Take My Hand escrita por AliceCriis


Capítulo 8
7 – O término da festa – o inicio de uma vida conf




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7 – O término da festa – o inicio de uma vida confusa e obscura.

 

Ela sorriu, e abaixei-me para que ela subisse em minhas costas, assim o fez. Com um pulo rápido e preciso. Trotei em segundos até a casa de Charlie. Estávamos ao lado da casa, enquanto ela descia e um sorriso brotava em seus lábios. Uma silhueta baixinha e com passos pesado – suponho que devido á mau humor – caminhava em nossa direção, sob o escuro.

 - O que você fez, cachorro? – ela exaltou: Alice.

 - Tia... – Renesmee quis intervir com suas maluquices.

 - Sh. – ela disse sem olhar para a menina de cabelos molhados – o combinado foi de você mostrar a ela. Não de atirá-la do penhasco, seu idiota. – eu bufei e grunhi.

 - Foi tudo por minha vontade, tia. – Renesmee gargalhou.

 - Não precisa tentar defender esse fedido... – ela continuou com as agressões. E assim eu caminhei para trás de um grande pinheiro com a intenção de voltar a minha forma simples e humana.

 Assim o fiz, coloquei minha roupa e voltei para o capo de visão das duas.

 - Ei, vidente... – arqueei a sobrancelha. – você está mais chata de que a “pitbul”, vulgo Rosalie. – revirei os olhos.

 - E para a sorte do pelo de seu lobinho, Néss. Eu tinha previsto isso. E vocês dois tem uma nova bateria de banhos e roupas novas. – ela mordeu o lábio.

 - Você nunca cansa, não? – bufou Renesmee, caminhando para dentro da casa pela porta lateral,       que dava no quarto de visitas. – Nos vemos daqui a pouco. – ela piscou.

 - E você cachorro. Bella e Sue, vão embutir algo em você. – ela bufou e seguiu Renesmee.  Entrei pela porta da frente. E todos já estavam usando outras roupas. Não de gala. Coisas bem simples.

 - Ei, Jake... – chamou Bella me puxando pelo braço ao chegar ao hall.

 - E aí, Bells? – sorri de canto.

 - Vamos... – ela riu – Alice mataria você se eu não me dispusesse a arrumar você. – ela gargalhou alto. E me puxou para cima das longas escadas da casa nova dos Swan. Ela me guiou a um quarto de visitas e assim me dei um calção largo e uma camisa pólo comum.

 - Vista-se, e vá ver Néss cantar... – ela saiu do quarto prendendo os cabelos.

 

Em minutos acabei de colocar o que Bella, havia me designado. Foi rápido. Passei uma toalha em meus cabelos para terminar de secá-los.  Abria porta e desci as escadas. Todos conversando sentados pacientes. Os lobos de La Push em um canto, e os Cullen em outro. E os anfitriões esparramados pelo estabelecimento.

 Conversei com Quil e brinquei com Claire. Embry não ligou pra mim, pois estava com seu imprinting. Sam e Emily foram mais simpáticos comigo. Charlie e Billy marcavam um novo encontro para irem pescar, Paul e minha irmã estavam aos beijos – o que não incomodou em nada meu pai. Me virei um pouco mais e vi Leah ainda deitada em um sofá assistindo a um programa idiota. Mais um pouco e vi Seth. Conversando com Renesmee.

 Eu de fato – não gostei nada daquilo. Seth andava muito estranho ultimamente. Ele escondia a maior parte das coisas que fluía de sua mente.

 - Agora... nossa querida debutante... com tantos raros, e especiais talentos... – cantarolou Alice do alto da escada com um piano e algumas caixas de som, ainda acompanhadas por uma aparelhagem de um DJ. – Irá cantar para nosso divertimento! – surtou Alice no microfone.

Vi a expressão de Renesmee congelar ao lado de Seth. Ela parecia balbuciar algumas palavras pra ela mesma. Mais assim ela foi mesmo com a expressão horrorizada. Acima de tudo... ela estava linda. Um estilo despojado; Um calção largo e comprido jeans e preto, uma camiseta com toques de rosa choque e preto, nos pés um tênis “all star”e na cabeça um boné virado de lado. Ela subiu as escadas e falou com Emmett, que fazia o papel de DJ. Ela ajeitou o microfone á sua frente;

 - Bom... essa musica é – ela pausou e buscou meus olhos – Jake. Meu. Eternamente. – ela sorriu e focou meus olhos. Eu sorri ainda sentado e assim levantado ao meio de todos que estavam a ouvindo. Ela olhou para o tio e assentiu. Bateu o pé algumas vezes e a musica tocou.

 

Avril Lavigne – Sk8er Boy.

 

He was a boy, she was a girl
Can I make it any more obvious?
He was a punk, she did ballet
What more can I say?
He wanted her, she'd never tell, secretly she wanted him as well
But all of her friends stuck up their nose,
they had a problem with his baggy clothes.

He was a skater boy, she said see you later boy
He wasn't good enough for her
She had a pretty face, but her head was up in space
She needed to come back down to earth

five years from now, she sits at home,
feeding the baby, she's all alone
She turns on tv, guess who she sees?
Skater boy rockin' up MTV.
She calls up her friends, they already know,
and they've all got tickets to see his show
She tags along, stands in the crowd
looks up at the man that she turned down

He was a skater boy, she said see you later boy
He wasn't good enough for her
Now he's a superstar, slammin' on his guitar
Does her pretty face see what's he's worth

He was a skater boy, she said see you later boy
He wasn't good enough for her
Now he's a superstar, slammin' on his guitar
Does her pretty face see what's he's worth

Sorry girl, but you missed out
Well tough luck that boy's mine now
We are more than just good friends
This is how the story ends
Too bad that you couldn't see
See the man that boy could be
There is more than meets the eye
I see the soul that is inside

He's just a boy, and I'm just a girl
Can I make it any more obvious?
We are in love,
haven't you heard how we rock each others world?

I'm with the skater boy, I said see you later boy
I'll be the backstage after the show
I'll be at the studio singing the song we wrote
about a girl he used to know (2x)

 

 

Tradução:

 

Garoto Skatista

Ele era um garoto, ela era uma garota
Posso tornar isso ainda mais óbvio?
Ele era punk, ela fazia balé
O que mais eu posso dizer?
Ele a queria
Ela nunca contaria
Em segredo, ela o queria também
Mas todos os amigos dela levantaram o nariz
Eles tinham um problema com as roupas largas dele

Ele era um skatista
Ela disse "vejo você mais tarde, garoto"
Ele não era bom o bastante para ela
Ela tinha um rosto lindo, mas sua cabeça estava no espaço
Ela precisava voltar para a Terra

Cinco anos depois, ela se senta em casa
Alimentando o bebê, ela está completamente sozinha
Ela liga a TV
Adivinhe quem ela vê?
O skatista arrebentando na MTV
Ela liga para seus amigos, eles já sabiam
E todos eles já tinham ingressos para ver o show dele
Ela vai junto, fica no meio da multidão
Olhando para o homem que ela rejeitou

Ele era um skatista
Ela disse "vejo você mais tarde, garoto"
Ele não era bom o bastante para ela
Agora ele é uma estrela, tocando a sua guitarra
Será que o rosto bonitinho dela vê o quanto ele vale?

Desculpa, garota, mas você vacilou
Bem, sorte minha que aquele garoto é meu agora
Nós somos mais do que bons amigos
É assim que a história termina
É uma pena que você não pôde ver
Ver o homem que aquele garoto poderia ser
Há mais do que aparenta
Eu vejo a alma que está por dentro

Ele é só um garoto, eu sou só uma garota
Posso tornar isso ainda mais óbvio?
Nós estamos apaixonados
Você não ouviu como nós abalamos o mundo um do outro?

Eu estou com o skatista
Eu disse "vejo você mais tarde, garoto"
Eu estarei nos camarins após o show
Eu estarei no estúdio
Cantando a música que escrevemos
Sobre uma garota que ele conhecia

 

 

Ela simplesmente conquistou a todos. Com sua agitação. Com a voz perfeita. Com os olhos ardentes de alegria. Ela saltitava, e percebi que todos a minha volta pulavam e dançavam pelo hall. Ela era uma cantora evidentemente perfeita. A aparência “rock girl” era perfeita aos cabelos acobreados de seu molde de rosto.

 

A musica acabou e ela ofegava. Todos a aplaudiram, e eu apenas senti a baba escorrer de meu rosto diante do sorriso glorioso que descia as escadas. Ela acenou. Eu acenei. Mais não era pra mim. Seth estava pouco atrás de mim. Ele correu e com ela foi dançar a musica que o tio dela acabara de programar. Senti meu rosto esquentar.

 Me joguei ao sofá que ficava atrás de mim.

 - Cara.. o que deu no seu irmão? – caí em cima das pernas de Leah que me olhou atordoada.

 - Oi pra você também ó poderoso e glorioso Alfa. – disse Leah ironicamente. Ela se sentou e me fitou.

 - Desculpe... eu estou meio obsessivo... – coloquei meu rosto em minhas mãos.

 - Quem imaginaria...? – ela foi - sarcástica mais uma vez.

 - Então... não arrancou o pescoço de Sam ainda hoje? – zombei.

 - Acho que apenas hoje. De tantos anos... eu me livrei dele. Eu não quero mais saber de Sam, nem Emily... nem nada que queira dizer a eles. – ela dobrou as penas e olhou para mim ignorando a TV.

 - Fico feliz por você... Leah. – olhei a de lado, e dei-lhe um sorriso quente.

 - Vejo que acertou os pontos, com seu monstrinho, não é? – ela sorriu de novo.

 - Não tão bem quanto eu queria... – ofeguei.

 - Ah.. Yupi.. – ela disse sarcástica. E seus olhos reviravam.

 - Qual é Leah... – dei de ombros. – você não disse que queria mudar? Hoje? – a interroguei.

 - Tudo bem... – ela mostrou a língua. – Seth... está mesmo, estranho. – ela olhou para Seth pulando em volta de Nessie.

 - Sério? Nem percebi... – usei o sarcasmo de novo.

 - Eu não sei. Ele parece estar fissurado no seu mostro do lago Nés – ela deu de ombros e prendeu o cabelo.

 - Ele ainda não percebeu, que EU sou o cara dela? – esbugalhei os olhos e olhei pra ela.

 - Ei, garanhão... acho que não devia estar discutindo isso comigo... – ela bufou e cruzou os braços – eu não tenho nada a ver com o seu conto de fadas que inclui uma meia vampira. Faça meu favor Jacob! – ela arquejou e fechou os olhos.

 Não respondi nada por um tempo. Apenas fitei sua expressão;

 - Leah... por... porquê? – perguntei arfando.

 - Por que eu sou assim, agora? – ela pausou e abriu os olhos num lampejo de dor – por que eu sou magoada com tudo e todos? Por que eu não consigo mais olhar pra alguém e sentir a alegria pelo próximo? Por que eu me transformei numa criatura gelada e morta? – as lágrimas deslizavam de seu rosto. Eu podia sentir compaixão por ela... ela não teve a mesma sorte que eu. Ela não teve o peito concertado pela importância de um imprinting. Porque ela não tinha o mesmo motivo pra viver como eu tinha.

 - Leah... – eu tentei me desculpar pela acusação; - Dança comigo? – sorri na tentativa de desmanchar a dor de seu rosto.

 - Está tentando fazer alguma brincadeira idiota, Black? – ela secou as lágrimas que corriam como uma nascente esvaindo de seus olhos.

 - Não. Apenas tentando dar o que você merece. – pausei e me levantei oferecendo minha mão a ela. – Você merece sorrir. Deixar o lado obscuro de sua vida... iluminar-se. Nem que seja por uma estrela pequena e distante. – suspirei ao sentir o toque de sua mão na minha. À ela aceitar meu convite.

 - Vamos lá então... – ela disse ainda pouco sóbria pela maneira de que seu rosto ainda estava;

 - Só pra constar... – pausei – eu sou um péssimo dançarino. – contei enquanto uma musica de piano ecoava pelo hall.

 - Somos dois... – ela balbuciou ao colocar suas mãos em mim e olhar aos nossos pés.

 - Pode fazer uma coisa por mim? – segurei sua cintura, enquanto seus braços cruzavam em minha nuca.

 - Acho que estou me esforçando o bastante, pra não desfigurar seus sapatos... – ela olhou fixamente nossos pés, mais teve coragem e me fitou – mais peça;

 - Sorria.  – foi apenas o que eu disse e meus olhos foram enrugados pela pele.

 - Você é detestável, Jacob. – ela expôs o sorriso em seu rosto. Aquele remorso tinha sido aniquilado de sua face.

 - O que custa isso? – mostrei lhe o sorriso – e nessas horas eu gosto de dizer “ Eu te disse”. – zombei.

 - Não me venha com essa, Jacob... – ela fungou.

 - É estranho, não acha? – olhei para nosso pés mal se arrastando ao chão.

 - Do que esta falando? – ela desviou a visão pra outro foco.

 - Estamos aqui...  – pausei – sozinhos. – pausei rindo – sem ninguém nos apartando...

 - Conversando... dançando – ela riu – mau... mais estamos. – ela sorriu. Um gesto que era raro de sua aparência.

Leah. – pensei comigo. Olhei para as dobras que se formaram em seu rosto ao sorrir. Era engraçado... ela era ... o tipo certo de garota errada. E por que só agora eu vi isso? Por que?

 - Atrapalho? – a voz um pouco rústica e mesmo assim delicada, Renesmee.

 - Pra falar a verdade... – Leah pausou – Sim. – disse com toda a ironia que estava disposta.

 - Leah, eu... – falei olhando para a menina dos olhos claros e limpos ao meu lado.

 - Eu sei, eu sei. Mais uma vez eu estou estragando a alegria de um casal. Não se preocupe. Vão. Eu não os incomodarei mais.  – ela se desvencilhou de mim e caminhou porta a fora. Por onde o gelo caía do céu com destreza e velocidade.

 - O. que. Foi. Isso? – perguntou Nessie olhando pra porta – agora – fechada.

 - Deixe-a. Ela está um pouco... Hm. Confusa. – expliquei.

 - Com o que? – Renesmee estreitou os olhos e formou uma ruga entre eles.

 - Ao ver com quem você estava... Dançando. – estreitei os olhos e sentei.

 - Ah... isso. – ela sentou ao meu lado mais não me olhou.

 - Sim. exatamente isso. – olhei diretamente para Seth... com os olhos estreitados e sorrindo cinicamente para nós.

 - O que há com você, Jake? – ela segurou minha mão e virou meu rosto ao seu lado – de onde vem tanto ciúme? – perguntou dolorida.

 - Acho que você deveria entender, realmente o que eu sinto por você Renesmee. Acho que deveria entender isso como... ciúmes em dose tripla.  – engoli seco – afinal. Você é tudo o que vale a pena lutar por aqui. E pode ter uma idéia de quanto tive que lutar a entender que o destino me guardava você? – perguntei ríspido olhando aos seus olhos.

 - Isso está tomando um rumo completamente distorcido. – ela revirou os olhos – acha que não senti ciúme algum enquanto se agarrava com a Leah? – perguntou seca.

 - Não me venha querer me culpar por que você me aborreceu dançando com aquele... aquele... – não encontrei um adjetivo;

 - Vê o que estamos fazendo? – perguntou ela atormentada, e  com uma lágrima pingando de seu olho.

 - Vejo que te magoei. – sequei sua lágrima em um gesto fácil e rápido.

 - Vê que estamos brigando... por... ciúmes. – ela riu com um som confortante e desafiador á minha sanidade.

 - Nessie... – chamou a voz de Bella. – Temos que ir agora. – ela soou preocupada.

 - Sim... temos que ir. – comentei rindo.

 - Parado aí, lobo. – Bells reclamou. – As coisas mudam... então... acho melhor ficar na casa dos Cullen. Agora... que não são apenas amigos. – cuspiu Bella.

 - É... tem razão. Vou voltar pra meu quarto pequeno... – sorri e acenei em um adeus para as duas.

 

Foi aquela noite. A noite que causou um verdadeiro “spam” em minha vida; tudo nela virou de cabeça para baixo. Na exata noite quando eu consegui o amor de meu imprinting. Doeu. Sempre vai doer. Por que? Justo naquela noite, eu tinha que ver Leah. Esquecer de todos os predicados ruins dela... e ver como ela via as coisas. Avaliar a força dela. Dar o devido merecimento a ela. Por que? Eu não podia simplesmente... viver com Renesmee até que o tempo não deixasse... e ter um felizes para sempre Tão fácil e natural? Mais por que as coisas tinham que se mover tanto? Por que eu tinha que enxergar o lado adorável de Leah? E por que eu ainda me perguntava? Faria alguma diferença?

A propósito. Pra quem... sofreu tanto. Como que poderia imaginar que um dia essa dor passe? Como eu poderia imaginar isso, afinal...  eu jamais seria feliz? Essa era a resposta,.. quem sabe. Dei de ombros, pensativo.

 

Eu caminhei vagando porta a fora. Tentando enxergar a figura humana – ou loba – logo adiante. Mais eu não a vi. A neve recobria o chão. Não que eu sentisse frio. Mais ela deixava o cheiro mais homogêneo. Que escapava de meu faro – um pouco – mais apurado que o humano, incapaz de encontrar a garota que causara uma tremenda confusão de sentimentos em mim.

 - Leah? – eu chamei em uma voz baixa. Até ridícula, para estar sendo usada para encontrar alguém.

Nada. Caminhei ao lado da casa... a procura de uma estrutura humana. Mais nada. Apenas as árvores em uma parede impenetrável de escuro e verde musgo; Caminhei ao meio da mata fechada, concentrando meus ouvidos para que encontrasse Leah.

 - Leah? – chamei mais uma vez. E agora minha voz soara mais alto. O som se propagou com uma maior velocidade.

 - Vá embora. – ouvi alguns murmúrios por detrás de um enorme carvalho. – Jacob, vá embora! – a voz dela, demonstrava que ela estava chorando.

  -Desculpe, Leah eu não quis... – ela me interrompeu.

 - Por que está se desculpando Jacob? – ela perguntou ríspida – O que você fez pra mim?

 - Eu... eu... – tentei me concentrar em minha mente e não em seus soluços abafados.

 - É isso. Você não tem culpa alguma. Me deixe. Saia. – ela mandava em meio á engolfadas de ar.

 - Leah... me diga. O que eu fiz? – perguntei me aproximando do carvalho onde ela se escondia.

 - Me respeite pelo menos agora, Jake. – ela fechou os olhos quando em aproximei e vi a figura agachada.

 - Leah eu... – tentei dizer algo.

 - Jacob. O que quer de mim? Me diga. O que quer? – ela perguntou engolindo o próprio choro.

 - Um beijo. – as palavras saíram incoerentes de minha boca. Ela me fitou. Não disse nada. Apenas seu choro cessou. Minhas mãos foram á seu rosto, meu coração á minha boca. Seus lábios nos meus... a perdição era isso. Tão... tão. Arriscada e única. Tão forte linda e atraente. Apenas única. Apena Leah. Não havia doce. Era apenas esperança. Meu corpo não era mais meu. Se tornou independente de minhas reações.

Meus olhos se fechavam, e eu sentia a aceitação de seu corpo no meu. Eu senti sua boca na minha, seu desejo com o meu. Seu hálito refrescante em meu ouvido, sua língua em minha boca. Eu a beijei. O carvalho agora era o que nos servia de apoio. Nada mais era coerente. Tudo era apenas desejo e prazer. Nada mais que isso...

 


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