Hail to the King [HIATUS] escrita por Louise Le Blanc


Capítulo 3
•• Bônus Jerza - Passado - 1 ••


Notas iniciais do capítulo

Depois de séculos sem postar eu apareço aqui com um bônus, péssimo, eu sei, mas me desculpem!
Meu computador foi confiscado pela força maior chamada mãe, e até lá estou impossibilitada de postar, peço para que leiam esse bônus, ele é importante até certo ponto, já que quero evitar flashback's tudo relacionado á passado será posto nos bônus.

Para minha alegria, nós temos uma beta reader, a Luud-chan, ela é ótima! Já betou os capítulos postados, mas ainda não consegui corrigir o primeiro. Acho que não tem mais nada importante por aqui, assim que colocar as mãos no meu computador vou postar o capítulo dois e ajeitar algumas coisas na história, inclusive a capa.

Desculpe pela demora e tudo mais! Boa leitura!

Capítulo não-betado. E feito no bloco de notas do celular da minha mãe.



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A chuva se chocava violentamente no vidro das amplas janelas da sala de leitura, a garotinha olhava fixamente o horizonte, esperando ver algum sinal de aproximação do forte, no auge de seus oito anos de idade, Erza era uma criança inteligente, seguia as regras que lhe eram impostas, sem pestanejar, mas naquela noite foi diferente, estava apreensiva, há um mês seus pais partiram para a guerra, um conflito entre Aeris e uma cidade além mar que a pequenina desconhecia o nome, por boa parte dos limites de Aeris serem banhados pelo mar, inclusive a capital, todos os filhos dos nobres do castelo e da região foram levados para Umbra, reino vizinho, aliado á Aeris no combate, por questão de segurança.

No momento, ela se encontrava num forte em Umbra, de localização e visão estratégica, usado de costume para abrigar os nobres idosos, crianças, mulheres grávidas ou qualquer um incapaz de lutar do reino.

Agora os filhos do rei de Aeris, Wil , o filho do rei de Umbra, Skiadrum, e sua sobrinha, junto com a pequena Erza, filha do braço direito do rei, Atlas, ocupavam
o forte.

Estava cansada, mas não conseguia dormir, folheava livros que tirava das estantes, tirava e colocava as muitas armas presas á parede, de fácil acesso, no caso de um ataque. E agora andava de um lado para o outro na frente da janela.

As outras crianças da sala fitavam a ruiva inquieta, Minerva, de cabelos negros e personalidade forte, porém um pouco maldosa, revirava os olhos, impaciente, não se dava bem com Erza, seu primo, Rogue, filho do rei, lia uma história para a pequena Wendy, a caçula de Wil, e ora ou outra levantava os olhos e observava a situação, sem se intrometer, preferia deixar o trabalho de apaziguar as duas ferinhas para Jellal, o filho bastardo do rei Wil, mas que era criado como próprio filho da rainha Grandini, que folheava um grosso volume sobre feitiços, o último presente era Zeref, o filho mais velho de Wil, um garoto de doze anos, silencioso e centrado, lia desde que tinha entrado na sala, um livro de capa carmesim, sem título, sobre as origens das magias.

Jellal desviou o olhar do livro e suspirou, aquilo já estava irritando.

—Erza — chamou. —, não vai adiantar muita coisa ficar andando pra lá e pra cá! Vê se senta aí numa cadeira, serio!

—Calado, Geléia!— Retrucou, dando língua para ele, que só revirou os olhos.

Rogue riu baixo, Minerva bufou e murmurou "tisc" baixinho.

No momento seguinte, o barulho de pessoas se movendo, o tilintar de armaduras e o rangido do pesado portão do forte sendo aberto ecoou, no silêncio da noite, a cacofonia agitada dominou o ambiente, rapidamente as quatro crianças ocuparam a janela, fitando curiosas a movimentação externa.

Zeref fechou o livro e se levantou, foi até sua irmã mais nova, que a pouco caira no sono e lhe carregou no colo.

— Avise para o pai que fui deixar a Wen na cama. — Pediu Zeref, fitando Jellal

— Ok.

O garoto saiu do cômodo, deixando a porta aberta atrás de si.

Já as crianças voltaram a prestar completa atenção no pátio do andar inferior, como estavam no segundo andar, tinham uma boa visão do térreo, mas como era noite, e a chuva se mantinha intensa, não conseguiram distinguir as pessoas, todavia, a julgar pela comoção e os cumprimentos, os reis haviam chegado. A comitiva se deslocou em direção á entrada, os ruídos se tornaram mais baixos, para depois aumentarem gradativamente, quando chegaram no segundo piso, o barulho dos passos era o único som no meio da expectativa silenciosa das criança.

O primeiro á entrar na sala foi Gildarts Clive, o poderoso mago da Fairy Tail, seguido pelo rei de Aegis e Umbra, logo atrás alguns soldados se mantinham parados antes do batente. Erza passou os olhos pelos presentes, procurando por seus pais, mas não os achou em lugar nenhum.

— Tio — chamou Erza —, cadê o papai e a mamãe?

A expressão do mago se encheu de pesar, respirou fundo e se agachou em frente á pequenina.

— Eles se foram, querida...

Demorou alguns segundos até que a ficha de todos presentes caísse. O primeiro á esboçar reação foi Rogue, que soltou uma pequena exclamação, seguido por Jellal, que abraçou Erza por trás, numa reação quase automática. Já ela, arregalou os olhos, estática, os músculos do corpo rijos.

O silêncio absoluto reinou na sala por alguns minutos, quebrado pelo choro alto de Erza, que aceitou o abraço de Jellal. Rei Wil desviou o olhar, se sentia culpado, e lamentava muito a morte do amigo, Gildarts afagou o cabelo da sobrinha, e sentou-se no chão ao lado das crianças.

E fora assim que uma amizade extremamente forte surgiu entre Jellal e Erza, fora ali também que Erza havia encontrado conforto, no silêncio respeitoso e em braços alheios, onde chorou até cair no sono.


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