Ainda na sacada, Hungria mexia no cabelo enquanto falava ao telefone com Áustria, sem saber que estava sendo espiada por certo albino, que se encostava cada vez mais na porta para tentar ouvir.

"Então Áustria-san... Tem algo que eu preciso contar para você... Algo bastante importante... Você vai achar que é loucura mas..." Ouvir isso fez algum alarme disparar na cabeça de Prússia. Ela não estaria pensando em retomar seu casamento com Áustria certo? Os dois tinham se separado faziam anos, e apesar de ainda continuarem em bons termos, pensar que poderiam voltar a um relacionamento fez Gilbert tremer. Ele não aguentaria ver aquilo de novo. A tensão foi tanta que ele acabou se encostando tanto na porta que ela se abriu, o fazendo cair no chão.

"P-Prússia? O que está fazendo aqui?" Hungria questionou.

"Eh... Eu?"

"SIM VOCÊ! Tem cinco segundos pra responder antes de eu te jogar lá embaixo..." Elizabeta ameaçou, desligando o celular e o colocando no bolso, para que pudesse segurar Prússia com as duas mãos.

"B-B-Bem... Kesesesese eu apenas estava passando e ouvi o quanto você fica idiota falando com o Áustria e resolvi ouvir. Nossa Hungria, mesmo depois de tanto tempo não me diga que você continua babando pelo aristocrata kesesesese." Gilbert disse, esperando a surra que ia levar depois daquela piada (que pra ele era muito melhor que a garota descobrir a verdade), mas depois de alguns segundos sem nenhuma reação, ele percebeu que Elizabeta só estava o encarando, com uma cara não de fúria como Prússia pensava, e sim de uma raiva fria e até certa mágoa.

"Tsc, eu não aguento olhar pra essa sua cara de idiota por mais nenhum segundo..."A húngara falou, soltando o albino e indo embora, em passos rápidos para garantir que não fosse seguida.

"Então parece que o grande Ore-sama acertou, não foi..." O prussiano falou pra si mesmo. "Ah quem se importa, com uma presença tão incrível quanto a minha ficar sozinho é mesmo o melhor....."

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No saguão, França e Japão conversavam em um dos sofás.

"Então, é correto dizer que nosso objetivo foi completado com sucesso, certo França-san?" o japonês questionou.

"Acho que sim, os únicos que faltavam se entender eram o Espanha e o Romano, e eles estão no quarto faz um tempão, então sim, nossa dupla de cupidos funcionou perfeitamente!" O francês exclamou animado, fazendo um sinal de vitória com os dedos.

"Bem, se é esse o caso eu deveria avisar a algum funcionário para começar os preparativos de nossa volta pra casa?"

"Pra que a pressa, mal chegamos aqui. Nós quase nunca temos folga das várias obrigações como países, então não tem problema alongar um pouco nossas férias. Já até estou planejando uma festa de Halloween para relaxarmos mais ainda." Francis falou, pegando o notebook e mostrando algumas listas para o japonês.

"Até que não seria uma má ideia. É interessante observar as competições de Halloween do América-san e do Inglaterra-san, e fazer alguns doces de todas as partes do mundo e contar algumas boas histórias seria relaxante."

"Viu só. então..." O loiro se interrompeu assim que viu Matthew entrar no saguão. "Japão, porque não vai falar ao América e ao Inglaterra pra prepararem sua pequena competiçãozinha boba aqui, eu vou resolver um assunto."

"Entendido." Kiku respondeu, deixando o lugar enquanto Francis ia em direção ao canadense.

"Canadá... Porque não foi dormir no quarto ontem?" O mais velho perguntou. Havia passado a noite toda esperando que o rapaz voltasse para que pudessem conversar, porém isso nunca aconteceu.

"F-Fiquei jogando a noite toda com o América, sinto muito se o preocupei France-san." Canadá respondeu, e era uma mentira, já que havia deixado o quarto do americano horas antes de dormir, porém como não queria voltar e encarar o outro, acabou vagando pelo hotel durante a noite toda.

"Ei... acho que o Onii-san aqui te deve um pedido de desculpas."

"Eh? do que está falando France-san?"

"Me perdoe por ter me metido tanto na sua vida amorosa naquela hora Canadá... Eu passei dos limites."

"N-Não France-san..." O canadense começou, abaixando sua cabeça antes de falar. "Eu que o devo desculpas... Por ter me apaixonado por você mesmo sabendo que nunca teria chances... Afinal você é o próprio país do amor e eu sou apenas... invisível...." Os olhos de Matthew se encheram de lágrimas enquanto ele corria pra longe de seu amado, que não conseguiu falar nada antes que fosse tarde demais.

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Na piscina, Arthur estava deitado na borda enquanto conversava com Kiku e Alfred estava perto, sentado num colchão inflável dentro da água.

"Então o bloody frog quer que façamos nossa competição anual de halloween aqui?' Inglaterra perguntou, assim que Japão terminou de falar. "Por mim tudo bem."

"Hahahahaha se quiser não precisamos Inglaterra, ou quer ser derrotado igual ano passado na frente de todo mundo?" O americano brincou, e Inglaterra empurrou seu colhão inflável para o lado com o pé, fazendo o loiro de óculos cair na água.

"Você só ganhou uma vez, não fique se achando maldito. E além do mais, dessa vez você não tem o Rússia pra safar sua definição de terror enquanto eu trouxe uma coisinha muito especial que irá deixar até o último neurônio seu arrepiado de tanto medo." O britânico deu um sorriso assustador e voltou a olhar para o japonês. "Pode ir dizer ao cabeludo inútil que nós aceitamos Japão e não se preocupe América te arranjo um bichinho de pelúcia pra abraçar quando minha mais nova obra dos sustos e traumas acabar com você."

"Pra que eu precisaria de bicho de pelúcia se você já é tão grudento e me abraça a noite toda Inglaterra hahahahaha!"

"SEU BLOODY GIT VÁ PRO INFERNO!" Inglaterra gritou, entrando na piscina com a intenção de matar o americano, porém esquecendo o fato de que não sabia nadar, o que o obrigou a se segurar em Alfred para não se afogar.