Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 17
Baby Boy


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaaaa!!!!

Eu quero agradecer muito a vocês pela recepção que a fic está tendo *------*
Gente são 3.692 visualizações, 216 comentários, 61 acompanhamentos, 18 favoritos e três lindas recomendações!! Que feliz!!!

Passando um aviso da Agente Foster... Ela está com dificuldade em postar em Dark Nightingale, pois o irmãozinho dela está para chegar ao mundo esse dia 9 agora. Então deve estar sendo uma correria esses últimos dias! Fiquem calmos que ela não abandonou vocês!!! Ela disse que vai tentar postar o mais rápido possível! Ah se vocês souberem de leitores dela que não acompanham Stolen Love, deem o aviso a eles, certo?


Espero que gostem!!!!



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Eu completei o quarto mês de gestação há 2 semanas. E fazia exatamente uma semana que tinha me consultado mais uma vez com a Jemma. Infelizmente ela não conseguiu ver o sexo do meu bebê, pois ele estava com as perninhas fechadas. Dessa vez nesta minha última visita não tinha sido apenas a Skye a invadir o laboratório, um menino igualmente jovem a elas também descobriu sobre minha Gravidez, se não me engano o nome dele era Fitz. A Jemma era péssima para guardar segredos.

− Flash Back on −

Estávamos, eu e Jemma, sozinhas no laboratório, como sempre ela começou com os primeiros procedimentos. Tirar minha pressão, me pesar, escutar meu coração e a barriga, tirou mais um pouco do meu sangue para analisar. Como de costume tudo estava normal comigo e com meu bebê.

− Notei uma redução nos enjoos, Jemma. É normal? – perguntei aflita para ela que sorriu.

− Sim, é mais que normal, Natasha. É neste período que os sintomas desagradáveis da gravidez diminuem. Os enjoos, vômitos, a vontade de ir no banheiro constantemente, esses sintomas diminuem consideravelmente.

− Então é normal, mesmo? – perguntei ainda com dúvida

− Sim, é normal. Suas roupas já começaram a ficar apertadas? – ela me perguntou

− Um pouco. Sei que vou ter que comprar novas para mim em breve − sorri

O momento de paz que eu e Jemma estávamos tendo foi interrompido por dois jovens que entraram no laboratório como dois furacões. A menina eu conhecia, Skye, mas o menino ainda não. Olhei sugestivamente para minha médica, que, por sua vez, me olhou constrangida.

− Natasha, me desculpa de novo. – Ela riu nervosa – Eu não queria contar para o Fitz, mas o problema é que eu estava estudando sobre gravidez. Me atualizando, sabe? – Acenei com a cabeça, segurando o riso – Mas o Fitz me viu estudando e pensou que eu estava grávida. Eu consegui explicar que não estava, então ele me perguntou porque eu estava estudando sobre o assunto. Eu não consegui mentir. Na verdade eu tentei, mas a Skye abriu a boca grande dela e falou. – Ela olhou feio para Skye.

− Eu tenho uma coleção de equipamentos que iria se adaptar perfeitamente no seu estilo de luta, Agente Romanoff. – o menino começou a falar empolgado – Eu tenho uma arma com calibre...

− Chega, Fitz. A Natasha veio aqui hoje para uma consulta, para ver como seu bebê está e não para ouvir você falar dos seus equipamentos! – Ele realmente a irritou – Natasha, vamos para fazer a ecografia neste momento, certo?

− Eu posso entrar? – Skye e Fitz perguntaram ao mesmo tempo à Simmos

− Perguntem para mãe do bebê! – ela falou apontando para mim

− Não tem porque vocês não entrarem. Vocês já descobriram mesmo. Daqui a algumas semanas creio que toda S.H.I.E.L.D vai saber, então não vejo problemas... – Me levantei e segui Jemma, com Skye e Fitz em meu encalço.

Como de costume, me troquei em uma salinha e fui em direção da maca deitar para a Jemma fazer a ecografia em mim novamente. Passou o gel no aparelho e pressionou minha barriga um pouco. Já era possível notar mais facilmente que meu ventre estava um pouco maior e redondo, mas não muito facilmente.

− Vamos ver esse bebê... – Jemma falou – 17 semanas, ou seja, quatro meses e sete dias. Está medindo 17 cm e pesando aproximadamente uns 200 gramas. Como eu te disse, seu bebê vai ser grande... – Ela sorriu – Quer tentar ver o sexo?

− Sim, quero sim. – Coloquei um sorriso feliz nos lábios. Eu estava ansiosa para saber se meu bebê seria ela ou ele.

− Vamos tentar ver... – Ela mudou várias vezes a posição do equipamento, mas toda vez que tentava ver o meu filho, ou filha, mudava de posição – Eu acho que ele não vai deixar nos sabermos o sexo dele hoje! – Jemma sorriu – É até melhor, pois no quinto mês é mais certo de ver qual será o sexo.

− Pelo jeito ele ou ela vai ser bem inquieto! – Skye falou se aproximando – Você já tem nomes? – neguei com a cabeça – Só te peço um favor. Não coloque um nome feio nele ou nela, certo? Eu sei o que é passar a vida com um nome feio! – só consegui rir.

− Certo, Skye.

− Flashback off −

Alguns vizinhos já estavam notando um volume na minha barriga, era obvio que não iria passar desapercebido. A sorte foi que apenas duas senhoras confiáveis haviam notado e não contaram para ninguém. Eu sabia que iria ter que me acostumar com as pessoas sabendo sobre meu filho. Ele, apesar de tudo, era filho de Steve, do Capitão América, as pessoas não deixariam passar em branco. Meu bebê seria famoso. Apesar de eu não querer, cedo ou tarde ele iria ser famoso. E a proteção em torno dele tinha que ser enorme, haviam pessoas que iriam o querer para si e esse fato me deixava preocupada.

− Eu vou te proteger de tudo! – Falei sorrindo para minha barriga e senti como se houvessem pequenas bolinhas de ar dentro de mim, especificamente em meu ventre. Era a primeira vez que eu sentia meu bebê se mexer. Uma lagrima solitária caiu de um de meus olhos. Como eu queria que Steve estivesse aqui para ver nosso bebê crescer, ir comigo nas consultas com a Jemma...

A tarde já caia e dava lugar para a noite. Eu e meu bebê ficamos olhando pela janela o claro do dia se transformar no escuro da noite e enfim as estrelas brilharem. Eu e Steve costumávamos nos sentar juntos e olhar para as estrelas, mesmo antes de ficarmos juntos. Eu me lembro, como se fosse ontem, a primeira vez que as admiramos juntos.

− Flashback on –

Steve estava sentado perto da piscina do hotel que estavam hospedados durante uma noite. Eles ainda estavam em busca de James Barnes, o seu amigo de infância. Eu me aproximei dele e me sentei ao seu lado. Era uma noite estrelada, brilhante, mas não era assim que meu parceiro de missões estava. Ele estava triste, sem seu comum brilho nos olhos.

− Você sabe que nós vamos encontra-lo e o fazer lembrar de tudo, não é Steve? – perguntei para ele ainda olhando para frente.

− Faz tempo que estamos em busca dele, mas nunca o encontramos. Estou começando a pensar que nunca vou ter meu amigo de volta. – ele me deu um sorriso triste.

− Rogers, deixa de ser dramático – falei sorrindo – Você vai o encontrar, eu vou te ajudar!

− Natasha, por que você não mostra quem você é verdadeiramente para os outros? Por que você só se mostrou realmente para mim? – ele me perguntou confuso

− Porque você é o único que eu confio completamente. – Confessei para ele enquanto dava um sorriso amarelo – Inclusive vou te falar de uma de minhas manias hoje, eu quero compartilhar ela com você! – falei olhando nos olhos azuis dele

− E qual seria sua mania? – ele me perguntou e depois sorriu

− Quando estou nervosa eu olho para o céu e conto estrelas, ou tento formar figuras com elas. Ajuda a relaxar. Eu gostaria que você contasse estrelas hoje comigo! – Você aceita? – Olhei nos olhos dele e perguntei.

Andamos para um local do jardim que tinha no hotel e nos deitamos, um ao lado do outro. Parecia que o céu tinha nos presenteado com mais estrelas que o normal. Os pontos brilhantes no céu nos iluminam junto a uma lua cheia linda.

− A noite está linda hoje... – eu falei baixinho, sabia que Steve iria ouvir

− Verdade! Mas eu sei de algo que está ainda mais bonito que o céu... – Steve começou a falar

− E o que seria? Eu quero ver também... – perguntei para ele curiosa

− Olha uma estrela cadente! – Steve apontou um feixe de luz caindo, enquanto desviava da minha pergunta com maestria – Vamos fazer um pedido... – Nós fechamos nossos olhos e instintivamente seguramos um a mão do outro para fazer um pedido.

Passamos boa parte da noite admirando a estrelas, as vezes olhávamos um para o outro e apontávamos as estrelas um para o outro.

− Flashback off –

Na época, eu não entendi o que para Steve era mais bonito que o céu estrelado daquela noite, mas depois, quando ficamos juntos, eu pude compreender. Hoje eu admirava as estrelas com meu filho, um pedaço meu e de Steve. Mais do que nunca eu senti Steve vivo. Mas ele estava vivo dentro de mim, numa vida que eu e ele fizemos juntos. Um pequeno fruto meu e dele. Como eu sentia falta daqueles olhos azuis, daquele sorriso tímido, de seus beijos, de seu amor. Nesta noite eu dormi com a imagem de Steve em minha mente.

...

..

.

Eu tive que comprar novas roupas para mim, pois minha barriga estava cada vez maior. Ela estava crescendo rápido e consequentemente mais difícil de a esconder. Isso sem falar de meus pés inchados. Hoje eu teria mais uma consulta com Jemma e Pepper iria comigo. Exatos 5 meses de gestação, eu saberia enfim se meu bebê seria um filho ou filha.

Ouvi a campainha soar, provavelmente era a Pepper. Fui abrir a porta e me deparo com Thor sorrindo para mim e com um pacote nas mãos. Ele veio sozinho e como de costume me cumprimentou com um abraço apertado.

− Lady Natasha, não tive a oportunidade de lhe parabenizar antes pelo seu bebê! Me perdoe...

− Sem problemas, Thor. Entra... – Falei dando espaço para ele entrar

− Isso é para o seu bebê. – Ele falou esticando o braço com o pacote em minha direção. Abri o pacote que ele tinha me dado, sorrindo. Era uma manta amarela muito delicada, a pessoa que a fez tinha muito talento. Ela era toda bordada com fios dourados, instantaneamente senti meus olhos nublarem. – Pertenceu a mim quando bebê. Eu sei que ela é antiga, mas minha mãe a guardou com muito cuidado. Ela é feita com uma seda que encontramos apenas em Asgard e os bordados são de fios de ouro. Garanto que ela ainda vai sobreviver por uns mil anos! – Sorri olhando maravilhada para ele – Essa manta vai proteger seu bebê de tudo. Esse é o presente que dou ao seu filho. – Sem pensar eu o abracei.

Mais uma vez a campainha tocou, dessa vez só podia ser a Pepper. Abri a porta e dessa vez era realmente ela. Ela me abraçou, mas assim que viu a peça delicada em minha mão ela me soltou para olhar melhor. Então ela viu Thor no apartamento.

− Foi o Thor que te deu? – ela me perguntou.

− Sim! Não é linda? – Mostrei a delicada manta para ela. – Pertenceu a ele...

− Deve ser muito antiga! − Sorri com o comentário da mesma

− Deve ser mesmo, mas vem de Asgard. De uma seda especial que só existe lá. – Falei enquanto dobrava a manta – Thor? – O chamei e ele veio ao nosso encontro – Eu vou para uma consulta agora você quer ir?

− Você vai ver como o bebê está? – Ele perguntou e eu confirmei com cabeça. – É claro que eu vou Lady Natasha, a Jane não me deixa ir no médico com ela. Sempre tive curiosidade de saber como os médicos de Midgard são...

...

..

.

Fomos no meu carro, mas quem dirigia era Pepper. Enquanto seguíamos para a base onde eu sempre me consultava com Jemma, Thor nos falava de suas aventuras em Asgard. A viagem era curta e logo chegamos na base. Uma figura como Thor logo era reconhecida, então assim que entramos na base vários agentes nos cercaram, mas fomos salvos pela Agente Melinda que nos encontrou no corredor e nos encaminhou para o laboratório onde Jemma já estava.

Assim que entramos, Jemma nos encarou. Na verdade ela encarou Thor, parecia que ela estava passando mal. Ela suava e abria e fechava a boca constantemente, na tentativa de falar algo. Thor não notou, pois estava observando curiosamente o laboratório, mexendo nos equipamentos.

−Jemma, você está bem? – perguntei

− Você traz o Thor para o meu laboratório e perguntasse eu estou bem? – Ela sorriu nervosa – Eu estou perfeitamente bem! Minha nossa que material... – Comecei a rir alto do comentário dela

−Ele é comprometido, sabia? – falei para ela

− Infelizmente... – Ela falou e começou a fazer o de sempre no início de nossa consulta. Em minutos, eu estava mais uma vez na maca para fazer mais uma ultrassonografia.

− Hoje você consegue ver o sexo, Jemma? – A perguntei.

− Creio que sim. Se esse menino ou menina me ajudar ficando quietinho, eu consigo. – Eu sorri. Então ela começou a passar o equipamento por minha barriga. Thor agora olhava interessado.

− Lady? – Ele chamou Jemma – Esse negócio não machuca o bebê da Natasha não é? – Vi a Jemma se controlar para manter a postura profissional, parecia que a qualquer momento ela saltaria para o pescoço dele e o beijaria.

− Não, senhor... Thor. É perfeitamente seguro para o bebê.... – ela falou em meio a suspiros e abaixando a cabeça tímida. – Vamos, ver esse bebê direito.... – ela começou a passar o equipamento novamente – Sua barriga já está bem clara. Já dá claramente para saber que está gravida, Natasha. – ela sorriu – Exatas 20 semanas, 5 meses. Está medindo 25 cm, ele cresce rápido. – Ela riu – Está perfeitamente saudável, Natasha. Agora, vamos tentar ver se esse bebê lindo é menino ou menina... – Ela ficou tentando posicionar o equipamento para tentar ver o sexo, mas ele se mexia muito.

− Vamos, mamãe fique quietinho, ou quietinha, para eu descobrir se você é menino ou menina! – Instantaneamente ele parou de se mexer. Pepper e Jemma me encararam surpresas. Sem perder tempo, Simmos posicionou o equipamento e sorriu

− Você vai ter um menino, Natasha! – Ela falou sorrindo

− Um menino... – eu sorri, no fim Sarah estava certa e os meus sonhos também. Eu iria ter um menino...


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, favoritem, acompanhem! kkkkk

bju