As Crônicas da Luz e da Escuridão - Livro 1 escrita por Pingin


Capítulo 8
A Falha - Ezreal


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a mais um capitulo! Gente meu teclado novo não tem acentos, entao tudo bem tiver acentos foi o corretor! kkkkkk :3



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Coloquei minha capa e comecei a andar pelas ruas de Demacia em direção ao palácio.

Logo as grandes portas de bronze se erguiam em minha frente, e dois guardas também, poderia entrar sem passar por eles, usando meu teletransporte, foi isso que fiz.

O corredor aonde estava era escuro e vazio, porem o da frente era claro e cheio de gente.

Ja conhecia esses corredores pois ja era a milésima vez que estava aqui, enato logo sai correndo em direção da sala de Jarvan.

O corredor da sala de Jarvan estava calmo, exceto pelos guardas na frente da sala conversando e rindo.

Fiquei um tempo no corredor esperando algo acontecer, os guardas me olhavam estranho, ate que um deles veio perguntar oque eu queria, respondi que somente estava descansando.

Meia hora depois. Nada. Uma hora depois. Nada, enato decidi que ia rondar pelos corredores para tentar encontrar um enorme monstro disfarçado de homem.

Rondei umas cinco vezes e voltei para a sala de Jarvan, nada de errado ate agora, mas sabia que alguma coisa estava errada, que ali havia um monstro-caranguejo disfarçado.

Depois de umas 54608 rondas, olhei para dentro de uma sala com a porta escancarada, em um frasco, havia restos de um liquido bege, mas no palácio não eram realizadas experiências, aquilo estava muito errado, Urgot estava um passo a frente.

Corri para a sala de Jarvan olhando para cada comportamento ou estado físico das pessoas, foi assim que vi um cara com uma cicatriz saindo um liquido bege-esverdado saindo dele, olhei para seus olhos, estavam confiantes e mortíferos, com certeza era ele.

Lancei um disparo mistico em sua direção, pessoas gritaram e o homem me lançou um olhar de raiva.

Os guardas de Jarvan vieram em minha direção com armas em punho, tentei me explicar dizendo que o homem era Urgot mas não adiantou, somente quem acreditaria em mim era Jarvan.

Me teletransportei atras dos guardas e corri para a sala de Jarvan, mas antes de abrir a porta, ouvi mais gritos, mas não era do homem, eram dos guardas.

Urgot havia voltado a sua forma original, com suas patas de caranguejo, seu canhão e sua faca matou os guardas rapidamente, entao lancei disparos místicos em sua direção, ele nem se mexeu.

Estava encrencado, ele nao parecia sentir meus disparos, e começou a disparar em minha direção, desviava da maioria, mas quando os disparos me atingiam, um foco de dor começava.

Nao havia jeito, teria que usar a barragem incendiaria, carreguei o máximo de poder e disparei, um jato de poeira encheu o corredor, e a parede atras do Urgot explodiu. Havia conseguido.

So que nao, Urgot rapidamente explodiu a porta atras de mim, me jogou longe e entro na sala.

Teletransportei no meio da batalha de Jarvan e Urgot, lançando disparos para todo o lado, logo Urgot ficou perto da grande janela na linda sala e Jarvan quase o chutou para fora, entao Urgot riu e falou:

– Sabia que se eu morrer Noxus vira isso como declaração de guerra? O primeiro passo dos que tudo vem foi concluído - entao Urgot pulou, o plano havia falhado.

Arregalei os olhos, nao podia ser, não, ainda poderia falar com o Jarvan para não começar a guerra, olhei para ele, estava em choque.

– Jarvan?

– Voce esta... Vivo?

– Isso nao importa, voce não pode começar essa guerra!

– Como ? Oque? Sabia que Lux fugiu para...

– Sim eu sei, ja encontrei com ela, mas oque importa e que voce não pode começar essa guerra!

– Eu ja sabia que isso ocorreria, algum dia, mas como voce ainda esta vivo?

– Isso nao e uma simples guerra...

– Me responda AGORA!

– SE VOCE NAO IMPEDIR ISSO PILTOVER E ZAUN DOMINARAO TUDO!

– E claro, Piltover e a favor da paz, e mesmo assim temos aliados poderosos, não iremos perder nem para Noxus nem para Piltover. - não adiantava, Jarvan não mudara de opinião.

– Entao ta, so nao diga que nao avisei, sai da sala de Jarvan e fui correndo para o encontro de Lux.

Lux estava com uma cara esperançosa, Leblanc com um sorriso no rosto, Katarina e Garen se beijando em um canto e Vayne brincando com uma flecha encostada em um tronco, todos olharam para mim quando cheguei perto, Lux mordeu o lábio inferior quanto viu meu olhar.

– E entao? - perguntou Leblanc.

– Ele conseguiu - respondi - estava mais preparado que eu.

– Droga - murmurou Garen.

– Como? - perguntou Lux - ele te machucou?

– Nao - respondi - ele disse que se morresse Noxus começaria a guerra, entao pulou da janela.

Todos pareciam surpresos de como o plano era bem feito, menos Katarina.

– Ja sabia, quando Noxus quer uma guerra, Noxus consegue uma guerra - falou Katarina.

– Porque nao nos disse antes? - perguntou Garen um pouco irritado.

– Queria tentar sem colocar medo em vocês - respondeu ela - tentar faz parte.

Olhei para Leblanc, ela estava apavorada, tudo o que temíamos era que Piltover conseguisse, sempre olhávamos para frente como um mundo onde Piltover tivesse falhado, que Zaun tivesse ruído, que Demacia e Noxus ainda lutassem por bobagens, como essa guerra que esta por vir, uma bobagem causando a grande guerra entre Piltover e Zaun, aonde quem ganhar dominara Valoran e mandara em cada pedacinho de Runeterra, essa ainda e so o primeiro passo para Piltover ou Zaun dominarem tudo, como Urgot disse.

– Nao podemos tentar deter Noxus? - perguntou Garen.

– Nao, nao podemos fazer nada - respondeu Lux, todos olharam para ela, achei que seria Leblanc que responderia - Não podemos conversar com Noxus, não podemos encostar em Piltover ou Zaun, não podemos atacar Noxus, não podemos fazer nada, so podemos sentar e esperar o mundo ruir numa guerra aonde decidira quem ficara com Runeterra.

Todos olharam chocados para Lux, ela sempre foi esperta e determinada, agora ela somente esta deixando as coisas fluírem, como se não adiantasse ela fazer alguma coisa, se bem que não adianta.

Realmente teríamos que esperar as guerras começarem e tomar a vida adiante, começar uma nova vida em um novo mundo, porem, ate la, iremos ver mortes por causa das guerras, vidas deixando seus corpos, e o pior, a tristeza de ver o mundo em que vivia para trás.

– Entao - falou Leblanc - e isso, depois de tanto tempo, de tantos esforços, acabamos que falhamos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? entao favoritem, comentem ou acompanhe, pois assim saberei e postarei cada vez mais!


Ps: esqueci da Vayneee, mas ja tinha terminado entao encaixei ela ali em uma parte =D



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