Will always love you escrita por Aninha


Capítulo 19
Não se preocupe, eu estou aqui.


Notas iniciais do capítulo

Ei! Galera vamos bater palma eu voltei!!! Uhuhuh Sentiram saudades? Eu senti, e muita! Estão felizes com o capítulo? Então, não vou enrolar aqui em cima e vou explicar tudo que aconteceu nas notas finais, ok? Pois bem, o cap ta pequeno, mas o próximo será gigante e muitas coisas acontecem. Vamos lá? Então, borá ler povo lindo!



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" — Por que você tem medo?

Uma senhora de cabelos grisalhos e pele enrugada pela idade se senta ao meu lado no banco do grande Central Park.

Olho para ela confusa, sem compreender sua pergunta.

— Não compreendo o que quer dizer. — respondo-a

Ela sorri, e pega uma das minhas mãos, segurando com firmeza e apertando levemente, em um ato de confiança e carinho.

— Não precisa compreender, apensa sinta. Diga-me, está tensa, por que você tem medo?

Olho-a confusa. O que aquela senhora queria dizer?

— O que devo ter medo? Não estou com medo.

A senhora, ri de minha resposta.

— Querida, pare de negar. Esse é o princípio do medo."

O sol em meu rosto, me faz acordar e perceber que não estou em minha cama. Olho para o lado, sentindo alguém deitado em meu braço, e encontro uma Madge adormecida.

Mexo-me vagarosamente, levantando sem acorda Madge. Olho pra o meu vestido todo amarrotado, por ter dormido com ele. Solto um pequeno suspiro e
saio do quarto, indo em direção a cozinha.

Pego um copo de água e vou ao quarto de Mad novamente. Sento-me na cama e balanço calmamente Madge, vendo-a acorda.

— Bom dia. — falo sorrindo.

Ela me lança um sorriso e se senta na cama.

— Bom dia. — responde-me.

Lhe entrego o copo de água, que ela aceita de bom grado.

— Quer me contar o que aconteceu ontem? — pergunto enquanto observo-a beber a água.

Ela suspira.

— Katniss, meu pai foi assassinado. — Madge diz deixando uma lágrima cair pelo seu rosto.

Olho-a surpreendida.

— Assassinado? O senhor Undersee foi assassinado?

Madge apenas balança a cabeça em resposta, enquanto as lágrimas caem pelo seu rosto livremente. Abraço-a tentando transmitir conforto.

— Vai ficar tudo bem, Mad. Não se preocupe.

Ela se encolhe em meus braços.

— Eu tenho medo, Kat. E se pegarem minha mãe? Eu não consigo viver sem meus pais.

Ela chora ainda mais.

— Vai ficar tudo bem. Mad, não vai acontecer nada. — tento acalma-la, mas Madge fica ainda mais inquieta.

— Não vai ficar tudo bem, Katniss. Meu pai morreu! Eu nunca mais vou poder vê-lo ou escutar sua voz! Você não entende o que é isso!

Afasto me um pouco, para poder ver o rosto de Madge. Acaricio seu rosto com calma.

— Acredite em mim, tudo ficará bem.

Madge, limpa suas lágrimas, se afastando de mim.

— Eu vou tomar um banho. — fala já se levantando.

Concordo com a cabeça e observo-a entrar no banheiro. Fico sentada em sua cama, esperando-a sair do banheiro, e quando ela faz, descemos juntas para a cozinha. Ajudo Madge fazer um café da manhã.

— Kat, eu te empresto uma roupa para você ir embora. Afinal, ainda estamos com roupa de festa. — fala Mad.

Estávamos sentadas na mesa da cozinha, comendo nosso café da manhã.

— Não precisa.

— Tem certeza?

— Tenho. Já vou embora, qualquer coisa que precisar pode me falar. — digo, já me levantando e me despedindo de Madge.

Ela me leva até a porta, e então sigo meu caminho. Vou caminhando para minha casa, afinal não era tão grande assim a distância. Quando chego em casa, tomo um banho e troco de roupa, colocando uma blusa cinza com o coração preto, e uma calça azul marinho. Coloco um tênis preto e prendo meu cabelo em um rabo de cabelo. Passo um batom e vou para a sala.

Decido passar na casa de Peeta para ver Dylan. Chegando lá, bato na porta, que é logo aberta por um Dylan sorridente.

— Tia Kat! — grita pulando em meu colo.

Abraço-o apertado, dando lhe milhares de beijos. Dylan gargalha em meu colo balançando os pequenos braçinhos. Coloco-o no chão e comprimento Peeta, que estava logo atrás do filho.

— Então, como foi com a Mad? — pergunta enquanto nos sentamos no sofá.

Suspiro e conto toda história para Peeta, enquanto Dylan brinca no chão.

— Mas já acharam quem foi que matou o senhor Undersee? — pergunta Peeta assustado.

Nego com a cabeça soltando um longo suspiro.

— Madge está desesperada.

Peeta suspira e olha para Dylan.

— Eu tenho tanto medo. — sussurra Peeta.

Observo-o por um tempo.

— Por que? — pergunto-lhe.

Ele suspira e volta a me olhar.

— Tenho medo de acontecer algo com Dylan. Ele é tudo que é tenho.

— Não vai acontecer nada com Dylan. Por que aconteceria?

— Tenho alguns motivos. Mas não é conveniente dizer isso agora. Vamos mudar de assunto. — Peeta diz.

Fico curiosa mas resolvo não perguntar nada.

— Papai, nós podemos ir ao paquinho? — pergunta Dylan, errando algumas letras.

Peeta ri.

— Podemos. Mas primeiro você tem que tomar banho.

Dylan pula no pai, já tentando tirar a roupa.Rio com a cena.

— Vamos papai, vamos!

Peeta pega Dylan no colo.

— Pergunta para a tia Kat se ela também vai no parquinho. — pede Peeta olhando para o seu filho em seu colo.

Dylan me olha.

— Você quer que eu vá? — pergunto.

— Quelo! — diz feliz.

Rio novamente.

— Então eu vou.

Dylan sorri ainda mais abertamente.

— Vamos tomar banho. — fala Peeta, enquanto anda em direção ao banheiro.

Espero-os acabar o banho sentada no sofá.

O som de apito do meu celular e a vibração em minha mão me faz tomar um susto, e me faz olhá-lo imediatamente.

"Já estou melhor. Obrigada por ficar comigo.
Um beijo
Mad."

Respondo-lhe rapidamente.

"Não foi nada.
Um beijo
Kat"

Envio à mensagem e volto a olhar para frente, vendo Dylan em minha frente com uma roupinha de frio e o cabelo ainda molhado.

— Já estou pronto tia Kat. — fala Dylan com um grande sorriso em seu rosto.

— É mesmo? — pergunto, e ele concorda com a cabeça — Então deixa eu ver se está cheiroso.

Pego-lhe em meus braços e começo a cheirar seu pescoço,me distribui pequenas mordidinhas por todo seu corpo. Dylan gargalha, ainda mais, quando eu começo a fazer cócegas nele.

Quando o solto, vejo Peeta com um casaco preto e com os cabelos molhados, como Dylan, sorrindo para nós.

— Vamos? — pergunta vindo em nossa direção.

Dylan comemora, e pede colo para o pai. Me levanto do sofá e sigo eles. Dylan vai conversando com o pai o caminho todo, e quando chegamos ao parquinho, Dylan corre para os brinquedos, com Peeta logo atrás, vigiando-lhe. Sigo os dois, o que faz Dylan sorrir ainda mais, sabendo que agora terá, além do pai, mais uma pessoa para brincar com ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sentiram falta do senhor Undersse? Pois eu antecipo muita mais gente vai morrer, e confesso que pensei em matar o Dylan, o que vocês acham? Estou sendo assassinada? Kkkk Então galera vamos as explicações. Fiquei tanto tempo sem postar por falta de criatividade, falta de tempo, meu computador estragou, minha internet parou de funcionar e eu tive muito desanimo. Ou seja, não tava conseguido escrever. Mas agora eu voltei e espero muitos comentários, ok? Também espero que ninguém tenha me abandonado!! Ah, e para antecipar os corações, muita gente vai morrer daqui para frente! Beijos e até o próximo cap!!! Atenção aos fantasmas, eu não mordo, pode comentar!