O caminho até a casa dos pais do Peeta foi rápido. Peeta foi me contando que o seu filho se chama Dylan, os cabelos dele são loiros e os olhos azuis. Peeta também disse que ele é muito dócil e educado.

Quando chegamos, vi que a casa dos pais de Peeta era branca com as telhas verdes e tinha uns itens em marrom na varanda. Em volta da casa tinha várias árvores e arbustos, deixando a casa com um aspecto bem mais verde.

Nós entramos na casa — com a chave que Peeta tem — e por dentro a casa tinha os aspecto de roça, pelos móveis serem antigos e rústicos.

Logo depois apareceu uma mulher — com os cabelos loiros, os olhos verdes e a pele branca um pouco enrugada por causa da idade — que ao ver Peeta, abriu um sorriso e veio em direção ao filho. Eles se abraçaram e a mulher começou a conversar com ele.

Um homem — com os cabelos também loiros e até o pescoço, com os olhos azuis e a pele também branca um pouco enrugada pela idade — apareceu com uma criança no colo, que tinha os cabelos loiros e os olhos azuis como Peeta. O homem deixou a criança no chão, que ao ver o pai, abriu um sorriso.

— Papai — grito trazendo a atenção de Peeta e da mulher.

Peeta se abaixou sorrindo e abriu os braços para o filho. Logo Dylan correu em direção ao pai, que quando o mesmo chegou, o abraçou e colocou-o em seu colo.

— Dylan, essa e a Tia Kat. — fala Peeta se virando em minha direção.

— Oi Dylan, você é muito lindo sabia? — pergunto com a voz doce e sorrindo.

— Tis Kat — ele fala balançando os bracinhos .

— Mãe, pai essa é a Katniss. — Peeta fala.

— É um prazer conhecer o senhores. Sou Katniss Everdeen. — falo.

A mãe de Peeta vem em minha direção e me abraça. Eu retribuo e logo depois ela se afasta para me olhar.

— Não precisa nós chamar de senhores. Pode nós chamar de Effie e Haymitch. — ela fala sorrindo.

— Exatamente docinho. — fala Haymitch.

Sorrio com o apelido que ele me deu.

— Tia Kat — fala Dylan balançando os bracinhos para mim.

— Quer ela, não e? Safadinho. — fala Peeta me entregando Dylan.

Rio do que ele disse e começo a brincar com Dylan em meu colo. Fico um tempo brincando com ele e Peeta conversando com seus pais.

— Nós temos que ir. — fala Peeta para os seus pais.

— Volte mais vezes com a Katniss. — fala Haymitch.

— Votarei sim. — falo sorrindo.

Peeta vem em minha direção e pega Dylan que estava brincando com o meu cachinou.

—Não papai. — ele reclama.

Peeta o pega do mesmo jeito e não liga para sua reclamação.

— Vamos? — ele me chama.

Concordo com a cabeça. Me despeço de Effie e Haymitch. Eles me entregam a bolsa de Dylan. Saio da casa deles acompanhada de Peeta e Dylan e logo depois Peeta coloco Dylan na cadeirinha e eu me sento no banco da frente e Peeta no de motorista.

— Cade a mamãe, pai? — pergunta Dylan.

— Ela saio filho. — responde Peeta.

Dylan faz uma carrinha triste, mas logo depois sorri e começa a conversa com o pai alegremente. Dylan era pequeno e estava usando uma blusa vermelha listrada e uma bermuda preta. Ele era pequeno comparado a muitas crianças de três anos, mas era fofo e como Peeta tinha dito era muito educado.

Nós fomos para minha casa e Peeta ficou brincando com Dylan enquanto eu fui trocar de roupa. Coloquei uma blusa preta e branca escrito "Paris" e uma calça jeans. Deixei meu cabelo todo solto e pegue minha boina e meus All Star preto. Pego o meu celular e deço as escadas.

— Vamos almoçar aqui ou em um restaurante? — pergunta Peeta, quando eu chego perto deles.

— Você decide. — falo.

— Então vamos. — fala Peeta se levantando com Dylan no colo.

Vou atrás dos dois e entro no carro e Peeta entra logo depois. Peeta nós levou até um restaurante que tinha brinquedos na frente do mesmo. Dylan ficou doido para brincar, mas Peeta falou que ele apenas ia sair quando tivesse acabado de comer. Por incrível que pareça, Dylan não fez birra nem nada, ele obedeceu o pai e esperou Peeta falar que ele podia ir. Eu e Peeta nos sentamos e ficamos observando Dylan brincando. Eu encostei a cabeça no ombro dele já que estava com sono.

— Está com sono nessa hora. — ele perguntou rindo.

— Estou. — falo levantando a cabeça apenas para mostra minha língua para ele e voltar a me deitar.

Ele riu e encostou a cabeça na minha por um tempo, mas depois levantou-a de novo. Ele passou o braço por minha cintura. Aquele ato podia ser visto como maldade ou qualquer outra coisa, mas eu não vi aquilo assim, apenas vi aquele ato como amigos, afinal eu e Peeta tínhamos nós tornado amigos.

Uma coisa incrível que aconteceu quando eu vim para New York foi encontrar vários amigos. Eu encontrei Mad, que é meu anjo da guarda, apenas no primeiro dia que estive em New York. Encontrei Cato, Marvel e Finnick no trabalho eles se tornaram meus grandes amigos — e segundo eles, eu tenho que conhecer as namoradas dos três — e companheiros. E agora Peeta que também está sendo um grande amigo.

Uma mulher — com os cabelos grisalhos, pele enrugada e um pouco corcunda — passa e para em nossa frente.

— Vocês são um belo casal. Aquele é o seu filho? — ela pergunta apontando para Dylan.

Eu levanto minha cabeça do ombro de Peeta e ele tira o braço que estava envolta da minha cintura. Sinto meus rosto corar de vergonha.

— Não somos um casal. E sim aquele é o meu filho. — fala Peeta, também com vergonha.

— Eu sinto muito. Vocês estavam tão bonitinhos juntos que achei que eram casados. — ela fala também envergonhada.

— Não tem problema. — fala Peeta.

Ela continua seu caminho e Peeta sorri para mim.

— O que foi? — pergunto

— Nada. — ele fala e ri.

— Como assim "nada"? — pergunto também rindo e fazendo aspas com as mãos ao falar nada.

Peeta não tem tempo de responder, pois Dylan vem correndo em nossa direção com um porquinho-da-Índia em sua mão.

— Olha que lindo, papai. — ele fala.

— Onde achou? — pergunta Peeta pegando Dylan no colo.

— No chão papai. — ele fala acariciando o bichinho. — Poço ficar com ele, papai? — Dylan pergunta, olhando para o pai.

— Claro que pode filho. — fala Peeta acariciando a cabeleira loira do filho.

— Brigado papai. — ele fala sorrindo.

Peeta sorri e faz carinho na cabeça do filho depositando um beijo ali.

— Já que vamos ficar com o porquinho-da-Índia, temos que ir comprar comida e uma casinha para ele. — fala Peeta.

— Vamos! — Dylan fala animado.

Peeta se levanta com Dylan no colo e eu me levanto junto. Nós fomos até o carro e depois Peeta nós levou até uma casa de ração, onde comprou uma gaiola e ração para o porquinho-da-Índia. Dylan ficou todo encantado e fez o Peeta colocar o bichinho e a comida na gaiola. Ele deu o nome de Joy e falou que ele seria o seu melhor amigo.

Depois nós fomos para minha casa e ficamos a tarde inteira conversando e brincando com Dylan. Dylan estava totalmente encantado com o Joy. Tudo ela falava dele. No final do dia, Peeta falou que tinha que ir e se despediu.

Quando ele foi embora eu subi para o meu quarto, tomei banho, escovei os meus dentes e coloquei o meu pijama e me deitei. O sono logo veio e eu me rendi.