Quem se importa? escrita por All Of The Stars


Capítulo 7
Se nunca tentar, nunca vai saber.


Notas iniciais do capítulo

Yey *-*
Eiii, quem ai quer me matar ? Espero que ninguém nê rsrs.
Bom, eu tive muitoo tempo para dar a fic, então tempo não é uma desculpa. Estudos...também não.
Mil desculpas por isso.
O motivo do meu "desaparecimento" foi minha falta de criatividade. È tipo, um bloqueio. Um bloqueio que me impedia de escrever uma frase se quer. Mas também esse "bloqueio" me fez perceber o quanto apressada estava ao escrever o final do capitulo. Sério, me precipitei muito quanto assim. Me desculpem mesmo por isso. Bom... vou abrir o jogo. Eu Aqui rsrsr mudei o final do capitulo anterior. Sério não quero um acidente logo de cara e também, muito nada ver o jeito que o acidente aconteceu. ( a própria autora reclamando do seu texto) Então é isso. Vou colocar o novo final aqui nesse, e deixar por uns dias, para vocês não terem tanto trabalho.
Eu também sei que não to no direito de pedir nada mais, por favorrrrrr gente, me mandem letras de músicas que vocês gostem ou acham que combinam com a fic. Please. Isso por que vou colocar trechos das musicas no começo dos capítulos para tipo que resumir haha, vocês sabem que amooo dar vida para minhas fics.
Bom é só isso mesmo. To meio triste por que fui na Bienal hoje para encontrar a Bruna Vieira para autografar o livro, e não consegui :(. Isso por que disseram (estava escrito e a própria Bruna disse) que as senhas para vê-la iam ser distribuídas a partir das 14:00 e acabaram sendo distribuídas ás 10:00. Burrada isso né ?
Passamos por cada treta para conseguir um misuro autografo e nada. Ainda mais a Bienal que deveria ser muito organizada acabou a ser uma grande BAGUNÇA. Não tem fila certa para entrar, e isso resulta em empurra empurra. E isso tudo me fez querer postar de uma vez o capitulo.
Quero dizer, que as coisas na fic vão começar a ficar mais animadas. Eu sei que tudo aqui ta dramático, mais vai começar a mudar, e nada de acidentes nem falecimentos, e nem coisas dramáticas okay ?
Espero que gostem :) e desculpa mais uma vez, isso não vai mais acontecer.
Boa leitura. E até as notas finais.



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...Lágrimas refugiavam meu rosto. Meu corpo todo tremia.

Esse é o problema da dor.

Ela precisa ser sentida.

– Ally.. - Austin me chamou - Está tudo bem !

O encarei.

Seu olhar estava interceptivel.

A nostalgia se fez de mim.

Minhas mãos estavam frias e suadas.

Talvez o sentimento de tristeza motivado por profunda saudade, seja algum que por consequência esvazie a humanidade que resta no mundo. Talvez ela esconda toda a dor e a sanidade restante. Talvez a dor precise ser sentida para não existir mais ou pelo menos não ser tão dolorosa quanto é.

Senti movimentos ao meu lado. Austin.

– Eu sinto muito ! -Disse encarando a rua deserta a nossa frente - Eu sinto muito, mesmo !

– Não sinta ! -Falei rapidamente

A dor que estava me perfurando já havia cicatrizado para o momento, mas não para o depois.

– Eu não culpo a dor por me machucar Austin ! -Senti seu olhar sobre mim - Eu não culpo nada. Por quê eu não sinto nada. Eu não tenho o quê culpar.

Seu olhar desviou de mim, e o próprio abaixou sua cabeça encarando a grama verde e úmida em volta de si.

– Não existe lado bom da vida Austin ! Pelo menos não agora.

Ele suspirou demoradamente.

E ainda com sua cabeça baixa, disse:

– Há três anos, quando eu entrei para o colegial, exatamente quando a loja dos meus pais começaram a ficar engrandecidas e quando minha familia era uma familia de verdade e quando eu perdi meu irmão...

O olhei surpresa.

Disse isso com rapidez. Foi uma forma clara de não deixar rastros de insegurança.

– Tayler ! ... - Ele parou um instante e me olhou soltando um pequeno sorriso - Essa é a hora em que você diz sinto muito–Ele alargou seu sorriso e eu acabei sorrindo também. Depois tornou a falar - Ele era..... um idiota - Ri com seu comentário e ele também - Mais era um idiota incrível ! - Disse isso com seu olhar direcionado a rua mais foi como se estivesse revivendo em sua mente um outro momento. Não o agora.

– Não espere que eu pergunte o que aconteceu !

Ele sorriu de lado e abaixou sua cabeça novamente.

– Ele era super alto estima, garanhão, capitão do time, saúdavel...

Quando chegou a esse ponto, não ouvi mais sua voz.

O observei, e sua agunia estava a amostra. Ele limpou suas lágrimas novamente e continuou com dificuldade.

– Até.... -Ele suspirou novamente - Ele começou a sentir falta de ar, dores no peito misteriosamente e derrepente. Ele não se importou. Claro. Pra ele era por causa do treino puxado do time... - Deu um tempo em suas palavras. As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes. Cicatrizes escondidas em buracos que ferem até a alma - Depois de um tempo as dores e a falta de ar o fez perder a conciência - Austin respirou fundo, com medo de terminar sua frase. Com medo da dor o dominar por completo. Limpou suas lágrimas e levantou a cabeça tentando demonstrar firmeza - Os enxames comprovaram !

Respirei fundo. Abraçada com minhas pernas.

Austin se calou.

Ele chorava ferverosadamente.

Mas mesmo assim continuou:

– Cirurgias, rémedios, quimioterapia ou radioterapia, mais exames... tudo. Tudo para vê-lo saudável novamente.... Eu achava que tudo ia ficar bem Ally. Mas. Aparentemente, o mundo não é uma fábrica de realização de desejos.

O olhei. O próprio mantinha os olhos fechados. Fugindo de sua dor dolorosamente inabalável.

– Era muito grave não era ? - Perguntei aflita

Austin abriu os olhos e me encarou. Assenti e voltei a olhar para a rua.

– Já tinha se espalhado ! -Disse depois de algum tempo incalculado.

– Eu sinto muito ! -Disse verdaderamente

– Eu não ! - Eu o encarei - Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, mas é possível escolher quem vai ferí-lo - Suas palavras rodeavam em minha mente. Não éramos capazes de fugir da dor. Se ferir no mundo hoje em dia é motivo para morte - Tayler não queria nos ferir. Não quería nos ver morrer junto a ele. Então desistiu. Desistiu de tudo. Nada de cirurgias, para ver seu tumor e tentar diminui-lo, nada de remédios para fazer-lo dormir o dia todo, nada de exames para dar-lo espectativas falsas, nada de quimioterapia para destrui-lo mais e diminuir sua beleza como ele dizia - Austin sorriu lembrando. - Tivemos férias... Caribe, França, Australia, Amsterdã. Férias inesquecivéis. Piadas, brincadeiras, bagunças, travessuras, paqueras - Rimos com sua última pronûncia. E então seu sorriso desapareceu - Seis meses maravilhosos. - Austin pausou e lágrimas lentamente tomaram seu olhar - E então ele partiu.

Austin voltou a sorrir.

O pior sorriso falso que podemos soltar é o da saudade.

Conforme o tempo o sorriso da dor ameniza, mais não desaparece. Deixa marcas, deixa feridas deixa memórias e lembranças como fotos, mais nunca causa o esquecimento.

– Na viajem de Amsterdã ! - Continuou - Ele adorava lá ! Não havia melhor lugar para ele partir do que onde passou metade da vida.

– Deve ser íncrível !

– È ! - Seu sorriso de lado apareceu - Eu não importo em ser machucado Ally ! - Ele me disse depois de alguns minutos e me olhou - Eu só não quero fazer as pessoas em minha volta se machucarem.

Esse é o problema da dor... – O olhei também – Ela precisa ser sentida.

Ele assentiu e abaixou sua cabeça.

Observei a lua. Seu eixo é incrível. Sua imensidão. As estrelas. Elas não estavam muto presentes nessa noite. Talvez estivessem se apagando. Talvez o céu precisa-se de mais estrelas.

Passei a maior parte da minha vida tentando não chorar na frente das pessoas que me amavam. Você trinca os dentes. Você olha para cima. Você diz a si mesmo que se eles o virem chorando, aquilo vai magoá-los, e você não vai ser nada mais que uma tristeza na vida deles.

– E funcionou ?

– Você será o primeiro a saber quando eu descobrir - Revidei a resposta que ele me deu no dia em que nos conhecemos.

Ele riu.

– Um dia tudo vai mudar. Tudo vai ser diferente.

– Quem garante ?

– Eu !

Sorri para o loiro.

– Você ?

Ele assentiu

– Sério Austin ? Você está no meio de um argumento de luto e mesmo assim vai me promete que de alguma forma vai fazer tudo virar um campo de flores ?

Ele ri.

– Aparentemente sim !

Reviro os olhos e levanto, removendo alguns fiapos de grama.

– Vamos - Falei erguendo a mão para Austin. Ele a pegou e se levantou.

Adentramos no carro e logo Austin deu a partida.

Abri minha mochila e peguei a bombinha de ar.

Senti o ar passar pelas minhas glândulas era mais que aliviador.

Senti o olhar de Austin em mim.

– Você tem asma ?- Perguntou surpreso e meio despercebido por sua pergunta obvia

– Tenho ! -Digo rapidamente guardando a bombinha.

Logo voltou sua atenção totalmente ao volante, mais era impossivel não perceber seu olhar de escanteio para mim.

O caminho inteiro o silêncio estampava o espaço.

Não nos importamos.

Por quê afinal. Ninguém se importa.

...

– È....Chegamos ! - Austin disse

– È... - Disse enquanto - Obrigada, pelo dia.

– Obrigada também - O encarei

– Pelo o que ?

– Por ter se importado !

– Eu não me importei... - Disse no mesmo segundo - Sò sei o que é sentir dor - Ele encarou o vidro.

– Se importou sim - Disse me provocando.

– Não Austin, eu não me importei !

– È claro que se importou - Retrucou como uma criança.

– Não

– Sim

– Por... Thau Austin !- Disse abrindo a porta.

– Boa Noite Ally ! - Disse sorrindo

– Boa Noite Austin ! - Sorri torto

– Dissemos boa noite, não "adeus" ! - Disse enquanto eu caminhava de costas em direção a porta. Sorri sem me virar e entrei na casa, enquanto Austin adentrava a escuridão da noite. Fiquei o observando partir, eu o veria amanhã, pois como ele disse: Nós dissemos boa noite. E não adeus.

Boa noite, durma bem Sem mais lágrimas Pela manhã, eu estarei aqui E quando nós dissermos boa noite Seque seus olhos Porque nós dissemos boa noite E não adeus Nós dissemos boa noite E não adeus.

– Evanescence

>>>

Ouvindo a consciência na minha cabeça
Eu estou consciente, mas estou sozinho, morto pela metade
Estou cansada das coisas que você nunca disse
Você nunca disse.

– Selena Gomez

P.O.V ALLY

– Eu já disse como te odeio despertador ? - Reclamo enquanto levanto os braços automaticamente desligando o aparelho barulhento.

Às vezes penso que ser um urso polar e dormir o quanto quiser e o quanto poder não seja má ideia. Quem sabe eu não seja um em uma outra vida.

Levanto e vou até o banheiro. Saiu e me visto (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=127919438&.locale=pt-br ) , coloco a mochila nas costas e desço para o andar de baixo.

Tento sair sem ser percebida, sem atenção mas parece que as mães tem certos 'poderes' indecifráveis que são capaz de detequitar cada passo seu:

– Aonde você vai sem comer ? - Ouço a voz da minha mãe vinda da cozinha, me fazendo hesitar ao comôdo.

– Na verdade, combinei com Trish de nos encontrar na lanchonete antes da escola ! - Digo apoiada na porta de entrada do espaço.

Ela me olha surpresa. Como se nunca fosse ouvir isso.

– Deis de quando você gosta de sair ?

Acabo soltando uma risada irônica para ela. Por que instantâniamente quem me dizia para sair de casa e pelo menos fingir viver minha vida não era eu.

– Ué, não era você que dizia que eu precisava viver minha vida ? Não era você que dizia que eu deveria sair um pouco, em vez de ficar em casa, esparramada na cama lendo o máximo de livros possiveís ? Que existia pessoas que esperam a minha felicidade ? Não era você mãe ? - A esse ponto estava de frente a ela

– Ally, tudo o que eu mais quero é ver sua felicidade eu só não quero que... -

– Quê ? - Tentei completar.

Ela suspirou, parecia tentando achar uma maneira de dizer o que planejava, como se o que desejava dizer, fosse me suspreender, ou até me machucar. Ou simplesmente poderia me dizer um sermão. Mas, não:

– Eu só não quero que te machuquem querida ! - Completou

Foi ai que a frase dita por Austin me veio a mente. Como toda a noite anterior.

"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, mas é possível escolher quem vai feri-lo."

Não, não dá. Dê um jeito ou outro o mundo vai encontrar uma forma de te machucar. Não há escolha. Não se pode fugir da dor. Você se machuca com palavras, com atitudes, por cair, por perder alguém, com a dolorosa saudade, e por ver pessoas especiais partirem de sua vida, e isso doí, doi muito. Você vai se machucar, e por incrível que pareça pode ser por alguém que você se importe. Você pode querer não a ferir, mas não sabemos o que se passa na cabeça das pessoas, infelizmente. Não sabemos as inteções verdaderas delas sobre voce Talvez você nem a conheça como pensa.. Há um mundo lá fora, um mundo em que um dia você terá que encarar. Um dia você vai florecer, como uma flor. Um dia terá que ser independente. Fazer sua luz própria, regar a sua vida com coisas boas, chorar junto ao céu em meio a uma tempestade. Crescer com o passar dos dias, dos meses e até dos anos. Mas acredite, você ainda vai sofrer em meio a isso. E sabê o porquê ? Por que, não há como escolher sentir a dor. Ela escolhe o nivel de tolerância, e ás vezes ele é o máximo possível. Ela não se importa se você vai sofrer ou não. Isso não importa para ela. Mas você em meio a ela tem que ser manter de pê. Em meio a tudo, se manter em pê é dificíl, e eu sei disso. E ela ? Encontra um jeito de te derrubar. Por quê ela necessita ser sentida, de um jeito ou outro. Ela pede para ser sentida. Ela exigi ser sentida, agora como você vai sobreviver a isso... meu amigo. Só ela sabe !

A dor é como um tecido. Quanto mais forte, mais valioso.

Às vezes as pessoas não querem nos ferir. Às vezes elas não querem se ferir:

– Não ! - Minha mãe me olhou confusa, com sua sobrancelha erguida - Você não quer se machucar - Ela me olhou suspresa e assim eu continuei - Mãe, você não pode negar a verdade, simplesmente escolhendo não me machucar... - Ela soltou um pequeno sorriso - O futuro ninguém sabe, e todo mundo usa isso contra o presente. O medo do futuro, isso é motivo e imensidão de dúvidas. O mundo não se importa com você, muito menos com o que você sente. Você pode não querer me machucar, mas existe pessoas lá fora... - Apontei para a janela que dava a um pequeno jardim no quintal - E essas sim, não se importam com o que você é, se é uma pessoa boa ou se é um maníaco do machado - Ela deu pequeno riso - E essas sim desejam te machucar. Pode não ser no presente. Mas pode ser no futuro. Então você não pode escolher isso pelo mundo. Escolher não me ferir, mas principalmente você não pode ter medo disso, por quê um dia ainda vai acontecer - Ela me olhou com os olhos marejados - E isso já não dá para mudar.

– Algum problema ? - Meu pai entrou no comôdo, modelando seu palito em si.

Olhei imediatamente para minha mãe, que tentava enxugar suas lágrimas. Talvez estivesse emocionada com a minha verdade.

– Não ! Nenhum problema ! - Meu pai nos olhou desconfiado e novamente perguntou:

– Tem certeza ?

– Sim ! - Dessa vez minha mãe respondeu - Ally querida, acho melhor você ir.

– Okay - Olhei para o meu pai que nos olhava atento com seus braços cruzados - Thau !

– Thau querida, boa aula ! - Meu pai disse um mero 'thau'.

Sai de casa e sinto meu celular vibrar na mochila.

O pego e vejo uma mensagem de Trish, como sempre em seus desvaneios:

" Acho que combinamos de nos encontrar antes da escola dona Allycia #SóAcho "

Ri com sua mensagem e logo respondi:

" Eu sei, foi mal pelo atraso, acho que tive uma 'discussão' com a minha mãe, acho, não sei. Te explico quando chegar !"

Guardei o celular, e caminhei até a lanchonete.

Não sei se foi certo dizer tudo aquilo a minha mãe. Eu sei que ela não desejava me ferir, e queria me protejer, da dor, mas ela não pode ser negada, mas sim sentida. Todos sabemos que o mundo não é uma fábrica de realizão de desejos. Positivamente acho isso gratificante. Se todos os desejos do mundo fossem realizados, acho que a dor já não faria mais efeito nele.

Com o passar das músicas na minha playlist, todos os pensamentos foram embora. Levando com eles as letras recíprocas, que são capazes de mais nos entender do que as próprias pessoas.

Assim foi o caminho até a lanchonete á três quarterões da escola.

...

– Ah, qual é Ally ?

– Trish para, okay ? - Disse já cansada da conversa maliciosa de Trish.

– Ah, vamos lá admita -Disse ela batendo levemente na mesa - Vocês estão praticamente colados ! - Disse alegremente

Revirei os olhos.

– O que você quer que eu diga ?

– Que você está gostando do Austin ? - Perguntou como se estivesse óbvio

– Tá, dá pra escolher uma fala que seja verdade ?

Dessa vez ela revirou os olhos.

– Ally, já disse que pode me contar o que quiser !

– Já, já disse !

Ela bufou, e eu ri dando um gole em meu café, observando a paisagem nublada do céu na janela.

– Cassidy ! - Ouvi Trish gritando, e olho para trás vendo a figura loira vindo na nossa direção.

– Yey girls ! - Disse acenando

– Oi - Eu e Trish dissemos juntas, enquanto a Cassidy se sentava ao lado de Trish.

– O que tá fazendo aqui ?

– Ah, eu vim tomar café, as coisas em casa não andam muito bem !

Eu e Trish olhamos confusas para ela.

– Como assim - Trish perguntou

– Ah.. - Disse enquanto 'brincava' no porta guadanapo - Tá tudo coisado sabe ? - Eu e Trish cerramos o cenho negando com a cabeça e ela riu - Calma gente, só meus pais que querem se intrometer na minha vida, como se o que planejam para mim, fosse o mais certo a se fazer !

Suspirei, sabia exatamente como ela se sentia. Os pais temem em dizer o que é certo para seus filhos. Mas ás vezes o que desejam para nós, é o que eles dejesam para si mesmos.

– Pois é, parece que estamos no mesmo barco !

– E me parece que ele está furado !

– Então logo irão morrer afogadas - Trish disse - Ah qual é gente, é uma fase. Olha, esse ano vamos fazer dezoito anos, e tudo vai mudar. Sem mais ordens, e sermões. Vamos nos tornar adultos e fazermos o que bem entender...

– È, e ir para uma faculdade carríssima, de medicina ou advocacia onde você vai ter que ficar horas aprendendo uma coisa que não quer depositar no mundo !

– È, ou vai ter que trabalhar em uma empresa dos seu pais, e passar o resto da vida a passando para seus filhos e os filhos dos filhos deles e... - Cassidy fez um gesto mostrando concordância comigo

– Para, Ally já entendemos !

– Okay - Peguei o café e dei outro gole.

– Gente, nossa adolescência não vai durar a vida inteira, nossa vida começa agora. Temos que ver o lado bom da vida.

– Temos que ver o lado verdadeiro da vida Trish, e a verdade é que ela é uma...

– Já sei ! - Gritou Cassidy, me assustando - Desculpe Ally - Disse percebendo o meu quase acidente, e apenas fiz joia para ela - Festa lá em casa, sexta-feira, o que acham ?

– O quê ? Mais, você disse que as coisas com seus pai não estão indo bem !

– Ah dane-se... - Cassidy diz, e eu e Trish a olhamos surpreendida - Se eu não posso escolher qual vai ser o meu futuro, eu também não preciso escolher quais regras seguir, não é mesmo ?

– Peraí... - Trish disse parecendo processar o argumento de Cassidy - Então, você está dizendo que vai fazer uma festa na sua casa, com toda a escola, sem seus pais saberem ?

– Ham... Sim !

– Cara, estamos te dando um pessímo exemplo... Toca aqui amiga - Trish disse animada, e eu riu junto a Cassidy.

– Temos que preparar os preparativos

– Com certeza !

– E o tema ? - Elas me olham confusas - Sabe o tema ? Qual vai ser a ocasião ?

– È verdade Ally ! Temos que ter o tema da festa nos convites !

– Que tal 'Volta as Aulas Ùltimo ano' - Sugeri enquanto tomava o último gole de café

– Ally, querida... - Ela disse segurando minha mão - Eu sei que você não gosta dessas coisas de festa, mas nome de festa tem que ser mais casual, não leve na pessoal tá ? È só falta de jeito, entende ?

– Ham... - Olhei para Trish que fazia sinais, para não a contrariar - Entendo ! - Disse segurando sua mão também. Ela assentiu sorrindo.

– Então, que tal ' O começo da vida '- Sugeriu Trish

– Muito dramático !

– ' Bem-vindo a nova era ' - Elas me olharam cemi cerrando os olhos - Que é ? È o refrão da minha música preferida !

– Ally, não se trata só de você !

Revirei os olhos, e elas continuaram em busca de um nome específico para a festa de Cassidy.

Fiquei observando a janela outra vez. O céu estava um pouco mais limpo, e se livrado um pouco das nuvens nubladas que tampavam o sol infiltrante. Observei duas crianças chorando, do outro lado da rua. Estavam segurando a mão de uma mulher, provavelmente mãe delas. Sorri ao ver a mulher ruiva agaichando tentando acalmar as crianças agoniadas que a propósito eram uma menina e um menino. Eles atravessaram a rua, ficando de frente para o vidro transparente em que eu os observava. Novamente a mulher abaixou-se em frente delas, enquanto as mesmas limpavam os olhinhos cheios de lágrimas. Sorri ainda mais com a cena. O menininho moreno desviou seu olhar da mulher e a concentrou em mim. Ele me encarava com seus pequenos olhos castanhos claros, enquanto eu sorria. Ele acabou retribuindo inocentemente, e a mulher a sua frente olhou para mim e para ele sorrindo também. Ela acenou dizendo alguma coisa a ele, e o pequeno a imitou. Sorri com sua atitude e acenei de volta a ele, fazendo o pequenino sorrir.

A moça ruiva sorriu para mim e sussurou um mero 'obrigada'. Apenas assenti a ela. E assim partiram as crianças, sorrindo para mim.

– Ally ! - Gritou Cassidy - Está flertando com quem ? - Percebi que a loira encarava a janela com um olhar confuso

– Cassidy não é legal gritar em um local cheio de gente - Gritei a última parte para ela, que colocou a mão no ouvido direito.

Ela voltou a sua atenção a Trish que apenas revirava os olhos, por quê entre fatos, Cassidy e eu gritamos dentro da lanchonete que agora tinha mais pessoas do que quando chegamos, claro. Olhei para os lados e percebi algumas nos olhando.

– Então, continuando sem o constrangimento de vocês... que tal ' As cinco máscaras ' ?

– Trish... o que máscaras tem haver com uma festa no meio das volta as aulas ?

– Ah, sei lá achei esse nome legal !

Cass revirou os olhos.

– Que tal ' Onze passos para a Liberdade' , tipo onze meses para a formatura e tal.

Os onze passos para a Liberdade ?

– Ah, até que não é tão ruim ! - Disse Trish incerta.

– È, mais não é tão casual assim !

– Se quer algo casual, coloque em Latim !

– Eii... - Disse sorrindo - Boa ideia Ally ! - Disse inocentemente

– Sério ? Eu tava brincando !

– Eu não !

– Ei... - Dessa vez foi Trish - Que tal ' Bem-vindos a Liberdade'

– Que tal colocarmos em outra lingua ?

– Sério Cassidy ?

– Ah, gente...

– Life Of The Party ?

As duas me encaram sorrindo.

– Ally... - Cassidy parecia imprecionada

– Ei... A Ally deu uma ideia legal !- Dei ?

– Dei !

– Sério Trish ? - Perguntou a loira

– Claro !

– Bom, parece que eu servi para alguma coisa !

– Eu ainda prefiria o nome em Latim, mais esse tá legal !

– De nada

– Tabom... Você fez um bom trabalho Ally ! - Cemi cerrei meus olhos e ela riu - Tabom, obrigada Ally !

– Bem melhor !

– Bom, e a decoração ? - Perguntou a loira animada

E assim a discussão da festa se fez.

Olhei no rélogio. Apenas quarenta minutos para as aulas começarem. Uma boa desculpa para sair do tormento que estava sendo a discusão das duas. Me levantei e caminhei até a porta, quando ouvi Trish gritar:

– Aonde você vai ?

– Ham, vou para escola tenho que guardar alguns livros e eu também não to interessada no assunto, mais não se preocupem, continuem conversa - Falei e me virei novamente abrindo a porta e me retirando do local.

A rua não estava mais tão vazia, como quando eu vinha para a lanchonete. A escola ficava a três quadras então não havia pressa. Coloquei meus fones, na porta do estabelecimento, começando a caminhar logo em seguida.

Não estava frio, por ser de manhã. Estava um ar fresco. Talvez fosse por causa do mar, que mesmo distante deixava sua maresia a sentir. Algumas crianças passavam chorando na rua, provavelmente não querendo ir a escola. Sorriu vendo as cenas. Miami estava diferente e igual ao mesmo tempo. Talvez ela não tenha mudado tanto, talvez eu tenha mudado, e agora vizualizo o mundo de forma diferente. Assim tudo está diferente, em minha visão. Talvez eu tenha mudado para o mundo.

Cheguei a escola em meio a vinte minutos. Fui ao meu ármario e coloquei alguns livros que usaria mais tarde.

Uma doce melodia veio ao meu alcançe, enquanto guardava os livros. Piano. Reconheci as notas, em que um dia já foram tocadas por mim.

Fechei o ármario e segui o som da melodia, vinda da sala de música que não ficava muito longe de onde estava. Chegando mais perto consegui ouvir a melodia mais clara, e assim percebi a imensa sanidade que tinha de voltar a tocar piano. Era lenta e doce, ocupando o som longo de conversas paralelas de algumas pessoas no corredor. Fechei meus olhos automaticamente, sentindo o som calmo que se expandia. Sorri descontroladamente. Então, o som das teclas pararam. Abri os olhos e por impulso abri a porta tentando ser discreta. Bati de leve e recebi o olhar de um garoto moreno, que logo sorriu sem graça ao ver minha presença.

– Ah, me d-esculpe - Gaguejei - Eu... é melhor eu ir... - Ouvi sua risada.

– Não, por favor fique ! - Sorriu

– Não quero atrapalhar !

– Quem disse que vai ? - Sorriu

– Okay ! - Disse e assim fechei a grande porta azul.

– Me desculpe, é que eu ouvi a melodia lá do meu ármario e... - Ele sorriu largo e eu continuei o encarando - È muito bonita !

– Ah, obrigada, fico honrado em saber que gostou ! - Disse gentilmente.

Percebi ele sentando na outra ponta do banco, e fez sinal para mim se juntar a ele.

– Você que fez ? - Perguntei me sentando ao seu lado e deixando minha mochila no chão

– Ham.. sim fui eu !

– È muito bonita a próposito - Sorri - Você tem talento !

– Ah, obrigada...

– Ally Dawson !

– Ah, sim... muito obrigada Ally Dawson, você sim é bonita ! - Afirmou e eu me senti corar abaixando a cabeça logo em seguida. Ele riu e se explicou - Estou brincando Ally, não estou te paquerando, relaxa - Ri e passei meus dedos pelas teclas do instrumento - Você toca ? - Perguntou curioso vendo minha atitude.

– Sim ! - Respondi

– Hum.. interessante - Disse - Sou Gavin...- Se pronûnciou estendendo a mão. O cumprimentei e ele sorriu.

– Prazer ! - Disse

– Prazer todo meu ! - Soltei a sua mão - Então Ally... A quanto tempo toca ? - Perguntou e por um instante hesitei em responder.

– Quase a vida inteira, só que...

– Só quê ? - Tentou completar curioso e eu o encarei

– Eu não toco mais ! - Ele me olhou surpreso

– Ah, e por quê uma bela dama como você, não se permiti mais tocar um instrumento tão docíl ?

– Bom... é uma longa história

– Ah, eu não me importo, adoro conhecer histórias novas ! - Afirmou e eu sorri.

– Se você diz... - Comecei - Quando eu tinha três anos me...

– Ah por favor não comece a contar a história assim.

– Como ?

– È deprimente... Olhe - O encarei confusa - Quando se começa a história com: " Quando... Ou antigamente ou a algum tempo, ou quando eu era menor ou era uma vez" Sempre a história já se permiti ser deprimente...

– Mais é para ser deprimente !

– Ally Dawson - Disse meu nome como se fosse me dar um sermão - A vida é tão curta e deprimente por si própria, e mesmo assim somos obrigados a vivê-la. O sofrimento é inevitavél, mais escolher viver com ele é uma opção. Então se a vida nos der tristreza, por quê não botamos um pouco de diversão nela ? - Disse erguendo a sombrancelha e sorrindo torto.

– È opcional ?

– È uma opção, entre outras várias ! - Sorri

– Okay ! - Disse e ele sorriu, retribui e abaixei a cabeça - Aos meus três anos... - Ele assentiu como se essa fosse a maneira mais provável de se começar a contar a história da sua vida ou pelo menos a parte mais interessante, se caso ela tiver uma - Meu irmão ganhou um teclado, e começou a cursar música. Com forme o tempo ele foi se aperfeiçoalizando na área e me ensinando tudo o que sabia. Nos meus cinco para os seis eu já estava mais próxima da música do que imaginado, e meu irmão percebeu isso, e assim começou a me ensinar a tocar piano, o que eu não hesitei em aprender. Aos dez anos eu já morava a dois anos na Califórnia, e minha relação com a música nunca foi tão próxima. Aconteceu tudo tão rápido, que passou diante dos meus olhos. Treze anos se passaram depois do teclado e eu já estava tocando perfeitamente. Às vezes eu tocava em algumas festas familíares, Natal, Ano Novo entre outras datas. Meu irmão também me acompanhava quando não estava na faculdade ou fazendo um novo curso. Depois disso, nada mais importou - Ele me olhou confuso - A seis meses meu irmão morreu - Gavin abaixou seu olhar - Deis de então, piano está fora de cogitação. È meio que uma conexão que tínhamos. Não consigo mais tocar. È como se eu fosse impedida de tocar.

– À seis meses está sem tocar ? - Assenti encarando as teclas do instrumento - Sinto muito pelo seu irmão, mas a vida é sua Ally... - Levantei meu olhar a ele - Não pode se prender a isso. Não pode viver o que aconteceu com ele, apenas o momento em que ele morreu. Você está agindo como se agora tocar piano fosse proibido, e não é. Não é por quê, você tem medo de fazer coisas que sente que se fazer vai se machucar e tudo o que passou no passado voltar a te assombrar só que esse é o problema. Você mesma está se assombrando. E eu sei, que é uma coisa que dividião, mas essa afinal tudo que sabe ele a ensinou, mas Ally, imagine ele - Disse e meu coração apertou - Acha que ele queria que você desistisse da música ? Principalmente por causa dele ? Acha que ele se orgulharia disso ? Acha que ele queria isso para você ? Ally, não pode se prender a essa conexão. Não mais. Não pode mais se prender ao seu sentimento de estar o traindo tocando sozinha. Não acha ? Se nunca tentar, nunca vai saber !- Encarei as teclas sentindo meus olhos marejarem, mais eu não estava chorando. Não estava mesmo, elas não desejavam sair, e ardiam para eu não solta-las. Talvez eu estivesse chorando por dentro, junto ao meu medo e as palavras de Gavin.

– Acho que eu exagerei te contando a história toda. Literalmente - Nós rimos

– Não. Você precisava disso. Desabafar. Tudo bem. Eu faria isso também - Sorri

– Obrigada por me ouvir !

– Obrigada por ter batalhado com si mesma para me contar - Ele sorriu se juntando a mim - Afinal, se abrir com um estranho não é fácil - Assenti rindo.

Então o sinal resolve bater.

– Err, acho que devemos ir !

– Bom... Ficar aqui com sua companhia seria muita mais divertido do que ter aula de história, mas seria muito impróprio da minha parte matar aula no primeiro dia.

– Ah, você é novato ?

– Sim, soube que o colégio está faltando garotos bonitos e talentosos então tive que vim para cá ! - Ri

– Novato e convencido, estavámos precisando mesmo - Respondi com irônia e risadas. Gavin também riu.

– È só brincadeira. Minha mãe quis que eu me mudasse para cá morar com meu pai. No começo neguei a ideia, mas agora - Ele me encarou - Estou pensando em aceita-la como um bom começo ! - Sorri

– Acho melhor irmos ! - Disse

– Claro - Então começou a dedilhar seus dedos pelas teclas do piano, formando uma melodia rápida mais ao mesmo tempo comprienciva. - Agora podemos ir ! - Disse depois de termina-la. Ri e me levantei

– Qual a sua primeira aula - Perguntei quando tinhamos saido da sala

– Ah, na verdade tenho que ir até a sala do diretor - Disse e eu estranhei. Mas não perguntei nada.

– Então tá, até por ai !

– Até Dawson ! - Sorri e me virei caminhando para a minha sala.

Cheguei a tempo, o professor não havia chegado na sala.

Avistei Trish ao lado de Dez, que estava acompanhado do loiro sentado em sua carteira.

– Oi gente ! - Falei ao me aproximar dos próprios.

– Oi - Disseram juntos

– Onde estava ? - Perguntou Trish

– Arr, eu estava na sala de música !

– O que estava fazendo lá ? - Parecia desconfiada.

– Ah...- Comecei a falar mais o professor chega a sala e me livra de dar detalhes a Trish.

– Bom dia alunos, Austin por favor saia de cima da carteira de Dez ! - E assim fez Austin se sentando na carteira ao lado do ruivo.

– Bom... Antes de começarmos gostaria de avisar-los que o diretor irá fazer um comunicado importante a vocês no final das aulas - Ouvi-se um coral de reclamações - Eu sei, eu sei que chatice mais é a vida, pessoal. Querem continuar na escola não querem ? Então façam o que pedirem - Ele sorriu vitorioso - Vamos começar...

Pendurei a mochila na cadeira, e senti dois pares de olhos me encarando. Austin me encarava com um sorriso de lado. Revirei os olhos e me ajeitei na cadeira.

Medos...– Dizia anunciando o tema da aula - Existem vários tipos de medos... Existem os incomuns, os que mais são estéricos e os mais anfitriãns do mundo, os estranhos e receiosos, os mais incovenientes, e os mais conhecidos. Medos são, como...

E assim a aula foi se formando a partir das frases que saiam da boca do professor de literatura.

O sinal havia acabado de bater e todos os alunos novamente correram até a porta a tumultuando.

– Será que eles não se cansam ? - Trish disse fazendo gestos com a cabeça apontando para a 'multidão' se empurrando.

Ri

– Como se não fossem matar a próxima aula ! - Afirmei e a mesma riu.

– Ei, o que vão fazer mais tarde ? - Austin perguntou

– Video-Game - Respondeu Dez parecendo animado - E depois casa da avó - Disse abaixando o tom de voz.

– Vou ajudar minha mãe no trabalho dela - Nós a incaramos com as sombrancelhas erguidas. Afinal, Trish não era de dizer tão calmamente que terá tarefas para fazer e muito menos com com sua mãe, que pelo o quê me lembro, era super exigente - O quê ? A secretária da minha mãe está afastada, e eu vou ter que substitui-la - Disse revirando os olhos. Dez e Austin também riram.

– E você Ally ?

– Nada de interessante. Casa. Comida. Cama. Livros. - Disse pausadamente

– Sério ? - Austin perguntou incrédulo - Chama isso de fazer alguma coisa ?

– E o que mais eu faria ? - Ele deu de ombros

– Por que vocês não vão dar uma volta por aí ? - Perguntou Trish, inocentemente.

– Ei, por que estão aqui ainda ?

– Ah, foi mal professor estavámos esperando o pessoal... - Disse Trish olhando a porta - È... parece que eles já foram...

– Vão logo !

Caminhamos até a porta, mas ouvi meu nome sendo pronûnciado:

– Ally... posso falar com você um minuto ?

– Tá ! - Olhei para o pessoal e assenti dizendo que poderiam ir - O que foi ? - Perguntei depois que tinham saido.

– Bom... - Ele se apoiou em sua mesa cruzando seus braços - Daqui alguns meses o colegio vai começar com a as seleções para o show de eventos e escolher o vencedor desse ano.

– E...

– E que esse ano perdemos muitos convidados para o trabalho, por conta da essesiva caída de empregos em Miami a população deixou um pouco a desejar.

– Dá pra pular pro assunto principal ?

– Claro... Soube que você toca piano. E muito bem por acrecentando...

– Você não está ajudando...

– Esse ano alunos de várias escolas da cidade e do país iram participar do evento e a Marino foi convocada para ser uma dessas escolas, porém...

– Por ser um professor de literatura, deveria ser bem mais complexo com suas palavras !

– Okay , Ally irei direto ao assunto... - Afirmou - Como estão faltando competidores da parte da Marino decidimos nos comprometer com alunos que já tenham esperiência com a área da música... E Ally... - Arqueei as sombrancelhas - Você já ganhou tantos prêmios em eventos aqui na Marino que...

– Deixa eu adivinhar... Você quer que eu participe disso... - Ele esfregou as suas mãos

– Esse ano será a formatura do colegial, e por tanto terar um prêmio para o colegio vencedor.

– Então vocês querem me usar para ganhar um prêmio estúpido ?

– Ally, você já participou de muitos outros quando....

– Quando eu tocava - O interrompi - Acontece que eu não toco mais !

– Não ? - Assenti séria - Ally, você é otima tocando por que essa atitude agora ?

– Vocês não entendem...

– Me explique então, vamos tentar.

– Pra quê ? Para espalhar pra toda a escola que Ally Dawson não vai participar de um estúpido concurso de música que participava todos os anos, por que definitivamente desistiu de tocar um intrumento que...

O sinal bateu.

– Conversamos outra hora senhorita Dawson ! - Virei minhas costas e sai andando até o ármario apressadamente

– Está atrasada senhorita ! - Reclamou a professora logo que entrei na sala.

– Foi mal !

Me sentei na ultima carteira disponivel. Ouvi a professora falar algo, mas a melhor opção para ignorar uma opção é não ligar para a conversa.

O festival... eu sempre participava dele. Sempre competia e quase todas as vezes levava o primeiro lugar, não é a toa que ele me chamou para participar esse ano. Mas, eu não posso. Eu não posso por que ainda não estou preparada.

...


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Notas finais do capítulo

Eii espero que tenham gostado.
Não se esqueçam das músicas e me desculpem mais uma vez pelo sumiço.
È isso.. Bjos



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