Blessing or Curse? escrita por misshunter


Capítulo 38
38


Notas iniciais do capítulo

oooi meus lindões :3 Tudo bem com vocês?
Espero que gostem de mais um capítulo ♥



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P O V SAM

Era só o que me faltava, o Dean acaba de voltar do purgatório e em vez dele me contar o que aconteceu ou conversarmos de assuntos normais, descansar ou beber cervejas ou qualquer outra coisa, ele quer vir me dar palpite na minha vida amorosa, sendo que ele acaba de voltar do purgatório e ainda por cima sem o Cas. E se eu não tivesse sendo paranóico eu diria que ele está preocupado até demais com a Jen. Não entendi qual é a dele de fazer toda uma tempestade num copo de água só porque eu segui minha vida e conheci outra garota, porque afinal a Jen tinha partido e não se tinha mais nada a fazer, eu tenho certeza que ele faria o mesmo se a situação fosse contraria.
Bato a porta do meu quarto e saio para refrescar a minha mente, tentar entender o que ta acontecendo e conseguir colocar em ordem todos esses fatos. Caralho! Como que a Jen sabia onde Dean ia aparecer? E por que ela não me disse nada? Ela ta escondendo algo, tenho certeza, por que afinal onde que ela se meteu? Eu espero que ela não tenha outro cara, porque só de pensar nisso meu coração se aperta inteiro e também só de pensar na possibilidade que ela pode não gostar mais de mim me faz querer sumir daqui e deitar em algum lugar e nunca mais me levantar. Caminhando pela estrada com essas ideias me atormentando, com meus olhos cheios de lágrimas adentro um bar e no balcão peço uma boa dose de Whyski.
Depois de algum tempo bebendo mais doses e ainda refletindo sobre todas essas coisas, na verdade quase enlouquecendo com elas, e o pior não conseguindo tira-las da cabeça. Parece loucura mas eu até comecei a chamar a Jen mentalmente assim como fazia com Castiel, e mais loucura ainda fico esperando ela aparecer, o que é obvio que não acontece.
Um toque em meu ombro me desperta dessa angústia toda.
–Você ta bem Sam? -viro a minha face e vejo Amelia se sentando numa banqueta ao meu lado, em seguida pedindo uma cerveja. -Você ta com uma cara de que parece que viu fantasma! -ela diz sorrindo.Eu não esboço reação alguma.
–Acho que eu to bem, é...é -começo a gaguejar. Viro o copo tomando o último gole da bebida. -meu irmão voltou.
–O que? Ele voltou? Ele ta legal?
–Ta! -digo e em seguida murmuro para mim mesmo. -Legal até demais.
–Mas por que você ta aqui então? Não devia estar lá com ele?
–Bem...é complicado.-dou uma breve pausa, eu queria desabafar tudo o que eu to sentindo agora, mas eu não posso. Como que vou falar que Dean estava no purgatório e voltou sem o nosso amigo anjo, e que a Jen fica sumindo do nada. -Tivemos uma discussão a toa e..
–Ah entendo...
Continuamos conversando e ela começou com outros assuntos até me fazendo esquecer um pouco daquelas coisas, até que sem esperar ela me beija e eu sem motivo algum não o paro e até retribuo. Eu acho que toda essa confusão e até a minha carência não me impediu que eu fizesse isso.
–Sam, eu tenho que dizer...-ela para o beijo. -eu ainda te amo e eu queria muito que ficássemos junto de novo!
–Amelia eu...eu sinto muito, mas não posso...eu peço desculpas por esse meu momento de fraqueza e...
–Eu te perdôo por você ter ficado com aquela -ela faz um sinal erguendo o peito. -aquela mulher, pois eu sei que nos amamos e que aquilo foi lance de uma noite só e...
–Não Amelia, não posso mesmo! Não foi lance de uma noite só, eu e ela namorávamos a um tempo atrás só que...-dou uma longa pausa. -aconteceu uma coisa e não podíamos ficar juntos e também...
–Você não ama não é?
–Me desculpe.
–Tudo bem...-ela diz segurando o choro e o afogando em mais um gole de cerveja. -mas podemos beber como amigos não é? -concordo e a abraço.

P O V JEN

Levei a vampira Teresa até ao porto onde está Benny e a mandei que tirasse sorrateiramente informações dele. Claro que ela não gostou, porque veio com uma desculpa de não querer trair um grande amigo e tal, então tive que faze-la lembrar quem sou eu. Eu fiz seu braço se rasgar de seu tronco e ainda fiz seus gritos de agonia não saírem, a fiz ficar muda até eu a curar. Finalmente ela concorda e segue Benny até um pequeno bar e coloca meu plano nas órbitas. Ótimo! Então eu os deixo e me tele transporto para frente do hotel do Sam de novo, ajeito meu cabelo e miro minhas roupas checando se não há sangue nelas. Quando estava prestes a me tele transportar sinto um cheiro de perfume inglês de rosas e me viro e vejo o dono dele.
–Olá meu amorzinho! -diz Crowley segurando uma rosa vermelha. -Olha o que eu trouxe para você.
–Dispenso, obrigada.-digo secamente.
–Não seja tão má comigo, o seu rei. -ele me entrega a rosa e eu dou um tapa na mão dele fazendo derrubar. -Sabia que você fica muita sexy irritada? -ele gira ao meu torno e chega perto do meu pescoço e o cheira. -E então, conseguiu algo?
–Quando conseguir eu te procuro. -respondo mais irritada ainda.
–Tudo bem então, eu vou estar esperando você numa banheira com muitas essências e velas revigorantes para tomarmos um banho juntinhos.
–Vai se ferrar! -digo, mas ele já tinha sumido.
Então me tele transporto para o quarto. Olho para a cama e não vejo Sam, miro em todo ao meu redor e ainda não o vejo. Do meu ponto de vista consigo ver ao sofá de costas Dean mexendo em algo. Me aproximo silenciosamente para ver o que ele estaria fazendo. Dean mexe num celular, o celular do Sam, que tem mensagens de Kevin. Ótimo! Uma que consigo ler é "Sam cade você? Preciso da sua ajuda, eu estou escondido do Crowley". Quando Dean percebe minha presença e ia virar a cabeça eu o pergunto como se eu não soubesse:
–Quem é Kevin?

P O V DEAN

Quando o Sammy saiu do quarto todo estressadinho ele se esqueceu de seu celular, eu tentei manter minha curiosidade longe mas eu não consegui, comecei a fuça-lo. Entre mil mensagens de Amelia, como "Bom dia meu amor" e outras como "Não se atrase meu amor". Oh garota grudenta e chata! Enfim, achei muitas mensagens do Kevin, nenhuma delas respondida, Sammy o ignorou. Por que ele fez isso? Droga! Agora se ele estiver morto ou pior, o Crowley ter conseguido recolocar suas mãos nele a culpa é toda nossa, na verdade a culpa é toda do Sam, porque eu tava naquela maldição de lugar e o minimo que ele tinha que fazer era continuar da onde paramos.
Sinto um perfume doce e logo um calor na minha nuca, quando eu estava prestes a me virar escuto a voz da Jen me questionando quem é Kevin.
–MERDA JEN!–dou um pequeno pulo de susto. -Faz isso não. Sou muito novo para ter um treco. -ela ri.
–Então quem é esse Kevin? -ela continua e se senta ao meu lado no sofá, só que um pouco afastada.
–É um amigo nosso...que o Sam não ajudou e agora ele pode ter se fudido.
–Por que o Sam não ajudou ele? -ela pergunta indignada.
–Sei lá, acho que foi por causa daquela namoradinha dele...
–A sem sal? -ela rola os olhos. -Sam já te contou é? O que ele falou? Afinal cade ele?
–Eu não sei, nós discutimos e ele fugiu como sempre...
–Se ele estiver falando com aquela lá, eu juro que...-ela se interrompe e respira fundo e força um sorriso. -E então como que você ta?
–Acho que to bem. -sorrio e começo a fitar seus olhos quase sem piscar, não consigo evitar de olha-los, algo neles me deixa hipnotizado. Ela desvia o olhar, acho que a deixei desconfortável. Um silencio predomina. -E então, rola aquele abraço? -ela me mira novamente e assente sorrindo. Ela se senta mais perto de mim e nos abraçamos, uma abraço quentinho e apertado.
–Eu senti sua falta Dean.
–Eu também senti a sua. -respondo ainda com meus braços em torno dela, em seguida ela se afasta lentamente. -O que foi?
–Nada...-ela responde com a voz tremida.
–Com assim nada?
–É nada entendeu? Nada. -ela se levanta do sofá e fica fitando a paisagem pela janela. Ficamos em silêncio.
–E então, -digo. -como você sabia onde que eu... -antes que pudesse terminar de fazer a pergunta ela me interrompe.
–Tenho que ir. Tchau...
–Não espera! -digo me levantando rapidamente e puxo seu braço. -Onde você vai? O que anda aprontando?
–Eu não to aprontando nada, eu só prefiro ficar sozinha e...-ela dá uma pausa. -Agora solta meu braço porque eu quero ir. -ela fica me mirando irritada. Quando eu estava prestes a solta-la, eu a puxo para mais perto de mim e coloco meus lábios nos dela, minha lingua pede passagem e ela sede. Solto seu braço e minhas mãos vai para sua cintura e ela envolve seus braços na minha nuca. Um beijo delicioso, com gosto de amoras e algodão doce, um beijo delicado ao mesmo tempo selvagem fazendo meu corpo inteiro se aquecer. Sei que isso está errado mas meu coração me manda continuar. Eu me perdi nas contas de quanto sonhei com esse momento, o quanto ansiei para senti-la e o quanto eu tentei esquecer isso que estou sentindo, o quanto eu me controlei para não quebrar a barreira do que não pode ser meu, mas agora eu fiz aquilo que nunca poderia acontecer e o pior de tudo não me sinto mal por isso.
Paro o beijo e tiro minha camisa e a coloco na cama. Continuo a beijando, logo em seguida desço para seu pescoço e começo a dar leves mordidas a fazendo gemer baixinhinho que abafo com mais um beijo quente. Tento tirar sua jaqueta mas ela para o beijo e me fita dentro de meus olhos me fazendo ficar um pouco desconfortável.
–O que foi Jen? -pergunto.
–Me desculpe. -ela me empurra e sai da cama ajeitando suas roupas. -Isso é errado...errado até pra mim.
–O que?!? -pergunto confuso me sentando na beirada da cama. -Como assim errado até pra você?
–Coloque a sua camisa Dean. -ela ajeita seu cabelo para atrás de sua orelha. Eu a obedeço e me visto. -Você vai falar com o Sam sobre o Kevin?
–Por que você está tão preocupada com isso?
–Eu só quero que façam o que é certo quanto antes melhor, e se precisarem da minha ajuda podem contar comigo.
–Ok... quando ele chegar nós vamos conversar, e então é bom você esperar. -me levanto e pego mais uma cerveja. Sento no sofá novamente e evito de olhar para a Jen, minha mente diz que se eu fizer isso esse aperto no meu peito sai, e que essa sensação de tristeza e de vontade de nunca mais sair de perto dela pare, mas mesmo não a observando isso não passa, na verdade até aumenta.
Escuto um barulho de molas da cama, provavelmente ela se sentou. Passa-se mais tempo e tudo que ouvia era as nossas respirações ecoando pelo quarto, até que um barulho de porta se abrindo me faz levantar rapidamente e vejo que Jen faz o mesmo.
–Sam onde que você estava? -ela vai na direção dele e o abraça e Sam retribui e dá um beijo no topo a testa dela. -Que cheiro de bebida é esse?
–É que eu não tava legal daí eu fui num bar e...
–E beber ajuda né? -Jen fala irritada se soltando dele. Logo atrás do Sam uma moça se aproxima sorri falsamente. -Que porra é essa?
–De nada! -diz a moça. -Ele bebeu um pouquinho além da conta daí eu resolvi traze-lo.
–Valeu Amelia. - diz Sam.
–Que isso, pode sempre contar comigo. -responde a moça, Amelia, sorrindo. Ela encara Jen e rola os olhos depois encara Sam e sorri para ele. -Tchau, nos vemos por aí!
A porta é fechada e a Jen começa a andar pelo quarto de um lado para o outro, seus belos olhos cheios d'Água e dá pra se perceber fúria neles. Sammy Sammy, o que você ta fazendo cara? Não disse que tinha terminado com a moça? Que sensação estranha de ver a Jen assim, meus olhos até se ardem de vontade de expulsar lágrimas. E a tal de Amelia nem chega aos pés dela, o que o Sam ta de enrolação?


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Por favor comentem a opinião de vocês, já sabem que importa muito para mim né :3 E você leitor lindão fantasminha apareça, nem que seja pra me dar um oizinho um abraço virtual u.u (eu to carente de abraço hoje ubdsgfsfds) Muuito obrigada por tudo e beijinhos docinhos :3



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