Enquanto América e Inglaterra limpavam os restos de sua competição, os outros países tinham ido para a festa, menos um pequeno canadense, que preferiu sentar perto da piscina, tirando as botas da fantasia para molhar os pés. Todos pareciam estar se divertindo, dançando e rindo, porém ele não ficaria nem um pouco confortável no mesmo local que França. Se sentia tão idiota por ter se apaixonado pelo loiro, e agora nem podia passar algum tempo com ele. Nessas horas desejava mesmo ser tão invisível quanto as pessoas achavam que era.

"Com vontade de nadar mon cher? Vai acabar pegando uma gripe entrando na água fria a essa hora." Uma voz atrás de Matthew o surpreendeu e fez seu coração quase parar.

"F-France-san? N-Não deveria estar na festa? A-Afinal, você que organizou...."

"Estava o procurando Cana." Francis falou, olhando nos olhos do mais novo, antes de colocá-lo por cima do ombro e levá-lo para dentro do hotel pela entrada dos fundos.

"E-E-EH? F-F-FRANCE-SAN O Q-Q-QUE ESTÁ F-F-FAZENDO?" O canadense envergonhado questionou, sem nem conseguir mover um músculo, mesmo sabendo que estava sendo levado para o quarto que ambos dividiam.

"Sabe Cana, você tem sido muito malvado e cruel com o Onii-san esses dias. Se confessando daquele jeito e nem esperando uma resposta, depois me ignorando e aparecendo nessa roupinha adorável sem mal olhar pra mim." O amante de vinhos parou por um instante, abrindo a porta com certa dificuldade colocando o rapaz na cama, ficando por cima dele com alguns centímetros de espaço entre os corpos dos dois.

"Me perdoe France-san... Só não queria incomodar você... S-Sei que não devia ter me apaixonado por você, apenas aconteceu e agora eu não consigo parar..." Canadá cobriu o rosto com as duas mãos, tentando esconder as bochechas vermelhas e as lágrimas,

porém o maior as retirou, segurando-lhe o queixo e falando num tom extremamente gentil.

"Realmente Cana... Você precisa ser punido por nem me dar oportunidade de respondê-lo. Afinal como o país do amor num passeio onde todos estão se entendendo, minha declaração deveria ser a mais esplêndida." Com isso França beijou delicadamente os lábios do pequeno país, repetindo o ato diversas vezes, até que eles ficassem apenas se encarando, Matthew envergonhado e surpreso e Francis com um doce sorriso e fazendo carinho nos cabelos levemente bagunçados do outro.

"França-san.... De verdade? N-Não precisa se obrigar só pra me deixar feliz, eu vou ficar bem, d-de verdade..."

"Me obrigar a amar alguém? Sério Cana, você imagina cada coisa nessa sua cabecinha... Mon cher, eu o amo. Você pode achar que é muitas coisas ruins, isso porque aqueles idiotas sempre o trataram como alguém não importante, mas eu vejo o quão especial e maravilhoso você é. Eu o reconheço Canadá, e quero você na minha vida."

"França-san...."

"Viu só, é assim que um francês se declara. Agora, o Onii-san vai te ensinar que mais nós franceses dominamos na área do amor." Francis disse com um sorriso malicioso, passando as mãos por dentro da camisa do pequeno canadense, arranhando de leve a barriga dele enquanto o beijava apaixonadamente.

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"Vamos Itália, aquilo já acabou, não precisa ficar tão assustado." Alemanha tentou pela bilionésima vez acalmar o moreno, que estava choramingando num canto. Eles estavam num canto afastado da festa, onde a música estava baixa e passavam menos pessoas.

"Mas Alemanhaaaa! Você viu o tanto que aquele cara era assustador! ~Vee e se ele entrar no nosso quarto de noite e tentar enfiar uma faquinha em mim como um pãozinho." Feliciano falou, agitando os braços e com lágrimas saindo de seus olhos que como quase sempre, estavam fechados em dois traços.

"Não preocupe sua cabeça com essas coisas idiotas. Se ele viesse aqui é óbvio que eu te protegeria Itália, aquela pessoa não vai encostar em você."

"~Ve tem certeza?"

"Claro. Se for te fazer sentir melhor, eu posso até prometer. Aqui, me dê seu mindinho." Ludwig falou, encostando seu dedo no dedo do amante de pasta. "Prometo que vou te proteger de qualquer coisa,Itália."

"Qualquer coisa? E se forem monstros gigantes devoradores de pasta que não entendem bandeiras brancas?"

"Eu acho muito improvável que algo assim exista, mas certo caso exista eu te protegerei também." O alemão transformou a "promessa de mindinhos" em sua mão segurando a do menor, que logo abriu um sorriso.

"~Ve essa é a primeira promessa que fazemos desde que estamos realmente juntos, então eu vou acreditar!" Veneziano dsse alegremente, beijando os lábios do loiro, que ficou tenso enquanto sentia o gosto doce e aveludado da boca da nação menor.

"ITÁLIAAA! Não faça isso em lugares públicos!" Reclamou Alemanha, completamente corado.

"~Ve qual o problema? Foi só um beijo na pessoa que eu amo."

"M-M-Mas..."

"Tudo bem, eu esqueço toda vez que mesmo sendo um musculoso Alemanha é muito tímido. Então que tal comermos alguma coisa gostosa e depois irmos pro quarto, assim eu posso te beijar sem problemas certo?" Itália sugeriu, já enchendo um prato com doces.

"O q-que quer dizer com isso?"

"Quero dizer o que quero dizer ora haha Alemanha é tão engraçado. É melhor comer alguma coisa ou pode ficar doente."

"O que ele quis dizer com quarto? Será que é o que eu estou pensando? É pra aceitar ou recusar? Vamos Alemanha, ele é seu parceiro amoroso, seja homem e faça o que tem de ser feito! Isso, eu serei um guerreiro e farei o que for preciso!"

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Hungria decidiu sair do quarto por um tempo. Conseguia ouvir a música alta no andar de baixo,porém não sentia vontade de ir até lá. Continuava furiosa com Prússia e sua estupidez, então não tinha nenhum humor para festas. Mas, se não ia realizar seu sonho de fujoshi vendo vários casais diferentes numa festa, onde iria? Até que ouviu uma coisa, uma música baixa que não parecia nem um pouco com a eletrônica ensurdecedora de antes. O som de uma flauta sendo tocada docemente, quase lhe conduzindo para o local de origem. E quando chegou lá, Elizabeta quase sentiu seu queixo cair até o chão, logo que percebeu quem era o flautista: Prússia.