Inazuma Lion escrita por Neryk


Capítulo 41
Cap 41 – Um Encontro Num Dia Comum...


Notas iniciais do capítulo

Uma semana e meia de demora não é tanto, é? *corre*

Sinto muuuuito mesmo. Mas semana passada eu estava em uma correria na minha escola. Cara... imaginem: vc ainda vai fazer a 3ª avaliação, semana que vem, semana passada vc participou de tarefas a semana inteira para uma gincana que ia ser na sexta-feira, aí o projeto que vc participou foi desclassificado porque "não cumpriu as condições pedidas". Se fosse só isso, tudo bem, MAS, as condições que passaram pra gente... foram ERRADAS! E foi por terem nos passado informação errada que nós perdemos. Agora... imagine a treta. Escanda-los, protesto e muita gritaria. E olha que ainda teve mais, mas vcs não querem saber disso, não é? Então vamos continuar.

Kiyama Kyousuke Emilly, Mãndy Òliver, Dedebricio e a Soph White. Queria agradecer a todos pelas opiniões que vcs deixaram no capítulo passado. Sinceramente, eu fiquei preocupado se ia ter gente que não ia gostar, mas depois de ler cada comentário, eu fiquei muito alegre mesmo. Valeu.

Ah, eu já ia me esquecendo: Quem curte aventura? Bom, eu curto! E agora, para quem estiver interessado, eu lhes apresento uma fanfic muito irada! Chamada "As Aventuras da Turma do Bairro Floresta!" Ela pertence ao autor Leone. É uma fanfic muito boa por sinal. Recomendo e muito para quem gostar do gênero. Aqui está o link: http://fanfiction.com.br/historia/569631/As_Aventuras_da_Turma_do_Bairro_Floresta/ Vão lá! Vcs irão gostar!

Agora... vamos começar o capítulo... Chegar, chegando. (hehe)

Tenham uma Boa Leitura!



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Em uma arena de futebol precária com vários prédios em volta na mesma situação, os mesmo seres que assistiram ao jogo da Raimon contra o time de Tsunami, estavam agora no local, enquanto conversavam com o outro.

– Ah que demora! Quando vamos poder agir? Eu quero jogar! – Perguntou Goenji reclamando enquanto se sentava na beira de um dos prédios que ficavam em volta do campo de futebol.

A garota de cabelos rosados que o acompanhava não respondeu. Estava com a cabeça em outro lugar enquanto mirava o futuro cenário do temido confronto em sua frente.

– É aqui que a primeira batalha irá acontecer. Você está preocupada com ele, não é? – Dizia Goenji se levantando e ficando ao lado dela.

– Eu estou tão preocupada... espero que tudo ocorra bem... – A voz doce e frágil da garota demonstrou a angustia que sentia. Goenji a olha sorrindo sincero ao ver o quanto ela se importa com seus amigos.

– Não se preocupe. Vai dar tudo certo quando nós agirmos, está bem? – Tentou reconfortá-la, mas ela somente sai de onde estava para tentar arejar um pouco de tudo isso.

– Ele falou que se não conseguimos... o tempo e o espaço deixarão de existir. Não tem como não ficar preocupada com isso, principalmente se ele estiver no time. – Dizia a garota ficando melancólica aos poucos.

– Você gosta dele, não é? – Goenji perguntou como não queria nada. Mas confirmou espantado quando a menina corou e se encolheu de vergonha.

Os dois ficaram em um silêncio moral. Até Goenji o quebrar ao falar:

– Tsk ah! Eu não tenho chance mesmo... – Resmungou para ele mesmo.

No dia seguinte, na casa de Eryk...

No quarto do Eryk, o garoto estava acessando o computador. E entrando no mesmo local, Fran aparece e fecha a porta ficando de costas para a mesma, enquanto seus cabelos escondiam a expressão avermelhada em seu rosto.

– Er... Eryk... – Fran hesitou em chamar o garoto. Ela abaixa sua cabeça um pouco, com o seu rosto ainda vermelho. Quando Eryk viu que a de cabelos azuis estava em seu quarto, ele se virou para falar com ela.

– Ah, oi Fran! Qual é a boa? – Pergunta Eryk se apoiando na costa da cadeira com os dois braços enquanto sorria alegre para a garota.

– Bem... eu... queria que... nós... nós dois... – Fran tentava dizer, mas quanto mais falava, mais vermelha ficava. Ela ainda permanecia encostada na porta do quarto do garoto, e seu coração apertava a cada palavra que dizia.

– Hm? – Eryk se levantou da cadeira sem tirar os olhos da garota. Ele reparou o vermelho que cobria o rosto de Fran, e se aproximava em sua direção com passos demorados, fazendo a garota se arrepiar e seu coração palpitar mais e mais.

– Bem... Eu estava... pensando... nós... poderíamos... S...Sa...Sai...Sair jun...

– Você quer sair comigo?

Fran tentou convidar Eryk para sair, mas a garota estava com tanta vergonha que não conseguia. Ela teve que reunir toda sua coragem só para ir no quarto do Eryk para pedir isso. Mas quando viu que ela não conseguia, foi Eryk que completou o pedido, com serenidade em suas palavras, levantando o queixo de Fran com delicadeza para olhar em seus olhos.

E isso bastou para a cabeça da garota explodir uma fumaça, voltando a baixar a cabeça, se sentindo constrangida por ficar desse jeito na frente dele.

Enquanto isso...

– Obrigada a me ajudar com a louça Natsumi. – Agradeceu a senhorita Aki após limpar toda a mesa do café enquanto Natsumi acabará de lavar toda a louça da mesma.

– Que isso... eu que tenho que agradecer. – Natsumi respondeu simpática. Mas assim que acabou de guardar toda a pilha de pratos no armário da cozinha, ela se sentou na cadeira da mesa da mesma e deitou a parte de cima de seu corpo em cima da mesa, suspirando um tanto chateada.

– Algum problema? – Aki não deixou de ficar preocupada. Ela se juntou a garota e se sentou na mesa também para conversar.

– Na verdade... eu queria estar com o Endou agora... – Desabafou voltando a suspirar novamente.

Aki eleva seu punho próximo de sua boca e rir um pouco do jeito da sua amiga.

– Você está apaixonada pelo Endou, não é? – Perguntou a mais velha se apoiando na mesa.

– Sim... – Suspirou chateada novamente. Aki vendo a cena a sua frente, se sentiu nostálgica ao se recordar de algo em seu passado.

– É incrível. Como você se tornou a namorada do Endou na noite pro dia? – Perguntava a jovem Aki, andando na rua acompanhando Natsumi enquanto sorria alegre pela notícia que acabava de receber, sem deixar esconder sua curiosidade pelos dois, empolgada para descobrir o motivo.

As duas estavam usando o antigo uniforme feminino da Raimon.E ambas também carregavam nas duas mãos pastas escolares pretas. A única diferença das duas era seus lacinhos e saias.Apesar de serem iguais, ambos tinham cores diferentes. O da Natsumi era na cor de vinho. E o da Aki era na cor verde-musgo.

– Na verdade você meio que me ajudou. – Natsumi respondeu acelerando o passo divertida, enquanto Aki arqueava sua sobrancelha, confusa com o que acabara de ouvir, achando que entendeu errado, ou que realmente era isso, mas não sabia de que forma.

Mas ela saberia o motivo depois de um tempo...

– Você gostaria de receber alguns conselhos? – Sugeriu Aki espontânea, fazendo a ruiva se ajeitar na cadeira, animada.

– Sim! Adoraria! – Respondeu Natsumi alegre.

– Bem... eu te aconselharia ficar ao lado dele. Tenta demonstrar que você se sente segura ao seu lado. Demonstre seu carinho. Use seu charme também. Garanto que vai funcionar.

– Será? Como você tem tanta certeza? – Perguntou Natsumi com duvidas.

– Bem... eu vou te contar um segredo. O Endou te contou que foi graças a mim que ele achou o seu perfume favorito na perfumaria? – Aki lembrou.

– Sim! – Respondeu Natsumi ainda agradecida por isso. Depois do Dia Branco, a garota já tinha agradecido Aki pela força que deu ao Endou para encontrar o presente, por isso não falou nada além agora.

– Então, o Endou deixou escapar que ele ama o seu cheiro... – Aki elevou o seu tom de voz para divertida. E saber disso fez Natsumi corar violentamente.

– Ele... ama meu cheiro? – Ela se perguntou abaixando a cabeça constrangida.

– Sim! Ele não diria isso se ele não gostasse de você. – Afirmou a adulta.

– On... onde ele está? – Natsumi perguntou um pouco hesitante. Estava pensativa se ia até ele ou não.

– Ele aproveitou o final de semana e foi treinar próximo a torre como fazia antigamente. – Respondeu Aki.

– Ele não muda mesmo... – Natsumi suspirou encantada com Satoro. As duas se entreolharam e em um pulo Natsumi se levantou da cadeira e sem perder tempo, ela foi até o local onde Endou estava.

Enquanto isso...

Eryk estava dentro do Shopping, na ala do cinema. O garoto estava bem arrumado. Ele vestia um casaco vermelho com um zíper na frente um pouco aberto mostrando uma camiseta azul por dentro e um capuz descoberto atrás de sua cabeça e dois bolsos na frente. Usava também uma calça preta com bolsos na frente e atrás. E seus sapatos eram marrons.

Eryk tem a mania de olhar as horas em seu relógio no pulso. E dessa vez não fora diferente. O garoto estava no aguardo de Fran, só esperando a garota para assistirem ao filme. Como Eryk tinha terminado de se arrumar primeiro, o casal combinou de o garoto ir na frente para não pegar fila para comprar os ingressos. E nesse momento, os ingressos já estavam em mãos.

O garoto se encosta na parede, bufando preocupado se Fran ia demorar ou não. Ele estava preocupado se a garota ia se incomodar de chegar atrasada, perdendo o inicio do filme. Mas como não tinha tanta certeza, ele resolveu esperar para ver.

Eryk escuta outra pessoa bufar ao lado dele. Quando ele olha para o lado, ele ver uma garota com os braços cruzados e batendo o pé impaciente, dando a impressão que ela também estava esperando por alguém.

Os cabelos da garota eram ruivos e longos, com dois prendedores de cabelo feitos de um tecido que estica com duas listras das cores verde claro e verde escuro em cada lado de sua cabeleira com uma pequena franja no meio de sua testa. No topo de sua cabeça também tinha um laço de pano amarrando seu cabelo. Seus olhos eram verdes escuros e sua pele era morena. Seu batom vermelho deixava seu charme a vista. Ela usava também um par de brincos em suas orelhas, ambos pequenos, não muito chamativos. Sua roupa a combinava bem. Uma blusa curta rosa com três brechas, com a do meio a maior, próximas entre o busto e o pescoço, que tinha um colar na cor esmeralda. As calças azuis que ela usava eram apertadas, mas na medida certa, mostrando suas curvas bem definidas. O salto-alto era vermelho, amarrado com fios da mesma cor.

– Tá olhando o que?! – Quando a garota olhou para o lado e viu Eryk a observar, como não estava de bom humor, ela perguntou desconfiada.

– N-nada. – Eryk virou o rosto para o outro lado, intimidado com a garota. Ela com certeza não estava de bom humor. E Eryk não faria questão nenhuma de piorar isso, principalmente se ela estiver alí esperando por alguém, como ele deduziu, assim como ele.

A garota agora fitava sua frente impaciente. Ela ficou mais emburrada ainda quando viu alguém correr em sua direção.

– Me espeeeeera!!! – Berrou um rapaz moreno de cabelos longos amarrados em um rabo de cavalo. Ele usava uma pequena jaqueta negra com botões abertos, deixando a amostra a camiseta com listras grossas amarela e preta. Seus sapato era preto, sem a necessidade de cadarços. E seu cinto também era da mesma cor, com um enfeite de um brasão qualquer no meio.

– Está atrasado Nishiki! – Brigou a garota, séria para ele.

– Foi mal Midori... mas o transito não colaborava também. – Explicou o rapaz manhoso.

– Droga. Você demora logo no nosso primeiro encontro? – Midori reclama murmurando para si.

– Foi mal Midori. Não fica assim. Você me perdoa? – Pediu Nishiki sincero para sua garota, pegando em suas mãos e as levando até ficarem próximas de seus rostos.

– N-não sei se você merece... Demorou tanto que nem parecia ligar para mim. – Midori virou o rosto, tentando não ceder ao pedido de Nishiki enquanto ele a fitava com seus olhos negros que conseguia a deixar derretida.

–Não diga isso. Por favor. Eu prometo comprar o que você quiser depois do filme. – Ele tentou mais uma vez. Mostrando que faria de tudo para agradar sua amada.

Midori vira o rosto novamente a contragosto fingindo estar pensando no assunto. Mas quando ela o olha de canto com um sorriso travesso, ela dá um selinho rápido no rapaz e se separa dele indo em direção ao cinema.

– Vamos Ryouma? – A antiga assistente da nova Raimon o chama olhando para trás com charminho exclusivo dele, fazendo o antigo jogador do mesmo colégio correr alegre até ela por ter sido perdoado e a envolve em seu braço direito a levando para assistirem ao filme juntos.

– Hehehe que casal animado. – Comentou Eryk sorrindo alegre por ver um casal tão diferente e ao mesmo tempo tão unido.

– Eryk!!!!!

Eryk escuta a voz calma e ao mesmo tempo tão grave que era a de Fran chamando por ele. Ele sorri quando a ver chegando correndo ao seu encontro.

Fran usava uma blusa roxa, uma saia tomara-que-caia cinza e um salto-alto amarelo. Sua boca estava coberta por um batom vermelho bem chamativo. Ela trazia em seu braço esquerdo uma pequena bolsa preta que dava pra levar na mão sem problema, com um fio fino demais, mas firme o suficiente para manter as pontas presas na bolsa.

– Sinto muito. Eu demorei? – Perguntou ficando na frente de Eryk, preocupada com a resposta do garoto.

– Demorou, mas relaxa. O que importa é que você chegou. E muito linda por sinal. – Eryk não deixou de elogiar Fran, a fazendo elevar sua mão fechada até ficar próxima de sua boca, um tanto alegre pelo elogio.

– O-obrigada. – Agradeceu com as bochechas vermelhas.

– Então? Vamos? – Falou Eryk, erguendo um pouco o braço esquerdo.

– Vamos! – Respondeu Fran alegre enquanto entrelaçava seus braços no braço de Eryk, ficando juntinho um do outro enquanto iam até a sala do cinema.

Depois do filme...

O casal estava agora indo em direção ao metrô do centro. Eryk e Fran riam divertidos após verem o filme. Mas quando chegaram à estação, Fran congelou e se escondeu atrás de Eryk.

– O que foi? – Eryk perguntou surpreso. Fran encarava os trilhos do metrô, preocupada.

– Eu... tenho medo de trens.

– Você tem me... Quem? – Eryk nem completou o que acabava de ouvir de tão surpreso que ficou.

Ele olhar para os trilhos e depois volta a olhar Fran, ainda encolhida no mesmo jeito atrás dele.

– O metrô japonês é seguro. Não tem como você ter medo Fran. E outra? Como você veio até o centro sem ter pego um?

– Eu usei os meus poderes. Me teletransportei para o Shopping. Assim que eu acabei de me arrumar.

– Caramba... Do que você tem medo? – Perguntou Eryk curioso.

– Eles se movem tão rápido. Semelhante a uma máquina que era usada em mim para examinar os meus... poderes... – Fran explicou nervosa, mas à medida que prosseguia as lembranças retornavam aos poucos, a fazendo se recostar nas costas de Eryk novamente.

– Fran... Não precisa se preocupar. Eu estou aqui, não é? Ao contrario da tal maquina, o trem aqui é inofensivo pra você. Relaxa, está bem? – Eryk sorria tentando reconfortá-la. Ela conseguiu se acalmar um pouco e tentou andar até ficar ao lado de Eryk sem tirar os olhos dos trilhos.

Mas assim que o trem chegou, Eryk sorriu pronto para subir, mas Fran correu até o braço esquerdo de Eryk e o agarrou, imaginando que estaria mais segura dentro do trem se estivesse assim, ainda com medo do transporte.

Eryk sentiu o medo de Fran quando viu ela respirar um pouco pesado e sentir ela tremer um pouco. O garoto elevou sua outra mão livre e a envolveu em seus braços, a reconfortando por fim.

– Não se preocupe. Confie em mim. Vamos? – Eryk a tranquilizou e ela assentiu. Finalmente entrando no trem para irem para casa.

Enquanto isso...

Como Aki tinha dito, Endou estava treinando próximo a torre da cidade com um pneu amarrado em uma árvore que tinha ali.

Natsumi chegou no local, um pouco afastada do rapaz. Quando ela ouviu ele gritar de emoção devido ao treino, logo ela viu que era ele, mas para não interrompe-lo, ela se escondeu atrás de um poste.

Seu coração de uma hora para outra começou a bater muito. Sua pele tinha ficado completamente vermelha. A garota estava indecisa agora. Se ela ia até ele ou não.

Ela tentou olhar para Endou sem sair atrás do poste na tentativa de criar coragem para ir falar com ele. Mas quando ela viu ele socar o enorme pneu novamente como se não fosse nada para ele, um brilho especial transbordava em Endou. E esse mesmo brilho especial prendeu a atenção de Natsumi a fazendo, mesmo que sem perceber, passar a observá-lo com admiração e carinho. Os olhos da garota brilhavam enquanto observava Endou treinar, ela sorria natural sempre e somente para o garoto. E quando ela finalmente percebeu, Natsumi logo viu que era muito bobo da parte dela agir assim. E foi com esse pensamento que ela suspirou agora tranquila para ir até onde Endou estava.

– Oi Endou? – Cumprimentou Natsumi.

– Ah, oi Natsumi. Não tinha te visto aí. – Endou retribuiu com um sorriso enquanto parava o pneu no ar com as suas mãos.

– Bem... Você parece solitário treinando aqui sozinho. Posso te fazer companhia? – Natsumi segurou o pulso de seu próprio braço direito com a mão esquerda, colocando os dois braços atrás de si, enquanto olhava para o lado um pouco hesitante na proposta que acabava de fazer.

– Claro! Toda companhia é bem vinda Natsumi. Principalmente se for a sua! – Dizia Endou alegre por estar com ela. Mas dizer isso a surpreendeu.

– Co-como assim? – Ela gaguejou surpresa como reação.

– Ah é porque eu gosto de estar com você. – Admitiu Endou espontâneo enquanto voltava a socar o pneu de treinamento.

De certo modo, Natsumi ficou satisfeita ao saber disso. Sentiu um peso sair de suas costas de tão aliviada que ficou. Ela fechou os olhos serena enquanto um vento aconchegante começou a soprar por ali.

– Obrigada Endou... – Natsumi agradeceu sincera a ver que Endou a gostava tanto.

Enquanto isso...

– Então? Nem foi tão difícil, não é? – Perguntou Eryk ao lado de Fran, que estava todo esse tempo abraçando o braço do garoto.

– Graças a Deus. Não foi tão apavorante quanto imaginei. – Admitiu a garota de cabelos azuis agora vendo que não tinha mais medo de subir em um trem novamente.

A tarde ameaçava um pôr-do-sol. As nuvens no céu estavam nubladas, mas a vista era linda. O céu estava coberto por um misto de azul, laranja forte e algodões alaranjados como extra.

O casal já estava na área nobre na cidade. Mas antes de irem para casa eles resolveram ir até o campo de futebol próximo ao lago, para fecharem com o passeio logo em seguida.

– Ah, Eryk olha. Aquele não é o Tenma? – Perguntou Fran quando viu o garoto de cabelos ondulados passear com seu cão no outro lado da rua.

– Olha, é mesmo. Vamos falar com ele? – Perguntou Eryk animado.

– Vamos! – Assentiu Fran também alegre enquanto os dois iam até ele.

– Oh, olá pessoa! – Cumprimentou Tenma alegre assim que os viu.

– Oi Tenma! E quem é a figura com você? – Perguntou Eryk se agachando colocando as mãos nos joelhos para fitar o animal de Tenma com um sorriso no rosto.

– Ah esse é o meu cão. Eu estava passeando com ele agora, para que ele não fique tão relaxado em casa haha. – Brincou Tenma com a mania do seu cachorro dormir quase o dia todo.

– É a primeira vez que eu vejo. Desde quando você tem ele? – Pergunta Eryk coçando o pescoço do cachorro brincando alegre com ele.

– Desde quando eu era pequeno. – Respondeu o dono.

– Desde pequeno? Mas quando eu fui visitar sua casa naquele dia, ele não estava lá? – Lembrou Eryk confuso.

– Ah é que naquele dia ele tinha passado a noite no veterinário, tadinho. Ele tinha ficado com paralisia muscular. Ele ficou assim porque ele vive dormindo. O veterinário falou que ele tem que se exercitar mais, por isso que eu e a senhorita Aki passamos a reservar horários para o passeio, que acabaram virando rotina. Eu não quero ver o meu grande amigo aqui mal de novo, não é? – Dizia Tenma enquanto brincava com o cão.

– Hehe você se preocupa mesmo com ele, não é? Que legal ver um dono que se importa tanto com o seu animal de estimação. – Dizia Eryk sorrindo alegre por eles.

– Quando eu o conheci, ele estava preso em algumas tábuas e eu o tirei de lá. Mas quando eu fiz isso elas já iam cair em cima de nós dois. Eu estaria no hospital, se não fosse pela bola de futebol que nos salvou. – Contava Tenma nostálgico enquanto mostrava para o casal uma bola gasta e com um desenho de um raio feito por uma caneta azul.

– Nossa, que história. – Falou Eryk admirado.

– Foi graças ao Senhor Goenji que eu estou aqui. E foi graças a essa bola que eu passei a amar o futebol como nunca amei nada na vida! – Declarou Tenma animado ao tocar no assunto do futebol.

– O Senhor Goenji é a mesma pessoa que fez o teste do time? – Perguntou Eryk.

– Sim! Ele mesmo! Fiquei sabendo que você conseguiu defender uma das técnicas mais poderosas dele, não foi? – Perguntou Tenma animado.

– Bem... sim. – Respondeu Eryk, se recordando da pressão que teve naquele dia.

– Como foi defender o chute dele? – Perguntou Tenma curioso enquanto seus olhos brilhavam de curiosidade e segurava a bola com as duas mãos ansioso, fazendo Eryk o olhar de canto, pensando em alguma resposta boa para descrever o que sentiu naquela hora.

– Bem... Foi sinistro. – Admitiu, aspirando um pouco só de lembrar.

– E esse cachorro tem nome Tenma? – Pergunta Fran, fazendo Tenma repreender a si mesmo.

– Ah, é mesmo! Eu já ia me esquecendo. O nome dele é Sasuke.

– O nome de-peraí! Está me dizendo que o nome dele é “Sasuke”? – Perguntou Eryk um tanto surpreso ao saber, enfatizando o nome do cão de Tenma.

– Sim. – Assim que Tenma respondeu, Eryk caiu na gargalhada.

– O que foi Eryk? Porque está rindo do nome do cachorro do Tenma? Isso é feio. – Repreendia Fran, enquanto Eryk tentava parar de rir.

– Não... é... que... eu me lembrei de uma coisa, mas me ignorem, por favor. – Dizia Eryk entre risos, e voltou a rir escandaloso se recordando de uma certa animação que falava sobre ninjas que tinha um cara com esse mesmo nome.

Depois...

Assim que o casal se despediu de Tenma, eles tomaram rumo ao local combinado. Eles já estavam quase chegando lá, enquanto conversavam.

– O dia está sendo maravilhoso hoje, Eryk. – Admitiu Fran feliz da vida enquanto andava na frente de Eryk girando de felicidade.

– Aham, concordo plenamente. Ainda bem que você se divertiu. – Respondeu Eryk alegre por ver Fran transbordar felicidade enquanto acompanhava ela com as mãos no bolso de seu casaco.

– Sim! Mas e você? Se divertiu também? – A pergunta de Fran meio que pegou Eryk de surpresa. Não porque não gostou do dia, e sim porque ele realmente não esperava que a garota perguntaria isso a ele.

– Sim! – Eryk sorriu de orelha a orelha a responder.

– Ainda bem... Que bom que não fui uma má companhia para você. – Dizia Fran aliviada.

– Que papo é esse? Eu que deveria dizer isso. Eu até achei que fui o maior chato hoje. Mas se você se divertiu, então está tudo bem! – Dizia Eryk.

– Você não foi chato. Você foi você. Do jeitinho que gosto.

Assim que Fran falou isso, quando dos dois se tocaram, ambos coraram violentamente. Eles abriam a boca tentando dizer algo, mas nada saia.

– Fico feliz que estejam se divertindo.

Uma voz vinda de longe chamou a atenção dos dois. Quando ambos viram quem era, se depararam com um jovem rapaz com olhos alaranjados e uma bandana azul claro que cobria a testa. Seu cabelo tem uma cor marrom trigo e seus fios eram grossos. Ele vestia um casaco azul escuro com calças azuis escuras e sapatos roxos.

– Eu não acredito... Asta, que bom te rever...! – Dizia Fran indo abraçar seu irmão, que o mesmo retribuía com o mesmo carinho.

– Oh Fran... Como você vai minha irmã? – Perguntou Asta carinhoso se desfazendo do abraço.

– Estou ótima! Melhor agora que você veio. Mas o que o trouxe até aqui? – Perguntou a azulada.

– Vim ver como você anda. Se esta bem e bem acompanhada... – Dizia seu irmão, passando a mirar Eryk, enquanto o mesmo o reconheceu, se lembrado da mesma pessoa que ajudou o goleiro a comprar o presente do Dia Branco para Fran, sugerindo comprar flores.

Continua...


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Notas finais do capítulo

O irmão da Fran chegou. Alguém esperava por isso? E quem se lembra da pessoa que ajudou o Eryk a ir comprar uma flor? É isso mesmo pessoal. Era o Asta que tinha ido lá. Também aconteceram um monte de outras coisas só nesse capítulo, não é? E tudo para dá um apetite a mais na história hehe.

Bem, como eu falei lá em cima, ainda não fiz a 3º avaliação *chorei*. Na verdade vou fazer semana que vem, e na outra semana eu vou fazer um simulado que vai ter um ou dois dias, ainda não sei. Está uma bagunça na minha escola, acreditem.

E bom, muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, é só comentar!

E até logo. Fiquem com Deus e até a Próxima!



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