Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 15
Desire


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa!!!

Gente que jogo foi esse???? Confesso que não sou fã de futebol, mas pela primeira vez eu fiquei nervosa com uma partida rsrsrsr Esse foi um dos motivos da demora para postar hoje!

Esse capitulo é dedicado a Momentos Stasha que fez uma recomendação linda na fic! Obrigada *-------*

Gente, se vocês se interessarem, postei um outra fic aqui no nyah ontem! Também é Stasha!

O link é: http://fanfiction.com.br/historia/518533/My_Love/

Espero que gostem!!!



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Fomos eu, Pepper e Tony para minha casa no carro de Tony. Imaginei que eles já estavam em Washington antes que eu pedisse a Coulson para eles irem acompanhar o exame. Pepper ainda discutia com Tony em voz baixa, mas eu não queria ouvir mesmo. Na verdade eu só pensava no meu bebê, em como ele seria. Se iria ser menina ou menino, se teria cabelos loiros ou ruivos, na cor dos olhos. Eu podia não saber como ele iria ser, mas eu sabia que eu amava aquele pequeno ser mais do que tudo. Eu sinto que eu sou capaz de tudo para o proteger.

O Coulson não podia ter me designado uma médica melhor que a Jemma. Ela era meio atrapalhada, mas apesar de tudo eu gostei dela. Ela irradiava alegria e certamente tinha algo mais que amizade com esse Fitz que Coulson e ela tanto falavam. A equipe dela devia ser adorável. Eu tinha que passar no mercado, pois a Jemma disse que eu tinha que me alimentar. Apenas alimentos saudáveis e leves.

– Pepper, vocês podem ir comigo no Walmart que fica perto do Smithsonian Museum? – perguntei à eles – É que a Jemma disse que eu tinha que comer alimentos saudáveis, mas alguns ingredientes faltam na despensa de casa.

− Claro que nós vamos com você, Natasha! – Ela falou sorrindo para mim e começando a ignorar Tony.

− Por que você não compra esses alimentos pela internet? É muito mais eficiente! – Tony começou a falar

− Tony, eu já te falei que não aprovo essas comidas compradas pela internet! Elas são mal selecionadas. A Natasha tem que comer alimentos bons para o bebê! – Eles mais uma vez começaram a discutir. Eu sinceramente gostaria de ter a paciência que a Pepper tem com o Tony.

...

..

.

Em questão de minutos nós chegamos no Walmart, não foi uma boa ideia trazer o Tony para fazer compras. Ele era facilmente reconhecido e quem estava junto dele também acabava sendo também. Mulheres, adolescentes, crianças, idosos vinham falar com ele e depois me notavam. Principalmente os idosos. Perguntavam como eu estava, se eu já estava superando a perda, falavam do grande homem que Steve foi. Quando finalmente a segurança se organizou conseguimos andar tranquilamente pelo estabelecimento.

− Natasha? – Ouvi Tony me chamar – Posso fazer uma pergunta?

− Você já fez! – Falei rindo para ele

− Engraçadinha! Outra pergunta? – ele falou emburrado, mas com uma certa malicia nos olhos.

− Pergunte.... – Fui em direção a parte de frutas com ele em meu encalço

− Você já tem algum nome para o bebê? – Senti que ele iria vir com mais uma das suas.

− Ainda não pensei nome, Tony. Mas eu acho que se for menina vou colocar como Sarah. – Ele assentiu com a cabeça

− Eu acho que vai ser menino. Você podia colocar o nome dele de Anthony em homenagem a mim. Imagina como seria lindo o filho do capitão américa vestido de Homem de Ferro? – No momento que ele falou isso eu comecei a rir – Por que você está rindo? A ideia é maravilhosa!

− Você é ridículo, Stark. Eu não vou colocar o seu nome no meu filho! – falei zombando dele.

− Meu nome é lindo! Aposto que a Pepper apoia minha opinião! – Tony falou rindo.

− O que eu iria apoiar, Tony? – ouvi a Pepper perguntar

− A Natasha podia colocar o nome no bebê, se for menino, de Anthony, Você não concorda? – ele perguntou para ela

− Não, não concordo. O filho é do Steve e não seu. –Ela falou simplesmente

− Mas Anthony é um nome forte! – Tony falou se justificando

− Não, Tony! – Eu e Pepper falamos juntas

− Não se estressem, só foi uma ideia! – Tony falou irônico.

Depois que eu e Pepper selecionamos vários alimentos, fomos embora para minha casa. Neste momento, eu podia dizer que a minha despensa iria ficar completamente cheia.

...

..

.

Tony e Pepper me deixaram na minha casa e do Steve e logo foram embora, pois teriam que voltar para Nova York ainda nesse dia. Assim que cheguei em casa, organizei a despensa, comi uma tigela de morangos e por fim fui me arrumar para descansar um pouco. Coloquei, mais uma vez, uma camisa do Steve e me sentei no sofá para assistir um filme que passava em algum canal da tv. Em um momento do filme eu estava tranquila assistindo, mas de um momento para o outro eu estava chorando. Nunca fui de chorar em filmes, não sabia se era alteração emocional ou se o filme era triste mesmo.

− Nunca mais eu assisto “Um amor para recordar” de novo – Eu pensei. A menina morria, era para nos filmes tudo dar certo, nada no fim dar errado. Todos os personagens ficarem felizes.

Com o tempo o sono começou a dominar o meu corpo. Não sei a hora que dormi, apenas fechei os olhos e deixei a inconsciência tomar conta de mim, no sofá, com a televisão ainda ligada.

− Dream on

Fazia sol, enquanto um bebê ruivo de pernas gorduchas corria pela grama. De longe eu observava a felicidade estampada no rosto da criança e sorria. Pepper estava sentada ao meu lado, com uma barriga enorme, vendo meu filho brincar com Tony e... seu pai.

Steve levantava o menino até acima de sua cabeça e fazia caretas para ele. A criança dava risadas gostosas até Steve o baixar, mas depois quando levantava de novo o bebê voltava a rir. Era uma cena linda.

Depois de brincarem, Steve veio em minha direção com o bebê no colo e me deu um beijo leve e sentou-se ao meu lado.

− Acho que o James está com fome, amor! – ele falou para mim

− Me passa a bolsa dele por favor, Ste? – Pedi para ele e quando ele me deu a bolsa amarela com uns bichinhos desenhados eu tirei uma mamadeira com uma espécie de leite e dei para o bebê. Ele segurou com as duas mãozinhas em cima da minha a mamadeira, tomando o leite rapidamente.

− Mal posso esperar para o meu chegar! – ouvi Pepper falar – O James é adorável! Acho bom nós voltarmos para casa, pois o sol está começando a ficar forte.

− Papa... – eu ouvi James esticar os bracinhos para ir para o braço do pai que o colocou no braço sem pestanejar.

− Dream off –

Acordei com o telefone tocando insistente, o sol entrava pela janela da sala. Eu provavelmente tinha deixado o sono tomar conta de mim antes de ir para cama. Me levantei e fui atender o telefone.

− Natasha? – Ouvi a voz de Bucky na linha

− Oi, Bucky. Como vai? – perguntei tentando segurar um bocejo

− Desculpa, você ainda estava dormindo?

− Sim, mais não tem problema. Aconteceu algo? – perguntei

− Não, não aconteceu nada. É que eu queria saber como você e o bebê estão...

− Estamos ótimos, Bucky. Não precisa se preocupar. – Falei para ele

− Você não quer dar uma volta comigo? – ouvi ele perguntar

− Desculpa, mas não Bucky. Eu quero descansar um pouco, pois ainda estou um pouco cansada de ontem. Você não se importaria não é? – Perguntei sincera para ele

− Não, claro eu não. Cuide bem do bebê! – Ele falou atencioso

− Vou cuidar sim.

− Tchau, Nat.

− Tchau, Bucky – Coloquei o telefone no lugar e fui para cozinha comer algo. Optei por uma fatia de bolo, um copo de leite e uma maçã. Comi lentamente para tentar não sentir enjoos.

...

..

.

Passei as três semanas seguintes tentando me organizar, todos os dias eu continuava visitando o cemitério, caminhava nas ruas próximas de casa, fazia alguns treinos com exercícios básicos, mas nada que pudesse agredir o bebê. Alguns dias a Pepper vinha me visitar, em outros o Clint ou o Bucky vinha. Nada de muito especial. Eu e Jemma nos comunicávamos diariamente, em uma semana eu iria para outra consulta com ela. Eu estava com três meses de gravidez. Ainda não era clara as mudanças da gravidez no meu corpo, mas algumas roupas já estavam começando a apertar.

Os enjoos e vômitos ainda eram muito frequentes, principalmente quando eu sentia o cheiro de comidas gordurosas, chocolates eram os meus melhores amigos. Eu quase toda semana sentia desejo, no último que senti fiz do Clint a minha vítima, Uma vontade absurda de comer Torta de Maçã dominou minha mente e eu não tinha mais ninguém próximo para recorrer.

− Flash back on –

Acordei no meio da madrugada, com a boca salivando e sentindo cheiro de maçã. Parecia que eu estava com um buraco em minha barriga. Eu estava com fome, fome de Torta de maçã. Eu não tinha a quem recorrer, então me lembrei que Clint estava na cidade, pois tinha terminado uma missão a pouco tempo. Não pensei duas vezes antes de ligar para ele. Disquei o número rapidamente no celular.

− Clint? – Perguntei quando alguém atendeu o telefone

− Nat? Aconteceu algo? – Ele perguntou preocupado

− Não, não aconteceu nada. É que eu queria te pedir um favor! – Falei para ele

− E você tinha que ligar essa hora para me pedir um favor? Não podia ter ligado de manhã? – Ele provavelmente se irritou um pouco, mas eu já tinha ligado então eu iria pedir.

− Desculpa, é sério. Eu estou com desejo de comer Torta de maçã, mas não tenho quem compre para mim. – Ouvi ele bufar irritado do outro lado da linha

− Desejo? – Ele perguntou incrédulo

− Por favor, Clint! – Falei com a voz embargada, a gravidez estava me deixando bastante emotiva – Eu preciso comer essa torta.

− Eu vou procurar e já levo na sua casa! – Ele concordou por fim, provavelmente com medo de que eu começasse a chorar no telefone.

− Obrigada! – Falei agradecida

−Até daqui a pouco...

Depois de uma hora, Clint chegou na porta de minha casa com uma torta na mão. Certamente ele estava dormindo e eu o acordei. Abri a porta rindo e peguei a torta. Na verdade, eu esqueci até de falar com ele, eu só pensava na torta. Enquanto eu abria a Torta, ele se sentava ao meu lado. Comi quase metade da torta em silêncio até que estava quase saciada.

− Eu nem sei como te agradecer, Clint! – Falei lambendo os dedos e voltando a comer.

− Quem sabe deixando um pedaço dessa torta para mim. – ele falou zombando de mim.

− Tem certeza? Eu ainda quero comer o resto! – Falei meio contrariada

− Não. Pode comer tudo... Onde tem uma cama aqui? – Ele me perguntou rindo.

− Só tem a minha. Dorme aqui no sofá – Falei me levantando com a torta e indo para o quarto, sem esperar a resposta dele.

− Flashback off −

Me levantei da cama com a campainha tocando. Fui em direção a porta e me deparo com um Clint dormindo todo encolhido no sofá. Apenas ignorei e fui abrir a porta. Já acordei enjoada, pois tinha comido muita torta de maçã de madrugada.

− Bucky? – Ele estava com uma Torta de Maçã na mão.

Assim que senti o cheiro da torta invadir o meu nariz, não consegui me controlar e vomitei toda torta de Clint nos pés dele. O olhei com uma expressão culpada, tentando me controlar para não rir da expressão de seu rosto.

− Posso entrar? – Ele me perguntou meio sem jeito

− Claro. Até porque você tem que se limpar. – Dei espaço para ele passar

− Natasha? – Ouvi ele me chamar – O que o Barton está fazendo na sua casa


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Notas finais do capítulo

Comentem!

bju