Uma menina estava andando com uma caixa na mão, não uma caixa qualquer, não uma de plástico feita na china ou de papelão. Uma caixa de madeira, uma caixa com aquele cheirinho gostoso de madeira e de tinta forte que da até uma dorzinha na barriga. Uma caixa que deixava uma pessoa feliz. Uma caixa que tinha tudo o que uma pessoa precisava para ser feliz. Era a melhor caixa de todo mundo, não era uma caixa normal e vazia. Não era uma caixa de besteiras e de doces que tiram a maioria da nossa saúde.

As pessoas, não entendiam essa menina, ela estava com um sorriso bem branquinho olhando com olhos lindos e bonitos, verdes e azuis.

Então a menina fechou a caixa e começou a andar um pouco mais rápido, com crianças ao seu redor que tinham tentado ver o que tinha de tão legal naquela caixa.

Então depois de ter corrido na velocidade máxima (cada passo cada vez mais veloz), a menina chegou em uma praça. Ela achou um banco, e depois sentou-se. Ela abriu a caixa de novo, e pegou uma fruta que tinha dentro e começou a comer. Logo depois se lembrou de seu amigo, quando ela tinha conhecido o próprio, apenas acordou, sem sua comida e achou um amigo.

Depois de ter terminado de comer, a menina verificou se não dava para ninguém ver, ou pegar a caixinha em um local que ela tinha escondido, e dormiu.

Enquanto dormia, sonhava com seu amigo, com a velha que o matou... E depois ela sonhou que o amigo dela conseguiu aprender a falar, a escrever, a ler, e que estava na escola, bem bonito, gordinho (cheio de comida), e então acordou.

A Larissa estava feliz com seu sonho, acordou de madrugada, e percebeu que tudo... Que tudo isso que tinha sonhado, era apenas... Uma coisa que o cérebro transmite. Não apenas para te deixar feliz. Mas as vezes para te deixar triste.