Secrets and Photos escrita por Makoto


Capítulo 6
O Príncipe confuso e a Descolada amedrontada


Notas iniciais do capítulo

Yo! Tarde não é? Bem, foi o único horário disponível que eu achei para escrever. Agradeço pelos comentários, fico feliz que estejam apoiando a minha fic T^T
Esse capítulo foi o mais longo que eu escrevi até agora, e ainda tem a segunda parte. Eu ia escrever junto, mas vi a quantidade de palavras e deixei para depois.
Boa leitura Mako-chibis!



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Secrets and Photos

Capítulo seis: O Príncipe confuso e a Descolada amedrontada

Dias de chuva são os melhores. Felizmente, sempre tenho a pirralha para fazer coisas desse tipo, lembrar-se de colocar o guarda-chuva na mochila nunca foi a minha melhor habilidade. O que rolou de mais interessante até agora, é que o Rin pediu para ir ao banheiro pela décima vez, sendo que o professor já repetiu que filha da puta nenhum iria sair depois do sinal. Somente Nanase Rin para fazer uma coisa dessas... Nem sei como somos “melhores amigos”. Não tenho culpa se esse tipo de palavra feminina é a mais apropriada.

– Acho que o senhor não iria querer que a sua bolsa servisse de vaso sanitário. Então Por Favor! O senhor pode dar-me a honra de ir ao banheiro? Preciso mijar. – Está aí a melhor característica do Rin, ele consegue tirar onda com a sua cara usando simples palavras. Não irei negar que já fui vítima.

Não contei nada sobre mim para ele... Ainda. Medo é uma palavra muito forte, mas não queria que o meu segredo se espalhasse em menos de um dia, sei que a capacidade dele de guardar segredos não é lá muito confiável. Nos conhecemos quando cheguei atrasado uma vez e fui parar na detenção. Aproveitamos que o responsável era uma professora e escapamos, desde então nos tornamos amigos... Talvez seja porque não largou meu pé desde então.

– Acalme-se Nanase, faltam poucos minutos para acabar a aula, sua bexiga pode aguentar até lá. – O professor de química falou como se já estivesse acostumado com o comportamento dele, e estava. Rin baixou a mão e bufou com uma expressão emburrada no rosto. – Voltando ao assunto...

Sempre faço minhas anotações mais claras possíveis, para facilitar na hora do estudo. Sei que é um tanto estranho ter uma personalidade oculta tão “forte”, e gostar de estudar ao mesmo tempo, mas desenvolvi o habito por mim mesmo. Desde pequeno tive a melhor educação possível, e como tudo à minha volta era tedioso, usava o estudo para me entreter.

Já disse antes que a escola era um tédio e que metade que aprendíamos era praticamente inútil, mas é verdade, tudo o que devemos aprender é sobre o que queremos saber. Se algo não vier ao meu interesse, simplesmente faço sem qualquer ânimo.

Fiquei observando o céu escuro, que despejava finas gotas de chuva por cima da janela. A chuva é a única coisa que consegue tomar a nossa atenção, faz-nos pensar na vida, sobre coisas que não pensamos normalmente. Tenho afeto por dias chuvosos, lembram os dias que assistíamos filmes, ela sempre querendo assistir romances sem graça, enquanto eu escolhia algum que tivesse explosões.

Um suspiro cansado escapou por entre meus dentes. Usei a mão livre para baixar meus cabelos, escondendo os buracos dos piercings. Uma memória vem à minha mente rapidamente, junto com um fragmento de uma música que escutei depois que tudo aconteceu:

Todas essas tristezas que tenho visto, me levam a acreditar. Isso tudo é uma bagunça.

Vários falando sobre o quanto havia mudado após a sua morte. Depois de um tempo, manipular as pessoas tornou-se um divertimento, usá-las e movê-las como se fossem peças em um tabuleiro de xadrez. Cheguei a assinar um contrato para a empresa da família. Mas do jeito que estava, o peso só aumentava, e as memórias do seu sorriso sumiam, ficando somente a doença, a traição. Até que, no primeiro aniversário da sua morte, decidi mudar. Sustentar meus próprios princípios.

Mas aquelas pessoas ainda me acham estranho, por usar piercings e tatuagens tão cedo. Julgando-me pela minha aparência... Bando de merdas inúteis.

Tenho que prestar atenção na aula.

– Então, se usarmos o carbono do lado esquerdo, a geometria da molécula... – O sinal tocou, fazendo-me despertar novamente. A aula passou em um instante. Felizmente, as aulas de química são um saco, tudo que já vi sendo revisado. Tch, agora vou ter que dar atenção redobrada ao meu cachorrinho, faz tempo que não me divirto com ela. Espero que não tenha ido embora agora.

Ah merda, tenho que me apressar. Ichinose (ou pai, como preferirem) já deve ter dado o trabalho de ir buscar a Yui na escola. O desgraçado acha que só porque vai deixar e buscar ela na escola, vai conseguir cumprir com o papel de pai.

Todo mês tem uma pilha de dinheiro em um envelope, para mim e para a minha irmã, junto com um apartamento e a escola paga. Mesmo com tudo isso, ainda não é o bastante... Ele tem uma filha que precisa de presença.

– Yo, Usui! – Rin deu uma forte tapa nas minhas costas. Infeliz, só não devolvo por que meu eu da escola não gosta de violência. – Você estava bem aéreo na aula hoje, o que foi? Pensando na garota gostosa que foi falar com você na hora do intervalo? – Senti seu cotovelo bater no meu braço algumas vezes.

– A Maki-san? Era uma velha amiga minha. Por que, se interessou nela? – Sorri de canto.

– Claro que não idiota! – Levantou os braços como se eu tivesse dito algo que fosse um tabu. – Você sabe bem que o meu coração pertence á Ami-chi!

Quem? Ami-chi? Nunca ouvi falar.

– Você não deveria brincar com o coração das garotas assim, Rin... – Nossa, que frase mais melosa, quase vomitei. Algo do tipo: “Vão te achar gay” ou “Você é um imbecil” seria mais apropriado.

– Não, ela é diferente... Tenho certeza. A Ami-chi sempre é evitada pelas garotas, todos os intervalos vai para o jardim e come sozinha. – E porque ainda não foi falar com a garota? Ah... Estamos falando do Rin, nunca faz nada certo se você não disser.

– Já tentou falar com ela? – Ichinose Usui dando conselhos amorosos. Devo ser o melhor amigo do mundo.

– N- não! Nunca tive a oportunidade... – Seu rosto estava vermelho enquanto trocávamos nossos sapatos. A ideia de se apaixonar nunca se passou pela minha cabeça... As garotas que fico são muito superficiais. Se contar as garotas do passado, nenhuma delas me interessou.

Senti outra tapa, mas dessa vez foi mais fraca. O que esse idiota quer novamente?

– O que foi Rin? Só precisa chamar o meu nome, estou do seu lado... – Ele olhava fixamente para uma garota. Tinha cabelos longos e loiros, e olhos escuros. Bem ao seu lado, uma figura familiar fez um sorriso brotar dos meus lábios. Que coincidência! Nem precisei chamar... Kei...

∞∞∞

– A comida processada pelo nosso organismo tem compostos... – O toque histérico do sinal interrompeu a aula. – Continuamos depois de amanhã. Um belo dia para vocês alunos... E Kei – Ops! Será que irá falar das minhas notas? Porque já fui duas vezes à secretaria por causa disso. Ok, vamos encarar a notícia, por mais depressiva que ela seja! – Notei que na aula você estava bem aérea. Tem algum problema? Você sempre presta atenção... Mesmo que as notas não sejam as melhores...

– Não precisa me lembrar deste detalhe, sensei. – Nossa, conseguiu me deprimir em poucos segundos. – Mas não precisa se preocupar, estou bem, é só que acho que posso pegar um resfriado nesse tempo... – A escola não precisa se envolver nos meus problemas.

Seu rosto pareceu um tanto preocupado e desconfiado. Recolheu os livros que estavam sob a mesa e sorriu.

– Espero que fique bem. Qualquer coisa, pode conversar comigo. – E retirou-se.

Geralmente, em dias de chuva, mal paro para falar com as pessoas. Meu passado vem perturbar, principalmente quando escuto as gotas tocando o chão. E nem preciso falar dos trovões, tenho medo deles. Quando estou em casa em dias assim, tento ficar ao lado do Hikaru todo o tempo, que fica rindo da minha cara algumas vezes.

Fui até a minha cadeira e sentei, observando o nada e contemplando o silêncio. Minha câmera faz falta em momentos assim. Não vou conseguir fotografar hoje, infelizmente. Droga, logo quando estou tão para baixo, não irei poder fazer o que me dá mais vontade. Quando chegar em casa irei afundar no sofá com os fones de ouvido, tentando colocar o barulho das gotas longe dos meus ouvidos. Lembram minhas lágrimas, as lágrimas de Hikaru e as lágrimas do céu, que desabava naquele dia...

O dia em que soube que desapareceram.

Meus olhos apertavam lentamente, junto com o nó que se formava na minha garganta. Maldita chuva. O som de um tambor soou rapidamente dentro dos meus ouvidos, fazendo os olhos arregalarem e as lágrimas escapulirem. Maldito trovão! Quero sair daqui! Quero desaparecer!...

– Oh... Asami-san? Ainda está aqui? – Uma cabeleira loura estava se aproximando rapidamente. Limpei as lágrimas discretamente com a manga do casaco, sorrindo um pouco forçadamente. – Vim entregar seu cachecol na esperança de você ainda estar aqui, e realmente estava. Aqui. – Estendeu as mãos, com o cachecol bem dobrado. – Obrigada.

Nem percebi que aquelas duas não me esperaram. Ainda estão zangadas com tudo aquilo do Ichinose-san. Tenho que falar com elas depois.

– Não preciso, já estava de saída. Pode me entregar depois, você precisa mais do que eu. – Sorri sincera, balançando as mãos em frente ao corpo. Estava preocupada, não posso falar nada comprometedor que vá chateá-la. – Vamos?

Abri minha bolsa e retirei o gorro, colocando por cima daquela cabeleira negra azulada, como o céu de uma noite sem estrelas. Senti a cabeça ser aquecida aos poucos... Que macio. Foi um presente da minha mãe, ela que fez. É muito especial para mim.

– Claro! – Estava bem alegre. Dei uma risada baixa, por conta do seu entusiasmo. – Aliás, o que foi aquilo com o Usui-san? Quando estava indo ao banheiro. – Um assunto delicado. Um assunto delicadíssimo! – Você gosta dele e tals?

Se estivesse bebendo algo, já estaria fora da minha boca. Mas somente gargalhei, mas não foi uma gargalhada normal, foi do tipo “Foi uma piada?! Porque foi a melhor que já escutei!”. Quem diria que a Ami-san pensaria algo do tipo. Ela ficou olhando para mim com uma face confusa.

– Desculpe, desculpe! Não, não gosto nenhum pouco dele. Na verdade, acho que nos odiamos, como inimigos naturais. – Um sorriso largo apareceu em seu rosto, junto de uma gargalhada baixa. Olhei para cima e pus meus braços para trás. – Nem sei por que fazem tanto caso disso. Ele faz isso com muitas garotas de qualquer maneira. – Não que eu me importe. Não me importo nenhum pouco.

– Na verdade, as garotas que fazem tanta revolução quando estão perto dele. Ele nunca teve nenhuma reação precipitada. – Hã? Nunca reagiu? Então ele fez aquilo porque consegui tirar ele do sério? Haha, pelo menos não saí em desvantagem. Mas uma dúvida está coçando na minha língua...

– Você também é uma das fãs do Ichinose-san? – Perguntei olhando para o seu rosto, mas ela balançou a cabeça calmamente. Primeira garota que vejo que não cora e fica olhando para todos os lados.

– Não. Garotos como ele não fazem o meu tipo. E- eu... Prefiro alguém mais... Como posso dizer... – Seu rosto começou a corar. – Divertido?

Hum... Alguém... Divertido? Não consigo pensar em ninguém... Ah!

– Alguém como o Nanase-kun, da sala 2-1? – Já vi os dois olhando um para o outro, então tinha certeza que se gostavam. Sorri zombeteira, vendo um sorriso meio triste se formar. Acho que disse algo que não deveria.

– O Rin-san nunca falou comigo ou coisa do tipo, mas... Acho que sim, prefiro o tipo dele.

Não falei mais nada. Acho que irei permanecer assim até que ela fale.

Trocamos os sapatos e ela pegou o seu guarda-chuva. Todos olhavam para nós, principalmente para mim. Acho que o incidente de cedo ainda não saiu da cabeça deles. Despedi-me de Ami-san, que acenou sorrindo para mim, e foi embora alegremente... Ela é uma boa pessoa, com toda certeza seria uma amiga perfeita. Mas... Ainda acho que fiz muitas coisas ruins para ela, não mereço sua amizade...

Um suspiro triste aqueceu um pouco o meu rosto. A umidade fazia minhas bochechas ficarem coradas e as pontas dos meus dedos, geladas. Mais um trovão tomou conta dos meus tímpanos, fazendo meu corpo se encolher um pouco. Como odiava esse barulho. Olhei o céu negro e comecei a minha corrida, sendo molhada por vários pingos. Várias partes da minha pele gelavam com o contato da chuva.

– Merda... – Virei mais uma rua, mas desta vez, parei em um toldo de uma loja de conveniências. Tirei meu casaco rapidamente e sacudi, para tirar o excesso de água... Que frio! Essas saias curtas não facilitam nada! Daria tudo por uma calça bem grossa e um casaco... Não esquecendo o guarda-chuva, é claro.

– O que temos aqui? Um cachorrinho que se perdeu do dono... – Essa voz...! Virei à cabeça lentamente, desta vez consegui colocar meu olhar sombrio no rosto. Esse babaca não consegue parar de me seguir?! Se as pessoas do colégio me virem, estarei em outro problema. Colocou o guarda-chuva um pouco para o meu lado. Seu rosto foi ficando um pouco vermelho por conta da umidade... Eu acho. – Cachorros não deveriam usar roupas assim, principalmente sem seus donos.

Olhei para o meu corpo. Minha blusa social branca estava quase inteira transparente, revelando a regata rosa claro que sempre usava por baixo do uniforme. Ah! Droga. Não vi que estava assim! Tinha que ser um garoto para perceber isso.

Coloquei o casaco por cima da blusa e o fechei, sentindo-o grudar no meu torso. O frio fazia meu corpo inteiro tremer, principalmente quando uma brisa gelada passava. Os olhos verdes observavam tudo como se fosse divertido... Idiota pervertido.

– Que estado deplorável, Asami. As pessoas acharão que sou um péssimo dono. – Teve dificuldade quando foi pegar algo na bolsa. – Use isso para se secar. De nada. – Estendeu uma toalha branca. Hesitei na hora de pegar, mas quando escutei outro trovão, agarrei-a com força e a prensei contra o rosto.

– O- obrigada. – O som saiu abafado por conta do tecido. Pela primeira vez o vejo me ajudando. Quem sabe possa ser legal às vezes... “Quem sabe”

– Tch. Vamos, já estou me arrependendo de te ajudar. –... Hã?

Não entendi essa parte.

– Vamos...? Vai me levar para algum lugar? – Apoiei a mão no queixo, arregalando os olhos em seguida – Isso é uma espécie de sequestro?! Sabia que você era um idiota pervertido!

Seu rosto foi ficando cada vez mais raivoso. Mas no final, conseguia voltar ao normal. Sim, muito estranho.

– Você late muito! Vamos logo, antes que te deixe para pegar um resfriado. – Não entendo o motivo de estar me ajudando... Mas acho que posso confiar desta vez.

∞∞∞

Depois que me disponibilizo em ajudar, ela ainda vem encher o meu saco?! Tinha que ser essa garota idiota! Me tirava do sério com essa teimosia! Já não basta ter que escutar o Rin sofrer por amor, ainda vou ter que escutar essa babaca discutindo internamente com o seu subconsciente, resolvendo se vai ou não confiar no garoto solidário aqui.

– Tudo bem, acho que posso confiar em você desta vez. Sei que tudo isso faz parte de outro joguinho seu. Só quero deixar claro que não sou a sua marionete. Acho que já disse isso. – Mantinha os braços cruzados, enquanto falava ameaçadoramente. Garota esperta. Mas na verdade, até gosto de irritá-la, pela primeira vez encontro uma garota que não é submissa as minhas vontades.

No final, desistiu e concordou em ser levada em casa por mim. Estava fazendo um favor para ela. Admito que fiquei curioso quando a vi correr debaixo desta chuva, então a segui. Acabou parando nessa loja e quase ficou nua. Imagino se não tivesse aparecido antes, alguém poderia ter feito algo com el-

Espere um pouco... Estou me preocupando com ela?! Ah não! Será que a doença do Rin é contagiosa?! Me até dá calafrios, só de pensar em ficar parecendo um desgraçado, se derretendo que nem merda por uma garota. Talvez enlouqueça logo, quando chegar em casa vou até dar um abraço no Ichinose e... Não. Acho que exagerei.

Mas admito que fiquei um pouco curioso sobre ela. Mentir sobre a própria identidade não é algo que vemos todos os dias, e os motivos dela é a questão. Será que ela tem bipolaridade, ou algo do tipo? Não, claro que não tem. Também pode ter problemas no passado, como os meus... Desde quando fiquei tão interessado em uma garota? Fodam-se elas, todas são do mesmo jeit-

Um trovão soou, despertando-me dos meus pensamentos. Olhei discretamente para o lado, vendo seu corpo um tanto distante... Haja paciência!

– Minha ajuda não vai adiantar se ficar fora do guarda-chuva! – Envolvei meus braços nos seus ombros e a puxei para perto. Obrigada por molhar meu uniforme. Seu corpo tremia e ela parecia assustada. – O que foi Asami? – Olhei para o seu rosto, que estava vidrado em linha reta, mal respirava... Haha... Vamos brincar um pouco.

Cheguei bem perto do seu ouvido e soprei levemente, fazendo-a despertar e dar um pulo, caindo fora do espaço seco. A cara dela era uma mistura de surpresa com vergonha, raiva e medo. Foi hilário! Sim, ri bastante, minha barriga até doeu.

– Calma, foi só uma brincadeira. – Deu um soco no meu braço, mas não falou nada. Fica sem graça quando ela não fala...

Mais um trovão, só que desta vez, se encolheu um pouco mais, fazendo seu corpo tremer ainda mais. Oh... Então a criança tem medo de trovões? Está ficando cada vez mais divertido.

Cheguei mais uma vez perto do seu ouvido, só que desta vez, gritei um “bum!’ bem alto. Mas não pulou ou gritou comigo, simplesmente me abraçou com força.

Tem tanto medo assim?

– Calma Asami, fica difícil respirar quando você faz isso-

– Idiota! Pare com isso! – A voz estava abafada no meu peito. Qual o problema com ela? Seria resfriado? Ou é louca mesmo? – Tenho medo de trovões O.K?! Conseguiu o que queria?!

Quando levantou o rosto, tive uma surpresa. Algumas lágrimas desciam rapidamente, enquanto o nariz estava vermelho. Mas... O que é isso que eu estou sentindo? Seria pena? Ou... Culpa?

Por que estou sentindo vontade de abraçá-la de volta?


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Notas finais do capítulo

Uiii! Sentimentos do Rin-kun pela Ami-chan!!!
E o Usi-kun?! O milagre aconteceu e ele ajudou a Asami-chan!
A reação dele fica para o próximo!
Desculpem pelo capítulo longo, no final acabou assim.
Qualquer erro, por favor me avisem lindjas!
Comentem, favoritem e recomendem também ;)
Até o próximo!