The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 18
Capítulo XVI - Heróis Salvam Vilões?


Notas iniciais do capítulo

Oláaa, sentiram minha falta e da Lola? Aposto que não! uhasuhasuashus
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Okay, acho que já chega de depressão, né galera?! Uma semana de luto foi mais do que suficiente para eu rever meu psicológico.
Sejam Bem-Vindos aos cinco últimos capítulos da temporada. *-*
É a reta final chegando aí XEEENTE -> Chega de brincar de cosplay de locutor do Carnaval pra mim.
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MEU DEUS! MEU DEUS! BlackSweetHeart, você e sua recomendação lindíssima foram bastante importantes na minha animação durante esse luto. Foi mesmo *---* Obrigada. Capítulo dedicado à você, sua linda!
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Links mascarados nas seguintes palavras:
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"mais um pouco"----> Link de Imagem
"nas mãos dela"-----> Link de Música ----> [Country Girl (Shake It For Me) - Luke Brian]



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Lola e Steve estavam trocando outros olhares e sorrisos. Ele da sua mesa, ao lado de Barton e Banner, e ela do outro canto na companhia da agente Crane e outras duas agentes. Steve estava quase criando coragem para ir até Lola e convidá-la para sair mais uma vez, quando um alarme soou e luzes vermelhas piscaram. Um agente surgiu desesperado no refeitório buscando a ajuda dos Vingadores. Todos que almoçavam pararam para escuta-lo:

– Asgardianos!... Asgardianos!... Eles estão atacando Nova York! -.

– O QUÊ?! - Muitas das dezenas de agentes no refeitório disseram em assombro, formaram uma multidão em pé, ao redor do anunciante.

Lola já estava ao lado de Bruce, Steve e Clint. A Stark olhava para os rostos dos agentes ao mesmo tempo em que ouvia as informações, nenhum deles parecia estar tão desesperado quanto ela, mas é claro, eram agentes treinados. Ela via um fio de medo, mas ninguém que queria "correr para as montanhas".

– Estão vindo na direção do nosso prédio! Precisamos de vocês, Vingadores! - O agente acrescentou o óbvio.

– Só podem ser os tais rebeldes. - Banner tentava raciocinar.

–... E eles estão aqui para matar Loki. - Barton completou sem conseguir sentir empatia pelos invasores.

– Atenção! Todos vocês! - Steve começou a liderar. - Aqueles que foram treinados para combate vão até os salões das armas buscar artilharia, e montem guarda em todos os primeiros andares! -.

– Eu quero ajudar. - Lola tentou chamar a atenção de Steve segurando um de seus braços.

Rogers não teve tempo de se pronunciar quanto a isso porque alguém o interrompeu respondendo o pedido dela, embora ele não chegou a discordar desse tal alguém.

– Não mesmo, Dolores Francisca Stark! - O Homem de Ferro surgiu voando com uma de suas MK’s. - Lá fora já está um inferno, você não foi treinada de verdade, e nunca esteve em uma guerra! - Anthony retraiu a parte da armadura que cobria o seu rosto. - Você vai para o seu quarto e ficará trancada lá até isso acabar!

Todos os agentes já estavam fora do refeitório obedecendo Steve, exceto ele, Lola e Anthony que permaneceram lá naquela breve discussão. Até Bruce e Clint foram se preparar para a batalha.

– Não mesmo, Anthony! Você não ouviu? Estão vindo atacar esse prédio, não há lugar seguro aqui e eu quero ajudar! - Ela insistiu.

– Não, Lola! Esse prédio é uma fortaleza, mesmo que cheguem até aqui, sabe qual é a chance de descobrirem os andares inferiores?! JARVIS diga a ela... -.

– 30%, senhorita. - a voz robótica disse de dentro da armadura.

– Steve...?! - Lola buscou apoio.

– Vá se esconder Lola, e rápido, por favor. - Foi o que ele disse.

A garota se sentiu um tanto ultrajada, estava mal acostumada a ter o apoio dele sempre.

– E o Senhor Capitão, pare de bajular a minha irmã e vista logo sua fantasia. - Tony soltou uma breve provocação costumeira que Rogers ignorou pela preocupação com o ataque eminente.

Lola foi vencida pelos dois, irritada, ia apenas se dirigir ao seu quarto para se esconder como uma covarde, exatamente como eles queriam, quando apertando o botão do elevador eis que Natasha surge de dentro dele apressada.

– Você deixou os guardas na porta protegendo Loki? - Lola fez uma pergunta pensando ser retórica.

– Claro que não, logo, logo eles subirão para lutar também. - Natasha disse para a surpresa de Lola.

– E quem vai proteger ele? - Lola perguntou boquiaberta.

– Quem é que liga para proteger Loki? - Romanoff expeliu a frase quase querendo rir da ingenuidade de Lola, enquanto desapareceu pelo corredor.

Lola finalmente soltou o elevador para que ele descesse.

– Eu ligo. - a Stark disse apertando as pálpebras dos olhos respondendo tardiamente a pergunta da Viúva Negra.

[...]

Lola chegou ao seu quarto, ela rapidamente voou em direção a seu guarda-roupa.

Ah! Eles pensam que ela ia obedecer e ficar ali como um gato com medo de chuva? Não ia mesmo! Ela iria ajudar de um jeito ou de outro! Eles querendo ou não! Lola tirou uma caixinha pequena e um frasco com uma pasta esbranquiçada de dentro do seu guarda-roupa e colocou-os sobre sua cama enquanto dirigia-se a seu criado-mudo para adquirir outro item.

– Eu sabia que essas coisas seriam úteis um dia! - Ela se vangloriou tirando alguma coisa enrolada num pano liso e um recipiente de spray com um líquido transparente dentro. Colocou-os sobre a cama também.

A Stark pegou a caixinha pequena e foi até ao banheiro com ela. Lola desinfetou as mãos e com o auxílio do espelho colocou suas lentes; agora os olhos perigosamente azuis estavam em seu rosto.

– Espero que isso seja uma réplica perfeita, ou eu mato a atendente daquela ótica se os asgardianos rebeldes não fizerem isso... - Lola avaliava seus "novos olhos".

A garota apressou-se, ajoelhou ao lado da cama e começou a desembrulhar o objeto do pano. Era um copo sujo, havia sido usado por Steve e ela havia roubado outro dia antes dos pratos sujos serem retirados do refeitório para serem limpos.

Lola usou o spray incolor por toda a lateral de vidro do copo, as digitais dele se revelaram fluorescentes diante dos olhos humanos. Ela então descansou o copo novamente com cuidado sobre a cama para que ela pudesse passar sobre sua mão, que correspondia a mão das digitais de Steve no copo, aquele elemento branco do frasco que ela mentiu para Bruce ser uma tentativa de "hidratante".

Em poucos segundos, o composto secou e ela conseguiu sua segunda pele, cujas próprias digitais mascaravam. Com cautela sempre, Lola usou a mão camuflada para segurar exatamente com a mesma posição, que Steve, o copo.

O spray além de deixar as digitais fluorescentes, fez com que ficassem úmidas e carimbassem a superfície sobre a mão da garota. A Stark começou a avaliar o resultado, a mão estava agora fluorescente onde as digitais de Rogers foram impressas. A mão de Steve era muito maior do que a dela, então não foi uma transferência perfeita, mas...

– Tem que servir! - Lola disse voando em direção ao seu guarda-roupa novamente.

Ela tomaria cuidado de agora em diante para usar apenas a mão limpa até a hora certa, e foi com essa mão que ela vasculhava uma bolsa atrás de...

– Dinheiro! - Lola encheu os bolsos de sua calça jeans com ele e partiu em direção ao último andar inferior; a prisão de Loki.

[...]

Lola conseguiu digitar em todas as portas com senhas manuais os códigos de Steve que ela já estava cansada de tanto decorar. Não teve problema ou tensão algum com as trancas, exceto quando se viu diante da última.

Ela encarou o leitor de retina e o de digitais com um pouco de medo de que seu plano não desse certo. Lola engoliu à seco e foi se sujeitar aos testes. Colocou seu queixo no encosto enquanto uma luz avaliava seus olhos, pôs a mão luminosa pelas digitais sobre o leitor e esperou que seu pedido fosse processado.

Os segundos necessários pareceram bem maiores do que levavam quando era Steve passando por aquilo, culpa da apreensão incomodando a garota até que...

– Capitão Steven G. Rogers, entrada permitida - A voz inumana avisou, enquanto a porta de aço reforçado se movia e Lola relaxou, brevemente aliviada e vitoriosa.

Lola adentrou o recinto e um deus todo vestido em preto e verde a olhou surpreso pela visita, mas logo soltou um sorriso cínico e a provocou:

– Veio para que eu te faça chorar mais um pouco?

Lola bufou uma risada enquanto retirava as resinas da segunda pele de sua mão.

– Você não me fez chorar. - Quase fez, mas ela não admitiria.

–... E cadê o seu Soldado? Ele perdeu a noção do perigo te deixando vir aqui sozinha, foi? - Loki ainda tentava provocar sorrindo.

– Você não sabe o que está acontecendo, não é?! Por que Natasha contaria, afinal? - Lola bufou mais uma vez enquanto retirava as lentes de contato e as colocava sobre a mesa.

O sorriso provocador dele desapareceu.

– O que está acontecendo? - Ele perguntou um tanto já quase adivinhando.

– Estamos sendo atacados. Os asgardianos rebeldes querem sua cabeça. - Lola anunciou e não pôde evitar sentir prazer em ver um pouco de medo surgir na face dele.

Ela ainda sentia um “tantinho” de rancor pelas palavras dele de minutos atrás.

– Vocês têm que me tirar daqui! Têm que me manter seguro! - Loki se chacoalhou em sua prisão com os olhos arregalados.

– A questão é que ninguém se importa com a sua vida aqui. Ninguém virá te proteger. Estão todos nos andares superiores lutando por suas vidas, e pelas vidas dos "humanos desprezíveis" que habitam Nova York, não há sequer um guarda na sua porta. - Lola explicava com prazer.

– Mas Thor... - Ele tentava falar algo sobre o loiro, afinal ele o havia levado lá para Midgard para que o mantivessem preso, porém vivo.

– Seu irmãozinho nem sequer chegou aqui ainda. - Ela o interrompeu. - Você está sozinho num planeta cheio de "vermes" que te odeiam e agora com outros alienígenas poderosos que o querem morto. -.

– E você veio até aqui para se regozijar diante do meu fim. - Loki deduziu já resignado. - Irônico que a última pessoa que verei é a última humana que humilhei... Mas não pense que me arrependi ou que pedirei perdão! - Ele a olhou com ódio.

– Eu não vim atrás de nada disso! Eu vim te salvar, seu Príncipe E.T. idiota!... Sou a única no planeta que pretende fazer isso. - Ela esclareceu fazendo o ódio se dissipar do rosto dele e uma dúvida crescer.

– Por quê? - Loki perguntou surpreso.

– Não sei... Talvez porque sou Fraca e sou regida pela Dor e pelo Sofrimento. - Lola se vingou verbalmente enquanto se dirigia ao painel de controle.

Loki revirou os olhos, ele não pediria desculpa mesmo com sua vida possivelmente estando nas mãos dela.

–... Agora como é que se abre isso? - Lola começou a apertar uns botões aleatoriamente.

– Você acha que eu sei? - Loki retrucou rispidamente ingrato. - Au! -.

– O que foi? - Lola se virou para ele.

– Você está fazendo esse negócio me apertar mais! - Ele anunciou.

– Desculpe! - Ela disse desajeitada tentando resolver isso logo, apertou mais botões aleatoriamente.

– Au! Au! Está esmagando-me mais! - Loki reclamou pouco antes de um estrondo nas estruturas fazer os dois olharem para o teto assustados. - Rápido! Venha até aqui! Não temos tempo de descobrir como isso funciona. Teremos que usar um meio alternativo para me libertar daqui!

Lola se aproximou curiosa.

– Rápido! Coloque a mão no bolso interno do meu sobretudo, e tire o cilindro dourado! - Ele ordenou.

Lola assim o fez, colocou a mão no bolso que ironicamente ficava quase sobre o coração dele e tirou o cilindro de ouro com uma ponta de pedra azul brilhante, que mais parecia...

–... Uma caneta?!... Como uma caneta vai nos ajudar? - Lola resmungou.

– Não sei o que é uma "caneta" e nem quero saber, apenas dobre isso no meio! - Ele instruiu.

– Okay... Agora você quer que eu quebre sua caneta alienígena... - Lola ainda não entendia.

– Dobre logo isso no meio! - Loki estava sem paciência, a morte eminente o apavorava um pouco.

– Está bem. - Lola disse e dobrou a "caneta".

No instante que ela fez isso o objeto ao invés de se partir em dois começou a aumentar de tamanho e adquirir outra forma.

– Wow... É o seu cetro! - Lola chacoalhou eufórica e feliz o cetro no ar, ela tinha em mãos uma arma alienígena de verdade e poderosa.

Graças ao movimento o objeto soltou uma rajada de poder na parede abrindo uma broca acidental.

– Opa! - Lola fez uma careta culpada.

– Rápido! Aponte-o para esse casulo idiota, e atire. - Loki permanecia com pressa enquanto ela havia se distraído com a empolgação.

– Como eu faço isso? Como atiro? - Lola perguntou surpresa.

– É só chacoalhar como acabou de fazer. - Loki disse revirando os olhos.

– Ah. - Lola deu uma risadinha para a própria pergunta idiota.

Ela seguiu mais uma vez às instruções, e soltou a rajada de poder azul de novo apontando para a prisão de Loki. Mas após o poder lançado, nos exatos lugares que estavam os dedos de Lola, pontas minúsculas de ouro, que pareciam de alfinetes, espetaram cada um de seus dez dedos sugando para o cetro uma quantidade insignificante de seu sangue para seu interior.

– Ai! - Lola jogou o cetro no chão e começou a olhar para os dedos.

As pontas dos "alfinetes" eram tão finas e pequenas, os furos foram tão superficiais, que ela não conseguia ver as feridas, e até as parou de sentir segundos depois.

– O que foi isso? Ela ergueu a cabeça para ver Loki depois da rajada pela primeira vez. Ele estava se levantando, livre; com exceção das mãos, elas ainda estavam presas pelas algemas de ouro alienígenas.

– Meu cetro guarda em seu interior o que vocês chamam de "informação genética" daqueles que chegarem a usá-lo... Pergunte à Viúva Negra se ela também não foi espetada por ele uma vez... - Loki disse já em pé.

– Ciência... Eu sabia que não era mágica! - Lola comentou satisfeita.

– Epa! Você não vai tocar nele! - Ela se agachou pegando o cetro antes que ele o fizesse. - Nada me garante segurança se você o segurar!

– Talvez você não seja tão burra quanto eu pensei. - Loki disse com um sorriso estranho no rosto.

Aquilo arrepiou Lola, ele não passava e nem queria passar confiança a ela.

– Vamos sair logo daqui! - Lola o pressionou para ficar na frente de seu campo visual.

Ela se sentiu bastante agradecida, e Loki também se sentiria agradecido se soubesse que Lola havia lido toda a apostila que Romanoff a entregou quando foi descongelada, pois nela havia um anexo com todas as rotas de fuga e túneis secretos do andar inferior.

Lola guiou Loki até um estacionamento secreto no trigésimo andar inferior, felizmente a batalha ainda estava nos andares acima, mas os 30% de JARVIS haviam falhado, já existiam asgardianos no andar nos dormitórios.

Esse estacionamento ficava diante de um grande túnel que dava para fora, não só do prédio, mas também de Nova York; ele possuía quilômetros de extensão.

Lola fez Loki sentar no passageiro de um furgão modificado, que por sorte estava com as chaves, e começou a pilotar com pressa jogando o cetro no fundo longe deles.

Os dois sumiram pelo túnel. Mas desde que entrara no carro, Loki não tirava os olhos um tanto risonhos da lateral do rosto de Lola.

– O que é? - Ela perguntou incomodada, a luz dos faróis conseguia reverberar e fazê-la notar ser o centro das atenções com sua visão periférica.

– Você está dirigindo. - Ele explicou com a sua cara cínica. Lola olhou em volta rapidamente.

– Sim, eu estou. - Ela estava surpresa, havia agido no modo automático, esquecendo-se de seus traumas e se preocupando apenas com a situação delicada.

Lola havia vencido um trauma? E por causa de Loki? Claro que não!

Uma coisa é certa, ela estava entrando numa aventura repentina para salvar um vilão alienígena de que nunca poderia confiar, e havia desobedecido as ordens que recebera de seus superiores Vingadores; Tony e Steve. Sem muita demora, ela iria enfrentar as consequências desses atos, e nem todas seriam agradáveis.


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Notas finais do capítulo

... E totô foi jogado no ventilador. (kkkkkkkkkkkkk)
Acho que pelos acontecimentos desse capítulo ninguém esperava ;)
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Vamos dar uma espiadinha (By Julie Bial) no próximo capítulo:
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"Capítulo XVII - Dois Deuses Da Trapaça
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Tony ainda vestia sua armadura toda amassada e suja devido o combate. Sua máscara metálica havia sido arrancada de seu rosto por um asgardiano, mas ele não possuía graves ferimentos. A ferida que mais doía era a interna, ele olhava pálido e quase choroso para o quarto completamente destruído de Lola.
Steve chegou correndo desviando de alguns entulhos nos corredores e freando ao chegar à porta do quarto. Todo o sangue de seu corpo gelou.
— Lola. - Rogers começou a ofegar um tanto desesperado.
Ele esperava que Anthony negasse o que estava se passando ao ver aquele ambiente todo destruído. O Capitão América havia conseguido um corte superficial no rosto, e quatro costelas quebradas, mas assim como Tony, nada doía mais do que o seu coração. Os dois estavam em choque, ainda não eram capazes de começar a chorar."
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Tony e Steve ---> Sabem de nada, inocentes! kkkkk
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Comentem, comentem para que eu poste o próximo capítulo sábado que vem.
Beijinhoos *-*