Sasuke sentia a impotência o invadir, o deixando furioso. Sakura precisa de si, e ele não estava sendo o suficiente para salvá-la.

Sua fúria aumentava ao lembrar que Sakura escondia que estava sendo ameaçada por Jesse todo esse tempo. Quando pensava que ela estava sendo verdadeira consigo, descobria que Sakura escondia mais segredos.

Queria esquecer que Sakura olhou em seus olhos e disse que estava tudo bem, quando não estava. Isso o deixava mais furioso.

Ino tinha lhe dito que Sakura tinha medo que ele matasse Jesse. E qual o problema disso? Ele merecia. Qualquer um que tentasse machuca-lá seria eliminado por suas próprias mãos.

Não teria pena de ninguém que entrasse em seu caminho. Não permitiria que nenhum desgraçado tentasse machuca-la e saísse vivo.

E imaginar que um louco com uma obsessão doentia por Sakura a tinha em mãos. O deixava irado.

Estava irado porquê não estava com Sakura quando ela mais precisou de si. Estava irado porquê não sabia onde ela estava. E estava irado principalmente porquê era louco por aquela mulher.

Odiava admitir, mas Sakura estava mexendo consigo de uma maneira insana. Era insano como queria ter Sakura em seus braços. Mas sabia que ela não iria dar o braço a torcer. Afinal ela deixava claro que nunca poderia sentir nada por si.

E isso o deixava mais irritado. Tantas mulheres para sentir algo , tantas que o queriam. E foi logo se interessar por a que não podia ter. Por a que nunca seria sua.

Socou a parede com força, sentindo a raiva espalhar por seu corpo. Por quê Sakura tinha que ser tão teimosa?

Sim, Sakura era a mulher mais teimosa que teria conhecido em toda a sua vida. Ela era impossível, nunca fazia nada que lhe pedia. Não dava o braço a torcer, nunca. E sempre achava que o jeito dela era o certo.

Uma prova disso era a situação que estavam passando. Se Sakura não fosse tão teimosa e cabeça dura, ela teria lhe pedido ajuda. Mas não, ela tinha que fazer tudo do jeito dela. E isso era o que mais o atraía. O jeito indomável dela.

Sorriu com sua própria desgraça. Se apaixonar por quem mais odiava. Parecia um castigo irônico da vida. Quem diria que Sakura não era tão odiável assim?

Olhou para o relógio na parede, acompanhando o porteiro do relógio. A cada minuto que passava, Sakura poderia estar sofrendo na mão daquele lunático.

Precisava saber onde Sakura estava. Um único nome e ele iria correndo atrás dela.

Não gostava de ficar sentado esperando uma notícia, gostava de agir. Gostava de sempre estar um passo a frente de seu inimigo, mas dessa vez era o contrário. Jesse parecia ter feito tudo perfeitamente planejado.

Ficar parado naquela sala de estar o estava deixando inquieto. Não aguentava mais esperar por uma informação, seus homens nunca foram tão inúteis como naquele momento.

Olhou para Ino que estava deitada no sofá, coberta com um edredom. A loira dormia depois de ficar a noite inteira em claro. Gaara ao seu lado tentava ligar para todos os seus contatos, a procura de Sakura.

Jesse pagaria caro por deixa-lo tão furioso. Ele iria se arrepender por ter mexido consigo.

Sasuke olhava para o celular de Sakura a cada segundo. Como num pedido mudo que tocasse. E o barulho do toque de Sakura o sobressaltou.

Gaara o olhou alarmado, andando em direção ao aparelho. Mas sua mão o impediu de continuar, ele mesmo iria atender.

– Eu faço isso.

Andou rapidamente em direção ao aparelho, o atendendo.

– Olá Uchiha.

Sasuke ouviu uma voz debochada do outro lado da linha, deduzindo ser Jesse.

– Eu não sei quem você é, e não me importo. Mas se machuca-la, quando eu o encontrar... Você vai desejar a morte.

Sasuke pronunciou frio. E não tinha mentido em nenhum momento. Se encontrasse sequer um arranhão em Sakura, iria fazer Jesse desejar jamais ter nascido.

– Suas ameaças não me assustam. Aliás, já provou dos doces lábios da minha flor? Eles são deliciosamente saborosos.

Sasuke sentiu uma descarga de ódio por todo o seu corpo. A ira invadia furiosamente em seu ser. Iria tortura-lo, esmagá-lo como um inseto. Não podia acreditar na ousadia daquela desgraçado.

– Seu desgraçado, como ousou toca-la? – sua voz saiu como um rosnado furioso.

Sasuke ouviu uma risada provocativa do outro lado da linha.

– Reconhece essa voz, Uchiha? – Jesse pergunta com uma voz cínica.

"– Pare de me tocar. – pediu desesperada. – Eu não quero o seu toque. NÃO QUERO! – gritou raivosa."

Sasuke respirava com dificuldade, tentava segurar o ódio que estava sentindo. Não podia acreditar que ele tinha tocado em Sakura, não queria acreditar. Fechou os olhos com força, socando a parede com toda a sua força. Que rachou com seu soco.

– Quando eu por às minhas mãos em você, eu irei te torturar tanto – Aquele que estava falando não era mais o Sasuke bonzinho . Aquele era o assassino, o assassino que não tinha piedade e limites. – Eu não irei parar até ter o seu sangue em minhas mãos, eu irei fazê-lo desejar jamais ter tocado em Sakura.

Sua voz era sombria, tão ameaçadora que Ino que tinha acabado de acordar e escutava tudo, estremeceu.

– Veremos. – Jesse riu, desligando em seguida.

Sasuke jogou o celular com força na parede. O vendo se estilhaçar em pedaços.

– Eu espero que Sakura não se importe de ter seu celular destruído. – Sorriu em ironia.

– Sasuke, o que aconteceu? – Ino perguntou preocupada com a reação de moreno e com Sakura.

– Eu irei matá-lo. – Sasuke sorriu, mostrando todos os seus brancos dentes. Mas não era um sorriso feliz, e sim um sorriso sádico.

– O que ele disse Sasuke?

Ino olhava apreensiva para Gaara, vendo Sasuke apertar os punhos com força e respirar pesadamente.

– Você não vai querer saber, Ino.

Sasuke lhe lançou um olhar frio e misterioso. Ino sabia o que significava isso, seja lá o que Jesse tivesse falado, tinha enfurecido Sasuke.

Ino olhou para Sasuke que parecia perdido em seus pensamentos, virando para Gaara sussurrou:

– Eu estou preocupada com Sasuke.

– Por quê? – Gaara perguntou confuso.

– Ele está descontrolado, Gaara. Olhe para ele. - fala olhando para Sasuke. – Sabe, agora eu tenho certeza que foi ele.

– Que foi ele o que?

– Quando éramos mais novos, aconteceu uma coisa muito estranha. – Gaara a olhou, pedindo que continuasse. – Durante o intervalo das nossas aulas, Sakura se meteu numa encrenca. Mas uma para sua coleção. – Ino ri levemente. – Sempre descíamos para a cantina juntas, mas dessa vez ela foi sozinha. – Ino parecia reviver o momento. – E um grandalhão tentou furar a fila, e Sakura como sempre não deixou barato. E como resposta o garoto à empurrou com força contra a parede, a levando com força. E ainda jogou o celular dela no chão. Sorte que não quebrou. Quando eu cheguei ela estava se levantando do chão, e estava muito irritada por sinal.

– E o que isso tem demais?

– Sasuke viu tudo o que tinha acontecido, eu o vi quando cheguei a cantina. Mas ele estava mais afastado. Sakura não percebeu que ele estava lá, então voltamos para sala de aula. Só que no outro dia, um boato foi espalhado que o mesmo grandalhão que tinha empurrado Sakura, tinha se metido numa briga e quebrado um braço, além de ficar com o olho roxo. E o boato dizia que tinha sido um moreno dos olhos ônix a fazer isso.

– Você acha que foi o Sasuke?

– Na época eu desconfiei que poderia ser ele, mas como Sakura não iria acreditar eu nem investiguei mais à fundo. Mas depois da morte de Sasori e agora essa reação dele. Eu tenho certeza que fora Sasuke que bateu no garoto.

– Sabe, eu não o julgo. Eu faria o mesmo se fosse com você.

– Ah, Gaara. – Ino o abraça. – Eu só espero que Sasuke não faça nenhuma besteira. – fala olhando preocupada para o moreno.

– Descobriu onde ela está? – perguntou friamente.

– Sim, ela está na zona norte. Num lugar sem sinal, madarei uma mensagem com todos os dados. Já estou mandando alguns homens para lá. – Jack informou.

– Não. Eu quero matá-lo sozinho. – fala com um olhar frio.

– Você poderá matá-lo tranquilamente, mas poderá a ver mais caras por lá.

– Não importa, eu matarei todos.

– Sasuke, pode ter uma armadilha.

– Não interessa, eu irei matá-lo e nada me impedirá. – diz desligando o celular.

– Conseguiram a achar? – Ino pergunta ansiosa.

– Sim. Eu irei busca-lá.

– Eu também vou. – Gaara fala se levantando.

– Não. – Sasuke o corta. – Eu vou sozinho.

– Tome cuidado, Sasuke. – Ino pede.

Sasuke acena, saindo em seguida. Seu ódio rugia como um leão enjaulado, louco para ser libertado. Quando colocasse suas mãos em Jesse, iria libertar todo seu ódio. Iria esmagá-lo impiedosamente.

A voz de Sakura ficava ecoando em sua mente. Seu corpo tremia em ódio só de imaginar Sakura sendo torturada. A voz desesperada dela o deixava irado, queria protegê-la. Sentiu-se tão impotente ao ouvir a voz assustada de Sakura, parecia a mesma voz da garota de cinco anos atrás.

Como pôde deixar a situação chegar a esse ponto? Se questionava irritado. Sakura estava passando por um inferno e ele não pôde impedir.

Entrou em seu carro, dirigindo furiosamente em direção à onde Sakura estaria. Suas mãos apertavam fortemente o volante. Nunca desejou tanto o sangue de alguém como desejava o de Jesse. Seu corpo tremia e implorava para matá-lo.

Jesse tinha conseguido deixa-lo furioso. Estava insano, e dessa vez nem Sakura o pararia. Não estaria satisfeito até matar aquele desgraçado.

–*–

Sakura sentia-se terrivelmente desesperada. Amordaçada e amarrada aquela cama lembrava-se da ligação de Jesse para Sasuke.

Queria gritar que era tudo mentira. Que nunca beijaria aquele idiota, mas não podia. A maldita amordaçada impedia.

As fotos continuavam coladas na parede, e seus olhos se mantinham fechados o tempo inteiro. Não conseguia olhar aquelas fotos, seu estômago se revirava ao ver imagens de mulheres parecidas consigo, mortas.

Imaginava o quão furioso Sasuke estaria com aquilo tudo, principalmente com ela. Esperava que Sasuke entendesse que não queria que ele se tornasse um assassino.

Não era certo, nunca seria. Matar pessoas nunca seria uma alternativa certa em sua cabeça, não importava se era por ela.

Mas sabia que depois de tudo aquilo, e principalmente depois daquela ligação que Jesse fez questão de deixar no viva voz. Sasuke com certeza o mataria.

Ouviu a voz furiosa e revoltada de Sasuke se pronunciar quando Jesse mostrou a gravação de sua voz. E não pôde deixar de se sentir aliviada ao perceber que Sasuke estava à sua procura.

Não aguentava mais ficar acorrentada naquela cama. Sentia seus membros dormentes. Sua boca estava seca pela falta de água e sua garganta arranhava irritantemente. A amordaça era terrivelmente incômoda, mas o que lhe aterrorizava eram aquelas fotos.

Ainda não podia acreditar que Jesse tinha matado garotas por serem extremamente parecidas consigo. Ele estava descontrolado, e a cada palavra de desprezo que lhe lançava podia ver seu olhar doentio se escurecer mais. Temia o que poderia acontecer consigo se ficasse mais algum tempo com ele. Tinha medo dos olhos intensos que Jesse lhe lançava. Eles eram assustadores.

Colocou-se em alerta ao escutar o barulho de porta abrindo. Sabia que ele estava no quarto, mas que só queria brincar com si.

Desde que Jesse percebeu que Sakura não abriria os olhos, ele entrava constantemente no quarto, e não falava nada, era só para aterroriza-la.

– Eu sei que você está aí.

Sakura estava irritada pelas brincadeiras de Jesse.

– Por quê não me solta logo?

– Sabe o que faria eu te soltar?

Encolheu-se balançando a cabeça em negação, sentindo a presença de Jesse perto de seu corpo.

– Um beijo.

– Nunca! – respondeu irritada.

Sentia repulsa de Jesse, ele era repugnante.

– Você sabe que eu posso força-la, não é mesmo? Qual será o gosto dos seus lábios com sangue?

Jesse perguntava com um olhar louco, segurando o rosto de Sakura. Que abriu os olhos assustada, pela aproximação.

– Fique longe de mim! – mexia o rosto, desesperada. – Não me toque!

– Um beijo, minha flor. – sussurra aproximando seu rosto do de Sakura.

– NÃO! EU NÃO QUERO! – grita desesperada. – Eu vou te morder!

Tentava virar o rosto desesperadamente, não queria beija-lo, não queria.

– Ah, eu vou adorar. – Jesse ri, se divertindo.

Sakura sente seus olhos marejarem, enquanto apertava os lábios com força.

– Não. – pedia num tom choroso.

– Será rápido. – Jesse roçava seu nariz em sua bochecha, segurando seu rosto fortemente. – Você vai gostar.

– NÃO! - debatia-se furiosamente, não desistiria. – EU ODEIO VOCÊ! SINTO A MAIS PROFUNDA REPULSA! – grita descontrolada.

Sakura sentiu seu rosto virar bruscamente para o lado, e um filete de sangue escorrer de seu lábio. Seus cabelos cobriram seu rosto, e não se importou com isso.

– Eu mandei você parar de falar MENTIRAS! – Jesse gritou, a olhando sádico.

Sakura sorriu debochada, levantando o rosto.

– Eu o odeio tanto. – repete com um sorriso provocativo. – Eu nunca o amaria, nunca!

Sentiu seu rosto virar outra vez para o lado, Jesse avia lhe batido de novo. Sua cabeça fora puxada rudemente para trás, a fazendo olhar para o teto.

– Você está vendo?! – Jesse forçava sua cabeça para trás, descontrolado. – Você ficará como ela. – ele apontava para a foto da garota ensanguentada.

Jesse soltou seu rosto rudemente, se aproximando das correntes que a seguravam.

– O que você vai fazer? – Sakura perguntou assustada.

– Vou castigá-la, minha flor. – sorriu maléfico.

Sakura gritou sofregamente, ao sentir às correntes apertarem seus membros com força.

– P-para... Por favor. – pediu sentindo às correntes apertarem mais.

– Agora que está ficando bom? Mas eu nem comecei a diversão ainda. – o sorriso sádico em seu rosto aumentava ao ver o rosto de Sakura se contorcer em dor.

Sakura mordeu os lábios fortemente, sentindo às lágrimas ibundarem seus olhos, e outra vez os fechou para não chorar, não iria chorar. Não iria ser fraca outra vez.

– Você está louco. – Sakura falava fracamente pela dor. – Louco.

– Eu acho que essa brincadeira pode melhorar. Vamos ver como. – Jesse pegou uma mala preta, a abrindo.

– O que é isso?

– Sua bolsa do castigo. A cada resposta malcriada é uma nova dor.

Sakura se encolheu, tentando inutilmente se proteger, arrancando uma risada doentia de Jesse.

– Não tem para onde fugir, flor.

– Então... – Jesse tirou um bastão da bolsa, se aproximando de Sakura. – Você me ama?

Sakura mordeu os lábios com força, engolindo o choro.

– Responda flor, será melhor. Você me ama?

– Não. – Sakura sussurrou o olhando com terror.

– Eu não ouvi. – Jesse sorri cínico.

– Não. – Sakura repeti, sentindo o medo a invadir ao ver Jesse apontar o taco em direção à sua barriga.

– Resposta errada. – Jesse a acerta fortemente na barriga.

Sakura sente seus olhos arderem e o ar sumir por alguns segundos. A dor era tão insuportável que avia a deixado sem ar, impossibilitando seu grito de sair.

– Próxima pergunta.

Sakura o olhava assustada.

– Jesse, por favor, não...

– Você ama o Uchiha? – pergunta tirando uma faca da bolsa.

– Não. – responde sincera, não amava Sasuke.

– Você odeia o Uchiha? – Jesse pergunta satisfeito pela resposta da primeira pergunta.

Sakura fechou os olhos com força. Se fosse a alguns meses atrás teria a resposta na ponta da língua, mas agora não era tão simples. Por mais que repetisse constantemente, não odiava Sasuke. Descobriu isso á pouco tempo e percebeu que não era tão terrível assim não odiá-lo.

– Não. – responde sorrindo de olhos fechados, esperando o golpe.

– Resposta errada. – Jesse passa a faca lentamente em sua bochecha direita.

Sakura estremeceu ao sentir a faca gelada em seu rosto e logo uma dor irritante em sua bochecha direita, seguida de um filete de sangue escorrendo por seu rosto. Gemeu de dor, ao sentir o machucado arder.

– Você pode aliviar sua dor me dando um beijo. – Jesse toca sua bochecha levemente, espalhando o sangue por seu rosto.

– Nunca. – Sakura o olha com ódio, virando o rosto para o lado.

– Você quem sabe. – Jesse corta sua calça jeans da coxa para baixo. – Belas pernas, flor. – Sorri sacana.

– Você é desprezível. – Sakura se debate irritada.

– Resposta errada.

O grito de Sakura ecoa por todo o quarto ao sentir Jesse cortar sua coxa esquerda lentamente. Prolongando a dor.

Sakura soltou um murmúrio de dor, sentindo a dor aumentar. Mordeu os lábios com força, sentindo às lágrimas escorrem livremente por seu rosto. Não aguentava mais.

– Eu não aguento mais. – Murmura sofregamente.

– Eu darei um tempo para você, minha flor. Mas eu volto. – Jesse lhe lança um olhar sádico, saindo do quarto gargalhando.

– Eu não aguento mais. – repete como se fosse um mantra, chorando desperada. – Não aguento mais.

Era uma fraca, estava chorando igual a garotinha de anos atrás. Sentia-se tão cheia daquilo tudo, só queria sumir.

Ouviu um estrondo alto, a assustando. Olhou em direção da porta, vendo Jesse entrar com uma expressão furiosa.

– Seu namoradinho chegou.

Sentiu a sensação de alívio a invadir, sorrindo fracamente. Sasuke tinha vindo lhe salvar, finalmente se livraria daquele inferno.

– Acha que se livrará tão facilmente de mim?

Jesse andou em sua direção, com um olhar sinistro.

Escutou mais estrondos, seguidos de gritos. Estremeceu ao ouvir gritos de dor, sabia que ele estava perto.

Voltou seu olhar para Jesse, percebendo que o mesmo a olhava de um jeito estranho.

– Ele não te libertará, você é minha. – Jesse puxava seu rosto em direção à si.

Outro estrondo é ouvido, mas esse é maior que todos os outros. Sakura virou seu rosto em direção à porta que está ao chão, encontrando o olhar mais negro que vira em toda a sua vida.

– Sasuke...

Sasuke a olhava incrédulo, percebendo seu estado. Mas logo seu olhar se escurece, e em seu rosto um sorriso sombrio aparece.

– Eu vou acabar com você.

Sasuke gargalha cruelmente, sentindo todo seu ódio se libertar.