Como Conquistar Um Magnata. escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 25
Capítulo vinte e cinco - Finalmente, paz.


Notas iniciais do capítulo

Buenas nochesss!!! Tô aqui assistindo Bastardos Inglórios... Só pra dizer que ei, odeio o Führer. E esse bigodinho do Brad tá ridículo! Masss, vamos ao capítulo. Vejo vocês depois.



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Capítulo vinte e cinco – Finalmente, paz.

POV Bella.

Era aquilo. Rosalie saiu apavorada da minha casa, após um telefonema exasperado de Emmett. E eu fiquei ali, sem respostas. Tentei me colocar de pé, mas todos os meus ossos reagiram ao contrário disso. Suspirei frustrada, era para alguém ficar ali cuidando de mim, esse era o horário de Rosalie, para que Renée pudesse finalmente descansar. Bom, seja lá qual fosse o motivo que levasse Rosalie a sair desfreada, eu compreendia.

Fiquei horas fitando o teto, sentindo minha boca ficar completamente seca e meu psicológico aumentava minha fome. Minha vontade de esvaziar a bexiga e também outras necessidades físicas que foram aplacadas quando Edward finalmente entrou no nosso quarto. Tinha seus cabelos bagunçados, mais que o normal. Tinha também sua blusa manchada de sangue carmesim. Ele desfez os botões assim que percebeu que eu havia notado as pequenas manchas de sangue.

Edward ficou inquieto, analisou-me na cama e franziu o cenho. Parecia agitado, arrependido, e virou-se de costas para mim quando percebeu que estava lendo suas emoções, ou qualquer coisa que eu pensava fazer. Isso me deu vontade de rir, mas meu sexto-sentido disse que não era a hora para tal ato.

— Preciso ir ao banheiro — Disse quando minha bexiga voltou a doer. Edward respirou fundo e me encarou.

— Me perdoa. Esqueci que você ficaria sozinha se Rosalie fosse ficar com Esme.

— É. Você esqueceu. Que tal uma ajudinha? — Sorri de lado, Edward ainda estava sério e parecia bastante cansado.

Ele me ajudou a levantar e beijou meus lábios quando gemi de dor. Andamos pelo quarto dos meus sonhos, onde ele abriu a porta branca exibindo o imenso banheiro de ladrilhos branco. Seria uma situação humilhante, mas não era. Após aliviar minhas necessidades, Edward me segurou para lavar as mãos e o rosto. Nós dois nos entreolhamos no espelho, os olhos de Edward me revelaram mais do que eu gostaria. Uma profunda tristeza. Eu? Comigo? Enrolei minhas mãos na blusa do meu pijama, tocando meu ventre, molhando-me toda.

Voltamos ao quarto. Edward me ajudou a deitar e acomodou minha perna.

— Fome? Eu trouxe comida chinesa... Ainda enjoada? — Fiz que não com a cabeça, ele sentou-se na beirada da cama e passou a mão pelo meu rosto — Um banho e depois jantamos, que tal?

Fiz que sim. Ele respirou fundo, se levantando e entrando no nosso closet. Quando voltou tinha roupas limpas para nós dois.

— Vou encher a banheira — Assenti novamente. Bom, se ele estava enchendo a banheira, precisava relaxar. E água quente dava um alívio maravilhoso a minha luxação.

Edward voltou depois de muitos minutos, seus olhos estavam vermelhos agora e eu podia jurar que ele tinha chorado.

— Está tudo bem? — Não aguentei a curiosidade — Foi Esme? Você pode me falar. Não precisa me poupar de nada. Estamos bem.

Edward não me respondeu, mas andou até a mim, com calma e desfez da blusa do meu pijama. Fez a mesma coisa com meu short, até que eu estivesse nua. Tirou a bota ortopédica e se desfez das próprias roupas. Em silêncio. Me pegou no colo e andou comigo até o banheiro. Entrou comigo em nossa banheira, a água quente fez meu corpo arrepiar. Edward me colocou entre suas pernas e beijou meu ombro.

Nós ficamos em silêncio, deixamos a água relaxar nossos músculos, deixei que Edward massageasse minhas costas ou acariciasse minha barriga. Nós dois ficamos ali, quietos, esperando que um puxasse o assunto que o outro não queria falar.

— Hoje aconteceu um monte de coisas chatas... — Edward iniciou, eu não precisava vê-lo para saber que ele encarava o teto.

— Aqui também. Quer me contar seu dia?

— Gostaria de saber o seu primeiro... — Ele continuou e eu respirei fundo.

— Você saiu para trabalhar cedo... Mamãe chegou. Ficou comigo, depois Esme, mamãe voltou, Rose apareceu e Renée foi para casa. Conversamos um pouco sobre Alice e a relação com Emmett.

— Eles brigaram... — Edward comentou remotamente — Mas acho que agora ninguém vai mais brigar.

— O que você está querendo dizer com isso? — Tentei me virar de frente para ele, mas minha perna doeu. Edward me segurou em meu lugar.

— Chega. Vou te dar um banho descente para que possa almoçar.

Eu não discuti, ele faria uma hora ou outra.

Edward me carregou para sala de jantar quando estávamos preparados, vestidos, limpos e cheirosos. Ele me deu a minha caixinha e o hashi, antes que começasse a comer, fitou-me comendo.

— Eu fui trabalhar... Até aparecer Jasper e Emmett no escritório. Foi lá que ele brigou com Rose — Ele contou, depois de mastigar uma porção do seu macarrão.

— Rosalie não tinha dado detalhes... Comentei por alto.

— Eu sei... — Edward suspirou — Eles me convenceram a fazer algo, que particularmente, me arrependo. Apesar de tudo.

— Apesar de tudo? — Perguntei, ele deixou seu hashi dentro da caixinha e me encarou — Você está começando a me assustar. Estou te dando um tempo... Mas...

— Alice foi interditada — Como? Perguntei mentalmente, Edward passou a mão pelos cabelos e seu olhar ficou distante. Ele parecia estar lembrando de algo — Emm e Jazz me fizeram ir até onde Jacob Black trabalha. Nós interrogamos... Ele e Al estavam juntos contra nós.

— Meu Deus...

Foi tudo que consegui dizer. Edward afastou sua comida e se levantou, ele sabia que se fugisse de mim, eu não poderia segui-lo. Mas ele não o fez. Apenas me encarou desconcertado.

— Ela estava traindo Jasper com ele.

— Por favor! — Nem eu conseguia acreditar em tudo aquilo, Edward me encarou e se aproximou, segurando no apoio da cadeira.

— É verdade! Minha irmã foi longe demais. E depois...

Novamente lá estava ele, com seus pensamentos longínquos.

— Depois você não vai querer saber — Ele disse friamente.

— Eu quero saber de tudo! — Grunhi, ele respirou fundo me dando as costas — O que aconteceu depois, Edward? Por que Alice fez tudo isso?

POV Edward.

Apaixonada por mim? Aquilo não era possível. Eu não conseguia acreditar em nada daquilo. Nem poderia. Em que mundo uma irmã se apaixonaria por um irmão? Não no que eu vivo. Mas ainda assim, ainda podia ouvir as palavras assustadas dela. Os olhos tremendo, enquanto ela implorava para que eu não deixasse que Jasper desse aquele destino a ela.

Seus gritos ainda estavam lá... Levando-me há horas atrás.

...

Jasper abriu as portas de casa furiosamente, Emmett tentou segurá-lo, dete-lo. Mas o homem era um furacão e nada poderíamos fazer.

Atravessamos a cozinha, enquanto ele gritava por Alice. A encontramos na sala de estar, e junto com ela Kate e Esme. Fechei os olhos com força tentando suprimir os palavrões. Não queria que Esme e Kate fossem envolvidas nisso. Bravamente Jazz gritou para que Kate fosse levada, Esme obedeceu automaticamente, ele encarou a esposa e jogou em cima dela o cheque de quinhentos mil. Ele voou até atingir o chão, Alice debilmente o pegou e quando leu, pareceu entrar em choque.

Encarei Esme, que agora, descia as escadas apavorada com tudo que estava acontecendo. Ouvi Jasper gritar e sacudir os ombros de Alice.

— Jazz! Por favor, por favor! — Ela chorava, derrubando lágrimas pesadas.

— Eu implorei! Implorei para você nos salvar e o que fez? Nos derrubou! — Jasper gritou de volta.

Esme se aproximou de Alice, provavelmente tentando saber porque de tudo. Alice encarou o chão, olhando para o nada.

— Não é assim... Não é como você está pensando... — Alice tentou explicar.

— Não é como eu estou pensando? Ouvir o canalha falando que dividiu noites maravilhosas com minha mulher?! E não é como estou pensando?! Você está louca... — Jasper gritou novamente.

Alice me encarou nesse momento. Ela parecia pedir ajuda. Eu nada podia fazer. Eu estava tão desapontado... Nós sempre fomos amigos. Nós sempre cuidamos um do outro, mas agora... Bom, agora ela estava um pouco diferente. Totalmente.

— Edward... — Ela sussurrou, estendendo a mão na minha direção — Eu fiz tudo isso por você. E você volta com ela?

— Alice! — Jasper grita — Você ainda está preocupada com Edward? Você não está entendendo o que está em jogo? Nosso relacionamento acabou, Alice! Nosso casamento foi para o espaço! Tudo entre nós! E saiba que quando eu te deixar, levarei minha filha! Antes que ela cresça e fique doente como você!

— Não ouse, Jasper! — Alice gritou. Vi Jasper levantar as mãos e ameaçar dar um tapa em Alice. Vi também ela se contorcer esperando a agressão. Esme gritou ao meu lado.

Um segundo, um silêncio e mais choro. Emmett parecia confuso, olhava para os lados, alheio ou fingindo estar.

— Bella é minha mulher — Tento dizer. Explicar mais uma vez. Porque agora estou com pena dela — Nós vamos ter um filho.

— Esse filho nem deve ser seu! — Alice gritou desesperada.

— Alice! — Esme finalmente disse algo — Por favor, por favor, Alice, pare com isso! De uma vez!

— Você não pode falar nada de mim! Você é outra mentirosa! Você, todos nessa família! Menos Edward... Ele é o único que me ama. O único!

Eu ouvi o estalo da mão da minha mãe no rosto da minha irmã. Alice não parou de gritar descontrolada.

— Eu odeio você! — Ela ralhou para Esme — Você acha que eu não me lembro? Natal... Estava chovendo e você e o papai estavam brigando!

Encarei minha mãe, confuso, até Esme estava. Alice gritava em descontrole:

— Eu ouvi claramente quando ele disse que eu não era sua filha!

Como assim? Indaguei-me. O rosto de Esme empalideceu.

— Você só tinha... Três anos! Como você ainda pode se lembrar disso? —Indagou Esme, Alice levou a mão para a cabeça, como se sentisse muita dor.

— Eu me lembro de tudo! — Gritou Alice — De vocês sempre mentirem para mim!

— Deixe de ser idiota! Olhe para você. Olhe para seus irmãos! Vocês são idênticos. Menos Emmett, que puxou meus olhos. Ao resto, são tão parecidos... Você não pode olhar usar uma discussão entre seus pais para justificar seus atos!

Alice ficou em silêncio, eu encarei Jasper, que encarava Emmett. Ambos pareciam comunicar-se com olhar.

— Eu não fiz isso por essa questão idiota — Alice declarou, dando as costas para Esme — Eu fiz isso por amor!

— Isso não é amar! — Jasper gritou — Ainda duvido se já amou alguém além de a si mesma.

Alice o encarou com cólera nos olhos.

— Não você. Se é o que está pensando — Havia um sorriso cínico em seus lábios, que me lembrava de Jacob Black — Nem você. — Encarou Esme — Tão pouco você — Agora encarava Emmett. Seu olhar parou em mim, ela deu três passos na minha direção — Mas você... Eu amo você. Mais que qualquer coisa na vida.

Eu automaticamente me senti sujo. Senti nojo. Asco. Quis tirar minha roupa e tomar banho com alvejante. O jeito que Alice me encarava não era normal. Tão pouco natural. Ela parecia possuída. Beirava a sádica. Todo aquele amor... Não valia de nada. Ela não sabia amar. Estava doente. Agora eu admitia, doente da cabeça, da alma, do coração.

— Kate, Alice... Pense em Kate... — Sussurrei para ela. Quando todos os olhares estavam em nós, todos em silêncio.

— Não! Eu não quero pensar em mais nada! — Ela gritou — Você não percebe? Nós estamos livre, Eddie! Livres! Nós não somos irmãos...

Ela se aproximava, e eu recuava. Parei ao lado de Esme e praticamente me escondi atrás dele. Alice encarou nosso irmão mais velho, que pela primeira vez, estava me protegendo. Era Emmett que estava cuidando de mim.

— Você está doente! — Gritou Jasper — Já chega! Já chega!

— Cala a boca! — Alice gritou para ele — Você não entende nada! Fala de mim, mas não sabe amar ninguém além do seu trabalho. Vive para aquela coisa! Ficar investigando vida alheia, nem investigou a própria vida! Não investigou a vida da esposa! Me deixou acreditar que era louca por amar o próprio irmão. Você poderia ter provado a eles! Provado que Edward e eu não temos o mesmo sangue!

— Vocês são irmãos, Alice! — Gritou Esme — Seu pai estava enciumado aquele dia. Ele não sabia o que dizia. Ele a amava mais que tudo.

— Não! — Alice fungou e secou suas lágrimas — Eu não quero mais ouvir você, mentirosa!

— Já chega! — Jasper a segurou — Emmett, faça!

Emmett saiu da minha frente, andou até uma das paredes da sala retirando o telefone pendurado nela. Ele discou algum número e falou com alguém, eu não conseguia ouvir. Jasper segurava os braços de Alice, e ela se debatia, gritando descontrolada.

— Edward! Me ajude, por favor! — Ela gritava, implorando por mim. Enquanto eu controlava a vontade de vomitar.

— Eles vão chegar em dez minutos! — Emmett avisou. Jasper pareceu agradecer.

Nós ficamos ali, mas em fração de segundos, Emmett abria a porta para homens vestidos de branco. Alice gritava, perguntando o que estava acontecendo. E tudo parecia acontecer tão rápido. Tinha mesmo passado dez longos minutos? Pisquei os olhos, tentando bloquear os gritos da minha irmã... Minha pequena irmã. Como ela tinha chegado tão longe?

— Para onde vocês vão me levar? — Ela gritou. E então um dos homens aplicou algo em seu pescoço, com uma seringa e Alice automaticamente adormeceu.

Esme desabou em um choro profundo, enquanto Jasper seguia Alice e os homens que a levavam. Encarei Emmett, esperando por uma explicação.

— Vocês jamais participariam disso. Tive que ajudar Jasper. Alice está doente. Ele a interditou.

As palavras de Emmett ecoaram como um grito no vazio. E eu não consegui consolar minha mãe. Lembrei-me de Bella, automaticamente. Lembrei-me de Jacob, quando ele dizia que Alice poderia mata-la. Finalmente encarei Emmett, agindo como um irmão mais velho. Protegendo-nos. A mim. A Esme. A Kate. Ao Jasper... A Bella... Ao nosso filho. A todos nós.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, hein??????????? Jazz, deixo aqui para você todo meu carinho, amor e respeito. Pode casar comigo, eu te consolo