Diário De Uma Garota Suicida escrita por Lady Neko Chan


Capítulo 1
Capítulo 1




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Capítulo 01 - (In)Feliz Aniversário!

Quando que foi que comecei ter esses tipos de pensamentos?

Quando que foi e qual o motivo que me fez a chegar nessa conclusão?

Quando que foique o meulimite chegou ao fim?

Talvez por causadele?

Ou por causadeles?

Na verdade, eu não sei... Talvez seja por isso que estou no ultimo andar do meu prédio favorito, e onde o meu pai trabalha como porteiro. Em pé na beirada, eu observava o movimento das pessoas de lá em baixo... Onde várias pessoas me encaravam. Uns assustados e outros comentando sobre o que estava preste a fazer...Não me importocom eles e muito menos do que eles falavam!

# # #

Acho que foi no meu 16º aniversário, no dia que me senti completamente sozinha...

Me levantei da cama, como sempre fiz. Mesmo sendo o meu aniversário, não deixava de ser um dia normal, no qual poucos conhecidos sabiam... A casa estava em silêncio, como sempre eu era a primeira a despertar. Minha mãe não estava em casa, ela trabalhava numa cidade vizinha como vendedora, passava no minimo 4 dias lá, e depois voltava. Meu pai estava dormindo e meu irmão também.

Quando eu já estava pronta, sai de casa e fui para rua, esperar a minha melhor amiga: Nagamashi Ikki. Eu sei, parece nome de homem, mas é uma garota extremamente linda. O meu oposto. Ela é uma garota alta e eu sou baixa; olhos pretos quase azulados e os meus um castanhos muito claros, que ficam por trás de uma armação de óculos meio quadriculada; O cabelo dela é um preto lindo, curto mais ou menos até as orelhas, e o meu é castanho até os ombros, presos em duas chiquinhas-baixas. Ikki é umagarota perfeitapara ser uma bela modelo.

Ela é popular, namora com um cara mais velho (Não, ele não é da nossa escola), garotos a desejam... Elaé minha amiga de infância, se querem saber. E eu a considero como minha segunda irmã mais velha.

Suspiro.

Olho para o lado direito, onde vinha a garota que eu acabara de descrever. O uniforme da escola caia super bem nela, a saia preta, camisa social branca, blazer preto aberto e um laço vermelho em volta do pescoço.

- Yo! - Me cumprimentou assim que chegou perto.

- Bom dia, Ikki.

- Ora! Anime-se! Hoje é o seu dia! - Disse me abraçando, e logo bagunçou o meu cabelo. - Desculpa, não comprei nada para você.

- Tudo bem. - Sorrir para ela, e logo começamos a nossa caminhada até a escola.

Ironicamente ou caso do destino, eu e ela somo do mesmo mês, ano só com a diferença de alguns dias. Ela pode ser considerada a mais velha.

Não demorou muita para chegarmos a escola. Academia Pública de Yamato. Umaescola integral, que pelo menos temos o sábado e o domingo de descanso... São umas das poucas escolas assim... Nos despedimos e cada uma foi para a sua turma. Somos do primeiro ano, mais já estamos bem perto do final, e das provas finais também. Entrei na minha turma, e cumprimentei todos. Sentei na penúltima carteira, ao lado de Kurosu Hiro, um amigo que logo ficamos muito próximos.

Kurosuku Hiro é um garoto alto, cabelos pretos e bagunçados, olhos castanhos escuro. Filho de pais divorciados e irmão mais velho de uma garota. Ele é considerado o mais velho da turma, com seus 18 anos de idade. Sim, ele repetiu uns anos... E sim, ele já tem namorada.

Tivemos nossas trêsprimeiras aulas, e logo veio o intervalo. E meus poucos amigos, começaram a cantar a tal música, me fazendo corar e abaixar a cabeça. Depois que a música acabou, eles vieram e me abraçaram, e pela primeira vez... o Kurosu-Kun, me abraçou... Parece que sinto algo por ele, ainda não sei explicar.

O resto foi tarefa, e às vezes eu dormia como sempre. Depois volteipara casasem a Ikki, ela e a turma dela iriam para a casa de alguma colega, e era claro que não fui convidada.

- Tadaima. - Falei enquanto tirava os sapatos na entrada de casa.

- Okaeri, Samanta! - Respondeu meu pai saindo do quarto, terminando de se arrumar. Hoje ele iria trabalhar. Como eu disse, ele trabalha como porteiro. Um dia sim outro não. Trabalha a noite.

Meu pai era alto, um pouco moreno, já tinha seus cabelos meio grisalhos. Ele não é japonês, e sim americano. Minha mãe é de família japonesa. Ambos se conheceram em.... Bem, não sei.

- O Jhonny ainda não chegou? - Perguntei me aproximando. O Jhonny é o meu irmão.

- Ele vai chegar um pouco tarde. - Beijou a minha cabeça. - Até amanhã querida.

- Até... - Respondi o vendo indo embora.

Fui para o meu quarto, para poder tomar um ótimo banho. Estava cansada. Não da escola... Não sei bem de quê. Talvez de na maioria da parte sempre estar sozinha. Quando chego da escola ou meu pai ta pra sair para o trabalho, ou está dormindo...

Já dentro dapequena banheira, mergulhada não só na água e sim nos pensamentos... Eu tentava fugir de algum modo deste mundo. Onde eu às vezes não me considerava importante para o mesmo...

Logo meu celular tocou. Não era um dos celulares da ultima moda ou geração, era um antigo velho e preto. Estendi minha mão para alcançá-lo, e logo o atendi.

- Moshi Moshi.

-Parabéns maninha!- Umavoz feminina, aparentemente feliz. Era a minha irmã mais velha o nome dela é Mika. Apenas somos irmãs por parte de mãe...- Olha, a mamãe ta mandando um beijo e um abraço.

- Obrigada...

-E ai? O que a aniversariante está fazendo?

- Etto... estou terminando o banho para me deitar.

-Entendo. O dia foi agitado, não é?

- Não é que...

-Maninha, tenho que desligar a Yui ta fazendo bagunça novamente...Jya nee! - E desligou o telefone.

- Jya nee... - Respondi mesmo ela tendo desligado. Encarei por pouco tempo o aparelho e depois o coloquei no lugar novamente.

Sai do banho e vesti o meu pijama.Olhei em volta o meu quarto, não tinha nada para mim fazer, então sentei-me na cadeira da escrivania, coloquei meus braços por cima da mesma e apoiei minha cabeça sob eles. Fiquei encarando por um tempo as coisas que havia por cima. E aquele caderno grosso de cor rosa e com a abertura de um coração brilhante de um rosa mais escuro, me chamou a atenção. Era um diário. O diário que ganhei aos meus 13 anos do meu pai.

O abri e peguei uma caneta, fiquei encarando a folha branca. Numa soube o que escrever em um diário... Então, comecei a escrever as coisas de ruim que acontecia comigo, e poucas coisas felizes que raramente que acontecia. Aquele seria o meu querido diário suicida...

Onde palavras são ditas.Pensamentos soltos e atos feitos.
Algo nunca deveriam ser feito de um jeito rude para uma pessoa fraca de mente e forte na atuação... Como eu!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Até o próximo o//



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