Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 20
O Mestre das Poçoes


Notas iniciais do capítulo

Quase que no dia certo.
Queria agradecer a Alice por ter comentado todos os capítulos, não pare de ler só pela casa da Violet, nem todos os Slytherin são maus eles são só ambiciosos e algumas vezes não medem esforços para conseguir o que querem, mas isso não é algo ruim, na verdade pode ajudar, e muito, a acabar com o Tommy boy.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505132/chapter/20

O ultimo dia da semana finalmente chegou para Violet, ela nem acreditava que só tinha se passado uma semana desde que ela chegara a Hogwarts. Ela sentia como se ela sempre frequentava a escola. O mesmo acontecia com os amigos. Ela podia não passar muito tempo com eles, mas quando passava eles conversavam até tarde na sala comunal só saiam quando algum monitor vinha brigar com eles.

Violet fez o seu caminho para o salão principal com Daphne e Pansy, elas estavam conversando sobre o professor esquilo, como todos tinham começado a chamar o professor Quirrell depois que ela deixou escapar durante o banquete de boas-vindas, ninguém acreditava que ele poderia ter feito alguma coisa que ele dizia ter feito, afinal o homem tinha medo da própria sombra. Quando elas chegaram ao salão a Potter se despediu das amigas e foi em direção a mesa da Gryffindor.

— Bom dia meninos. — cumprimentou enquanto sentava-se ao lado do irmão.

— Bom dia Speedy, como passou a noite? — devolveu Harry, enquanto Ron só balançava a cabeça.

— Passei bem, apesar que ainda é estranho não dividir o quarto com você. Me passa os ovos, por favor? — após isso os três conversaram sobre as aulas que tinham tido durante a semana, os meninos, Ron principalmente, não paravam de reclamar que a professora McGonagall não favorecia os seus alunos.

No instante em que Harry e Ron estavam conversando sobre a professora McGonagall chegou o correio. Violet agora já se acostumara com isso, mas levara um susto na primeira manhã quando centenas de corujas entraram de repente no salão principal durante o café da manhã, circulando as mesas até verem seus donos e deixarem cair às cartas e pacotes no colo deles.

Após os gêmeos responderem a carta de Hagrid os três foram em direção as masmorras. Onde a aula de Poções seria. Era mais frio ali do que na parte social do castelo, ou que na sala comunal da Slytherin, e teria dado arrepios mesmo sem os animais embalsamados flutuando em frascos de vidro nas paredes à volta.

Snape, como Flitwick, começou a aula fazendo a chamada e, como Flitwick, ele parou no nome de Harry.

— Ah, sim — disse baixinho. — Harry Potter. A nossa nova celebridade.

Draco Malfoy e seus amigos Crabbe e Goyle deram risadinhas escondendo a boca com as mãos, o que rendeu a eles um olhar matador de Violet que estava sentada ao lado do irmão, quando Snape chamou o nome de Violet ela estava esperando algum tipo de piada, mas o professor só a olhou e continuou a chamada quando ele terminou Snape encarou a classe. Seus olhos eram negros como os de Hagrid, mas não tinham o calor dos de Hagrid. Eram frios e vazios e lembravam túneis escuros.

— Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções — começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. Como a Professora Minerva, Snape tinha o dom de manter uma classe silenciosa sem esforço. — Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas. Já que vocês são um bando de cabeças-ocas. Mas, para os poucos seletos eu posso ensinar-lhes e enfeitiçar a mente, confundir os sentidos... Mostrar como engarrafar fama, a cozinhar glória, até a parar a morte. —

Mais silêncio seguiu-se a esse pequeno discurso. Harry e Rony se entreolharam com as sobrancelhas erguidas Hermione Granger estava sentada na beiradinha da carteira e parecia desesperada para começar a provar que não era uma cabeça-oca.

— Potter! — disse Snape de repente. — O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna? —

Violet vendo a cara do irmão decidiu intervir. — Uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção dos Mortos Vivos, professor. — Violet lembrou que estudou isso com Hermione no dia anterior, e novamente devia uma para a amiga.

Snape viu a encarando por alguns segundos, provavelmente surpreso que ela tinha respondido no lugar do irmão. — Correto Srta Potter, mas a pergunta não era sua. —

— Sinto muito professor, mas o senhor só disse Potter, então achei que era para mim. — Violet em nenhum momento desviou o olhar do professor. Ela sabia que ele ia ver isso como um desafio, mas continuou.

— Vamos tentar outra vez, Sr Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar? —

Violet viu Hermione esticar sua mão no ar o mais alto que pôde sem se levantar da carteira, mas Harry não tinha a menor ideia do que fosse bezoar. Ela viu que ele tentava não olhar para Draco, Greg e Vincent, que se sacudiam de tanto rir. Violet se virou para eles e disse só mexendo a boca — Vocês vão ver. — e tentou dar o olhar mais mortal possível.

— Não sei não senhor. — Harry respondeu com vergonha.

— Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Sr Potter? —

Harry fez força para olhar diretamente para aqueles olhos frios. Violet estava realmente com raiva do professor agora, ela sabia que o irmão folheara os livros na casa dos Dursley, mas será que Snape esperava que ele se lembrasse de tudo que vira em Mil ervas e fungos mágicos?

Snape continuava a desprezar a mão trêmula de Hermione.

— Qual é a diferença Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo? ─

Ao ouvir isso Hermione se levantou a mão esquerda em direção ao teto da masmorra.

— Não sei — disse Harry em voz baixa. — Mas acho que Hermione sabe, porque o senhor não pergunta a ela? ─ Quando Violet ouviu isso ela só fechou os olhos e murmurou um — Droga — sabia que o irmão iria levar uma bronca, Hermione também, provavelmente, se duvidasse o professor iria descontar em todos os Gryffindors.

— Sente-se — disse com rispidez a Hermione. — Para sua informação Potter. O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Quanto aos dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico. Então? Por que não estão copiando o que estou dizendo? ─

Ouviu-se um ruído repentino de gente apanhando penas e pergaminhos. E acima desse ruído a voz de Snape:

— E vou descontar um ponto da Gryffindor por sua impertinência, Potter. ─

Como Violet supôs as coisas não melhoraram para os alunos da Gryffindor na continuação da aula de Poções. Snape separou-os aos pares e mandou-os misturar uma poção simples para curar furúnculos.

Caminhava imponente com sua longa capa negra, observando-os pesar urtigas secas e pilar presas de cobras, criticando quase todos, exceto Draco, de quem parecia gostar. Quando passou pelo caldeirão de Violet ele só balançou a cabeça e continuou andando. Tinha acabado de dizer a todos que olhassem a maneira perfeita com que Draco cozinhara as lesmas quando um silvo alto e nuvens de fumaça ocre e verde invadiram a masmorra. Neville conseguira derreter o caldeirão de Seamus transformando-o numa bolha retorcida e a poção dos dois estava vazando pelo chão de pedra, fazendo furos nos sapatos dos garotos. Em segundos, a classe toda estava trepada nos banquinhos enquanto Neville, que se encharcara de poção quando o caldeirão derreteu, tinha os braços e as pernas cobertos de furúnculos vermelhos que o faziam gemer de dor.

— Menino idiota! — vociferou Snape, limpando a poção derramada com um aceno de sua varinha. — Suponho que tenham adicionado as cerdas de porco-espinho antes de tirar o caldeirão do fogo? —

Neville choramingou quando os furúnculos começaram a pipocar em seu nariz.

— Levem-no para a ala do hospital — Snape ordenou a Seamus.

Em seguida voltou-se zangado para Harry e Rony, que estavam trabalhando ao lado de Neville.

— Você, Potter, por que não disse a ele para não adicionar as cerdas? Achou que você pareceria melhor se ele errasse, não foi? Mais um ponto que você perdeu para Gryffindor. —

A injustiça foi tão grande que Violet viu Harry abrir a boca para argumentar, mas Rony deu-lhe um pontapé por trás do caldeirão e cochichou algo para ele.

Violet não tinha conseguido se juntar com o irmão, Ron o pegara pelo braço e arrastar para longe, ela se juntou com Hermione, do outro lado de Neville e Seamus.

Quanto a aula terminou, e Violet conseguiu conversar com o irmão, ele estava meio deprimido. Ela ouviu Ron dizer que era para ele se animar e que os irmãos dele sempre perdiam pontas. Ao ouvir isso algo dentro de Violet se ascendeu. Como ela podia ter se esquecido dos Gêmeos Weasleys? Eles iriam poder ajudar ela nas pegadinhas!

— Harry eu vejo você depois? Três e meia no Hagrid okay? — Harry só concordou ainda meio pra baixo. Então Violet só abraçou o irmão e disse baixinho — não fica assim maninho, eu tenho certeza que você vai ganhar muitos pontos ainda. — deu um beijo na bochecha dele e saiu em direção ao salão para comer algo rápido e se encontrar com Hermione para estudar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem, e qualquer erro seja de português, digitação ou relacionado a algum fato da historia me avisem, por favor.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Gêmeos Potters" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.