Inazuma Lion escrita por Neryk


Capítulo 19
Cap 19 – Dia dos Namorados?!


Notas iniciais do capítulo

Tá! Eu sei! O dia dos namorados já passou faz MÓ TEMPÃO! Mas eu pretendia postar esse cap lá, mas eu não me tocava que era quinta feira, que eu pensava que era domingo. Mas é que eu sempre quis fazer um Dia dos Namorados japonês (que lá é chamado de Valentane Day) e como estou fazendo uma Fanfic do japão, quis arriscar. Mas vamos deixar isso quieto e apreciar a história, por favor.

Mais um capítulo com trocentas, quinhentas, um monte de palavras! Mas eu queria acabar com tudo isso logo para depois fazer um que ira levar para uma outra partida. Sacaram?

Mas o que importa é a historia, certo? Então vamos lá!

Tenham uma Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503370/chapter/19

– É isso mesmo! Não tem outra explicação! – Afirmou Nagazy.

– Era o que eu temia... Será que ele gosta de mim? – Pergunta Fran agora preocupada.

– Eu diria que sim! Se não ele não teria ido te impedir naquela hora do jogo. – Lembrou Kinako.

– “Mesmo Fran estando em um estado de ira, Eryk foi lá sem medo de ajudar a sua amada a se acalmar...” Aquilo foi TÃO romântico... – Dizia Nagazy como uma garota apaixonada, fazendo Fran sorrir de leve com a lembrança.

– Não tem como eu negar. Eu gostei quando ele fez aquilo. – Admitiu Fran olhando para o chão tentando esconder sua coloração avermelhada.

– Aaaaaawn... – As garotas suspiraram.

– Ei? Vocês não tão afim de alguém não? – Nagazy perguntou para as meninas.

De repente, o silencio toma o local. Elas se entreolham. Algumas nervosas e outras curiosas. Porém, Aoi era a única que demonstrava querer dizer algo.

– Eu acho que eu gosto do Tenma... – Murmurou baixinha.

– O quê? – Pergunta Natsumi.

– Eu disse que... Eu gosto do Tenma! – Repetiu, para todas ouvirem. Todas sorriem alegres ao saber da noticia.

– Nyah eu sabia! – Falou Kinako.

– E desde quando? – Pergunta Fran.

– E-eu não sei... Quando eu vi já estava apaixonada. Ele é um cara legal, é bom amigo e sempre pensa nos outros antes dele mesmo.

– Mas como o Endou, ele também só pensa em futebol. – Falou Natsumi.

– E você Nat? Esta gostando de alguém? – Perguntou Nagazy.

– Quem? Eu?

– Não, não. Eu. Claro que é você menina! Anda, fala! – Nagazy insistiu.

– O que faz pensar que eu vou falar pra você?

– P-por favor, conta. – Pediu Konoha gentilmente. Natsumi fica com pena dela. Não queria ser grosseira, justo com ela. Então resolveu falar.

– Do Endou.

Assim que Natsumi pronuncia o nome, todas as garotas dão um grito histérico, ao ponto da escola inteira ouvir. Quando percebem, elas calam a boca uma da outra tampando a boca da colega ao seu lado com a mão.

– Quem diria! – Falou Nagazy impressionada.

– Desde quando? – Pergunta Kinako curiosa.

– E-eu nunca falei disso para ser exata. Eu acho que comecei a gostar dele depois de conhecê-lo melhor. Sempre atencioso e preciso. Principalmente para ajudar os seus amigos e tudo mais.

– Que lindo... – Falou a pequena Konoha ao reparar nos olhos de Natsumi, que brilhavam de paixão.

– E você Nagazy? Esta interessada em alguém? – Pergunta Kinako, fazendo Nagazy se estremecer. Ela com certeza gostava de alguém, para ser mais exato, de um garoto com um cabelo azulado e uma atitude de mal que jogava como o camisa 10 do time.

– E-e-e-e-e-eu não! Não tenho ninguém em mente. – Mas ela não queria que alguém soubesse. Estava com medo de, de alguma forma, isso chegar aos ouvidos da única pessoa que não deveria saber.

– Não tem mesmo? – Pergunta Natsumi desconfiada.

– M-m-m-m-m-me erra Natsumi!

– Mas... Como vamos fazer com que eles se interessem por nós? – Pronuncia Fran – Quero dizer, não tem uma maneira de eles nos verem como “algo a mais”?

– Eu acho que sei como! – Falou Aoi.

– É? E como? – Pergunta Natsumi não fazendo ideia.

– Estamos perto da única data comemorativa que pode nos ajudar nisso.

– É? E qual? – Perguntaram as garotas em uníssono, sem fazer ideia do que Aoi estava falando.

– Eu estou falando do...

Enquanto isso...

– Dia dos namorados? Em pleno fevereiro? – Pergunta Eryk confuso.

Ele e os meninos do time conversavam sobre tudo, e de repente, o dia dos namorados virou o assunto da vez.

– É isso aí! – Afirmou Kanon.

– Ué? Mas o dia dos namorados não se comemora lá pra junho?

– Aqui no Japão nós comemoramos em fevereiro. – Informou Fey.

– Nossa. Eu não sabia. Lá no Brasil é comemorado só pro dia 12. – Dizia Eryk. – Mas, vem cá? Porque estamos falando disso mesmo?

– É que no dia dos namorados nós ganhamos presente das garotas. – Endou respondeu.

– Presentes? E que tipo de presentes?

– Basicamente, chocolates! – Respondeu Kusaka, fazendo Eryk sorrir de orelha a orelha.

– CHOCOLATES? Que dahora! Haha legal isso cara...

– É. Mas elas só entregam para um garoto quando elas realmente gostam de alguém. – Explicou Fey, fazendo Eryk ficar um pouco desanimado.

– Ahh... Então eu não vou ganhar um chocolate... – Afirmou meio chateado.

– Por que você tá dizendo isso? – Pergunta Shinsuke.

– Por quê? Porque se é para alguém especial, então eu não vou ganhar chocolate de ninguém.

– Não diga isso. Vai que tem uma garota por aí preparando um pra você agora? – Falou Kusaka.

– Heh eu duvido.

– Por quê? – Pergunta Tenma.

– Cara, se uma garota achar alguém como eu “especial”, ou ela é muito apaixonada por mim, ou ela é muito doida que querer namorar alguém como eu.

– Não diga isso Eryk. Você é um cara bacana! Com certeza tem alguma garota por aí que vai gostar de você! – Animou Endou.

– Nyah, assim espero.

– E você Tsurugi? – Pergunta Kanon ao ver Tsurugi encostado na parece e beber em uma latinha de refrigerante sem falar nada até agora.

– Tô nem aí. – Respondeu jogando a lata vazia no lixo de costas antes de ir embora.

Mas tarde...

Depois da aula, as garotas se reuniram na casa de Nagazy para preparar os chocolates para os garotos. Aviam combinado de ajudarem uma a outra no que fosse preciso. E se não aprontassem anda hoje, passariam a noite lá.

(...)

Em uma sala escura, onde uma lâmpada só iluminava uma mesa com ingredientes e utensílios de cozinha, Fran usava uma roupa de general e um chapéu correspondente à farda, enquanto as meninas usavam uniforme de soldados subordinados.

– Muito bem! Para essa missão, eu quero apenas as mais apitas! As mais experientes! As mais caprichosas e habilidosas! – Exigia Fran enquanto marchava pra lá e pra cá na frente de um quadro desenhado com chocolates e como prepara-los.

– Em outras palavras a Natsumi tá fora general. – Concluiu Nagazy fazendo pose de sentido.

– Eí! – Natsumi reclamou.

– E quem não for capaz de tudo isso... – Fran interrompe com uma voz autoritária - ... ajudará a outra no que for possível.

– Ufa! – Suspirou Natsumi aliviada.

– Muito bem general! Estamos prontas para o serviço! É só dar a ordem! – Informou Kinako como um soldado obediente.

– Certo! Iniciar a operação: Chocolate! JÁ!

E assim que Fran libera a tarefa, todas as meninas vão para os seus postos. Cada uma fazia questão de preparar seu chocolate para seus amados. E o que não sabiam fazer alguma coisa, a outra vinha e ajudava no que podia.

Até conseguirem terminar.

No dia dos namorados...

Endou

Assim que o sinal toca eu saio logo da sala para o intervalo. Minha barriga está roncando desde a terceira aula, então eu vou até a cantina para beliscar algo.

– E... Endou! – Escuto uma voz me chamar atrás de mim. Só fiz virar meu rosto para trás para ver quem era.

– Ah, oi Natsumi? – Assim que vejo que é ela eu fico de frente agora.

– O-oi...

Que estranho. Ela parece envergonhada. Está com a cabeça encolhida e não consegue olhar nos meus olhos. Porque ela tá assim?

– Natsumi? Algum problema? – Pergunto me aproximando dela, preocupado.

– N-n-não é nada! – Ela de repente fica de costas para mim.

O que tá acontecendo com ela? Será que eu fiz alguma coisa com ela sem eu saber? Não. Não pode ser isso. Se fosse ela não teria tomado à iniciativa de querer conversar comigo. Mas só para garantir é melhor eu perguntar para eu me desculpar depois.

– O que foi Natsumi? E-eu fiz algo para você?

– Não! – Ela respondeu em um espanto, como se eu estivesse enganado – Não é isso Endou. É que... Sou eu.

Natsumi tá com algum problema. Até agora ela não me olha nos olhos. Espero poder ajudar.

– O que foi Natsumi? Qualquer que seja o seu problema eu vou te ajudar, tá? Eu só preciso saber o que é. – Falo enquanto eu a seguro pelos ombros. Mas assim que digo isso ela finalmente levanta seu rosto e sorrir.

– Você é tão amável Endou... – Nossa... Ela falou com um sorriso tão sincero e com um olhar tão radiante. Meu coração começou a palpitar mais do que o normal agora. E, parando pra pensa, só tá nós dois aqui no corredor do colégio. A maioria agora deveria estar na cantina ou no lado de fora.

– Falou a pessoa que foi para o outro lado do mundo para encontrar o meu avô. Alias... Eu queria te agradecer novamente por isso. Obrigado.

– Tem uma forma de você me agradecer melhor. – Ela falou agora com um sorriso encantador.

– É? E qual?

Ela se aproxima de mim lentamente até nos abraçarmos. Ela apoia sua cabeça em meu peito enquanto eu entrelaço os meus braços nela para apertar mais ainda o contato.

– Fique do meu lado... Quando eu precisar... Tá bem? - Ela fala pausadamente, e conclui o pedido ao me encarar serena.

– Pode deixar! – A respondi dando meu melhor sorriso.

Depois que desfazemos o abraço, eu percebo que ela carregava algo em sua mão o tempo todo.

– O que você tem aí? – Pergunto curioso.

– I-i-isso?! – Ela falou com um pouco de espanto. Parecia estar nervosa de novo. Só que, dessa vez, ela fazia uma cara fofinha, dava até vontade de rir com o seu jeitinho.

– Aham! – Afirmei.

– Bom... Na verdade isso é... Uma caixa de biscoitos.

– É mesmo... Hoje é dia dos namorados. Legal! E você vai dar pra quem?

– Pra você. – Respondeu estendendo a mão com a caixa para me entregar. Eu fiquei surpreso, mas alegre ao mesmo tempo.

– Pra mim? – Perguntei. Espero que sim.

– Sim. Toma.

Natsumi agora estava alegre. Não estava mais nervosa como antes. Eu pego a caixa dela animado, até me bater uma duvida se eu abro agora ou deixo pra depois.

– Posso abrir?

– Claro! – Deixou. Parecia ansiosa para que eu abra logo, então assim o fiz.

A caixa estava bem enfeitada, com um lacinho vermelho e um enfeite rosa. Não perco meu tempo e abro aquela caixa com muita rapidez.

Aviam um monte de biscoitos que só de cheirar já dava para ver que tava gostoso. Assim que eu pego o primeiro, eu abro a minha boca e o arremesso lá pra dentro.

Mas quando eu o mordi... Parecia que uma carreta carregada de açúcares tinha derramado na minha boca. Eu tento engolir, para ver se o gosto melhorava um pouco se possível, mas na verdade só piorava.

– Então? Como tá? Tá gostoso? Eu fiz com todo o meu carinho! – Natsumi falava de um jeito esperançoso, mas eu fazia uma cara de que estava me esforçando muito para não vomitar aquilo, eu estava até lagrimando, e os meus olhos só se irritavam de sofrimento.

– Tá-tá bom...! – Assim que engolir aquilo eu tentei fingir que tava gostoso, fazendo a minha cara de que “tava bom” tentando ser o mais natural possível, mas eu não sei se ela acreditou nessa.

– S-sério?! – Perguntou.

– A-aham! – Tentei responder educadamente, mas eu acho que saiu forçado.

– Eu não acredito... EU FINALMENTE ACERTEI!!!!!!!!!! – Comemorou se jogando em mim em um abraço. Em um movimento rápido eu a recebo girando sem eu deixar cair à caixa com o resto dos chocolates da mão.

Natsumi ria feliz da vida. Parecia uma criança que tinha acabado de ganhar um brinquedo novo. Eu fiquei feliz! Nunca imaginei vê-la tão alegre.

– Tá bom mesmo? – Perguntou pela ultima vez, ainda alegre.

Eu aceno com a cabeça que “sim” e ela me agarra mais ainda.

– OBRIGADA! – Agradeceu agarrada em mim, fazendo-me sentir seu perfume, que era muito bom. Seu cabelo estava macio, e sua pele parecia de um bebê.

– E-eu que tenho que agradecer. Está realmente bom! – Falei a primeira coisa que apareceu na minha cabeça para parar de ficar tão fascinado por ela. Mas de todas elas, era uma mentira.

– Que bom! – Falou agora me soltando. – E você? Não vai comer o resto?

Engolir em seco na hora. Só UM biscoito já fazia meu estomago ficar que nem um tsunami misturado com um terremoto. Mas como ela ficava feliz de ser elogiada com a sua “culinária” então lá vou eu mentir de novo.

– M-mais tarde eu como o resto, tá bem?

Tsurugi

Assim que o sinal toca eu saio da sala de aula e procuro um lugar mais isolado possível. Como hoje é o dia dos namorados, teria casal pra lá, chocolate pra cá, então, para me poupar de tudo isso, vou ao terraço do colégio para ver se eu encontro algum sossego possível.

– Te achei! – Assim que eu chego ao local, eu me deparo com Nagazy fechando a porta do terraço depois de ter chegado lá.

– O que você quer hein? – Pergunto sem olhar para ela.

– Eu vim te entregar isso.

Nagazy corre em um pique até mim, em seguida ela me entrega uma caixa de chocolates.

Tudo o que faço é pegar aquela coisa sem demonstrar emoção. Até que eu olho nele e vejo escrito:

“Para o camisa 10 do time”

Quando acabo de ler aquilo eu olho para Nagazy, que parecia querer estar curiosa para saber o que eu vou responder.

Quando eu resolvo abri a caixa, Nagazy sorri. E assim que eu acabo eu pego o primeiro chocolate de lá e como.

– Hmm, nada mal. – Falei após engolir.

– SÉRIO?! – Após isso, Nagazy fica de costas para mim e murmura alguma coisa. Como não deu para ouvir, eu resolvo comer mais um.

– Foi você que fez isso? – Eu pergunto.

– Aham! – Respondeu empolgada.

– Bom... Você cozinha bem. – Tinha que admitir, aquilo estava muito bom mesmo. Não hesito em pegar mais um e come-lo novamente.

– Ai que bom! Ah! E esse é para o seu irmão! – Nagazy me entrega outra caixa de chocolate. Ao contrario do meu, que era caseira, a do Yuuichi parecia que tinha sido comprada numa loja. E pelo enfeite, parecia bem cara.

– Você também comprou para o meu irmão? – Perguntei surpreso.

– Aham! Se quiser, pode dizer a ele que foi você que comprou. Eu falei com a moça e ela me disse que esse é o mais gostoso que tinha. Então eu acho que ele vai gostar.

Agora me surpreendi. Nagazy não só fez um pra mim, como ela também comprou um para o meu irmão? Nossa...

– Obrigado. – Agradeci um pouco baixo.

– Fico feliz que tenha gostado! Então, eu vou te deixar em paz por um tempo. Mas se você quiser falar comigo, é só me procurar, tá bem?

Nagazy deixa o local, restando apenas eu, um terraço, duas caixas de chocolates e o vento.

– Nada mal...

Kusaka

Caraca! Tô apertadão para ir no banheiro! E o professor disse que eu só poderia sair quando o sinal tocasse! Droga!

Finalmente essa coisa toca! O professor parecia que ia falar algo, mas a minha vontade era tanta que eu sair varando daquele local. Parecia que ele tinha me chamado, mas não liguei e continuei correndo até o banheiro.

– SAI DA FRENTE!!! – Berro desesperado ao me deparar com um corredor lotado de alunos. Alguns eu até consigo dribla-los, mas às vezes foi necessário eu ter que empurrar para poder passar.

Assim que eu consigo chegar ao banheiro masculino eu faço o que tenho que fazer, lavo as mãos e saio de lá.

Mas ao sair do banheiro eu me deparo com a Konoha indo para algum lugar.

– Morimura?

– K-KUSAKA?!

Ela se espanta a me ver. Acho que eu a assustei. Ela fica de costas para mim enquanto eu vou até ela.

– Precisa de algo? – Pergunto educadamente, mas preocupado por ela ainda estar de costas para mim.

Konoha parecia estar mais tímida do que de costume. Ela não conseguia olhar para mim diretamente. Por que ela esta assim?

Ela tenta fazer um esforço para me encarar, mas tudo o que ela consegue é estender algo para mim, se curvando enquanto isso.

– Pra mim? – Perguntei assim que eu vi. Ela acenou com a cabeça dizendo que sim, então eu pego o objeto.

– A-abre quando eu for embora. – Pediu antes de se retirar no local.

Espero ela se afastar um pouco para eu poder olhar aquilo melhor. O que é isso? Uma caixa de... Chocolates?

Rapaz é mesmo! Hoje é dia dos namorados. Só agora que eu me toquei! Por isso que a Konoha estava mais tímida do que o normal.

Não perco tempo de abrir aquele objeto. E assim que eu acabo eu me deparo com um monte de chocolates com formatos de gatinhos. É a cara dela fazer algo relacionado a animas.

Poxa... Bem que ela poderia ter ficado para eu agradecer. Se fosse com outra pessoa, seria falta de educação, mas como foi com a Konoha, dá para entender, já que ela é tímida, e não saberia como reagir a alguma resposta minha.

Bom, mais vamos ver como isso tá. Pela caixa parecia que eram biscoitos caseiros, o que me deixou mais feliz. Sempre achei a comida mais gostosa feita em casa. E como foi a Konoha que preparou, deve estar uma delicia.

Assim que dei a primeira mordida eu me sentir nas nuvens. Rapaz, como aquilo tava bom! Sinto varias sensações e sentimento alegres dentro de mim. Nunca tinha provado algo tão gostoso.

Mas... Espera... Vamos analisar as coisas primeiro!

Dia dos namorados

Eu ganho um chocolate pela primeira vez

E da garota que eu amo?

– Ela me deu chocolates... ELA ME DEU CHOCOLATES! UHUUH! – Comemoro pulando de alegria, batendo meus pés um no outro no ar e tudo, parecendo uma criança boba. Nunca fiquei tão feliz em toda a minha vida como agora.

Fey

Quando o sinal toca Kusaka sai varado da sala. Ele tinha perguntado antes se podia ir para o banheiro, mas o professor só ia libera-lo depois do sinal, então deve ser por isso que ele saiu daquele jeito.

Depois que o professor deixa um aviso, eu saio da sala e me junto à multidão de alunos que se formavam no corredor.

– Vem cá Fey! – Até Kinako aparecer do nada e me puxar para um lugar menos movimentado do colégio. Ela parecia empolgada com alguma coisa, mas assim que paramos de correr, ela me olha ansiosa.

– O que foi isso? – Indaguei confuso, enquanto ela olhava para mim se segurando para não rir.

– Você sabe que dia é hoje? – Perguntou querendo que eu adivinhasse.

– Dia dos Namorados?

– EEEEEEEEEEi ACERTOU!!!!!!!!!!!!!! E como premio você vai ganhar isso aqui! – Kinako me entrega uma caixa de bombons de chocolates caseiros.

– Pra mim? Nossa, obrigado. – Agradeci enquanto abria a caixa.

– Hehe faço de tudo para o meu futuro filhinho. – Falou como se já fosse mãe.

– Hummmm! Tá muito bom! – Afirmei de boca cheia.

– Feyzinho... É falta de educação falar de boca cheia. – Falou Kinako como uma boa mãe.

– Mas isso tá bom mesmo! E quando eu to achando que sua comida é perfeita, você se supera com isso! – Falei após ter engolido.

– Hehe que bom! Sabe que eu estou me esforçando muito para recompensar o tempo perdido, né?

– É... Eu nem sei como te agradecer por tudo isso.

– Não precisa. Tudo o que você tem que fazer é ser essa pessoa maravilhosa! Tá bem?

– Hehe tá.

Antes dela ir, ela se despede com um beijo demorado na minha bochecha. Nunca tinha recebido um, desde que eu nasci. Isso bastou para me deixar alegre por saber que eu estou convivendo com a minha mãe, mesmo ela sendo da mesma idade que eu, praticamente.

Tenma

Falta apenas alguns minutos antes do sinal tocar, quando eu recebo um bilhete da Aoi após ela ter passado para os meus colegas de classe até chegar em mim.

“Tenma, depois, quando o sinal tocar, me encontre na árvore ao lado do campo de futebol”

Assim que eu acabo de ler, eu escrevo uma resposta e entrego para o aluno ao meu lado para ele passar adiante até chegar nela.

“Tá bem!”

Assim que o sinal tocou Shinsuke veio até mim e saímos juntos da sala. Eu não reparei se Aoi ainda estava lá, mas estando ou não, eu a veria na árvore depois.

– Então Tenma? Vamos comer algo? – Sugeriu Shinsuke.

– Ahh agora não. Eu tenho que fazer uma coisa e já volto. Se quiser comer sem mim, pode ir.

– Você vai demorar?

– Para dizer a verdade... Eu não sei.

– Tá bem então... A gente se ver!

Depois que ele vai embora eu me dirijo até o local combinado. Fico lá por um tempinho enquanto fico imaginando o que ela quer comigo.

– Tenma!!! – Escuto ela me chamar ao longe, enquanto vinha na minha direção.

– Oi Aoi. O que quer comigo?

– Bom... É que... – Ela desvia o olhar, um pouco indecisa. Parecia não saber o que dizer.

– É algum problema?

– Não! – Ela respondeu, em um susto. – Bom, é que... Eu não sei como dizer isso...

– Não se preocupe Aoi! Pode dizer! Seja o que for, eu vou escuta! – Falei tentando anima-la um pouco.

– Hehe você é sempre tão companheiro... – Me elogiou.

– Bom, é para isso que serve os amigos, não? – Após eu dizer isso, ela rir, meigamente, como ela sempre faz ao dar uma risada.

– Tá bem então. Feliz dia dos namorados! – Me desejou entregando para mim uma caixa de chocolates.

– Chocolates? Pra mim? – Perguntei sem acreditar.

– Aham! – Afirmou alegre.

– Nossa... Eu... Nem sei o que dizer.

– Por favor, aceite! – Insistiu docemente.

Não pude como negar, era incrível! Aoi me dando uma caixa de chocolates, que pareciam bem gostosos.

Quando abri a caixa eu peguei o chocolate e comi. Assim que eu provei aquilo me sentir nas alturas. Aoi realmente sabe cozinhar como ninguém.

– Nossa isso tá muito bom! – Falei devorando mais um.

– Hehe que bom que gostou. Eu fiz com muito amor e carinho.

Eu literalmente engasguei quando ela disse a palavra “amor”. Eu ouvir dizer que quando nós cozinhamos para alguém em especial, a comida fica muito boa. Mas como hoje é dia dos namorados... Será que ela...?

– Aoi... Você por um acaso... – Eu ia perguntar, mas de repente eu fico nervoso. Eu conheço Aoi faz um bom tempo, mas ultimamente eu tenho sentido algo a mais do que amizade. Mas eu não sei o que era exatamente.

– Sim?

– Você... É uma pessoa incrível.

Foi tudo o que conseguir dizer. Eu queria dizer mais do que isso, mas eu acho que não é a hora certa.

– Hmm... “Eu sou incrível...” – Repetiu enquanto andava até ficar de frente a árvore. – A única pessoa incrível aqui, é você Tenma!

– Hã? Eu?

– Sim! Suas palavras de confiança sempre ajudam os outros. Você também nunca desiste, mesmo quando a situação pede por isso. Eu nunca tinha conhecido alguém tão radiante como você.

Tudo isso vindo dela me fazia ficar mais impressionado. Primeiro porque eu não sabia que eu tinha tudo isso, eu só faço o que é preciso, e segundo por ela dizer isso de uma maneira tão natural e doce...

– A-Aoi... Você quer ser-

O sinal do fim do intervalo soava no colégio, interrompendo o que eu ia dizer. Caramba! Justo agora que eu ia perguntar algo muito importante para ela?

– Ih essa não! Vamos, se não vamos nos atrasar! – Falou preocupada, enquanto me puxava junto com ela para dentro do colégio. Eu me espantei no inicio, mas quando ela pegou na minha mão e pude sentir sua pele suave e delicada, eu não me importei de ser puxado por ela, até eu resolver puxa-la.

Eryk

E lá se vai mais uma aula chata. Meu! Matemática seguido de Física? Quem é que aguenta? Graças a Deus o sinal tocou bem antes de eu ir à loucura.

Quando eu saio da sala, um vulto passa por mim, me fazendo girar como um redemoinho. E eu só parei depois que alguém colocou a mão sobre mim.

– Nossa! O que foi isso? – Perguntou Fran depois de ter me parado.

– Sei lá! – Falei após ter recobrado a consciência.

– E aí pessoal? Como é que vão? – Chegou Kanon nós agarrando pelo pescoço.

– E aí Kanon! Cadê o Endou? – Perguntei.

– Eu não sei. Deve estar por aí.

– Aí é mesmo... – Fran falou como se tivesse se lembrado de algo – Kanon? Poderia nós deixar sozinhos por um tempo?

– Hã? Mas bem que nós-

– “Desapareça!” – Ameaçou Fran ao interromper Kanon.

– Eita bicho! – Falei espantado.

– T-t-tá bem... – Kanon teve que ir embora. Ele sabia do que Fran era capaz, então ele não quis ficar lá para levar na pele.

– Coitado Fran, pra quê isso? – Falei com pena dele.

– É porque o que eu tenho para falar é só entre nós dois.

– Tá bem, então diga.

– Mas aqui não, tá muito movimentado. Venha comigo.

Fran me leva para o lugar mais quieto do colégio, e parecia carregar algo em sua mão. Eu não estava entendendo nada! Que assunto ela quer tratar comigo em um lugar assim?

– Bom Eryk... Você sabe que hoje é o dia dos namorados.

Putz grila! É mesmo. Hoje é o dia de ganhar chocola- querodizer- dos namorados... Caraca. Mas o que isso tem haver?

– Sim. E...?

– E bem – Fran continuou – Eu queria mostra para você o quanto eu o admiro e... Queria te entregar isso.

Fran entrega pra mim uma caixa de chocolates caseiros. Mas... Ela disse que me admira? Agora fiquei surpreso, mas em relação ao chocolate eu fiquei alegre.

– Pra mim? – Perguntei com um sorriso de orelha a orelha.

– Sim! É pra você. – Respondeu com um sorriso.

– EU TE AMO! – Gritei antes de abraça-la. Nós até giramos quando eu fiz isso. Mas ela pareceu estar surpresa.

– E-e-e-e-e- é melhor você provar logo! – Sugeriu tentando se desgrudar de mim até conseguir.

Té doido? Eu só fiz rasgar a caixa toda! Eu não só estava com muita fome, como eu também estava muito feliz de ter ganhado meu primeiro chocolate de dia dos namorados!

Mas a minha felicidade não para por aí! Assim que eu mordo o chocolate... Meu... Eu acho que fui para o paraíso e voltei, por que, cara... Aquilo tava bom demais!

– Foi você que fez isso? Não é possível...

– Aham! Foi eu sim! Então? Esta comestível?

– S-se está comestível? Isso aqui tá uma maravilha de Deus, véi! Me sinto até honrado de comer tamanha gostosura!

– Ai ainda bem... – Fran se aliviou. – Fiquei nervosa quanto a isso. Tentei deixar o mais gostoso possível.

– A gostosura disso aqui está nas alturas minha cara! – Afirmei com toda a certeza do mundo.

De repente tudo ficou quieto. A minha vontade naquela hora era de esvazia aquela caixa de chocolate colocando tudo guela a baixo, mas do jeito que a Fran me olhava, parecia que ela queria dizer alguma coisa.

– Então... Eryk.

– Sim?

– Eu... Queria te agradecer... Por tudo o que você tem feito por mim. De verdade.

– Hmm? Como assim? O que tenho feito por você para merecer tanto carinho?

– Bem... Primeiro você é muito legal comigo. Me entende como ninguém, é carinhoso comigo e sempre tenta me fazer feliz. Sem falar que... Quando eu mais precisei de você quando eu me descontrolei, você estava lá.

Fran parecia fazer um esforço para dizer tudo aquilo. Estava corada e não conseguia me olhar nos olhos.

Eu por outro lado fiquei admirado. Tudo o que faço por ela é para fazê-la feliz. Eu gosto muito da Fran, e eu não poderia deseja-la o mal. Afinal...

Eu a amo.

– Heh e pode esperar mais coisas de mim! Porque você é a pessoa mais importante para mim! Então não se preocupe, porque quando você mais precisar, eu estarei lá! – Falei com animação.

Fran eleva suas mãos até tampar sua boca. E após isso, começa a chorar, comovida. E antes que eu percebesse, ela vem até mim para me abraçar.

– Obrigada Eryk... Obrigada mesmo... De verdade! – Falou entre as lágrimas.

Não fiz outra coisa a não ser retribuí aquele abraço, tomando cuidado para não deixar cair no chão os chocolates que ela fez com tanto carinho para mim. Desde que eu a vi pela primeira vez, eu acho que já estava apaixonado. Os seus cabelos, os seus olhos, a sua pessoa, tudo nela me fazia a amar.

– Eu que agradeço... Por ter conhecido você.

Quando eu falei aquilo ela só fez olhar para mim. Cara... Nós estávamos tão perto que o meu coração estava a mil por hora, e como nós estávamos abraçados, pude sentir o coração da Fran estar do mesmo jeito que o meu.

Ela fecha seus olhos, e espera algo. Se o meu coração estava a mil antes, agora ele estava pedindo pra sair. Eu não sei se ela está aproveitando o abraço, ou se ela estar esperando que eu a beije-a.

“Beije-a logo, seu idiota!” – Foi o que a minha cabeça exigiu. Eu só fiz engolir a minha saliva e partir para o ataque.

Eu a conforto mais ainda o abraço, entrelaçando meus braços em sua cintura até ficarmos bem juntinhos.

Ela também entrelaça seus braços em meu pescoço, ainda com os olhos fechados, mas agora sua respiração parecia estar ficando pesada, de nervosismo, mas ela não recuava, então eu acho que eu ainda posso. Eu me aproximo lentamente dela até...

O sinal tocar.

A porcaria estava bem acima de nós dois, fazendo com que nos separarmos de susto. Que droga! Justo agora?!

– Pessoal! – Kanon aparece para nos chamar – Vamos que a aula já vai começar!

– Va-vamos. – Fran foi a primeira a dizer algo, mas foi para ir para a sua sala. Eu não tive escolha, a não ser ir para a minha também.

Algum tempo depois...

Narração Normal

No intervalo seguinte, todos os meninos que ganharam um chocolate de dia dos namorados, agora estavam reunidos em frente de uma maquina de refrigerantes. O assunto naquele momento era o dia dos namorados, até Tenma trocar de assunto.

– Agora que nós ganhamos o chocolate, nós vamos ter que presenteá-las no dia branco.

– Dia Branco? – Pergunta Eryk.

– É. No dia Branco quem recebeu o chocolate da garota no dia dos namorados, terá que presentea-la com algum presente. – Explicou Fey.

– Tipo: Chocolate?

– Não. Chocolate já é manjado. Tem que ser algo que ela goste. – Falou Kusaka.

– Sério?

– Sério. – Respondeu Endou.

– Ih... Já era o meu bolso. – Falou Eryk, não fazendo ideia do que comprar para Fran, mesmo que o dia branco esteja longe de acontecer.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois é! Ai você lê tudo isso e esquece que é uma fanfic que fala sobre futebol, não é? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (fall)

Bom, muito obrigado por ter lido até aqui!

No próximo capítulo vamos para a praia! Woh Yeah

Bom, cometem do que achou, se ficou bom ou não e tudo, tá bem?

Bom, fiquem com Deus e até a próxima!