Surprises, Follies and Decisions of a Time lord. escrita por Crixscully


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweeties!
Aqui mais um capitulo, espero que se divirtam!
Ainda sem Beta, então poderá conter erros de ortografia, peço desculpas!
**** PASSADO *** Bom divertimento !!



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River estava no console da TARDIS, ela e Jenny estavam entediadas, foi quando ela resolveu levar Jenny para uma de suas expedições.

Jenny estava entusiasmada fazia tempo que ela não participava de uma aventura, River arrumou tudo elas iriam para a Ilha de Capri na Itália no século 25, a caverna sempre foi motivo de especulações e admiração por ter uma água azul encantadora e uma das maiores cavernas e a mais linda e cheia de escritas que ninguém consegue entender.

River alugou um barco e elas foram para a caverna em um dia no qual a maré estava alta e o local é fechado para visitantes, pois a maré cobre toda a entrada da caverna, o que daria para elas privacidade.

Ela e Jenny colocaram roupas especiais de mergulho e entraram a nado no local, a água estava congelando mesmo com a roupa, elas seguiram em direção à saída, foram mergulhando e explorando cada pedaço da caverna e registrando o local, coberto por água o lugar era ainda mais lindo, encantava.

Jenny viu uma entrada próxima a algumas inscrições, ela chama River que vai ao seu encontro e as duas decidiram entrar para ver o que havia lá.

Elas entraram na fenda e seguiram em linha reta, até onde não havia mais água, era como uma segunda caverna submersa, elas saíram na beirada do que parecia um lago, a água ali era de um verde, havia flores, plantas diferentes, elas tiraram a roupa de mergulho pegaram da pequena mochila algumas coisas que acharam necessário, armas, manipulador e lanternas. Seguiram em direção ao que parecia ser a entrada da caverna, era estreito e só dava para passar uma de cada vez, River a mandou ficar lá e esperar.

Jenny não gostou da ideia, mas fez o que River pediu. River passou apertado pela fenda e olhou ao redor, parecia uma câmara mortuária ou algo do gênero, ela chamou Jenny que passou com dificuldade também, mas entrando no local ela viu que valeu a pena o esforço, era muito bonito.

Elas caminharam cuidadosamente, River sempre guiando Jenny, todo o local era coberto por escritas em varias línguas, inclusive Old Gallifreyan o que deixou River bastante intrigada, porém a maioria dos escritos de advertência era em egípcio antigo.

Elas terminaram no que parecia ser um beco sem saída, River analisava as rochas, recolhia algumas amostrar e tentava decifrar as gravuras com muito interesse, era algo totalmente novo para ela. Jenny fazia algumas anotações conforme River ia lhe pedindo e tirando fotos, quando algo que estava brilhando num canto lhe chamou a atenção, ela abaixou para ver e instintivamente passou a mão por cima do que parecia ser um conjunto de cristais, logo o chão tremeu e lanças voaram por cima da cabeça delas.

Instintivamente River se jogou sobre Jenny, logo tudo havia parado e River olhou brava para Jenny e disse:

“Qual foi a parte do tome cuidado e não mexa em nada, que você não entendeu?”

Jenny disse tímida:

“Desculpe! Não foi minha intenção!”

River suspirou:

“Não, me desculpe você, mas tome cuidado, existem muitas armadilhas aqui!”

Jenny concordo com a cabeça, elas recomeçaram a andar com cuidado, Jenny perguntou curiosa:

“Tem ideia do que pode ter aqui?” – River disse pensativa e analisando gravuras:

“Uhn ... sinceramente não... mas é algo muito valioso ou importante para alguém, veja aqui!” – River lhe mostrou algumas escritas na parede – “São todas advertências em varias línguas, inclusive em ...!” – as duas falaram juntas:

“Old Gallifreyan!” – e sorriam uma para a outra, Jenny disse pensativa:

“Então, é muito antigo, certo?”

“Sim, muito antigo, meu amor!”

“O que pode ser tão antigo e precioso?”

River lhe dá um sorriso atrevido e diz:

“Muitas coisas, mas, realmente não sei, espero conseguir encontrá-lo!”

River continuou a explorar o local com o scanner e fazendo algumas anotações das escritas na parede, tentando decifra-las, Jenny ficou um pouco entediada, ela senta-se em uma pedra, a qual abaixa fazendo tudo ao redor começar a tremer, River olha para ela irritada e ela diz num tom inocente:

“Eu não tenho culpa, só queria descansar!”

River balança a cabeça e diz sorrindo:

“Você é tão parecida com ele!”

Jenny sorri, mas não sabe se sua mãe a está insultando ou elogiando. Os tremores pararam e do lado direito há o que parece ser uma porta, River vai até lá e faz algumas verificações, ainda tem as mesmas advertências repetidas muitas e muitas vezes, o que a deixa um pouco preocupada com o que podem encontrar, porém o Arqueólogo dentro dela, fala mais alto que seu lado time lord que lhe avisa que há algo errado, e ela resolve ignorar os avisos pois, a curiosidade é muito maior e os alertas parecem ser mais para afastar saqueadores do que realmente avisos importantes. Ela olha para Jenny e dá instruções novamente:

“ Tenha cuidado, há armadilhas por toda a parte, qualquer movimento pode acionar todas elas!”

Depois de algumas tentativas River finalmente conseguiu abrir a porta e sentiu um vento gélido que lhe arrepiou a espinha, Jenny perguntou:

“O que foi isso?”

River instintivamente levou a mão para sua arma e disse olhando para todos os lados:

“Espero estar errada!”

Jenny fez o mesmo e perguntou num tom assustado:

“O que é? O que está errado?”

River não teve tempo de responder, algo chamou sua atenção do lado direito, quando ela virou-se com a arma apontada para a sombra, já não havia nada no local, e ela só ouviu o grito de Jenny, ela olhou aterrorizada, Jenny tinha as costas rasgadas em forma de garras e ela caiu no chão acionando vários dispositivos que soltaram flechas por toda parte e causando tremores e desmoronamento leves.

River conseguiu se jogar no chão e desviar das flechas mas, Jenny não, três flechas acertaram-na em cheio, uma no ombro direito e duas no meio das costas, eram pequenas cerca de sete centímetros, mas entraram rasgando-lhe a pele até os ossos e a sensação era de que estava em chamas.

Os tremores pararam e River correu para Jenny que estava coberta de sangue , River sentiu como se o chão estivesse sumido debaixo de seus pés, ela sentiu um frio no estomago, medo, River estava com medo, era uma sensação a qual ela pouco havia experimentado.

River se ajoelhou próximo a Jenny e retirou as flechas, Jenny gemia de dor, River percebeu um cheiro estranho no sangue de Jenny, então ela cheirou a ponta da flecha, veneno, a flecha estava repleta de veneno, River mal concluiu o pensamento e Jenny começou a ter convulsões, ela a manteve o mais confortável possível segurando a cabeça, quando terminou Jenny disse num sussurro:

“Mãe?”

“Shhh! meu amor, shhh, estou aqui!”

“Me desculpe! Eu sinto muito!” – River retirou o cabelo dos olhos dela:

“Shhh! meu amor! Não foi culpa sua amor, não se preocupe vai ficar tudo bem!”

Jenny gritou de dor, River questionou:

“Jenny, o que está errado?”

“Eu estou queimando! Isso dói! Faça parar! Por favor, faça parar!”

E Jenny começou a ter outra convulsão, o que deixou River extremamente preocupada, as coisas não estava indo nada bem, Jenny havia perdido muito sangue e não estava liberando energia regenerativa, foi quando River entendeu o tipo de veneno que estava na flecha, ela sussurou:

“Oh,no, no God! Não, veneno paralisante, não!”

Se ela não agisse logo, Jenny iria morrer em poucos minutos, ela digitou as coordenadas da TARDIS e apertou o botão, logo elas estavam no console, River não poderia carrega-la sem colocar em risco sua gravidez que já era delicada então ela tomou decisão, começou a gritar por ele o mais alto que seus pulmões e seu choro lhe permitia:

Doctor! Por favor,me ajude! Doctor!

Nenhuma resposta, ela estava chorando e gritou mais alto pleno pulmões:

Doctor! Doctor! Por favor, me ajude! Doctor!

Um Doctor de cabelo bagunçado e cara de pânico entraram no console, ele parou por um segundo vendo a cena, ele avaliou a situação rapidamente e correu para pegar Jenny do chão, ela estava mole e ele conseguiu levanta-la facilmente, ele não disse nada apenas saiu correndo com Jenny em seus braços e River logo atrás.

Eles chegaram na ala médica, ele colocou Jenny em uma maca e perguntou entre dentes para River, visivelmente irritado:

“O que aconteceu?”

River decidiu o ignorar, ela não tinha tempo para explicações, ela precisava fazer o antídoto o mais rápido possível, ela analisou as flechar rapidamente, realmente era veneno paralisante, ela começou a prepara o antídoto, Doctor estava andando de um lado para o outro sem saber o que fazer, River disse sem olhar para ele:

“Pegue o scanner, faça um exame completo nela!”

Doctor ficou mais irritado ainda, mas ele fez o que ela mandou, pegou o scanner e fez o exame completo, o que apareceu na tela não foi nada animador, Jenny estava somente com um dos corações batendo mesmo assim não era forte o suficiente para fazê-la regenerar, ele disse irritado:

“O que diabos aconteceu lá River?” – nenhuma resposta, ele disse batendo no scanner com raiva:

“Eu não entendo, ela deveria estar regenerando, mas não, não está! É como se toda sua energia regenerativa não existisse mais!” – ele virou-se para River gritando: “ O que diabos aconteceu lá, River?”

River respondeu sem olhar para ele:

“Nós fomos atacadas por algo, uma criatura, não tenho certa, Jenny acidentalmente caiu e disparou essas malditas flechas que estão repletas de veneno, um veneno que paralisa o individuo, em um humano apenas paralisa ou dependendo da quantidade podem levar a morte, mas em um time lord, elas podem matá-lo, se não receber o antídoto rapidamente, pois o veneno paralisa todas as funções principalmente a energia de regeneração, por isso das convulsões, ela está tentando se regenerar, mas não consegue!”

Assim que River terminou de explicar Jenny começou a ter outra convulsão, Doctor correu para o lado dela, segurando sua cabeça e River seus braços e pernas, quando a convulsão terminou, Doctor olhou para River, seus olhos eram uma mistura de raiva, dor, magoa e preocupação, River voltou para a bancada e continuou a preparar algo sem olhar para ele, ele segurou seu braço apertado e disse entre dentes:

“Como você sabe disso?” – ela se soltou do aperto e disse firme, porém se sentindo frágil por dentro:

“Não interessa agora, não tenho tempo para explicações! Preciso terminar isso, ela tem pouco tempo de vida se eu não terminar isto logo!”

Ele começou a andar de um lado para o outro, passando as mãos pelos cabelos despenteando e disse num tom irritado e triste:

“Agora você consegue entender porque digo que não quero mais filhos? Eu não quero passar por isto o tempo todo, não quero, não quero perder mais ninguém River!” - ele disse num sussurro inaudível: “Eu já vou perder você! Estou cansado de sempre perder tudo que amo!”

River não ouviu mais nada após a declaração de que ele não queria filhos, uma confirmação do que ele havia dito há muito tempo atrás, ele não queria filhos, Deus o que ela iria fazer.

Ela tremeu a essa afirmação, sua mente voou longe, mas ela continuou a fazer os preparos e administrou em Jenny, assim que o soro entrou em contato com a veia de Jenny, River pode ver que havia feito o antídoto do jeito certo, o que foi um alivio para ela, os minutos se passaram e nem ela, nem o Doctor falaram nada, River sentou ao lado de Jenny segurando sua mão enquanto que ele continuou andando de um lado para o outro.

Poucos minutos depois Jenny já estava estável, os dois corações batendo forte e a luz dourada a envolveu, cobrindo todo o seu corpo, onde havia ferimentos foram cicatrizados.

River soltou uma respiração de alivio quando viu que Jenny estava respondendo bem ao tratamento e que iria ficar bem, ela pegou suas coisas e saiu da sala, sem nem mesmo olhar para trás, Doctor saiu atrás dela e a segurou pelo braço:

“River , Onde você pensa que vai?”

Ela se soltou dele, e continuou andando em direção ao console, ele insistiu:

“River , o que aconteceu? Onde vocês foram? Onde você aprendeu esse antídoto?”

Ela continuou a andar sem olhar para ele, ele a puxou pelo braço novamente:

“Pare, River onde você acha que vai?”

Ela parou sem olhar para ele, fazendo-o parar logo atrás dela, ela estava assustada, irritada, suja, cansada, exausta era a palavra certa, ela deixou suas emoções tomarem conta dela e ela começou gritando com ele:

“ Eu não fazia a mínima ideia que está pequena aventura iria ser tão perigosa, não sabia que havia algo lá, naquela maldita Gruta Azul, realmente não achei que fosse tão poderoso ou você acha que teria a levado até lá?” – ela não esperou por uma resposta apenas continuou sem olhar para ele – “ Me desculpe, se te fiz passar por tudo isso, mas para sua informação, DOCTOR, eu também estava lá, eu também senti medo, eu também tive medo de perdê-la” – e virando-se para ele com os olhos cheios de lágrimas disse: “Eu também não quero vê-la morrer! Eu também a amo!”

E sem dar tempo para ele ter qualquer tipo de reação, ela apertou o botão do manipulador Vortex deixando-o sozinho e gritando seu nome:

“Não, Riverrrrrrrrrrr!”

River acordou de seu “pesadelo”, assim que abriu os olhos foi de encontro com pequenos olhos verdes vibrantes a observando, ela abriu um sorriso imenso e disse suave:

“Olá, pequeno Pond!”


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Notas finais do capítulo

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Aceito sugestões para a história!



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