Revivendo escrita por keemi_w


Capítulo 5
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAA, GALERA. Vi que a minha fic teve bastante visualizações, mas e os comentários, gente? Isso desmotiva bastante.
Enfim, mais um capítulo para vocês aproveitarem. Atenção, ele é bem melodramático, mas acho que é um pouco essencial para o decorrer da fic.
Espero que gostem e boa leitura!



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– Sua dança está linda, prô! – Melanie falou após Liv ter girado sua última pirueta e ter parado em uma pose. – Com certeza todos vão aplaudir de pé!

Liv riu e sentou no chão, cansada.

– Obrigada, gatinha – a loira respondeu.

Ela arrumou suas coisas do ballet em sua bolsa, desamarrou o coque deixando seu cabelo ondulado e calçou um tênis qualquer. Desligou o rádio e dispensou as meninas. Saiu da academia dando tchau para Kelly, a secretária, e virou a esquina procurando por Jorge. Será que ele achara o endereço?

Estava olhando para a direita quando alguém encostou em seu braço esquerdo fazendo-a pular de susto.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou a menina esganiçada. – Sai agora, Derek!

Derek estava com feições diferentes, parecia triste. Tinha olheiras profundas, cabelo bagunçado e oleoso, cheirava a álcool e segurava o braço da menina com força excessiva.

– Por favor, Liv, vamos conversar! – ele suplicou.

A menina tentou desvencilhar seu braço, mas ele acabou a pegando pelos ombros e chacoalhando-a.

– Solte-me, Derek – ela disse tentando não parecer assustada. – Agora.

Derek então a agarrou com força e a beijou. Liv tentava de todas as maneiras tirá-lo de perto, mas Derek era muito mais forte que ela e não a deixou sair. O menino ameaçou arrancar as alças do collant de Lívia e ela começou a se desesperar.

– Por favor, Derek, para! – ela soluçou.

– Você sempre gostou, Liv! Sempre! – ele disse beijando o pescoço da menina que agora chorava e se debatia em seus braços.

– Eu te odeio!

Derek deu um sorriso mais parecido com um maníaco e começou dar beijos em toda a extensão do pescoço de Lívia que soluçava. Seu collant já estava na metade da sua barriga e o rapaz não a soltava nem por um segundo. Ele deslizava suas mãos rapidamente por todo o seu corpo fazendo-a tremer.

Então em um segundo Lívia se viu liberta dos braços violentos de Derek, pois o garoto estava no chão com sangue saindo de sua testa por ter batido na guia da calçada.

– Ela falou para você sair de perto, imbecil! – Jorge gritou com raiva em seus olhos.

Lívia rapidamente arrumou seu collant e pegou suas bolsas que estavam caídas no chão, limpou as lágrimas que insistiam em cair e antes que ela pudesse falar algo, Jorge a abraçou e os dois aparataram em frente ao apartamento da loira.

– Ele não fez mais nada com você, né, Liv? – Jorge perguntou mexendo em seus cabelos ruivos em ato de nervosismo. – Porque se ele fez algo eu volto para acabar de bater nele!

– Não, Jorge – Liv respondeu com a voz trêmula e o coração acelerado, percebia-se claramente que estava assustada. – Estou bem.

A loira destrancou a porta do apartamento e os dois entraram. Ela largou as bolsas em cima do sofá e disse:

– Já volto, vou tomar banho...

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O ruivo não podia acreditar que aquela cena nojenta que havia acontecido há alguns minutos: Um garoto alto abaixou o collant de Lívia a força enquanto a menina se debatia para levantar o collant ao mesmo tempo em que tentava se soltar dos braços fortes do garoto. Jorge sentiu nojo de Derek. Nojo do que ele tinha feito. Agarrá-la a força? Sabe-se lá o que teria acontecido se não tivesse chegado a tempo.

Ele começou a ficar impaciente sentado no sofá da casa de Liv, por isso se levantou e começou a andar em círculos. Percebera que o barulho de chuveiro ligado cessará e após um tempo a loira apareceu de moletom e óculos de grau. Ficou na frente de Jorge, fazendo-o parar de circular.

– Obrigada, Jorge – ela disse – De verdade. Derek é um idiota! Eu o odeio e nunca vou me perdoar por ter namorado um ser tão nojento quanto ele. Derek me enganou direitinho por muito tempo!

– Era o mínimo que qualquer pessoa que passasse por aquela cena poderia fazer, Liv – ele falou olhando em seus olhos, mas desviou para o pescoço da menina. – Olha só o que ele fez, te deixou roxa! Maldito.

A garota se olhou no espelho da sala e percebeu que seu pescoço, assim como parte de seus braços, tinha ficado roxo. Desprezou Derek ainda mais.

– Você se importa da gente procurar apartamentos amanhã, Jorge? – a garota perguntou.

Jorge começou a dizer que não tinha o menor problema e que ela deveria ficar em casa naquele dia.

– Então vou pedir comida japonesa pelo delivery, ok? – a garota sorriu indo pegar o telefone, um objeto trouxa que Jorge desconhecia. – É para se comunicar – ela riu e discou um número. – E delivery é para entregarem em casa.

– Ah, eu já estou indo embora então, Liv! – o garoto começou.

– Fica – ela pediu o olhando nos olhos. – Por favor... – Jorge sentiu uma vontade imensa de abraça-la e beija-la, mas se controlou. – Alô? Eu quero quatro temakis...

Mas o ruivo não ouviu mais nada, apenas observou aquela linda menina na sua frente. Mesmo desarrumada não deixava de ter uma aparência esplêndida e nada fazia entrar na sua cabeça o que Derek tinha em mente ao largar Lívia.

Assim que ela desligou o telefone, o ruivo começou a fazer algumas gracinhas para fazê-la esquecer, momentaneamente, as cenas daquele dia. Jorge conseguiu arrancar algumas gargalhadas da menina.

Eles sentaram no sofá, conversaram e descontraíram até a comida chegar.

Jorge até se ofereceu para pagar, mas Lívia sorriu e sussurrou um: “A gente paga o delivery em dólar, não em galeões”, o que fez o garoto rir.

Lívia chegou até a apresentar um seriado norte americano para Jorge, chamado: Três é demais. O garoto, ao assistir, deu boas gargalhadas enquanto comia temakis, que até aquela hora nunca tinha nem provado. Também gostou muito do sushi e de uma espécie de macarrão japonês chamado yakisoba.

– Sabe o que eu percebi? – Jorge perguntou quando Lívia pausou o seriado para pegar suco. Ela negou com a cabeça. – Que nós sempre nos ajudamos quando necessário, mas não sabemos quase nada um sobre o outro. Não tínhamos muita proximidade em Hogwarts, não é?

Liv riu baixinho e sentou novamente no sofá.

– Não.

– Então – continuou Jorge –, acho que devemos nos conhecer melhor. Diga-me, Liv, qual sua cor favorita?

A garota riu e olhou em sua volta incrédula ainda com o que Jorge acabara de dizer.

– É sério isso? – o garoto assentiu sorrindo. – Bom, eu gosto muito de vermelho – ela riu mais. – Estranho conversar sobre isso. Enfim, e a sua?

– Azul – respondeu Jorge pensativo. – Azul piscina!

Os dois riram.

– Que foi? – perguntou Jorge quando viu que Lívia ria ainda mais. – Vamos lá, o que você mais gosta de fazer nos momentos livres?

Ela levou um tempo para responder porque havia inúmeras atividades que ela adorava praticar, mas nem sempre podia ou tinha tempo com tantas aulas e ensaios.

– Acho que ler, definitivamente. E você, Jorgina?

– Jorgina?

– Sim, é o nome daquelas tias chatas que vivem fazendo perguntas indiscretas! – a menina estreitou os olhos. – E sim, você está parecendo uma.

Os dois riram.

– Não são indiscretas, Liv! – riu-se Jorge. – São perguntas para o conhecimento!

– Ok, Jorgina. O que mais quer saber?

– Quando você faz aniversário?

– 29 de novembro e você?

– Primeiro de abril.

Lívia caiu na gargalhada.

– Sério?

Ele assentiu rindo maroto.

– Juro que não é pegadinha.

– Poxa, bem irônico, não? O dono da Gemialidades Weasley nasce dia primeiro de abril! Dia das peripécias!

Jorge concordou

– Hoje em dia estou mais tranquilo – respondeu. – Não ando mais aprontando tanto. Acho que finalmente tomei juízo. Aliás, está convidada para passar na Gemialidades quando quiser, senhorita. Ok? Olha, para você até te concedo um cupom de desconto, mas duvido que você queira comprar algo lá.

Lívia sorriu.

– Aparecerei por lá qualquer dia.

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– Estava com saudade deste tumulto já! – a loira disse sorrindo depois de cumprimentar as pessoas que estavam na casa de seus pais.

Todos seus tios, primos, avós e amigos próximos da família estavam lá. Os pequenos não paravam de correr pela casa enquanto os pais tentavam acalma-los. Os pais de Lívia riam com toda a situação, e ela não pôde se conter também.

– Liv! – Daniel a avistou da sala e correu para abraça-la. – Como você está? Que saudades!

Daniel era um grande amigo da garota, infelizmente não fora para Hogwarts com ela, foi convocado para ingressar na Durmstrang, ou seja, ficaram muito tempo sem manterem o contato constantemente. O garoto era alto de cabelos negros e olhos verdes, sempre fora vizinho dos pais de Lívia o que fez os dois se aproximarem.

– Nem me fale, Dan! – respondeu a loira. – Estava morrendo de vontade de conversar com você!

– Sim, vamos lá fora para gente conversar!

Os dois então saíram de casa e decidiram sentar na calçada. Era chegado o outono já, por isso um leve vento batia no cabelo dos dois, bagunçando-os.

– Como estão indo as coisas, baixinha?

– Aparentemente normais – ela riu e jogou seu cabelo para trás para não ficar batendo em seu rosto. – E você?

Porém, o garoto desviou seu olhar para o pescoço da loira que tinha algumas manchas vermelhas, ele estranhou muito, por isso resolveu perguntar:

– Está com alergia de alguma coisa? – E apontou para o pescoço dela.

Lívia ficou sem graça no começo, mas resolveu contar a história desde o início. Desde o final da batalha de Hogwarts que Jorge a ignorou, o começo do namoro com o Derek, suas idas à A Toca, a traição, sua reaproximação com Jorge e o dia em que Derek a agarrou. Daniel, no final da história, ficou surpreso e exclamou:

– Wow, Lívia, por que quiabos você não me mandou um patrono corpóreo? Eu gostaria de ter te ajudado, sabia? Não importa se estávamos há mais de três meses sem trocar mensagem, o meu carinho por você não tem data de validade! Sem contar que se você me pedisse uma pomada para aliviar essas manchas eu teria te receitado, você sabe que eu sou medibruxo e pode confiar em mim, Liv!

Lívia soltou um: “awn” demorado e abraçou o menino que bagunçou o cabelo dela.

– Que saudades de você, Dan!

Ele riu alto e os dois se afastaram. Logo depois Daniel quebrou o clima falando:

– E esse Jorge, hein? ‘Tô sabendo dessa história de: eu o ajudei, ele me ajudou, nós nos ajudamos. – Lívia gargalhou, mas em seguida corou. – Ih, ficou sem graça!

– Olha, Dani, acho que você está indo longe demais – Liv disse sorrindo. – Jorge é uma ótima pessoa. Ótima mesmo! Ele perdeu o irmão gêmeo na guerra, mas eles eram mais do que irmãos, eram melhores amigos, parceiros. Jorge era tudo para Fred e Fred tudo para ele. Jorge ficou tão arrasado que deu até pena – a garota mudou o semblante ao lembrar-se do ruivo um tempo atrás. – Ficou magro, com olheiras profundas, sem ânimo para nada e mal sorria. Até seu cabelo que é lindo demais ficou sem brilho!

Daniel riu.

– Cabelo lindo demais?

– Sim, é um ruivo tão perfeito!

– Depois diz que estou indo longe demais, Liv – Dan disse a olhando com carinho. – Olha só o jeito que você fala do tal Jorge! Duvido que fale de mim desse jeitinho todo especial! Dá para notar a diferença de longe de um amigo, apenas, e de alguém especial, loirinha. E olha, o Dan aqui tem experiência nesse assunto de friendzone!

A loira deu risada, mas depois parou para pensar. Ela nunca havia se sentido assim antes. Ela ficava segura e protegida sempre que Jorge estava ao seu lado, se sentia a vontade para falar sobre qualquer assunto, pois sabia que ele não a julgaria e o mais importante: confiava em Jorge.

– Olha, Dani, você está muito experiente! – riu-se. – Sua vez de me falar sobre sua vida.

O garoto suspirou e um vento mais forte bateu em seu rosto fazendo-o fechar os olhos.

– É difícil lidar com a substituição.

Lívia o encarou abismada.

– Como assim?

– Acho que nós dois temos os mesmos gostos, Liv – ele comentou. – Paula era do time dos laranjinhas também – os dois riram com o apelido que Dan dera para os ruivos. – Uma garota encantadora, muito linda, charmosa... Porém depois de dois anos de namoro ela chegou um dia na minha sala do hospital e quis terminar tudo. Três dias depois eu estava em um café tentando organizar umas papeladas do hospital quando ela entrou de mãos dadas com um fortão com cara de bad boy. Parecia cena de filme americano. – Liv abaixou o olhar sentindo muito pelo amigo. – Eu simplesmente a olhei com desprezo e saí o mais rápido possível, Liv. Só que doeu demais. Foi uma decepção muito grande.

A loira o abraçou de lado e encostou seu queixo no ombro do rapaz.

– Às vezes é assim mesmo que tem ser, Dan, guardar na memória os momentos bons e seguir a vida procurando lembranças que ocupem o lugar daquelas, se tornando apenas um momento bom, mas não essencial.

Daniel sorriu feliz e abraçou Liv pela cintura.

– Você tem a capacidade de falar o que eu preciso, na hora que eu preciso, né? Por isso que te amo, Livinha! – o moreno deu um beijo na testa dela. – Por favor, não vamos mais nos distanciar.

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– Liv é uma ótima bailarina, Adelaide! – Adriana, a mãe de Lívia, disse para a avó de Daniel. – Participará de um recital agora no fim do ano e será a principal!

– Mãe... – Lívia reclamou, pois não gostava de ficar exibindo suas conquistas.

– É verdade, vó! – Daniel apoiou a mãe da garota. – Ela não dança, ela flutua!

Lívia riu e deu um soquinho em Daniel que fingiu estar magoado. A garota sentiu alguém abraçando-a por trás e depois dando um beijo na sua bochecha.

– Karen! – ela sussurrou. – Por que não chegou antes?

– Porque o Daniel me avisou que você está no bairro agorinha! – Karen cruzou os braços mostrou a língua para Daniel que deu de ombros. – Vem cá, precisamos conversar sobre as novidades! Você não vai acreditar na proposta que eu recebi! E sim, Dan, você pode vir com a gente.

Karen era muito bonita, com uma pele morena e um cabelo até a cintura, causava inveja em todas as meninas de seu trabalho. Tinha um charme natural com seus traços um pouco indianos e conquistava todos a sua volta pela educação e carisma.

Os três saíram de perto de todo o movimento da família e foram em direção ao quarto que antigamente era de Lívia. Ela não acabara de tirar todas as suas coisas da casa dos pais, por isso ainda tinham alguns móveis que não cabiam em seu apartamento lá.

Eles se sentaram no chão e Karen foi logo despejando as informações para os amigos:

– Eu vou ser estilista ao lado de Alexander McQueen! Vocês sabem o que é isso? Não, vocês não sabem o que é isso! Ele é tão perfeito! Acho que não vou resistir e roubarei uns beijos daquela perfeição em forma de homem! – Karen disse tudo quase gritando.

Daniel colocou a mão nos ombros da garota e disse:

– Agora respira.

– É sério, Dan! – Karen suspirou. – Eu estou tão feliz!

– Parabéns, meu amor! – Lívia abraçou a amiga. – Sério, você merece! Aliás, vocês dois vão ao meu recital! Trouxe os convites. – Ela abriu sua bolsa e tirou de lá os dois convites. – Não marquem nada para esse dia, por favor! Muito menos plantões, senhor Daniel!

Daniel revirou os olhos.

– Eu não gosto de você, Lívia! Pare de forçar o relacionamento!

Os três caíram na risada.

– Tadinha, Dan! Por que você é tão cruel com nossa pequena gafanhota Lívia? – perguntou Karen rindo.

– Brincadeira, Liv! – ele disse abraçando a garota que também ria. – Mas que fique claro que eu só vou pra poder ver aquela sua amiga Vivi de collant, ok? Ela fica uma belezinha naqueles modelitos...

– CALA A BOCA, DANIEL! – Liv e Karen disseram em uníssono.

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– Liv? – Jorge perguntou ao abrir a porta da casa dos Weasley. – Você nos visitando em plena quinta feira?

Os dois riram e o ruivo deu passagem para Liv entrar.

– Estou atrapalhando? – ela perguntou sem graça.

– LIV! – Gina gritou indo abraça-la. – Como você está?

– Estou ótima, Gi. E você? Aliás, cadê a Mione e o Harry?

Jorge riu e se sentou na cadeira da cozinha, assim também fizeram Liv e Gina. A ruiva explicou que Harry e Mione só vinham para A Toca de fim de semana porque ficavam muito ocupados com o trabalho no Ministério, mas que todos estavam bem.

– Então, eu trouxe os convites para o meu recital agora no final do ano! – ela anunciou feliz. – Espero vocês lá. Na verdade, isso é uma intimação e não um convite. Ok? Conto com a presença de vocês!

Ela entregou o convite primeiro para a Gina que saiu pulando e exclamou:

– Finalmente vou a um espetáculo de ballet! Vou guardar meu convite!

– Fica com você o convite do pessoal também, Gi – Lívia recomendou e entregou os outros convites nas mãos da ruiva que saiu pulando em direção ao quarto. – Mas não sei se eu convido você, Jorge...

O rapaz fingiu desapontamento.

– É assim, Liv?

Ela riu e tirou outro convite de dentro da bolsa.

– Lógico que não, bobo. Não marque nada para esse dia.

Ela estendeu o convite para ele que ao pegar encostou na mão da loira causando um arrepio. Liv sentiu vontade, ao se encostarem, de puxa-lo mais para perto, de ficar mais junto a ele. Jorge a olhou sentindo a corrente elétrica passar pelo seu corpo e só percebeu que estavam se fitando intensamente quando Gina tossiu forçadamente.

– Querem cookies?


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Notas finais do capítulo

Comentem para dar ânimo! ;]