Believe - Em Hiatus. escrita por Bezzus


Capítulo 9
A Cura


Notas iniciais do capítulo

Oiie! Primeiramente, MIL DESCULPAS PELA DEMORA! Sério, podem me bater u-u Segundo, gostaria de agradecer novamente a: Mrs Haddock pela recomendação! Obrigada, muito obrigada mesmo! *---------* Acreditou em mim, esse capitulo vai para você ! *---------* ^^ Sua linda!
Terceiro, obrigada a todo o apoio em rewiens que vocês dão para mim *--* Amo vocês!
Bom, por ultimo, devo alertar a todas, que eu planejei o final da Fanfic ;-; Bem, espero que gostem, queria poder colocar muito mais para vocês, e isso também pode significar que MHIN também está sendo planejada para acabar :( Que emoção não é? Mas até lá, fiquem calmas, vai demorar um pouquinho ;)
Beijos e boa leitura!



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Quando pensei que poderia piorar mais a situação em que encontrávamos, Gancho desamarra Peter que permanecia inconsciente e o joga no mar com toda a sua força. Comecei a xingá-lo de todos os nomes que conhecia, ele riu da minha cara e fez um sinal para que o barco avançasse e fosse embora. Antes mesmo que eu desse um pulo e mergulhasse em busca de Pan, Twin já o havia feito. Os segundos pareciam horas, Gancho já estava longe com seu navio e eu acabava de pensar em ir buscar os dois quando Fattyn me cutuca e aponta para trás onde eu via Twin chegando com Peter, ele puxava-o como um abraço e parou assim que chegou na areia.

Começamos – eu e Fattyn – a remar com o coração na mão de tanta preocupação. Mas porque eu estava preocupada? Eu hein. Continuamos até que paramos perto da areia. Dei uma corrida não muito rápida – pois estava cansada – até chegar perto dos dois.

– Como ele está? – Perguntei calma me ajoelhando ao seu lado. Olhei para Peter e seus olhos estavam fechados, sua camisa estava deformada pois Twin havia rasgado percebendo assim o enorme corte em seu peito. O sangue escorria fazendo com que eu tire a blusa que estava e o colocasse em cima do corte pressionando para que o sangue parasse de sair.

– Será que ele morreu? – Fattyn perguntou quase chorando quando os meninos chegaram.

– Vamos leva-lo ao acampamento! – Twin ordenou amarrando a blusa em cima do corte para que quando levantasse Peter, o sangramento não saísse tão rapidamente. Os meninos pegaram Peter sem esforço e começaram a andar rapidamente até o acampamento.

Eu não conseguia olhar para Peter, estava tão lenta que Hunter me acompanhou para eu não ter que ficar para trás e me perder.

– Acha que ele morreu? – Sussurro quase com a voz falhando.

– Não, acredite, ele já aturou coisa muito pior do que isso – Hunter fez um sorriso fraco.

– Mas… e o veneno? – Perguntei.

– Bem… vamos ver – Hunter engoliu seco em dúvida.

Continuamos a andar o mais rápido que podemos até que finalmente chegamos ao acampamento. Não só nós, mas Felix havia aparecido como um pulo.

– O que aconteceu? – Ele perguntou para mim.

– Peter havia sido raptado, quando fomos salva-lo, Gancho o envenenou – Hunter disse por mim correndo até uma cabana onde os meninos e Peter estavam.

– Como conseguiu fugir? – Perguntei como um sussurro. Felix ainda estava abismado mas mesmo assim olhou nos meus olhos.

– Não havia sido raptado, havia entrado escondido para buscar isso para você – Ele sorriu fraco e mostrou um frasco transparente em que continha um liquido azulado.

Não havia falado nada de tamanha surpresa e Felix o entregou em minha mão.

– Faça um bom uso, viu? – Ele sorriu fraco e olhou para cabana – Vou ver Peter, até!

Ele correu até a cabana e desapareceu da minha visão. Olhei para cura novamente e depois ao meu redor.

– Quem está mais precisando? – Sussurrei para mim mesma e meus pensamentos só conseguiam imaginar o sorriso malicioso de Peter e depois ele sendo atacado por Gancho tentando me salvar, e por fim, ele sendo envenenado pelo mesmo. Ele estava me protegendo, mesmo que ele negue, eu tinha uma dívida com ele. Afinal, toda vez que eu morria, ele me salvava. Agora, eu não vou deixa-lo morrer.

Olhei para a cura novamente e caminhei até a cabana a escondendo em baixo da minha camisa. Os meninos assim que me viram abriram espaço até que eu veja Peter em cima de uma cama. Ele estava com os olhos abertos, e assim que notou minha presença, ele sorriu fraco.

– Podiam deixar… eu e ela a sós? – Ele sussurrou com a voz falha e rouca e os meninos assentiram rapidamente saindo da cabana. Esperei até que todos eles saíssem para me aproximar de Peter. O sangramento já havia parado, minha blusa ainda estava em sua volta toda encharcada de sangue. Peguei ao lado uma folha de palmeira e a deixei em cima da cama ao seu lado. Depois, comecei a tirar a blusa com o maior cuidado, Peter rosnou e cerrou os olhos. Continuei até conseguir tirar e peguei a palmeira colocando-a em cima do corte. Havia um pote com água e decidi jogar em pouquinho. Ele começou a resmungar e se contorcer.

– Já vi isso em um filme, vai ficar bem – Sorri fraco colocando mais uma palmeira em cima do corte. Olhei em volta e avistei um pano, no qual eu o peguei e coloquei por cima. Em seguida, arrumei o lençol da cama e o coloquei em cima dele. Fraguei ele me olhando, prestando atenção em cada movimento meu.

– Desculpe – Ele sussurrou e eu arregalei os olhos. Peter Pan pedindo desculpas?

– Achei que fosse fugir – Comentei ainda surpresa e ele bufou.

– Calada, não sou desses de fugir – Peter disse também como um sussurro e formou um sorriso fraco.

– Nossa, que consideração – Revirei os olhos me lembrando do momento em que fugia de Gancho.

Peter deu uma risadinha e fechou os olhos. Ele devia estar sentindo dor…

– Quer água? – Perguntei formando um sorriso acolhedor. Ele assentiu ainda com os olhos fechados. Nesse momento eu peguei o frasco que havia escondido e o abri. Não esperei e já estava servindo com a mão em sua nuca e a outra com o frasco em cima de seus lábios. Assim que ele bebeu uma quantidade razoável, eu dei um beijo em sua testa sem saber o porquê e sai de lá permitindo que ele dormisse.

Os meninos me olhavam surpresos e todos dirigiram o olhar para minha mão que estava com o frasco com a metade do liquido.

– Ele precisava mais do que eu – Digo firme e me sento. Os meninos não falaram nada, apenas assentiram. O único que não pareceu gostar foi Felix.

– Esse não era o acordo, Ellen – Felix sussurrou ao meu lado.

– Mas eu quis assim, Felix – Disse e ficamos em silencio. A noite já estava chegando quando Peter sai da cabana e passa seus olhos pelos meninos até me achar. Ele parecia muito melhor do que antes mas estava sem reação e olhou para minhas mãos, onde ele viu que a metade da Cura, havia sido dada para ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, novamente, gostaria de agradecer a recomendação *-* E não só isso, mas todo o apoio que vocês veem me dando! Muito obrigada mesmo ^^ Vocês são demais!
Beijões para cada uma! (ou um)