Windstorm escrita por Queen of Hearts


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, pessoal, essa história eu já tinha começada a escrever há algum tempo. Cheguei até a postar o prólogo, mas fiquei sem tempo e acabei me esquecendo de continuar. Agora, estou repostando, com algumas alterações mínimas, e espero chegar até o fim.
Estou trabalhando no primeiro capítulo e espero conseguir postá-lo essa semana.
Enfim, espero que gostem e comentem, dizendo o que acharam legal e o que posso melhorar.



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Rose sabia que o que estava fazendo era errado. Ela planejara pôr um fim naquilo, mas não resistira. Ah, como ela era boba! Boba e fraca. Por um instante, ela pensou em voltar e dizer tudo que tivera vontade, mas sabia que não conseguiria. O som de seus sapatos batendo no piso era o único ruído no escuro corredor da escola. Já era tarde, todos já haviam ido embora. Seus pais deviam estar preocupados. Ela precisava voltar logo para casa, mas naquela escuridão, ela mal conseguia enxergar o chão que pisava e quanto mais a porta de saída. A escola era muito diferente a noite. Ainda mais com todas as luzes apagadas. Devia ter acontecido um apagão ou algo assim. Era impossível não ficar perdido por entre aqueles corredores. Ela não pôde deixar de ficar um pouquinho assustada. Naquela escuridão, cada barulho que ela ouvia, cada sombra na parede, tudo era motivo para que ela se assustasse. Pode parecer bobo, mas Rose estava com um mau pressentimento a respeito daquele dia. E foi por isso que ela se assustou quando ouviu uma voz feminina vinda de trás dela.

– Rose?– chamou a voz. Rose se virou e viu ninguém menos que Ella Fisher, com seus cabelos pretos presos numa trança, os olhos azuis encarando-a com desconfiança. Rose não pôde deixar de suspirar de alívio. Ella não faria mal a ninguém.– O que está fazendo aqui?

– Eu... Ahn... Eu... Estava fazendo uma pesquisa! Isso! Uma pesquisa... Na Biblioteca!– disse a garota, nervosamente. Se tinha uma coisa em que Rose não era boa, era em mentir.– Perdi a noção do tempo e quando saí, estava muito escuro e acabei me perdendo. E você, o que faz aqui?– ela tentou desviar o assunto.

– Minha irmã me pediu para ajudar com a limpezahoje.– Ella deu de ombros.– Aí, parece que acabou a luz. Kim me mandou ir checar os fusíveis.

– Eu... Posso ir com você?– perguntou Rose, sem jeito. A garota encarou-a, com aquele mesmo olhar de desconfiança de um minuto atrás. Rose esclareceu:– Essa escuridão toda me deixa um pouco assustada.

– Claro.– Ella sorriu e as duas foram caminhando até a Caixa de Fusíveis. Ella a examinou.– Estranho... Parece que um fio foi cortado. Não vamos ter luz tão cedo... Tenho que ligar para o eletricista.– e foi o que ela fez. Pegou o celular e discou o único eletricista da cidade. Depois de desligar o celular, Ella voltou a se dirigir à Rose.– Será que pode procurar a Kim e dizer a ela o que houve? Ela deve estar no andar de cima.

– Ella, já está muito tarde. Meus pais devem estar morrendo de preocupação. Eu tenho que voltar para casa logo.

– Por favor, Rose?– Ella fez sua melhor cara de cachorrinho.– Eu tenho que ficar aqui esperando pelo senhor Marshall.– esse era o nome do eletricista.– Só vai levar alguns minutos! Depois você pode ir embora! Sua casa fica só a algumas quadras daqui!ao reparar na cara assustada de Rose, a garota completou: - Não se preocupe. Não acontece nada por aqui.– sua voz tinha uma pitada de amargura, quase imperceptível e ocultada pelo sorriso brincalhão. Mas Rose entendia o que Ella sentia. Windstorm era uma cidade extremamente pacata. Para alguns, aquela calma era sem graça. Ella era uma dessas pessoas.

Rose suspirou, mas concordou com a cabeça e saiu para procurar por Kim. Ela checou todas as salas que conseguiu encontrar, mas nem sinal da moça. Rose teve a ligeira impressão de estar andando em círculos. Á noite, todos os corredores, todas as salas, tudo parecia idêntico. Ela já estava pronta para desistir, quando ouviu passos.

– Ella?– chamou Rose. Nenhuma resposta.– Ella, é você?– novamente silêncio. Os passos foram se aproximando, mas o corredor continuava deserto.– Kim? Senhor Marshall?– ela foi gritando todos os nomes de que conseguiu se lembrar. Ninguém respondeu. A essa altura, Rose estava apavorada.

No fim do corredor, apareceu uma sobra. O barulho dos passos havia cessado, mas logo recomeçou. Um vulto apareceu e aos poucos foi se aproximando. Rose não conseguiu reconhecer a pessoa. Uma sombra a cobria completamente, tornando-a quase invisível. A garota tinha a respiração pesada e seu coração estava acelerado. Ela teve a sensação de que deveria gritar por socorro. A pessoa foi se aproximando... Se aproximou mais... E mais um pouco. Foi aí que Rose viu. Ela conseguiria reconhecer aqueles olhos em qualquer lugar. Ela abriu a boca para gritar por socorro, mas era tarde demais.


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Notas finais do capítulo

Bom, pessoal, essa história eu já tinha começada a escrever há algum tempo. Cheguei até a postar o prólogo, mas fiquei sem tempo e acabei me esquecendo de continuar. Agora, estou repostando, com algumas alterações mínimas, e espero chegar até o fim.
Estou trabalhando no primeiro capítulo e espero conseguir postá-lo essa semana.
Enfim, espero que gostem e comentem, dizendo o que acharam legal e o que posso melhorar.
OBS: As cenas de morte realmente não são meu forte, então, me desculpem se ficou muito clichê.