TONY

Eu não acredito nisso. Ontem o que eu fiz na formatura da Julie não foi por intenção, pois quando eu percebi que estava atrasado eu não pensei duas vezes só que ao chegar eu acabei me empolgando com as pessoas me pedindo autógrafos e fotos.

— Bom dia. – Quando eu me viro vejo Pepper entrando na cozinha com pijama. Era a primeira vez que ela dormia até tão tarde.

— Já são quase 16:00. Onde ela está? – Eu falo me referindo a Julie, pois a mesma nunca passou até onde eu saiba das 8:00. Será que ela ficou o dia todo no quarto?

— Ela me mandou um SMS. Sabe onde sua filha está?

— Se eu soubesse não estaria perguntando. – Pepper não ligou para o que eu disse já estava bem acostumada com meu jeito de ser.

— Hoje de manhã ela foi com a Megan para Princeton.

— Aquele programa da universidade que duraria um semana?

— Exato, mas ela preferiu ficar só um dia. Sua filha está neste exato momento em Berlim. – Assim que Pepper me fala, eu me engasgo com o refrigerante que bebia.

— Berlim?

— Sim ela foi há três horas. – Pepper parecia bem tranquila e eu apenas me sento não acreditando no que ouvia.

— Pepper, ela foi assim sem avisar nada?

— Ela avisou... Para mim.

— Mais eu sou o pai dela.

— Depois de ontem era de se esperar que ela ficasse zangada.

— Eu já não lhe expliquei? – Eu levanto da cadeira.

— Explique então para ela, pois como você disse. Você é o pai. – Pepper saiu da cozinha e apressadamente retornou com seu celular Motorola. – Liga para ela. – Eu hesito um pouco antes de pegar o telefone, mas assim que eu pego eu saio da cozinha e vou até minha oficina.

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O apartamento onde vivia a mãe de Megan era incrível. A mãe dela era Alemã de verdade, mas fora levada para os Estados Unidos ainda criança só que quando se separou de Peter resolveu voltar à terra natal. A mãe de Megan era uma senhora de quarenta anos e uma grande organizadora de eventos. Somente os mais ricos a procuravam para fazer os eventos, ou seja, as famílias aristocratas da Alemanha e de algumas partes da Europa. Daqui a seis dias seria o aniversário de um grande cientista alemão e Megan e Julie tiveram o privilégio de serem convidadas. Megan, pois era filha da organizadora da festa já Julie foi convidada a pedido do próprio cientista, pois sua filha adolescente, Olivia Werneck, queria ser amiga da herdeira do grande bilionário Tony Stark, mas era apenas uma interesseira só que lógico que não fora mencionado isso para Julie porque ela pensava que só havia sido convidada, por causa da mãe de Megan. No momento nossa Julie estava deitada no quarto de hospedes pensando no que havia feito em sair sem deixar noticia.

— Julie, telefone para você. – Megan entra no quarto de hospedes e entrega o telefone a Julie e a mesma fica sentada na cama. Julie se sentia mais segura assim. Ela tinha um pequeno trauma em ficar sozinha, isso para ela dava certa agonia. Este trauma surgiu quando Tony a esqueceu no aeroporto aos 16 anos e ela teve que ficar um dia naquele aeroporto. A jovem não gostava de admitir que tivesse este lado sensível.

— Quem é? – Julie se levanta da cama.

— Por que não ouve por si própria?

— Tudo bem. Alô.

— Julie? – Assim que Julie a ouve se assusta ao ouvir a voz de seu pai

— Pai... Bem me desculpa eu....

— Fique calma, pois eu não estou zangado. – Julie respira aliviada. – Eu quem lhe devo desculpa, eu fui um idiota ontem e acabei com seu dia.

— Pai, tudo bem, eu também lhe devo desculpa eu saí sem sua permissão. – Apesar de conviver com um homem do tipo solto e nem aí para as coisas. Julie era uma jovem educada e prezava pelas boas maneiras em família.

— Permissão? Julie você já é maior de idade. Só estou um pouco chateado, mas eu mereço isso.

— Tony Stark falando isso é muito estranho. – A herdeira Stark rir.

— Não sabe o quanto esta sendo difícil para mim, eu treinei o que ia dizer umas 20x.

— Nossa! Estou impressionada. E falta mais alguma coisa a dizer?

— Há... Julie... Me... De... De...

— De o que? – Julie se fez de confusa

— Desculpa. – Tony fala tão baixo, mas Julie resolveu não força-lo e sorri.

— Sim pai, eu perdoou o senhor. – Assim que ela fala isso Tony desliga o telefone e ela cai na cama com um sorriso. Era um grande peso que saia dela fazer as pazes com seu pai.