Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 11
No expresso de Hogwarts part 1


Notas iniciais do capítulo

A segunta parte posto semana que vem.
Obrigada pelos comentários.



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Olá galera, vou falar aqui pq REALMENTE quero que participem, então vou pedir (novamente) a opinião de vocês, qual casa Violet deve ir, Sonserina, Grifinória, Corvinal ou Lufa-Lufa????

A fumaça da gigantesca locomotiva vermelha se dispersava sobre as cabeças das pessoas que conversavam, enquanto gatos de todas as cores trançavam por entre as pernas delas. Corujas piavam umas para as outras, descontentes, sobrepondo-se à balbúrdia e ao barulho das malas pesadas que eram arrastadas.

Os primeiros vagões já estavam cheios de estudantes, uns debruçados às janelas conversando com as famílias, outros brigando por causa dos lugares. Harry empurrou o carrinho pela plataforma procurando um lugar vago com a sua irmã logo atrás. Passou por um garoto de rosto redondo que estava dizendo:

— Vó, perdi meu sapo outra vez. —

— Ah, Neville — ele ouviu à senhora suspirar.

Um garoto com cabelos rastafári estava cercado por um pequeno grupo de meninos.

— Deixe a gente espiar, Lino, vamos. —

O menino levantou a tampa de uma caixa que carregava nos braços e as pessoas em volta deram gritos e berros quando uma coisa dentro da caixa esticou para fora uma perna comprida e peluda.

Harry e Violet continuaram andando pela aglomeração até que encontraram um compartimento vago no final do trem. Primeiro colocaram as corujas para dentro então começaram a empurrar e a forçar a primeira mala em direção à porta do trem. Tentaram erguê-la pelos degraus acima, mas mal conseguiram suspender uma ponta e por duas vezes Harry deixou-a cair dolorosamente uma em cima do próprio pé e outra no da irmã que começou a enchê-lo de tapas.

— Querem uma ajuda? — Era um dos gêmeos ruivos que ele seguira para atravessar a barreira ele estava claramente segurando a risada.

— Por favor — disse Harry ofegante enquanto se livrava dos tapas de Violet

— Fred! Vem dar uma ajuda aqui! —

Com a ajuda dos gêmeos as malas de Harry e de Violet, finalmente foram colocadas em um canto do compartimento.

— Obrigado — disse Harry, afastando os cabelos suados dos olhos.

— É sempre um prazer ajudar gêmeos — Disserem em uníssono.

— Que é isso? — Perguntou de repente um dos gêmeos apontando para a cicatriz de Harry.

— Caramba — disse o outro gêmeo. — Vocês são...?

— Eles são — disse o outro gêmeo. — Não são? — acrescentou para Harry.

— O quê? — indagou Harry.

— Harry e Violet Potter — disseram os gêmeos em coro.

— Ah, eles — disse Violet — Quero dizer, é, somos.

Os dois garotos olharam boquiabertos e Harry sentiu que estava corando.

— Vocês perderam... — começou Violet, então, para o alivio de Harry, ouviram uma voz pela porta aberta do trem.

— Fred? George? Vocês estão ai? —

— Estamos indo, mamãe.

Dando uma última espiada nos Potters, os gêmeos saltaram para fora do trem.

Harry sentou-se à janela onde, meio escondido, podia observar a família de cabelos ruivos na plataforma e ouvir o que diziam. Já Violet não se importou em ficar escondida, ela colocou a cabeça pra fora e ficou encarando a família. A mãe tinha acabado de puxar um lenço

— Rony, você está com uma crosta no nariz. — O menino mais novo tentou fugir, mas ela o agarrou e começou a limpar aponta do nariz dele.

— Mamãe, sai para lá — Desvencilhou-se.

— Aaaah, o Roniquinho está com uma coisa no nariz? — caçoou um dos gêmeos.

— Cale a boca — disse Rony.

— Onde está o Percy? — perguntou a mãe.

— Está vindo aí. —

O garoto mais velho vinha vindo. Já vestira as vestes largas e pretas de Hogwarts e Harry reparou que tinha um distintivo de prata reluzente com a letra “M”.

— Não posso demorar mãe — falou ele. — Estou lá na frente, os monitores têm dois vagões separados... —

— Ah, você é monitor, Percy? — perguntou um dos gêmeos, com ar de grande surpresa. — Devia ter avisado, não fazíamos ideia. —

— Espere ai, acho que me lembro de ter ouvido ele dizer alguma coisa — disse o outro gêmeo. — Uma vez... —

— Ou duas... —

— Um minuto... —

— O verão todo. —

— Ah, calem a boca — disse Percy, o monitor.

— Afinal por que foi que o Percy ganhou vestes novas? — disse um dos gêmeos.

— Porque é monitor — disse a mãe com carinho — Está bem, querido, tenha um bom ano letivo, mande-me uma coruja quando chegar. —

Ela beijou Percy no rosto e ele foi embora. Então. Virou-se para os gêmeos.

— Agora, vocês dois, este ano, se comportem. Se receber mais uma coruja dizendo que vocês... Vocês explodiram um banheiro ou... —

— Explodiram um banheiro? Nunca explodimos um banheiro. —

— Mas é uma grande ideia, obrigado, mamãe. —

— Não tem graça. E cuidem do Rony. —

— Não se preocupe, Roniquinho está seguro com a gente. —

— Cale a boca — mandou Rony outra vez. Já era quase tão alto quanto os gêmeos e seu nariz continuava vermelho onde a mãe o esfregara.

— Ei, mãe, advinha? Adivinha quem acabamos de encontrar no trem? —

Harry recuou o corpo rápido para que eles não o vissem olhando.

— Sabe aquele menino de cabelos pretos e a ruivinha que estavam perto da gente na estação? Sabe quem eles são? —

— Quem são eles pra me chamarem de ruivinha, eles já se olharam no espelho? — resmungou Violet para o irmão

— Quem? —

— Harry e Violet Potter! —

Harry ouviu a vozinha da garotinha.

— Ah, mamãe, posso subir no trem para ver eles, mamãe, ali, por favor... —

— Você já os viu, Gina, e os coitados não são bichos de zoológico para você ficar olhando. São eles mesmo, Fred? Como é que você sabe? —

— Perguntei a eles. Vi a cicatriz. Está lá mesmo, parece um raio. —

— Coitadinhos. Não admira que estivessem sozinhos. Ele foi tão educado quando me perguntou como entrar na plataforma. —

— Deixa para lá, você acha que eles se lembram como era Você-Sabe-Quem? —

De repente a mãe ficou muito séria.

— Proíbo-lhe de perguntar a eles, Fred. Não, não se atreva. Como se eles precisasse de alguém para lhe lembrar uma coisa dessas no primeiro dia de escola. —

— Está bem, não precisa ficar nervosa. —

Ouviu-se um apito.

— Depressa! — disse a mãe, e os três garotos subiram no trem.

Debruçaram-se na janela para a mãe lhes dar um beijo de despedida e a irmãzinha começou a chorar.

— Não chore Gina, vamos lhe mandar um monte de corujas. —

— Vamos lhe mandar uma tampa de vaso de Hogwarts. —

— George! —

— Estou só brincando, mamãe. —

O trem começou a andar. Harry viu a mãe dos garotos acenando e a irmã, meio risonha, meio chorosa, correndo para acompanhar o trem até ele ganhar velocidade e ela ficar para trás acenando.

Violet observou a menina e a mãe desaparecerem quando o trem fez a curva. As casas passaram num relâmpago pela janela.

—Até que eles parecem ser legais, será que eles vão mesmo explodir um banheiro? — Violet falou olhando pro irmão.

— Acho que não, afinal eles podem ser expulsos, acho. — Harry não sabia sobre as regras de Hogwarts, mas em qualquer outra escola o aluno que a danificasse seria expulso. Então Harry sentiu uma grande excitação. Não sabia onde estava indo, ele não sabia nada sobre Hogwarts, mas tinha de ser melhor do que o lugar que estava deixando para trás.

— É, talvez, mas quando nós chegarmos eu vou falar que eles podem contar comigo. — Violet estava com aquele sorriso que dava medo até no Duda. O sorrisinho de quem ia aprontar um monte.

— Só não seja expulsa Vi, a escola seria um saco sem você. — Harry sabia que não tinha jeito de tirar essa ideia da cabeça da irmã, quando se tratava de pegadinhas ela não desistia nunca.

— A sua vida seria um saco sem mim maninho. — Respondeu Violet e deu um beijo na bochecha do irmão que só sorriu e falou — Não exagera Potter. — E deu um empurrão fraco na irmã, o relacionamento dos gêmeos era assim, eles se provocavam, mas acima de tudo se amavam, afinal eles só tinham um ao outro.

Ps.: Vocês gostam dos nomes em inglês ou preferem em português mesmo?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por acompanharem a historia, nunca imaginei que ia dar certo.

Bjs até