Hakke Rokujuuyon Shou of Love escrita por Koya


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa!
Eu estava pensando em como o Neji era todo lindo, e em como eu gosto de seus ataques. Pensando em um deles, especificamente, eu tive a ideia para essa história. E adorei!
Algumas considerações importantes: Não é no universo ninja! Apesar de Hakke Rokujuuyon Shou ser um jutsu, por aqui os pontos de pressão tenketsu atingidos são apenas momentos em que os dois amantes ficam mais próximos.
Enfim(s) a parte, eu espero que gostem! Passem pelas notas finais ♥
Uma ótima leitura!



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Hakke Rokujuuyon Shou of Love

Hinata nunca fora de bater nada, e, principalmente, em nada. Dócil como era, costumava aceitar tudo muito bem, numa pequena face e postura harmoniosa, sem que nada a abalasse, visivelmente. Neji, seu primo, realmente custou a entender porque ela tendia a ser tão passiva. Ele era racional, sim, mas não engolia sapos quando algo o irritava. Hinata vinha engolindo todos desde que começou a namorar. Hinata não era de bater portas.

– Tadaima... – aquele tom baixo, devia ser só cansaço.

– Okae...

BLAM!

Antes de Hinata chegar e subir para o seu quarto tentando não ser notada, Neji lia um livro tranquilamente, sentado no sofá de forma descompromissada e relaxada. Hanabi estava deitada no chão, com os pés no sofá, mexendo em seu celular e escutando uma música qualquer. Neji piscou algumas vezes, sobressaltado pelo barulho. Olhou para Hanabi, com o cenho franzido em interrogação. Ela não percebeu, até que aquela coisa inconsciente, que te faz olhar quando alguém está te encarando furtivamente, cutucou algo nela e a fez tirar os fones.

– Que foi?

– Sabe o que sua irmã tem?

Hanabi deu de ombros, mesmo deitada.

– Ela já chegou?

Neji suspirou, é claro que ela não tinha escutado. Ninguém ouvindo aquela coisa num volume tão alto escutaria alguma coisa. Colocou seu livro no exato lugar onde sempre ficava na estante – organização era uma de suas melhores virtudes – e foi até o quarto da prima, curioso.

– Hina? – perguntou, batendo à porta levemente.

– Não quero almoçar, obrigada Nii-san.

Neji abriu a porta lentamente, encontrando Hinata deitada de bruços, olhando para a janela em frente a sua cama. Andou de vagar até a cama e sentou-se, esperando ver Hinata chorando, como nos típicos dias em que ela brigava com aquele namorado pulguento. Mas algo havia mudado, ela só estava... Irritada.

– O que aconteceu?

– Você sabe que... – começou, sem olhá-lo – isso do Kiba me tratar como um troféu tem me magoado faz tempo.

Neji assentiu.

Agora, ele cursava o segundo ano da faculdade. Mas quando se encontrava no colégio, em seu último ano, Hinata começou a se relacionar com o tipo de pessoa descompromissada e dona de si que o Hyuuga mais velho mais odiava: Inuzuka Kiba. Neji era sim, dono de si, mas era porque podia. Ele não, aquele brutamontes. Para o primo, Hinata era muito nova para namorar alguém. Ou era muito sua para namorar alguém que não fosse ele.

– Hinata, olhe pra mim. Você sabe que só está nisso porque quer... Ele nunca te mereceu.

– Eu sei... – suspirou – mas o medo de dar basta em algo que já dura dois anos é tão grande. E eu tenho medo do que ele possa fazer. Kiba sempre foi meio...

– Agressivo? – perguntou, erguendo uma sobrancelha.

– Algo por aí...

– Ele fala mais do que faz, Hinata. E, se um dia, ele tocar em você sem que você permita, eu volto naquele colégio só pra acabar com ele.

Hinata se sentou, suspirando um pouco. Enrolou o cabelo em um coque e deitou sua cabeça sobre o ombro de Neji. Ele encarava a porta. Ela a janela. Mas agora, Hinata não ia bater nada, seu primo sempre conseguia acalmá-la. Neji se inclinou um pouco para trás, para olhar nos olhos de sua prima. Ela sorriu para ele, depositando um leve beijo em seu rosto.

Dois tenketsu atingidos.

Quando voltou para o colégio, no dia seguinte, Hinata se sentiu mal. Sabia que o que estava prestes a fazer era totalmente impulsivo, aos olhos de fora; mas dentro dela aquilo ia crescendo, e aquela vontade de terminar o relacionamento não foi impulsiva. Ela só... Não estava mais disposta àquilo. A paixão pelo sorriso dele tinha se acabado. Talvez aquele monte de garotas que a olhavam feio nos intervalos pudessem suprir a falta que uma Hyuuga faria no patamar social de Kiba. Se aproximar de uma Hyuuga era status, afinal.

– Qual é a dessa cara? – perguntou Ino, ajeitando sua saia após sair do banheiro.

Hinata estava encostada em uma parede, olhando a amiga pelo espelho. Ino era uma das únicas amigas que Hinata sentia carinho verdadeiro. Outros que exerciam esse papel eram Shino e Naruto. Agregados ao grupo também era legais, só não tão próximos... Eram Sasuke, Shikamaru e Chouji.

– Acho que vou terminar com o Kiba...

Ino riu abertamente. Ajeitou seu sutiã e pegou um rímel na bolsa. Sentou sobre a pia para ficar mais perto do espelho.

– Vai ser rude se eu falar finalmente?

– Vai!

– Finalmente – sorriu.

Ino nunca aprovou o relacionamento dos dois. A primeira causa era porque ela e o Inuzuka nunca haviam se dado bem. Se encaravam pelos corredores, se xingavam às vezes. O momento mais tenso entre os dois foi quando, no meio de um almoço, ela escutou as palavras “Ino” e “rodada” na mesma frase. Enfureceu-se, como a cabeça quente que era, e foi tirar satisfações. Ela estava cheia de boatos! Todos que corriam por ali eram falsos, mas, por autodefesa, ela apenas ria, como se aquilo não magoasse. Mas magoava, eram mentiras, afinal. Talvez as pessoas entendessem seus risos como uma confirmação. Quase dez minutos de xingamentos levaram a uma suspensão. Para os dois.

No final daquele dia, Hinata mal respirava. Onde estavam seus pulmões? Olhou para todos os lados, freneticamente, enquanto arrumava sua bolsa. Kiba era um ano mais velho, e ela sempre ia até a sala dele. Quando ela demorava, entretanto, ele é que ia para lá. Foi isso que fez, demorou de propósito para evitar os olhares furiosos de outras garotas.

– Hinata? Porque ainda não saiu? – perguntou Kiba, com a cabeça para dentro da sala.

Hinata respirou longamente.

– Eu... Queria ficar a sós com você, por aqui, um pouquinho...

Kiba sorriu de um jeito que fazia lembrar um predador. Entrou, fechou a porta e se aproximou de Hinata com um puxão de cintura. Alguém tinha que avisar esse cara de que isso não é sexy, nem sensual, nem excitante. E doía.

– Kiba...

A morena teve seus lábios tomados pela boca de ser futuro ex-namorado, e o único sentimento que conseguiu definir em seu cérebro foi repulsa.

– Finalmente decidiu viver um pouco de perigo, baby?

Sempre odiou o “baby”.

– Kiba... – começou novamente, tentando afastá-lo.

Ele só se moveu para longe quando a cara de desgosto estava estampada no rosto delicado de sua namorada. Qual era o problema dela, afinal? Ele suspirou, sentando em uma mesa, apoiando os braços em suas coxas, numa pose visivelmente desinteressada.

– Eu... Q-quero...

– Quer o que? – perguntou, olhando para suas unhas. Nada havia mudado. Queria o que? Sexo não era, com certeza.

– Terminar – respondeu tão rápido que mal teve tempo de ouvir suas próprias palavras.

Então era isso? Só uma crise de TPM... Problemas mensais acontecem. Kiba deu de ombros, levantando. Talvez flores e chocolates resolvessem, daqui alguns dias.

– Que seja.

Hinata esperava todo o tipo de atitude e resposta, menos aquela.

Quatro tenketsu atingidos.

Voltou desolada para casa, pensando que Kiba poderia ter gritado, surtado, jogado algumas cadeiras para o lado, batido nela, xingado-a até a morte. Mas não... Indiferença era algo muito pior, e o gosto que sentiu quando o relacionamento se acabou, não foi de liberdade. Ela não se importava que Kiba não a amasse dali em diante, mas uma atitude como aquela revelava que ele nunca a amou. Aquilo era bem doloroso.

– Tadaima... – sussurrou, ao ver que Neji lia um dos grossos livros de sua faculdade.

Neji sabia que tinha que terminar de ler aquela página, ou provavelmente teria que ter o livro inteiro novamente. Estava concentrado, mas percebeu que Hinata se aproximava lentamente, para não atrapalhá-lo. Ele usava seus óculos de leitura, que o deixavam com um ar ainda mais adulto e responsável. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo baixo, por algum conforto de estar em casa. Outra coisa que demonstrava conforto era sua posição um pouco desleixada, em que seu braço esquerdo estava apoiado no sofá, como se ele estivesse passando o mesmo sobre ombro de um amigo imaginário. Quando Hinata chegou até ele, se encaixou naquele espaço em que devia residir o alguém imaginário, colocou os pés sobre o sofá e aconchegou sua cabeça no ombro do primo. Ela não queria que ele parasse de ler, só queria ficar ali, sem ser notada.

Como se Neji conseguisse ignorar a presença dela.

Terminou a página em total silêncio, fechou o livro e o depositou no braço do sofá. Hinata passou seu braço em torno da cintura de Neji, num abraço desleixado.

– Okaeri... – sussurrou o mais velho, beijando o topo de sua cabeça.

Hinata se arrastou até mais perto, sentindo o calor de Neji a envolver.

– Ele... Nunca me amou – sussurrou a jovem.

Hinata tinha apenas dezoito anos, não precisava ficar sofrendo por aquele tipo de coisa. Era linda, muito inteligente, e finalmente estava livre para tirar a coleira que Kiba tinha colocado. Literalmente, Hinata usava um cordão grudado ao pescoço com um “K” pendurado.
Parecia uma coleira de identificação. “Olha, caso encontre esse cachorrinho, devolva ao dono”. Neji afastou-a um pouco e tirou aquele treco horroroso, vendo como sua pele estava mais branca no local. Ela não tirava há muito tempo, afinal.

– Agora acabou – disse o mais velho, depositando um suave beijo naquele local.

Oito tenketsu atingidos.

Os incontáveis bombons rolavam no chão da sala de aula, expressando com o Inuzuka estava irritado com a sua real ex-namorada. Depois da cena ridícula em que ela tentou acabar com o relacionamento, ele esperou até que as coisas se acalmassem. Uma semana foi o que ele aguentou. Depois disso, comprou inúmeras flores e chocolates. Hinata não aceitou nenhum.

– Porra, Hinata! Já estamos nessa merda há três semanas, dá pra parar de graça e aceitar logo esses presentes?

Hinata só conseguia olhar as bolinhas de chocolate rolando pelo chão, e a caixa amassada. As flores haviam sido jogadas pela janela, num ato totalmente insano de Kiba.

– Você parece uma criança, que droga.

Kiba a puxou pelo pulso, fazendo seus olhos se encontrarem numa distância muito pequena.

– Já chega disso, Hina... – pediu, num tom sensual, se aproximando.

– Kiba, eu não quero. Eu falei sério – apesar do tom de voz ser baixo, ele demonstrava total determinação.

Seu ex-namorado a jogou na cadeira mais próxima.

– Hinata, estou falando sério com você.

A Hyuuga realmente arregalou os olhos. Não que Kiba fosse espancá-la, ou algo do tipo. Claro que não. Mas ela não se sentia bem com ele, sua presença era desconfortável. Ele parecia cego pelas suas atitudes, como se não enxergasse mais nada além de seu passe para a popularidade lhe deixando.

– Kiba, a Ino tá me esperando e...

– Ah, a vadia da sua amiga. É claro! Como eu sou burro... Ela era uma das que eu tinha que ter afastado de você.

– Não gosto que fale assim dela.

– Ah, não? – perguntou o mais velho, segurando seu queixo com força.

– Isso dói! – resmungou Hinata, só querendo ir embora daquele inferno e se encontrar com Neji.

No corredor, uma ligação era feita. Não que Ino quisesse realmente foder com Kiba e... Ok, ela queria. Neji atendeu já esperando o que ouviria. Para Ino estar lhe ligando, algo acontecia. E ela disse mesmo, tudo, até exagerou em algumas partes. Neji estaria esperando quando ele finalmente saísse daquela escola. Geralmente chegava mais cedo em casa, após sair de seu estágio, mas hoje Neji estaria esperando sua prima em outro local. Mas, enquanto isso, era hora de uma amiga intervir.

– Já deu, né? – chamou Ino, abrindo a porta da sala bruscamente. – Sai de perto dela, Inuzuka.

– Qual é, acha que eu vou fazer o que com a Hina? Ela é minha namorada, você fala como se eu fosse estuprá-la.

Ino riu, se aproximando, não se importando em tirar algumas cadeiras do caminho. Era engraçado como uma pessoa 15 centímetros mais baixa, podia apontar seu dedo sem medo nenhum para a mais alta. Era isso que Ino fazia. A Barbie cinderela estava possessa.

– Não é mais sua namorada, seu cachorro nojento!

– Sai da minha frente, Yamanaka – rosnou Kiba.

– Kiba... – chamou Hinata, se levantando e empurrando-o, de forma falha, para longe de Ino.

– Você devia estar com ela ainda! Ela não tinha que ter terminado, você merecia uns cifres nessa sua cabeça.

Kiba a puxou pelo colarinho da camisa de Ino, a puxando para mais perto.

– Sua vagab-

Não pôde terminar. Ino foi mais rápida, socando a barriga dele. Defesa pessoal finalmente foi útil. Esperava que ele caísse no chão e babasse, coo acontecia nos filmes, mas, para seu desgosto, ele apenas tossiu algumas vezes.

– Não me chame disso nunca mais.

Ino se aproximou dele e deu alguns tapinhas rápidos em seu rosto.

– Não sabe o que te aguarda, queridão. Vamos, Hina.

Dezesseis tenketsu atingidos.

Neji e Kiba nunca se deram bem. Até antes de Hinata começar a namorá-lo. A situação dos dois era complicada. Não era bem uma disputa, já que o Hyuuga se recusava a perder seu tempo com olhares furiosos trocados e xingamentos desnecessários, deixava aquilo para a Yamanaka. No entanto, Kiba insistia em trombar com ele no corredor, num tipo de ofensiva direta. Não funcionava, Neji sempre continuava como se nada tivesse acontecido.

Quando começou a namorar sua prima, Neji abriu um pouco mais seus olhos para como aquele cara a tratava. Hinata sempre fora a pessoa mais amada de sua vida, doía vê-la sendo tratada como um objeto. Doía mais ainda que ela não percebesse, ou até, não ligasse. Kiba pareceu ter começado o relacionamento para provocá-lo, mas, quando viu que talvez isso trouxesse bônus e o colocasse no ranking “namoro uma Hyuuga”, aproveitou da situação. Neji nunca foi de escândalos em público. Mas, também, Hinata nunca foi de bater portas.

– O que esse cara faz aqui? – Kiba sussurrou para si mesmo, vendo que Hinata corria em direção a um homem com roupas sociais.

– Nii-san!

Hinata estava tendo um dia péssimo, mas quando sentiu o calor de Neji a abraçando, assim como seu cheiro consumindo todo o ar a sua volta, se acalmou.

– O que está fazendo aqui? – perguntou, separando-se dele.

– Vim resolver alguns problemas.

Neji pegou o pulso de sua prima, vendo marcas de dedos.

– Ah não... – resmungou Hinata, olhando para trás e vendo que Kiba se aproximava. – Ah não, ah não, ah não... Vamos embora, nii-san, tudo bem comigo. Olha, tudo bem mesmo!

– Esse cara precisa aprender que não é o rei do mundo, Hinata.

Hinata suspirou, olhando para Kiba, que ainda não tinha desviado a direção. Que droga.

– Fala Hyuuga. Quanto tempo! Quer um abraço?

Neji se aproximou lentamente, com um brilho no olhar que não era típico dele. Tão calmo e sereno... Hinata virou seu rosto para o outro lado, só ouvindo o baque intenso de um soco e um corpo caindo no chão. Pela risada de sua amiga, já sabia o que tinha acontecido sem nem ao menos olhar. Entrou no carro por pura sorte, apalpando até achar a porta. Só conseguia olhar para o chão.

– Te fiz passar vergonha? – perguntou Neji, entrando no carro, em seguida.

Hinata tinha um sorriso de canto; negou com a cabeça.

– Você tem me saído muito rebelde, Hinata. Antigamente você teria acudido, mesmo que ele tivesse te ameaçado de morte – Neji foi para a avenida, sorrindo abertamente.

– Que seja... – respondeu, lembrando-se da frase de Kiba.

Trinta e dois tenketsu atingidos...
...E alguns dentes quebrados.

Nos decorrentes dias, algo tinha mudado na casa dos Hyuuga. Hinata se sentia mais leve, e ainda se perguntava como conseguiu ficar tão tempo ao lado de Kiba. Era tão bom pertencer a si mesma, mesmo que estivesse recebendo alguns carinhos especiais. Ou, talvez, estivesse finalmente notando os tais carinhos especiais de sempre. A ligação com Neji era tão natural, que, quando deu por si, estava passando todos os momentos que não dormindo, tomando banho, ou estudando, com ele.

– Eu odeio filmes de terror... – resmungou, ainda com as mãos no rosto.

– Hinata, ele já acabou há... Uns dez minutos.

Hinata negou com a cabeça. Grande coisa, o filme tinha acabado. Mas as más vibrações que ele trazia estavam todas ali. Ela não ia tirar as mãos do rosto até que fosse dia, e não tivesse perigo de tirar e uma boneca, um espírito, ou uma noiva macabra aparecesse em sua frente.

– Vai saber o que pode surgir quando eu abrir os olhos.

Neji riu baixinho, com medo de que ela ficasse brava por ele estar zombando de seu real medo. Passou a mão pelo rosto de Hinata, ou, mais especificamente, pela única parte descoberta dele: o queixo. Segurou naquela parte, virando o rosto de sua prima para si. Hinata parecia uma marionete, fazia tudo coforme era conduzida. Era o medo. Neji mordeu seu queixo, e ela sorriu.

– Ah, isso aí é um sorriso? Gente com medo não dá sorrisos...

– Para de me tratar como criança! – resmungou, rindo em seguida.

– Ok.

Neji a beijou como uma mulher. Longe de beijos fraternais e de – como ela disse – tratamentos como criança. Hinata tirou suas mãos do rosto, colocando-as atrás da nuca de Neji, segurando o seu cabelo, e abriu os olhos. Para sua surpresa, ele também estava com os olhos abertos, sentindo o calor consumir dois corpos que haviam se aproximado gradativamente, com o tempo. Hinata só fechou os olhos quando sentiu suas costas encostarem-se ao estofado do sofá, e sua blusa ser levemente levantada por mãos quentes e, finalmente, apaixonadas.

Sessenta e quatro tenketsu atingidos.


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Notas finais do capítulo

Blábláblá técnico que eu adoro: O que é o (real) Hakke Rokujuuyon Shou? Com o campo de visão de 360° do Byakugan, o usuário visualiza um círculo de Oito Trigramas. Então o inimigo dentro desse campo é atingido com uma série de golpes violentos. Ao atingir 64 tenketsu do Keirakukei do oponente, seu fluxo de chakra será paralisado, tornando-o incapaz de até mesmo ficar em pé.
Alguém aí tem dúvida de que a Hina está melhor deitadinha ali com o primão, do que em pé? Hahahaha enfim, foi só uma observação mesmo.
E então, o que acharam? Críticas, sugestões, comentários em geral são sempre muito bem-vindos!
Um beijo enorme *-*



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