Maré Alta escrita por Dobrevic


Capítulo 8
Activate sensors libido


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIII, não consigo dormir, to sem sono nenhum e resolvi postar. Adrenalina na veia hahahaha Insônia aprisionando! E meninas, procurem clicar no SoundTrack para dar mais emoção a cena, as que clicarem em cima e direcionar para o youtube > Volte a página e clique com o botão esquerdo para abrir em nova guia. Bjsss, até as notas finais, boa leitura!!



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Ele era a calmaria daquela noite fria, e eu o trovão.

Eu estava atordoada. Praticamente o convidara a me beijar. Céus, onde eu estava com a cabeça? Burra, burra, burra! Maldito momento em que ele me olhou. Não houve resistência de ambas as partes. O toque suave dos seus lábios nos meus foi quase uma terapia. Foi um erro, não há como negar.

Ele está em um dos quartos de hóspedes agora, eu já havia deixado claro que não ficaríamos juntos. Ele não discutiu, acho que precisava tentar colocar a cabeça no lugar também, hoje o dia foi cheio.

Eu me olhava no espelho tentando tirar o laço que o vestido pendia atrás no fim das costas, consegui desfazê-lo quando o vi pelo reflexo do espelho me encarando com a porta entreaberta. Ele estava com o blazer no ombro pendurado, o blusão branco dobrado até o cotovelo e desabotoado até a altura de seu peito. Ele passou a mão levemente no cabelo terminando de bagunçá-lo completamente. Sexy. Sexy descreve a aparência dele nesse momento. Tentei não mostrar minha curiosidade na mão que ele escondia atrás de si mesmo.

– Gosta do que vê? – Acho que fiquei com a boca aberta tempo demais. Ele perguntou sério, mas eu pude sentir de longe suas intenções.

– O que você está fazendo aqui João? Seu quarto fica do outro lado do corredor. – Disse enquanto andava de um lado para o outro no quarto retirando minhas jóias do pulso, pescoço e orelha. Coloquei-as na caixinha em cima da prateleira.

– Ainda está cedo, eu estou sem sono, pensei que talvez poderíamos conversar um pouco – Ele retirou a mão de suas costas deixando à mostra um vinho, cujo nome é Romaneé-Conti, o vinho francês mais caro. É sinônimo de magia, não sei por que, mas achei graça da cena, já que a minha fada madrinha se esqueceu de nascer e me deixou um sapo como presente. – Talvez beber algo agradável a sua altura. – Arqueei as sobrancelhas e o encarei.

– Não vou beber com você. Estou cansada e com sono, fica para uma próxima vez. – João sorriu e devagar deu alguns passos na minha direção, parando a dois passos de distância, seu perfume me deixou tonta e eu poderia beijá-lo ali mesmo.

– Ou você aceita ou eu vou te agarrar agora. – O olhei incrédula, engoli a saliva que já se formava e o olhei firme.

– Ficou louco? Você vai para o seu quarto. Agora. – Falei autoritária dando ênfase no “agora” e ele apenas riu.

– Acha que eu não seria capaz? Somos apenas nós. – Ele mantinha aquele sorriso irritante na cara, reprimi minha vontade de socá-lo e contra a minha vontade decidi concordar, afinal, que mal um vinho faria?

SoundTrack - Clica

– Tudo bem. Uma taça de vinho francês é sempre bem vinda. Vamos lá. – Ele sorriu vitorioso enquanto eu tirava meu salto de tiras sentindo o alívio imediato. O segui até a área externa da casa onde ficava a piscina, fiquei admirada com o que vi. Dentro da piscina, nas laterais, continha luzes da cor rosa iluminando-a completamente, e do alto a lua refletia na água dando uma visão incrível.

– Maravilhosa, não é? – João disse vindo para o meu lado, me entregou a taça de vinho cheia até a metade.

– Sim, a casa é maravilhosa. – Tomei um gole da bebida – Nossos pais têm um gosto incrivelmente bom.

– Não foi nossos pais que escolheram – Ele sorriu – Fui eu. – Se gabou e eu não pude deixar de sorrir impressionada.

– Uau, João. Pelo menos pra alguma coisa você serve. – Sorri sendo verdadeira.

– Me senti ofendido agora. – Disse ele enquanto fingia uma expressão triste – Você é sempre tão grossa assim? – Ele perguntou curioso e eu não consegui prender uma risada baixa e nervosa.

– Bom, na verdade eu estava sendo simpática. Desculpa. – Mordi meus lábios sem graça sentindo minhas bochechas corarem, ouvi a risada rouca dele. – Qual é a graça?

– Você corando na minha frente. – Se recuperou do riso nos servindo a terceira rodada de vinho. – Fez quase valer a pena ter me casado com você, é claro, se eu ver essa cena todos os dias. – Bebeu e tornou a me olhar. Droga. Corei de novo.

O olhei completamente desconfortável com a situação.

– Você calado é um poeta. – Afirmei com a cabeça bebendo todo o vinho em apenas um gole. Me senti um pouco tonta.

– Ei, vai com calma garota. Esse vinho tem boa fama não é à toa. – Fingi não tê-lo escutado enchendo a taça novamente, tomei boa quantidade da bebida em dois goles.

– Sabe... – dei uma pausa – Você não é o meu pai – Olhei para a bebida – Nem minha mãe – Levantei o olhar encarando aqueles olhos que faltavam me devorar. – Não deve me dizer o que fazer. – Minha voz saiu um pouco mais rouca que o normal.

Desviei meus olhos dos dele colocando minha taça na mesa de sol. Sempre fui fraca para bebida devido à falta de costume. Calmamente fui deslizando meu vestido já aberto no quarto pelo meu corpo. Eu podia sentir o olhar do João queimar atrás de mim. Chutei para lado o pano do vestido e ajeitei minha lingerie rendada e roxa, o sutiã era sem alças, ajeitei a calcinha que insistia em deixar boa parte do lado direito da minha bunda de fora. Peguei meu copo, pus mais vinho e andei até a piscina ainda sem olhá-lo, mas percebendo seu olhar em mim. Eu sabia que ele estava me desejando. E eu estava adorando isso. Ri por dentro enquanto colocava um pé na água verificando a temperatura, sem conseguir me equilibrar, caí mergulhando fundo naquela água gelada derrubando toda a bebida. Voltei à superfície encontrando um lindo cabelo loiro grudado ao rosto molhado, um par de olhos azuis me encarando preocupados e duas bochechas rosadas pelo frio.

– Maria Luiza, porque você fez isso? – Disse enquanto me balançava pela cintura, olhei dentro de seus olhos e com muito libido, puxei-o pela gravata colando seu corpo no meu.

– Apenas me beije – Sua expressão mudou de preocupação para surpresa, seu olhar queimava. Senti seus dedos adentrarem meu penteado desfeito pela água segurando forte, levei minhas mãos até sua nuca, arranhei com força a mesma o puxando para mim, colamos nossos lábios com urgência travando nossas línguas em perfeita sintonia, sua mão passeava pelo meu corpo explorando cada parte sem hesitação, não havia como negar nossa química, era forte demais para ser controlada. Naquele momento, Ele era tudo que eu queria. Ele era tudo.


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Notas finais do capítulo

Vou ter que deixar vocês curiosas sobre o que vai acontecer depois hahaha, comentem sobre o que estão achando, preciso de um incentivo ♥
Volto à 00:00 para postar, tirem as crianças da sala pq lá vem bomba!!



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