Escola de Assassinos escrita por James Fernando


Capítulo 2
Capítulo 2: Adrenalina


Notas iniciais do capítulo

Nenhum comentario? Assim eu vou pensar que a fic é um lixo e que não devo continuar...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504895/chapter/2

Quase treze anos se havia passado desde o dia em que a Sra. Dobbs encontrou o bebê dentro da Kombi do orfanato e o adotou. O orfanato continuava o mesmo, era um velho prédio da época vitoriana de dois andares amarelado. Um portão de grades que não passava de um metro de altura, assim como a mureta de tijolos vermelhos.

Sra. Dobbs possuía uma casa no fundo do orfanato. Era uma casa modesta de dois quartos, sala, cozinha e um banheiro. O chão era verde e refletivo. As paredes eram brancas e tinha partes em que os tijolos vermelhos estavam á vista.

E era naquela pequena casa que William Blake vivia a mais de onze anos, e no momento tudo parecia estar adormecido, isto é, ate que a Sra. Dobbs deu seu primeiro berro.

– Acorde pirralho!

William acordou assustado, chegando a quase cair da cama. Ela bateu na porta como se estivesse esmurrando a pobre porta de madeira.

– Eu não vou falar de novo!

William suspirou e deixou a cabeça bater no travesseiro e ficou olhando o teto de telhas vermelhas tentando se lembrar do sono que envolvia um Jet ski. A sensação era tão boa e tão familiar.

– William Blake! Não me faça pegar a cinta! – Sra. Dobbs berrou da cozinha.

– Já acordei! – respondeu William se sentando na cama.

Seu quarto era pequeno e não tinha nada de pessoal, exceto o relógio de seu pai que estava sob a cômoda à beira da cama. No pé da cama estava o guarda-roupa de madeira já de idade. Em um lado da cama, com um metro de distância estava à janela com vista para um muro, mas felizmente, depois de implorar de joelhos, a Sra. Dobbs cedeu e comprou uma cortina branca, mas isso custou a William dois meses de tarefas árduas, e ainda o próprio William teve que instalar a cortina, isso aconteceu quando ele tinha nove anos. Do outro lado da cama, com três metros de distância se encontrava a porta. A cama de William era antiga, de metal e molas. Eram raras as ocasiões em que ele conseguia ter uma boa noite de sono sem ter que ficar se virando a noite inteira por ter uma mola espetando alguma de suas costelas.

– Ande logo, hoje é o ultimo dia de aula antes das férias de julho! – Sra. Dobbs ordenou com rispidez.

Ultimo dia de aula antes das não tão desejáveis férias de julho. William levantou-se devagar e foi ate o velho guarda-roupa e começou a procurar o que iria vestir para enfrentar mais um dia de sua lastimável vida.

Como sempre, ele vestiu suas roupas já de segunda, terceira ou ate mesmo quarta mão. Dificilmente ele ganhava algo novo para si. Tudo o que William usava era ganho dos meninos mais velhos do orfanato. Apesar de todos terem que aturar a Sra. Dobbs, as crianças do orfanato viviam melhor que William, já que tinham a chance de serem adotados e acabarem com uma família boa. Esse era seu sonho, poder ter uma família que o ama. Sua única alegria era saber que só faltava mais seis anos para ele completar dezoito anos e se tornar de maior, assim ele poderia arrumar sua mala e não olhar para trás.

Desde quando William se entende por gente, ele vive sendo negligenciado e aparentemente odiado pela Sra. Dobbs, maltratado por muitos dos órfãos pelo simples fato dele ser considerado o filho da Sra. Dobbs. Então, entrar em férias é a ultima coisa que ele deseja, pois ter que passar o dia inteiro limpando a casa e o orfanato, aparando a grama entre outras tarefas domestica, ele preferia aturar o professor de história narrar sobre a primeira guerra mundial, escrever textos – quase livros – na aula de português, aturar os valentões, as patricinhas e os populares a ter que aturar o trabalho escravo e o bullying por parte dos órfãos.

Já vestido com uma calça jeans de segunda mão e meio conservada, uma camisa preta e uma camisa de botões e gola xadrez, e calçado um tênis desgastado, ele foi ate a cômoda e pegou o relógio de bronze. Gravado no relógio estava um sol e uma lua formando um eclipse pela metade. O sol estava em dourado e a lua prateada. William abriu o relógio e viu a hora, mostrava duas horas e trinta e cinco minutos exatos da tarde. Aquele relógio não funcionava, exceto quando se apertava o pequeno botão ao lado, e por um minuto inteiro, o ponteiro dos segundos funcionava. E conforme William apertou durante algumas vezes enquanto estava sozinho em seu quarto, de duas horas e vinte e três minutos exatos da tarde, o relógio agora marcava duas horas e trinta e cinco minutos exatos da tarde.

O relógio digital sob a cômoda indicava que era seis horas e vinte minutos da manhã. Não daria tempo de tomar café da manhã, e mesmo se desse, não teria nada para ele comer já que a Sra. Dobbs disse que se ele quisesse, a escola dá comida e de graça.

O ônibus iria parar em frente ao orfanato em dez minutos e como ele queria pegar o lugar próximo a porta, seria sensato sair agora. Ele segurou no cordão dourado do relógio e o despendurou no pescoço e colocou o relógio debaixo da camisa. Ajoelhou-se e pegou a mochila preta debaixo da cama, se levantou e a colocou sob a cama.

Rapidamente ele saiu do quarto e foi ate o banheiro e logo fez sua higiene matinal. A casa era do tipo em que se vê nos filmes onde uma velha mora sozinha e todos os seus móveis eram de época, porém tudo era conservado, ate mesmo aconchegante. Que pena, pensou William, que a casa não reflete o caráter do dono.

As paredes dos corredores eram cheias de fotos e quadros de pessoas, provavelmente, ele pensou, já mortas. Na sala havia uma estante cheia de livros, livros que William estava proibido de tocar. A cozinha era modesta e cheia de armários de paredes, uma mesa de madeira retangular no centro com seis cadeiras de madeira e estofado bege – duas em cada lado e uma em cada ponta – alguns eletrodomésticos como: uma geladeira de duas portas, um fogão de quatro bocas, um micro-ondas de cinco anos atrás, uma lava louças.

Sem querer perder tempo, William correu ate o quarto apenas para pegar sua mochila e a jogar sobre os ombros e logo em seguida atravessar o jardim que fica entre a casa e o orfanato, entrar pela porta dos fundos do orfanato, passar pela cozinha que de certa forma lembrava a cozinha da casa da Sra. Dobbs, porém bem maior e um pouco mais atualizada. Ele passou pela sala de jantar que tinha três mesas enormes de madeira com capacidade ocupar dez pessoas em cada lado, e logo em seguida o Hall de entrada do orfanato onde a escada para o andar de cima ficava a sua esquerda, o escritório da diretora a sua direita, quadros dos antigos diretores e funcionários espalhados pelas paredes, um telefone em uma mesinha abaixo da escada, sofás de espera encostados em vários cantos das paredes, um tapete vermelho no chão também esverdeado e refletivo por causa da cera. A porta de madeira da entrada já estava aberta.

Sem parar, William continuou seu caminho atravessando o Hall e logo em seguida saindo do orfanato. A garagem que ficava do lado esquerdo estava vazia, provavelmente a Sra. Dobbs pegou a Kombi e saiu para fazer compras.

O enorme ônibus amarelo já estava parado em frente ao orfanato e já tinha muitas crianças e adolescentes lá dentro. O ônibus tinha uma faixa preta logo abaixo das janelas, e na faixa preta, estava escrito em amarelo “Escolar”.

Ao entrar no ônibus, suspirou aliviado, o banco próximo à porta estava vazio. Sem perder tempo, ele se sentou.

Apesar da vida que levava, William parecia bem em todos os aspectos. Sua altura era normal para a sua idade, não era gordo, mas também não era esquelético. Simplesmente era do tipo que parecia que podia comer o quanto quisesse que não iria engordar, mas também parecia que nunca iria criar músculos. William era do tipo magro, seus cabelos eram rebeldes e de um preto que conforme a luz da à impressão de ser quase vermelho e seus olhos eram de um castanho dourado, seu rosto não era feio, mas também não era bonito, era do tipo normal. William Blake simplesmente parecia do tipo normal. Mas William Blake não era nada normal.

Certa vez, quando ele tinha dez anos, uma coisa muito estranha aconteceu com ele e que se repetiu apenas mais duas vezes. Fugindo de um grupo de valentões, ele correu tão rápido, mas tão rápido que tudo a sua volta parecia um borrão e em segundos ele já estava a quarteirões de distância dos valentões, e as outras duas vezes foi basicamente pelo mesmo motivo. E teve uma vez quando ele tinha oito anos, um órfão de doze anos estava implicando com ele, William o socou e o órfão foi jogado mais de três metros para trás. Na escola, desde quando ele tinha onze anos, William ficou mais inteligente. Matemática ficou fácil pra ele, as equações eram resolvidas em segundos em sua cabeça. Biologia, ciências e ate mesmo Educação Física ficou mais leve pra ele. Mas em compensação, ele atraiu olhos maldosos pra si.

Quando o ônibus estacionou em frente à escola pública, William foi o primeiro a descer, pois já não estava mais aguentando os comentários maldosos que muitos ali dentro lhe dirigiam.

As aulas se passaram calmas, apenas uma ou duas vezes que um aluno lhe ofendia. Mas de certa forma, a maioria dos alunos não eram más, quem mais ficavam em seu pé eram os órfãos que também estudavam na escola e alguns amigos desses órfãos. Tinha dois em especiais que pareciam ter como meta da vida importunar William. Seus nomes era Pedro da Silva e Murilo dos Anjos Santana.

Pedro era um dos órfãos mais velhos do orfanato, ele tinha dezesseis anos. Fazia o tipo de delinquente juvenil. Escondido em seu bolso sempre havia um maço de cigarros. Seu cabelo era preto e chegava ate seus ombros. Em sua orelha esquerda um brinco barato se encontrava. Ele era enorme. Usava quase sempre uma jaqueta de couro roubada de um pobre coitado, assim como um relógio de correia preta. Era magro, porem do tipo que vive em academia, parecia ter vinte anos. Seus olhos eram pretos e sua pele branca.

Murilo era praticamente a mesma coisa que Pedro, exceto por seu cabelo ser praticamente raspado e em suas orelhas vários brincos e piercing, assim como em sua sobrancelha direita e abaixo de seu lábio inferior.

Murilo e Pedro eram considerados os piores delinquentes que já estudaram naquela escola nos últimos dez anos. Só não foram expulsos, pois nunca foram pegos fazendo nada de errado e por que ameaçavam desconfigurar os rostos dos alunos com socos e canivetes.

Quando o sinal indicando a hora do intervalo tocou, William se levantou e deixou suas coisas na sala de aula já que as salas eram trancadas na hora do intervalo. Ao andar pelos corredores da escola, ele observava os grupos sentindo um pouco de inveja. William nunca teve um amigo. Teve uma vez quando ele tinha sete anos, em seu primeiro ano naquela mesma escola, quando ninguém conhecia ninguém, ele estava ansioso para fazer amigos, pois diferente do orfanato em que todos os órfãos torciam o nariz pra ele pelo fato dele ser "filho" da Sra. Dobbs, na escola não haveria esse problema.

Como estava enganado.

Pedro da Silva, que já estava na terceira série, já tinha fama de ser delinquente. Sempre que William estava prestes a fazer amizades, Pedro agia. Aqueles que seriam os futuros amiguinhos de William tinham seu dinheiro do almoço roubado ou voltavam para casa com algum hematoma. Com esses incidentes sempre acontecendo, as crianças pararam de falar com William.

Ele soltou uma bufada de ar cansado, se recriminou por tal pensamento. Ele não precisava de amigos que não lutavam por ele.

Mais uns passos e ele já estava no refeitório. As mesas já estavam todas ocupadas, como sempre. Ele entrou na fila. O som era indecifrável. Seiscentos alunos, todos falando ao mesmo tempo. Impossível de decifrar uma frase a menos que se esteja praticamente do lado da pessoa que falou. Mas algo estava errado. Não que sua vida toda não fosse errada, mas de uns dias pra cá, William começou a se sentir mais estranho que o normal. A sensação que ele sentiu há anos atrás quando correu dos valentões, do soco que ele deu no órfão, a mesma sensação ele vinha sentindo de uns tempos pra cá. No começo ela vinha e sumia, mas a cada dia que se aproximava de seu aniversário, a sensação aumentava. Uma sensação de invulnerabilidade, de um poder crescendo dentro dele e de uma cede, de algo que precise saciar, tudo isso ele vem sentindo de uns dias pra cá.

Um pressentimento de perigo vindo do meio da multidão de alunos sentados em suas mesas e almoçando.

Ele pegou seu almoço – um prato de feijão com arroz e carne de panela – e começou a andar pelo corredor formado pelas mesas. Ele avistou lá no fim do refeitório, no seu lado direito, um lugar vago na mesa. Mais pra frente de onde ele estava, na mesa do corredor, em seu lado esquerdo, estavam sentados Pedro e Murilo e sua turma. Pedro estava sentado de um lado, de costas para William e Murilo estava sentado do outro lado, de frente para William. A sensação de perigo vinha direto daquela mesa. Logo uma imagem veio em sua cabeça, uma imagem muito comum nos filmes, o valentão colocando o pé na frente do mais fraco. Não foi uma visão do futuro, ele simplesmente deduziu ao analisar as feições no rosto de Murilo; um sinal de um sorriso de escarnio sendo segurado, e Pedro sentado de costas pra ele, mas com os ombros tensos e ao mesmo tempo comendo naturalmente. William soltou uma bufada de ar cansado.

– Que eu esteja enganado... – murmurou pra si mesmo e continuou a andar.

Quando se aproximou da mesa, ele teve certeza do plano de Pedro em colocar o pé na frente ao vislumbrar toda a mesa em que os dois valentões estavam sentados. Todos tinham um sorrisinho zombeteiro no rosto.

Bando de capachos... – William resmungou.

Ao passar por Pedro ele colocou o pé na frente. Foi como se tudo ficasse em câmera lenta. William viu o pé sendo colocado na sua frente como se ele fosse uma lesma. Mais rápido que um picar de olhos, seu cérebro funcionou a todo vapor ao analisar tudo e criar uma solução.

Foi como se seu corpo move-se automaticamente.

Seu pé ficou pesado e rápido, como um passo pronto para tropeçar, William chutou o pé de Pedro, ao mesmo tempo em que lançou seu prato com comida quente diretamente no rosto de Murilo com força e movimentou seu braço esquerdo e segurou a cabeça de Pedro e a empurrou com força para frente fazendo o valentão dar de cara com o próprio prato de comida. Os pratos eram de plástico, por isso não quebraram. Ao mesmo tempo ele deu uns pulinhos pra frente e soltou a cabeça de Pedro e se apoiou na mesa.

– Ops, me desculpem... – disse William bobamente e em seguida sua voz ficou fria e calculista ao mesmo tempo em que ele se recompunha como se nada tivesse acontecido com ele. – Foi um acidente...

Pedro gritou de dor, pois provavelmente seu pé havia sido quebrado ou torcido. Murilo também gritava de dor, pois a comida estava quente e o prato, mesmo sendo de plástico, o acertou com força.

William soltou mais uma bufada de ar.

– Vou ter que enfrentar aquela fila de novo... – ele disse olhando para a fila do almoço. Todos estavam olhando para ele e os dois que gritava de dor.

– Maldito, eu vou acabar com você! – berrou Murilo se levantando atrás de William.

William mal movimentou sua cabeça, bastou apenas um vislumbre para ele ver o rosto vermelho de Murilo.

Ao mesmo tempo William não se reconhecia. Aquela personalidade fria e sem emoção, quase robótica, era de certa forma nova, mas ao mesmo tempo bem vinda.

Todo o refeitório que havia ficado em silêncio se tornou barulhento. Todos olhavam horrorizados.

William sabia o que estava acontecendo sem nem precisar se virar para olhar Murilo. Sim, era algo que qualquer um sem senso de perigo ou idiota faria. William não se moveu, não fechou os olhos, não ficou com medo. Ele sabia o que estava vindo, era como se ele tivesse um olho na nuca. Murilo se levantou e gritou, logo em seguida fechou os punhos. William não sabia como, mas ouviu o som que os ossos da mão de Murilo fez ao se fechar. Ele também ouviu o derrapar do pé direito de Murilo para trás e o som do ar cortando quando o valentão elevou seu braço para trás. Murilo iria lhe dar um soco em sua cabeça. De novo, tudo ficou em câmera lenta. Ele se virou e observou. Seu coração começou a bater mais rápido. Não era medo. Não, era aquela sensação. Sim, aquela sensação de que aquela cede estava prestes a ser saciada. Tudo o que ele tinha que fazer era simplesmente simples.

Se ele tinha que fazer aquilo para se saciar, ele iria fazer.

Com as costas de sua mão esquerda, ele deu um tapa no pulso direito de Murilo que já estava no meio do caminho para acertar seu rosto, e assim elevou o punho de Murilo para cima deixando sua guarda baixa. Com apenas um soco, não, a palma de sua mão direita já seria suficiente. Sim, aquilo seria bastante fácil. Seria como roubar doce de criança. Tudo o que ele tinha que fazer era bater com a palma de sua mão na junta do cotovelo direito de Murilo e assim quebrar o braço do valentão, e logo em seguinte, em um movimento rápido, socar com o punho esquerdo a garganta de Murilo e seu pescoço estaria quebrado. Matar Murilo saciaria a sua cede. Sim, matar aquele idiota seria tão fácil. Simplesmente fácil. Não, isso não seria suficiente, ele teria que matar mais. Muito mais. Teria que matar todos e isso seria simplesmente fácil.

Com esse ultimo pensamento, William voltou a si. Ele não era um assassino. Não era um monstro.

Então, ao invés de quebrar o braço do valentão, William fechou seu punho direito e socou o rosto de Murilo.

Murilo foi jogado para trás e caiu de bunda no chão. Tudo ficou em silêncio.

– Acho que acabei de te dar um olho roxo. – disse William bobamente.

O refeitório explodiu em gargalhadas e vivas, enquanto Pedro e Murilo eram socorridos pelos amigos. Em meio a tudo aquilo, se William tivesse que dar uma explicação pelo o que aconteceu com ele, o motivo de ter se movimentado tão rápido a ponto de tudo parecer estar em câmera lenta, o fato dele ter calculado tudo em sua cabeça tão rápido quanto um computador, ter conseguido ouvir coisas que nem um humano normal conseguiria, ele simplesmente iria dizer que tudo aquilo foi um surto de adrenalina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que estão achando? Criticas são bem vindas.

Será que atingimos os 10 reviews?

Gente, passem nas minhas outras fics: "A Mutante em Forks", "Arte e Desejo", "A Filha de Zeus em Forks" e "Uma Super Garota Nada Normal".

Leu? Comente. Gostou? Divulgue. Amou? Recomende.

Pagina oficial da fic no facebook: James Fernando - Fanfics
https://www.facebook.com/jamesfernandofanfics

Meu exemplar do livro que publiquei acabou de chegar, e modestia parte, ficou incrivel. E se não gostarem da capa, existe mais três disponiveis no site. O livro contém magia, aventura, ação, mistério, suspense, mutantes (não os x-mens), dragões, vampiros, uma guerra a caminho. Eu arrisco afirma que pode ser uma mistura de Harry Potter, Percy Jackson, Dragon Ball (no sentido das lutas), e é claro, o nascimento de um romance.
https://clubedeautores.com.br/book/146998--O_Ladrao_de_Vidas#.UpFurMRwrKp

Proximo capitulo ate sabado, sexta, terça ou quarta, não sei, mas pode acabar sendo postado antes.

Ate o proximo capitulo...