcou ele mal tinha tempo para fazer a lição de casa, mas com ajuda da garota ele conseguiu deixar tudo pronto antes mesmo da sexta—feira terminar. E agora ele estava lendo um livro sobre Quadribol que Hermione tinha recomendado. Mesmo assim ele estava nervoso. Amanhã seria o primeiro jogo dele, e segundo o livro a posição que ele jogava era a mais perigosa.

— o que vocês acham de nós encontramos a Violet e aproveitarmos o pouco de sol que nos resta? — perguntou Hermione, provavelmente percebendo o estado de nervos do amigo.

Os meninos não disseram nada só guardaram as coisas que ainda estavam jogadas pela mesa e o trio saiu em direção a estufa onde a Slytherin estava tendo aula

—Harry, Hermione Ron, o que vocês estão fazendo aqui? — perguntou a ruiva assim que viu o irmão e amigos quando saiu da aula.

— a Hermione pensou que nós pudéssemos aproveitar o sol e ficar um pouco aqui fora o que você acha? — esclareceu Harry.

— Claro, por que nós não vamos até o campo? — os Grifinória concordaram e com isso o quarteto foi até o campo congelado onde sentaram—se na grama Hermione logo conjurou um fogo—azulado para esquentar o grupo que ficou ali lendo e conversando.

Alguns minutos depois Snape passou por ali mancando, os Gryffindors se mexeram para esconder o fogo e provavelmente a expressão culpada deles atraiu o Mestre das poções até o grupo

— o que é que você tem ai P.... Sr. Potter? — perguntou ele 

Era Quadribol através dos séculos. Harry mostrou—o

— Livros da Biblioteca não podem ser levados para fora da escola— disse pegando o livro da mão dele— menos cinco pontos para a Grifinoria—

Quando ele ia ser virar — espera professor, aqui. — disse Violet entregando mais 2 livros para o professor — esses são os meus. Eu peguei e trouxe aqui pra fora, mas como é contra as regras... —Snape, novamente estava sem palavras. Ele lentamente pegou os livros, ambos sobre defesa contra as artes das trevas. — menos dez pontos para a Sonserina não é? Cinco por livro? — disse a garota com um sorriso, bem, maroto. O professor só assentiu virou e foi embora

— Você... Ele... Mas... — Ron resmungou apontando pro caminho que o Snape fizera e para a Violet

— o que? Se ele vai inventar regras idiotas que ele não faça na minha frente e pra prejudicar o meu irmão, mas eu tenho que pegar aqueles livros de volta, então se me deu licença. — falou a menina juntando as suas coisas esse levantando.

— ok, nos vemos mais tarde?  — perguntou Harry a irmã, os gêmeos quase não tinham se visto essa semana, Harry tinha treino quase todas as noites e usava um pouco do café pra dormir se não desmaiava durante a aula e quando acordava cedo pro café quem não aparecia era a Violet.

— eu tenho que passar na biblioteca pra devolver os livros, você não tem treino hoje né? — Harry só sacudiu a cabeça — nós podemos jantar juntos então eu sei que vocês não gostam muito da biblioteca, tirando a Hermione, claro. — completou a menina com um sorriso em direção a amiga

— ok então até depois Speedy. — até depois Violet — se despediram os quatro e a menina foi atrás do professor pra tentar recuperar os livros

—será que ela vai conseguir? — perguntou Harry pros amigos

— não sei, mas você viu aperna do Snape? O que será que aconteceu? — disse Ron voltando para o fogo tentando se esquentar melhor

— sei lá, mas espero que esteja doendo. — respondeu Harry olhando em direção ao castelo

—HARRY, isso é coisa que se diga, ainda mais de um professor. — disse Hermione indignada. — é a verdade Hermione, eu não gosto dele e por alguma razão ele me odeia. —

—do mesmo jeito, você não deve desejar a dor de outra pessoa não importa o quão mal ela te trata, isso que te diferencia dela. — explicou a menina.

— se você diz Hermione, agora vamos entrar? Já tá ficando mais frio. — perguntou o menino Potter já se levantando.

Mais tarde um pouco antes do jantar o trio estava na sala comunal revisando a redação que eles tinham feito para feitiços, Hermione estava revisando a deles e eles estavam tentando lendo o livro, mas a sala estava muito barulhenta e Harry estava inquieto.

— eu vou falar com Snape. Tentar pegar meu livro de volta. — disse enquanto se levantava — encontro vocês no salão principal? —

— sim, boa sorte Harry. — responderam os dois ao mesmo tempo e se olharam assustados. Harry saiu rindo dê—la.

Ele foi à sala dos professores e bateu à porta. Não obteve resposta. Bateu outra vez. Nada.

Talvez Snape tivesse deixado o livro na sala? Valia a pena tentar. Entreabriu a porta e espiou para dentro e deparou com uma cena horrível.

Snape e Filch estavam lá dentro sozinhos. Snape segurava as vestes acima do joelho. Uma das pernas sangrava, lacerada. Filch entregava ataduras a Snape.

— Droga — dizia Snape. — Como é que se pode ficar de olho em três cabeças ao mesmo tempo? —

Harry tentou fechar a porta sem fazer barulho, mas...

— Potter! —

O rosto de Snape contorceu—se de fúria ao mesmo tempo em que ele largava as vestes para esconder a perna. Harry engoliu em seco.

— Eu vim saber se o senhor poderia devolver o meu livro... —

— SAIA! SAIA! —

Harry saiu, antes que Snape pudesse descontar algum ponto de Grifinória. E foi para o Salão Principal tanto sua irmã quanto seus amigos já estavam lá.

— Conseguiu? — perguntou Ron quando Harry se reuniu a eles.

— Que aconteceu? — Perguntou Violet

Num murmúrio, Harry lhes contou o que vira.

— Sabe o que isso significa? — terminou sem fôlego. — Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas! Era para lá que estava indo quando o vimos. Ele quer a coisa que o cachorro está guardando! E aposto a minha vassoura como ele deixou aquele trasgo entrar, para distrair a atenção de todos! —

Os olhos de Hermione estavam arregalados.

— Não. Ele não faria isso. Sei que ele não é muito simpático, mas não tentaria roubar uma coisa que Dumbledore estivesse guardando a sete chaves. —

— Harry, eu concordo com a Hermione, ele pode parecer mau, e bem ser um Duda crescido, mas eu não acho que ele seja mau, só um Bully. —

— Sinceramente, Hermione, você pensa que todos os professores são santos ou coisa parecida, e é claro que você ia defender ele vocês são da mesma casa — disse—lhe Ron com rispidez. — Concordo com Harry, acho que Snape faria qualquer coisa. Mas o que é que ele está procurando? O que é que o cachorro está guardando? —

— Eu não vou nem discutir com você Weasley. Pense o que você quiser, mas saiba disso, você está errado. — disse Violet e se virou para o seu jantar

Mais tarde Harry foi se deitar com a cabeça zunindo com aquela pergunta, mesmo se a irmã estiver certa, O que é que o cachorro está guardando??

Neville roncava alto e Harry não conseguia dormir. Tentou esvaziar a cabeça, precisava dormir, tinha de dormir, ia jogar sua primeira partida de Quadribol dentro de algumas horas, mas a expressão no rosto de Snape quando Harry vira sua perna era difícil de esquecer.

O dia seguinte amanheceu muito claro e frio. O salão principal estava impregnado com o cheiro delicioso de salsichas e com a conversa animada de todos que aguardavam ansiosos uma boa partida de Quadribol.

— Você tem que comer alguma coisa Harry. — disse Violet ignorando os olhares que toda a mesa mandava na direção dela

— Não quero nada Speedy. —

— Só um pedacinho de torrada — tentou persuadi-lo Hermione.

—Não estou com fome. — Harry se sentia péssimo. Dentro de uma hora estava entrando na quadra.

— Harry, você precisa de energia — disse Seamus Finnigan. Os apanhadores são sempre os que acabam aleijados pelo outro time. —

— que tal eu te aleijar Finnigan? Ham? O que acha? Não? Então fica quieto. — respondeu Violet e puxou o irmão pra si. Harry já estava nervoso ai esse menino que nem voar sabia direito vem falar isso

Aí pelas onze horas a escola inteira parecia estar nas arquibancadas que cercavam o campo de Quadribol. Muitos estudantes tinham levado binóculos. Os lugares ficavam no alto, mas às vezes, ainda assim era difícil ver o que acontecia.

Ron Hermione e Violet se reuniram a Neville, Seamus e Dean, o fã do time de segunda divisão na fileira do alto. Como uma surpresa para Harry eles tinham pintado uma grande bandeira em um dos lençóis que Perebas roera.  Dizia: “Potter para Presidente” e Dean, que era bom em desenho, tinha pintado o grande leão de Grifinória embaixo. Depois Hermione apelara para um feitiço para fazer a tinta brilhar multicolorida.

Entrementes, nos vestiários, Harry e o restante do time estavam vestindo as roupas vermelhas de Quadribol (Sonserina iria jogar de verde).

Oliver pigarreou pedindo silêncio.

— Muito bem, rapazes. —

— E moças — acrescentou a artilheira Angelina Johnson.

—E moças — concordou Oliver.  — Está na hora. —

 — O jogão — disse Fred.

 — O jogão que estávamos esperando — explicou George.

 — Já conhecemos o discurso de Oliver de cor — comentou Fred para Harry.  — Fizemos parte do time no ano passado. —

 — Calem a boca, vocês dois — mandou Oliver.  — Este é o melhor time que Grifinória já teve nos últimos anos. Vamos vencer.  Sei que vamos — e encarou os jogadores como se dissesse "Ou vão ver".

 — Certo. Está na hora. Boa sorte para todos. —

Harry acompanhou Fred e George na saída do vestiário e, esperando que seus joelhos não cedessem, entrou na quadra debaixo de vivas.

Madame Hooch era a juíza. Estava parada no meio da quadra esperando os dois times, de vassoura na mão.

 — Quero ver um jogo limpo meninos — disse quando estavam todos reunidos à sua volta. Harry reparou que ela parecia estar falando particularmente para o capitão de Sonserina, Marcos Flint um aluno do quinto ano. Harry achou que Flint tinha sangue de trasgo. Pelo canto do olho viu a bandeira, que piscava "Potter para Presidente" tremulando sobre as cabeças dos espectadores. Seu coração perdeu um compasso. Ele se sentiu mais corajoso.

 — Montem nas vassouras, por favor — Harry subiu na sua Nimbus 2000.

Madame Hooch puxou um silvo forte no seu apito de prata.

Quinze vassouras se ergueram no ar. Fora dada a partida.

 — E a goles foi de pronto rebatida por Angelina Johnson de Grifinória que ótima artilheira é essa menina, e bonita, também.

 — JORDAN! —

 — Desculpe professora. —

O amigo dos gêmeos Weasley, Lino Jordan, estava irradiando a partida, vigiado de perto pela Professora Minerva.

 — Ela está realmente jogando com força total, um passe lindo para Alicia Spinnet, um bom achado de Oliver Wood, no ano passado ficou no time de reserva, de volta a Johnson e.... Não, Sonserina tomou a goles, o capitão de Sonserina rouba a goles e sai correndo. Marcos está voando como uma águia lá no alto, ele vai mar.... Não, foi impedido por uma excelente intervenção do goleiro de Grifinória, Oliver, e Grifinória fica com a goles, no lance a artilheira Cátia Bell de Grifinória, dá um belo mergulho em volta de Marcos e sobe pelo campo e.... AI, essa deve ter doído, ela levou um balaço na nuca, perdeu a goles para Sonserina. Agora Adriano Pucey corre na direção do gol, mas é bloqueado por um segundo balaço arremessado por Fred ou George Weasley, é difícil dizer qual dos dois em todo o caso uma boa jogada do batedor de Grifinória, e Johnson tem outra vez aposse da goles, o caminho está livre à sua frente e lá vai ela, realmente voando, desvia —se de um balaço veloz, as balizas estão à sua frente... Vamos agora, Angelina... O goleiro Bletchley mergulha, não chega a tempo... PONTO PARA GRIFINÓRIA! —

A torcida de Grifinória enche de berros o ar frio, e a torcida de Sonserina, de lamentos.

 — Cheguem para lá, vamos. —

 — Rubeus! —

Ron e Hermione se apertaram para abrir espaço para Hagrid se sentar com eles. Violet nem estava mais atenta ao que a cercava só o jogo e Harry.

 — Estive assistindo da minha casa — disse Hagrid, indicando um grande binóculo pendurado ao pescoço. Mas não é a mesma coisa que assistir no meio da multidão. Nem sinal do pomo ainda, não é?

 — Não — respondeu Ron.  — Harry ainda não teve muito que fazer. —

 — Pelo menos não se machucou, já é alguma coisa — disse Hagrid, levantando o binóculo e espiando o pontinho que era Harry lá no céu.

Muito acima deles, Harry sobrevoava o jogo, procurando um sinal do pomo. Isto fazia parte da estratégia montada por ele e Oliver.

“Fique fora do caminho até avistar o pomo dissera Oliver. Não queremos que você seja atacado sem necessidade”.

Quando Angelina marcou, Harry tinha feito um loops para extravasar a emoção. Agora voltara a procurar o pomo. Uma vez avistou um lampejo dourado, mas era apenas outro reflexo do relógio de um dos gêmeos e outra vez um balaço resolveu disparar em sua direção e mais parecia uma bala de canhão, mas Harry se esquivou e Fred veio atrás dela.

 — Tudo bem ai, Harry?  — Ele tivera tempo de gritar ao rebater o balaço com fúria na direção de Marcos Flint.

 — Sonserina de posse da goles — Lino Jordan continua narrando.  — O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, da artilheira Bell e voa para, esperem aí, será o pomo?

Correu um murmúrio pelas torcidas quando viram Adrian Pucey deixar cair a goles, ocupado demais em espiar por cima do ombro o lampejo dourado que passara por sua orelha esquerda.

Harry a viu. Tomado de grande agitação, mergulhou em direção ao rastro dourado. O apanhador de Sonserina, Terêncio Higgs, vira o pomo também. Cabeça a cabeça, eles se precipitaram em direção ao pomo, todos os artilheiros pareciam ter esquecido o que deveriam fazer, pararam no ar, para observar.

Harry foi mais rápido que Terêncio, estava vendo a bolinha redonda, as asas batendo, disparando para o alto, imprimiu mais velocidade...

 — Ahh!  — Um rugido de raiva saiu da torcida de Grifinória em baixo. Marcos Flint tinha bloqueado Harry de propósito e a vassoura de Harry perdeu o rumo, Harry segurou —se para não cair.

 — Falta!  — gritou a torcida de Grifinória e Violet.

Madame Hooch dirigiu —se aborrecida a Marcos e em seguida deu a Grifinória um lance livre diante das balizas. Mas na confusão, é claro, o pomo de ouro desaparecera de vista outra vez.

Nas arquibancadas, Dean Thomas berrava.

 — Fora com ele, juíza! Cartão vermelho! —

 — Isto não é futebol, Dean — lembrou Ron — Você não pode expulsar jogador de campo no Quadribol, e o que é um cartão vermelho? —

Mas Hagrid ficou do lado de Dino.

 — Deviam mudar as regras, Marcos podia ter derrubado Harry no ar. —

— Aquele... Aquele... Urgh... quem ele pensa que é pra tentar machucar o meu irmão? — disse Violet virando—se para os seus amigos — Hagrid? Quando que você chego uaqui? — ela estava tão concentrada no jogo que não tinha notado o homem chegar?

— alguns minutos Violet — respondeu ele rindo a menina concordou mas sua atenção já tinha voltado para o jogo

Lino Jordan estava achando difícil se manter neutro.

 — Então, depois dessa desonestidade óbvia e repugnante. —

 — Jordan!  — ralhou a Professora Minerva.

 — Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante. —

 — Jordan, estou lhe avisando... —

 — Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza, portanto uma penalidade a favor de Grifinória, Spinnet bate, para fora, sem problema, e continuamos o jogo, Grifinória ainda com a posse da bola. —

Foi quando Harry se desviou de mais um balaço, que passou com perigoso efeito ao lado de sua cabeça, que a coisa aconteceu.

Sua vassoura deu uma perigosa e repentina guinada. Por uma fração de segundo ele achou que ia cair. Segurou a vassoura com firmeza com as duas mãos e os joelhos. Nunca sentira nada parecido antes.

Aconteceu outra vez. Era como se a vassoura estivesse tentando derrubá—lo. Mas uma Nimbus 2000 não decidia de repente derrubar seu cavaleiro. Harry tentou voltar em direção às balizas de Grifinória, tencionava avisar Oliver para pedir tempo, e então percebeu que a vassoura se descontrolara. Não conseguia virá—la. Mas conseguia dirigi—la. Ela ziguezagueava pelo ar e de vez em quando fazia movimentos bruscos que quase o desequilibravam.

Lino ainda comentava.

 — Sonserina ainda com a posse, Marcos com a goles, passa por Spinnet, por Bell... Atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado o nariz, é brincadeira, professora, Sonserina marca.  Ah, não! —

A torcida da Sonserina vibrava. Ninguém parecia ter notado que a vassoura de Harry estava se comportando de maneira estranha. Carregava —o lentamente cada vez mais alto, afastando —se do jogo, dando guinadas e corcoveando pelo caminho.

 — Não sei o que Harry acha que está fazendo — resmungou Hagrid. E espiou pelo binóculo.  — Se eu não entendesse da coisa, eu diria que perdeu o controle da vassoura... Mas não pode ser.... —

De repente, as pessoas em todas as arquibancadas estavam apontando para Harry no alto. Sua vassoura começara a jogar para um lado e para o outro, e ele mal conseguia se segurar. Então a multidão gritou. A vassoura dera uma guinada violenta e Harry desmontara. Estava agora pendurado, aguentando—se apenas com uma mão.

 — Será que aconteceu alguma coisa à vassoura quando Marcos o bloqueou?  — cochichou Seamus

 — Não pode ser — respondeu Hagrid, a voz trêmula.  — Nada pode interferir com uma vassoura a não ser uma magia negra muito poderosa, nenhum garoto poderia fazer isso com uma Nimbus 2000.

Ao ouvir isso, Hermione agarrou o binóculo de Hagrid, mas ao invés de olhar para Harry no alto, começou a espiar agitadíssima para a multidão.

 — Que é que você está fazendo?  — gemeu Ron, o rosto branco.

 — Eu sabia!  — exclamou Hermione.  — Snape. Olhe. —

Ron agarrou o binóculo, Snape estava no centro das arquibancadas do lado oposto. Tinha os olhos fixos em Harry e movia os lábios sem parar.

 — Ele está fazendo alguma coisa, ele está azarando a vassoura.  — disse Hermione.

 — Que vamos fazer? —

 — Deixem comigo. — disse Violet. Os Gryffindors tinham até esquecido que ela estava ali, ela ficou quieta o tempo todo. Mas assim que eles souberam o que de errado com o Harry e quem era a causa a menina não podia deixar o irmão correr perigo, ela não podia não fazer nada como ela fez com o trasgo e com Felix.

— Violet espe... — mas a Potter não esperou. Ela já tinha saído correndo em direção a arquibancada onde Snape estava, ela não podia acreditar que ele estava tentando matar o Harry, ela sabia que ele não gostava do menino por algum motivo desconhecido, mas matar?

Assim que a ruiva chegou logo abaixo de onde Snape e os outros professores estavam ele retirou o os “suprimentos” que os Gêmeos Weasleys deram pra ela no começo do ano ela pegou todas as bombas e as ativou e saiu correndo assim que ela chegou nos seu amigo uma nuvem esverdeada subiu e tomou conta de onde os professores estavam.

— deu certo? —Ela perguntou olhando na direção do seu irmão ele estava se balançando na vassoura tentando monta—la —graças a Deus — e sentou na arquibancada de repente exausta.

— Ele conseguiu! Ele Conseguiu! — começou a gritar Ron

— conseguiu o que? — perguntou Violet levantando e indo até a beirada pra ver o que estava acontecendo. E lá estava seu irmão com o pomo de ouro na mão. Ela deu uma risadinha — né que é. —e voltou a se sentar

— Você está bem Violet? — Perguntou Hermione chegando perto da amiga.

— Yeah, só cansada. — HA, ela provavelmente tá triste por que nos destruímos a Sonserina — disse o Ron enquanto fazia uma dancinha ridícula. Violet estava muito cansada pra ligar para o que ele falou e só revirou os olhos.

— por que nós não vamos lá pra minha casa, o Harry já deve estar saindo, nós podemos tomar um chá. — convidou Hagrid.

— eu to bem cansada Hagrid, eu acho que eu vou só dar os parabéns pro meu irmão e pros gêmeos e ir dormir. — quando ela foi se levantar ela sentiu um tontura e se não fosse pelo gigante ela teria ido direto pro chão.

— nossa Violet, não é bom você ir sozinha então. Deixe o chá pra depois. — disse ele com voz preocupada.

— não foi nada já estou melhor. Vamos gente. — e saiu na frente em direção ao campo para parabenizar os Gryffindors. Depois de dar um abraço no irmão e outro no Fred e no George a menina saiu em direção ao castelo.

— se importa se eu a acompanhar? — veio uma voz do nada fazendo a ruiva pular.

— meu deus do céu garoto. Tem que colocar um sino em você ou algo assim. E não me importo. — respondeu ela ao garoto.

— sinto muito, não quis assusta—la. Como está o seu irmão? Foi um susto grande esse do jogo. —

—não falamos muito sobre, mas assustado provavelmente, não é todo dia que se fica pendurado em uma vassoura metros do chão. Você nunca vai me dizer o seu nome? — Ela gostava de brincadeiras, mas não quando ela era a vítima e nem mesmo os gêmeos ajudavam ela. Como ela ia descobrir o nome do garoto assim?

—Você ainda não descobriu? Tsk Tsk. — Como que eu vou descobrir? Você é alguém importante ou algo assim? Se você não sabe eu não sabia nada sobre esse mundo antes de entrar aqui. — retorquiu a garota

— você podia perguntar para as pessoas. E sim eu sei que você não sabia nada, mas você tem lido sobre não tem? — eles já estavam quase chegando na sala comunal da Slytherin

—eu perguntei, mas ninguém quis falar sobre você. Os únicos que falaram algo foram os gêmeos, mas eles tão mais felizes por me irritarem de que me ajudarem. E se você não me falar seu nome eu vou te dar um apelido. — o garoto só riu eles estavam parados em frente ao quadro

— é a cara dos gêmeos fazerem isso. E eu não me importo com apelidos, nada pode ser pior do que já me chamaram então, faça o seu pior. — e entrou a sala comunal estava cheia e barulhenta, mas assim que o garoto entrou todos ficaram quietos ele só ignorou e foi em direção aos dormitórios

— Obrigada por me acompanhar Blue. — Violet disse com um sorrisinho o garoto parou no corredor riu e falou — quanta imaginação Srta. Potter. — todos na sala comunal estavam olhando para Violet agora mas ela estava muito cansada para comentários desnecessários e perguntas intrusivas então ela foi direto para o seu dormitório, sua cabeça mal tinha tocado o travesseiro quanto ela dormiu, para sonhar com homens—cobras gritos e luzes verdes e brancas. Não foi uma das melhores tardes para a menina Potter


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Notas finais do capítulo

Referencias, alguém???



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