Will always love you escrita por Aninha


Capítulo 17
O passado volta


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo lindo!!! Como vocês estão? Demorei? Um pouco, eu sei. Pessoal, eu já tenho o próximo capitulo pronto e vou postar sábado para recompensar minha demora, ok? Outra coisa, amei os comentários!!! Muito obrigadas minhas lindas!!! Boa leitura e ate la em baixo!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503706/chapter/17

— Não acredito!

Mad e eu estávamos sentadas em minha cama. Depois que ligue para Mad, ela veio para minha casa e me fez repetir todos os ocorridos. Estávamos sentadas comendo sorvete de morango e passava um filme qualquer na televisão de meu quarto.

— E verdade. Primeiro ele me beijou depois eu o beijei. — respondo enquanto pego minha colher e encho-a de sorvete.

Mad ri e enche sua colher de sorvete, levando-a para a boca em seguida.

— Você gosta dele? — pergunta sorrindo.

— Não.

Madge revira os olhos como se minha resposta estivesse errada.

— A verdade, Kat.

Sorrio e pego mais sorvete.

— É a verdade. Eu não gosto de Peeta.

Mad revira novamente os olhos, mas decide mudar de assunto.

— Quando vocês foram embora, Cashmere ficou invocada. — fala rindo. — Você precisava ver como ela ficou.

Eu coloco a colher com sorvete na boca, rindo.

— Queria ter visto, mas Peeta não deixou.

Mad olha para televisão, nós duas enchemos a colher de sorvete e tomamos o sorvete.

— Que filme é esse? — pergunto olhando para televisão e me ajeitando ao lado de Mad.

— Não sei, mas acho que é romance. — responde comendo mais sorvete.

Coloco minha colher na boca e encaro a televisão, em profundos pensamentos.

— O que foi? — pergunta Mad me encarando.

Sorrio e olho para ela, deixando claro que estou planejando algo.

— Nem vem! Katniss Everdeen não vai arrumar confusão! — Mad se previne se afastando de mim.

Reviro os olhos rindo.

— Não Mad, não é isso.

— Então o que é?

— É que você sempre me pergunta se gosto de Peeta, mas eu nunca pergunto para você. Então eu queria saber se você gosta de alguém. — esclareço.

Mad solta um longo suspiro e volta a olhar para a televisão.

— Eu gosto de uma pessoa. — fala ficando vermelha.

Encaro Mad, que não desvia o olhar da televisão para mim.

— Sério? Quem é ele. — pergunto me animando.

Mad sorri com o olhar longe e olha para mim.

— Você não o conhece. Ele não mora aqui, na verdade, eu só vi ele uma vez. Nós conversamos e eu fiquei encantada com ele.

O sorriso no rosto de Mad não é um sorriso qualquer, mas sim um sorriso apaixonado. Mad está me encarando, mas sei que seu pensamento está em outro lugar.

— Eu acho que tem ágüem aqui apaixonada! — falo rindo.

Ela ri e concorda, jogando a cabeça para trás e encostando a mesma no travesseiro.

— Ele é tão lindo, Kat. Os cabelos dele são castanhos e seus olhos são perfeitos! Ele é perfeito! — fala sorrindo — Mas sei que nunca mais vou ver-lo. — completa num suspiro.

— Talvez não seja assim, Mad. Talvez o destino junte vocês novamente. — falo dando-lhe esperança.

Mad olha para mim e concorda com a cabeça.

— Talvez. A esperança é a ultima que morre. — concorda num sorriso triste.

Coloco a mão no ombro de Mad, em um ato de consolo. Meu celular toca e eu olha para a cômoda, onde ele está. Me levanto e pego-o, vendo no visor um número desconhecido.

— Alô? — pergunto ao atender.

Quanto tempo sem ouvir sua voz, e agora que estou ouvindo, vejo que ela não mudou nada. — fala uma voz grossa do outro lado da linha.

Não consigo identificar a voz.

— Quem está falando? — pergunto.

Que isso, Catnip? Não me reconhece mais? — pergunta.

Catnip? Apenas uma pessoa me chama assim, mas não pode ser ele. Afinal, como ele conseguiria meu celular?

— Não é você. — falo mais para mim do que para ele.

Sua risada ecoa do outro lado da linha.

Não fez sentido o que você falou, Catnip. E sim sou eu, Gale Hawthorne.

Ao ouvir aquele nome, meu corpo congela. Prendo minha resporaçao e não consigo formula nenhuma palavra em minha cabeça. Talvez eu não tenha conseguido esquecer totalmente Gale. Afinal ele era o meu melhor amigo, meu irmão. Ao ouvir novamente sua voz e principalmente ouvir seu nome, me fez querer vê-lo novamente. Querer abraçá-lo e poder voltar no tempo, quando éramos apenas duas crianças inocentes brincando.

— Quem te deu o meu celular? — pergunto recuperando minha voz.

Gale ri.

Sua irmanzinha. Prim me deu o seu telefone. — reponde tranqüilamente.

Primrose Everdeen, como pode fazer isso com sua irmã? Prim, o que deu em sua cabeça para dar o meu celular para o meu ex-marido?

— Por que ela fez isso? — pergunto em um sussurro, mas alto o suficiente para que ele possa ouvir.

Ela e sua mãe acham que não devemos guardar mágoas. Elas acham que devemos ter uma conversa e poder resolver assuntos que não foram resolvidos no passado.

— Você quer dizer você me trair? — pergunto para provoca-lo.

Assuntos não resolvidos. — fala.

Solto um suspiro.

— Por que você fez aquilo? Se não me quisesse mais era só falar, Gale. Sabe que eu odeio traição, você sabe melhor que todos disso. Você me magoou, Gale, você me magoou mais do que qualquer um já o fez na vida. — minha voz falha e sinto as lágrimas encherem meus olhos.

Escuto o seu suspiro.

Eu não queria te magoar, pequena. Você sabe que é muito importante para mim. Me desculpe. — o voz de Gale sai embargada e falha.

Eu sei como ele odeia isso. Gale odeia parecer fraco. Também sei que, para o seu orgulho, não está sendo fácil conversamos sobre isso.

— Por que você não pensou nisso na época, Gale? Teria evitado muitas coisas se tivesse me contado que não me queria mais. — as lágrimas já desciam de meu rosto sem permissão alguma.

Mas eu não queria te magoar! Sei que magoei ainda mais não te falando. Me desculpe, pequena. Por favor, me desculpe! Eu sito sua falta, Catnip. Sinto falta da minha amiga para tudo. Por favor Katniss, me desculpe. — pede Gale.

Sua voz está totalmente embargada, e sei que a minha não deve estar diferente.

— Eu não sei, Gale. Não sei se posso te desculpar. — respondo por fim.

Seco minhas lágrimas, não querendo mais chorar.

Tudo bem, Catnip. Você terá tempo para pensar. Logo nos encontraremos. — mesmo não querendo transparecer, Gale deixa um pontada de tristeza escapar por sua voz.

— O que quer dizer? — pergunto controlando minha voz.

O silêncio reina por um tempo, até que Gale resolve responder.

Você verá, pequena.

O que Gale quer dizer? Ainda não compreendo sua fala. Novamente o silêncio reina, me fazendo acreditar que Gale desligou, mas sua voz ressoa novamente.

Até breve, Catnip.

E então Gale desliga. Encaro o celular confusa.

— Você está bem? — pergunta Mad me fazendo voltar a realidade.

Concordo com a cabeça, colocando o meu celular novamente na cômoda. Seco minhas últimas lágrimas e volto a me sentar na cama.

— Eu estou bem, Mad. — respondo por fim.

Ficamos em um silêncio constrangedor, até que Mad decide falar.

— Quer me contar? — pergunta.

Concordo com a cabeça. Mad me puxa mais para perto e me abraça. Ela começa acariciar meus cabelos enquanto eu a conto o que aconteceu. Conto para Mad como Gale me traio e sinto os lágrimas encharcarem o meu rosto com as lembranças. Mad não fala nada, apenas me ouve acariciando meus cabelos.

— Obrigada Mad. — falo quando acabo levantando minha cabeça do seu colo para encara-la.

— Por que? — pergunta com um sorriso no rosto.

— Por ser meu anjo da guarda, minha melhor amiga. Obrigada por aparecer em minha vida. — falo.

Mad sorri e se olhos se enche de lágrimas.

— Kat eu que agradeço. Você que é o meu anjo. — fala já chorando.

Enxugo as lágrimas de Mad e abraço-a. Ficamos um bom tempo assim. Depois Mad me faz deitar em seu colo e acaricia os meus cabelos, enquanto assistimos ao filme.

[...]

Mad já tinha ido embora a mais ou menos umas duas horas. Eu estou deitada em meu sofá assistindo ao noticiário. As palavras de Gale não saíram de minha cabeça ainda, me deixando nervosa com as possibilidades do que ele quis dizer.

Meu celular apita, me dando um susto. Pego ele e vejo no visor uma mensagem de Cato.

"Festa na minha casa, para comemorar nossa volta."

Reviro os olhos, rindo e mando outra mensagem para Cato.

"Esse é o motivo da festa? Cato, essa não é uma desculpa para chamar todos para sus casa e embebedar-los?"

Me sento no sofá, esperando a resposta que não demora para chegar.

"Praticamente isso. E então, você vai?"

Balanço a cabeça, sabendo que Cato não tem jeito. Mando a mensagem de volta.

"Vou sim. Mas já vou avisando, não gosto de bebidas."

Envio a mensagem. Logo em seguida minha campainha toca, no mesmo momento que Cato responde minha mensagem.

"Ótimo, o Peeta irá te passar o endereço. A festa começa as 19:00. Te espero aqui."

Deixo meu celular no sofá e atendo a porta, vendo Dylan com dois carrinhos nas mãos.

— Oi Dy. — falo me abaixando para ficar na sua altura.

Ele me abraça e em seguida me da um beijo na bochecha.

— Tia Kat, papai pediu para você ir lá em casa. — fala pegando minha mão e começando a me puxar.

Sigo Dylan até sua casa. A porta da frente estava aberta e ele foi me guiando até o segundo andar.

— Onde está o seu pai, Dylan? — pergunto enquanto, ainda, Dylan me puxava.

— No quarto dele, Tia Kat. — responde.

Paramos enfrente ao quarto de Peeta. Abro a porta e entro, vendo uma sena que eu nunca quis ver. Peeta estava deitado na cama com Cashmere por cima dele.

— Desculpe. — falo me virando para ir embora.

— Katniss, espere. — pede Peeta,

Não ouço ele e fecho a porta em seguida.

— Depois eu falo com seu pai, Dylan. — falo dando um beijo na bochecha dele.

Ele sorri e vai para o seu quarto. Sigo para o primeiro andar e saio da casa de Peeta. Antes de conseguir ir para minha casa, sinto alguém segurar o meu braço, me impedindo de continuar meu caminho.
`


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Comentem, favoritem e recomendem!!!! Beijos e ate o próximo!!!!