– Isso não tem graça, Gaara. Eu realmente fiquei assustada.

– Desculpe, Ino. Mas teve graça sim, você quase socou o porteiro.

Gaara sorria, ao lembrar da cena.

– Lógico. Aquela criatura nunca está lá, e do nada aparece igual fantasma e... Espera, por quê a porta está aberta?

Ino olhou alarmada para Gaara, entrando no apartamento correndo.

– Sakura?

Chamou correndo para o quarto da amiga, estava sentindo que algo ruim tinha acontecido.

– Gaara ela não está no quarto! – olhou apreensiva para o namorado.

– Nos outros cômodos ela também não está.

– Aconteceu alguma coisa com a Sah. – olhou assustada para Gaara. – Foi ele! Aquele maluco a pegou!

– Que maluco? Do quê você está falando.

Ino o olhou receoso, antes de falar. Sabia que ele não ficaria contente.

– Jesse.

– Jesse? Quem é Jesse?

Gaaa a olhava com uma expressão confusa, que logo fora trocada por uma preocupada.

– Espera, você não está falando daquele idiota que tentou fazer a Saky ama-lo. Não é?

Ino abaixou o olhar, confirmando sua suspeita.

– Ino, o que vocês estão me escondendo?

– Ele voltou à alguns dias. E veio atrás da Sah, além de ficar mandando mensagens de tudo o que ela faz ao longo do dia.

– E vocês não avisaram a polícia?! – perguntou incrédulo. – Por quê não me avisaram?

– A Sah não quis, sabe como ela é teimosa.

– Ino, você não está entendendo a gravidade da situação? Graças à teimosia da Sakura, ela está a mercê de um psicopata.

– Ai Meu Deus! – Ino exclamou assustada. – Ela ia avisar a polícia. – choramingou. – Ela ia avisar. – repetiu tristemente.

– Calma, Ino. Precisamos pensar o que vamos fazer.

– Podemos ligar para ela, vai que na verdade estamos nos precipitando.

– Eu não acredito nisso, mas... – Gaara começou a discar os números, sendo observado ansiosamente por Ino.

– Está chamando. – informou.

Logo a sala fora preenchida pelo toque do celular de Sakura.

– Está vindo do sofá. – Ino informou, confusa. – Está em baixo.

– Eu te ajudo. – Gaara a ajudou a empurrar o sofá.

– Aqui! – Ino pegou o celular, ainda confusa.

– O que o celular dela está fazendo aqui?

Gaara suspirou temeroso, já entendendo o que teria acontecido.

– Ela foi sequestrada, Ino.

– Não. – Ino o olhou, tristemente. – De novo não. Ela está outra vez correndo risco de vida.

– E pelos meus cálculos. Ela teve um combate corpo a corpo com esse desgraçado. – andou até Ino, pegando o celular. – Sakura jogou o celular em baixo do sofá para nos ajudar a acha-la.

– Como assim?

– Você disse que ela está recebendo mensagens. Será muito mais fácil localiza-la sabendo exatamente a localização daquele cara.

Ino sorriu tristemente, olhando para o chão.

– A Sah pensou em tudo, menos em como ficaríamos se algo acontecesse a ela.

– Ei. – Gaara se aproximou abraçando a loira. – Vai ficar tudo bem.

– Temos que avisar ao Sasuke, imediatamente. – Ino se separou do abraço, o olhando alarmada. – Mesmo a Sah não querendo, eu vou chamar o Sasuke.

Ino pegou o celular, ligando rapidamente.

– Ele não atende. – Ino olhou para Gaara apreensiva. – Sasuke precisa atender.

– Sasuke não está viajando? – Gaara a lembrou.

– Sim, ele está. Mas ele precisa atender esse celular.

– Precisamos ir agora na polícia.

– Não! Polícia não!

– Por quê não?

– Por quê a polícia seria útil antes do Jesse pega-la. Agora precisamos do Sasuke, ele saberá o que fazer.

– Tentarei ligar do meu celular.

– Eu não quero nem imaginar o que irá acontecer quando Sasuke descobrir.

Ino sussurrou receosa, ligando outra vez.

–*–

– Tudo pronto?

Sasuke saía do jatinho olhando o nascer do sol que começava a aparecer, finalmente estava em solo brasileiro.

Ouviu um suspiro cansado de Jack do outro lado da linha, seguido da resposta:

– Sim, mas-

– Odeio mas. – Sasuke odiava coisas pela metade.

– Está acontecendo alguma coisa no prédio da sua rosadinha. – Franziu o cenho, ouvindo a fala do amigo.

– Como assim?

– Uma movimentação estranha está acontecendo lá. Primeiro chegaram a loirinha amiga dela e o Gaara. Depois Gaara saiu por um tempo, e só voltou agora de manhã.

– E o que isso tem de mais? – perguntou confuso.

– Isso tudo aconteceu e a sua rosadinha não estava no apartamento.

– Do quê você está falando?

Sakura nunca saía a noite, muito mais sem Ino.

– É isso que eu estou tentando te explicar. Alguma coisa está acontecendo no prédio da rosadinha.

– Eu mandei você colocar os melhores seguranças para protegê-la. – Sasuke rosnou irritado.

– Eu sinto muito cara, mas chegamos tarde de mais.

Sasuke respirou fundo, buscando sua paciência.

– Você não acha que foram eles, não é?

– Não. Brad me informou que eles ainda não agiram. O quê quer que esteja acontecendo lá não tem nada a ver com o eles.

– Irei descobrir o que está acontecendo, agora.

Sasuke desligou o celular, ainda não entendo o que poderia estar acontecendo no prédio de Sakura.

Ouviu o barulho de mensagem, avisando que Ino tinha lhe ligado mais de dez vezes e Gaara também.

– O carro já está pronto, Senhor Uchiha.

– Ótimo.

Pegou às chaves correndo em direção ao seu carro. Alguma coisa estava acontecendo, e ele iria descobrir imediatamente.

– O que foi que você fez desse vez, Sakura?

Perguntou preocupado, dirigindo em direção ao prédio.

–*–

Abriu os olhos lentamente, sentindo um leve formigamento em seus pulsos e tornozelos.

Tentou se sentar rapidamente, ao lembrar o que tinha acontecido. Mas grossas correntes impediram sua ação.

Tentou puxar às correntes, mas nem ao menos conseguiu fazê-las chacoalharem. Assustada olhou em volta, percebendo estar num quarto grande, que não tinha muitas coisas.

Às paredes eram pintadas num negro profundo, que lembravam os olhos de Sasuke.

Sasuke...

Uma hora como aquela ele já deveria estar sabendo. Com certeza Ino também estaria sabendo, sentia-se mal por preocupa-los.

Além da cama de casal que estava deitada sendo segurada por correntes, também tinha um aquário ao lado de sua cama, mas estranhamente sem peixes. Um frigobar era visto no final do quarto, junto com uma máquina de salgadinhos.

Mordeu o lábio inferior com força, ao ver a maçaneta girar, e Jesse aparecer em seu campo de visão.

– Finalmente acordou, minha flor!

Jesse andou em sua direção, sentando na cama. Alisando suas pernas levemente por cima do tecido da sua calça jeans.

– Não me toque! – vociferou nervosa.

Jesse lhe lançou um olhar cínico, seguindo de um sorriso debochado.

– Você não está em condições de mandar em nada. – ele continuava alisando suas pernas, enquanto debatia-se inutilmente, tentando repelir o toque.

– Não me toque! – gritou raivosa, sentindo-se desesperada. – O que você quer comigo?

Jesse parou o toque, a olhando com ódio agora. Aproximou mais de si, segurando seu rosto com força.

– O que eu quero? – sussurrou em seu ouvido sombrio. – Eu quero que você pague pela sua mentira.

– Eu não menti!

– Ah Sakura. – aproximou o rosto de seus cabelos, inalando seu cheiro. – Você é uma grande mentirosa.

– Saia de perto de mim! – gritou desesperada. – Não me toque!

Sentia o desespero a invadir, ele estava louco.

– Eu odeio você! – sentiu Jesse segurar seus cabelos com brutalidade erguendo seu corpo mais para cima, batendo sua cabeça com força na parede.

– Cada vez que você repetir isso, será pior.

Tentou enxergar alguma coisa fixa, mas sua cabeça parecia girar como um carrossel. Fechou os olhos com força, tentando ignorar a dor e a tontura.

– Sabe, foi bem difícil me aproximar de você.

Ouviu a voz de Jesse falar, enquanto abria os olhos devagar.

– O seu namoradinho é bem protetor. – Jesse riu em deboche.

– Sasuke não é meu namorado. – murmurou irritada.

– Eu já mandei você parar de mentir! – Jesse a olhou, sério.

– EU NÃO ESTOU MENTINDO! – gritou furiosa, sentindo uma pontada forte em sua cabeça pelo grito.

– Não seja mau criada, hein? Se não terei que castiga-la.

O olhou com ódio, enquanto se debatia.

– O que você vai fazer comigo? Fale de uma vez!

Queria saber logo o que ele pretendia, já estava cheia de joguinhos.

– Ainda é cedo para você saber os meus planos. Mas eu garanto que logo saberá.

Estremeceu sobe o olhar sádico e perverso de Jesse.

– Eles irão me achar, esse seu plano não dará certo. – sorria em deboche.

– Você acha que eu não sei quem é o seu namoradinho? – perguntou segurando fortemente seu queixo. – Eu sei que ele matou Sasori.

Arregalou os olhos, ouvindo a fala de Jesse. Se ele sabia sobre isso, Sasuke estaria em apuros. Ou melhor, com certeza Sasuke o mataria.

– Surpresa?

Perguntou sarcástico, se divertindo com o seu desespero.

– Seu idiota! Ele vai te matar! Mas ainda dá tempo de você fugir. – tentava argumentar com Jesse.

O olhava em desespero, Sasuke não podia virar um assassino, não por ela.

Ouviu a gargalhada doentia de Jesse ecoar pelo quarto.

– Você não entende, ele vai matá-lo.

Sasuke iria matá-lo. Sabia disso, com toda a certeza ele iria.

– Vamos ver. – a olhou em desafio.

– Para onde você vai? Me tira daqui! – gritou irritada, vendo Jesse se dirigir à porta.

– Eu tenho uma surpresa para você, minha flor. – Jesse voltou em sua direção com uma venda.

– O que você vai fazer? Eu não quero ficar vendada!

Tentava inutilmente se soltar das grades, mas o que conseguiu foi um olhar divertido de Jesse.

– Quietinha. – Jesse sussurrou, colocando a venda em seus olhos.

– Não! – gritou desesperada.

Não conseguia ver nada, só ouvir os passos de Jesse se distanciando.

– Eu volto com a sua surpresa, minha flor. – ouviu uma risada divertida antes do barulho da porta batendo.

Só via escuridão, não poderia estar mais desesperada. Não sabia o que acontecia a sua volta, e isso era o mais assustador. Precisava sair daquele lugar. Imaginava o que poderia estar acontecendo em sua casa.

–*–

– Sasuke?

Ino olhava para Sasuke com uma mistura de confusão e alívio.

– Onde ela está, Ino?

Sasuke perguntou, olhando para sua expressão cansada. Ino estava com olheiras pela noite mal dormida e com o rosto vermelho pelo choro.

Sasuke já sabia, assim que Ino abriu aquela porta sentiu que alguma coisa estava errada, alguma coisa com Sakura. E após ver Ino exitar em sua resposta, teve a maldita confirmação.

– Ele foi sequestrada, Sasuke.

Sasuke sentiu sua razão sumir ao ouvir aquela frase. Sua mente entrava em combustão procurando uma explicação plausível para Sakura ter sido sequestrada. Seu ódio começava a se libertar, fazendo sua sede por sangue vir com força total.

– Quem?

Sua respiração estava pesada, apertava fortemente os punhos, tentando inutilmente se controlar.

Ino abriu a porta dando passagem para Sasuke entrar por completo.

– É melhor você sentar.

Sasuke entrou, encontrando Gaara encostado na parede, mexendo freneticamente no celular. Gaara lhe dirigiu um rápido olhar, voltando a atenção ao aparelho.

– Eu vou te contar uma rápida história, Sasuke.

Ino sentou no sofá, segurando uma xícara de café.

–*–

– Jesse?

Sakura chamou, ouvindo o barulho de passos após a porta ter sido batida levemente.

– Jesse eu sei que é você. – chamou sentindo uma sensação agoniante no peito.

Mais passos em sua direção foram ouvidos, e sentiu mãos tocarem o seu rosto.

– Sempre esperta, minha flor. – Jesse sussurrou em seu ouvido, tirando a venda lentamente.

Piscou os olhos repetidas vezes, tentando se acostumar com a claridade.

Gritou horrorizada, ao ver fotos sua espalhadas pelas paredes.

– Jesse, o que significa isso? – perguntou assustada.

– Gostou? – perguntou cinicamente. – Minha obra de arte.

Sentiu o medo tomar conta de cada poro de seu corpo, ao ver aquelas imagens e o olhar doentio de Jesse dirigido a si.

– Você está louco! – gritou horrorizada.

Olhou para o teto, vendo uma menina muito parecida consigo, morta coberta de sangue.

Gritou com toda a sua força, se debatendo desesperadamente.

– Me tira daqui! Ela está morta! Tira isso daqui!

Fechou os olhos sentindo às lágrimas inundarem seus olhos, não iria chorar, não iria ser fraca. Mordeu os lábios com força, sentindo o gosto de sangue em sua boca.

– Sabe quem é essa garota?

Ouviu a voz perversamente mansa de Jesse em seus ouvidos.

Balançou a cabeça em negação, ainda de olhos fechados. Não iria abrir, não queria ver aquelas imagens.

– Eu vou te contar uma adorável história. – Sentiu o colchão ao seu lado afundar, indicando a presença dele.

– Após eu viajar para a Europa com o meu tio. Eu comecei a seguir minha vida, como você pediu. – sentiu os dedos de Jesse tocarem sua bochecha. Virou o rosto para o lado em repulsa, repelindo o toque.

– Mas após algum tempo, eu conheci uma garota. E ela era extremamente parecida com você. Mesmo tom róseo de cabelo. – sentiu os dedos ásperos de Jesse tocarem seus cabelos.

– A mesma cor dos olhos. Abra os olhos, minha flor. – balançou a cabeça em negação, mordendo os lábios com força. Não se importando com a dor e o gosto de sangue.

– A mesma textura dos lábios.

– NÃO! – gritou desesperada ao sentir Jesse erguer seu rosto, enquanto tocava seus lábios com os dedos. Ele não poderia beija-la, ela não queria.

– Calma, minha flor. – ouviu o sorriso perverso de Jesse, se divertindo com a sua reação.

– Ela tinha a mesma cor de leite da sua pele, a mesma textura leve como a seda. – os dedos de Jesse subiam e desciam por seu rosto, em uma carícia não permitida.

– Pare de me tocar. – pediu desesperada. – Eu não quero o seu toque. NÃO QUERO! – gritou raivosa.

– Ela queria. – Jesse sussurrou sombrio. – Ela implorava pelo meu toque. – engoliu a vontade crescente de chorar.

O sangue de seus lábios pareciam aumentar gradativamente com suas mordidas. Podia sentir o sangue molhando seus lábios, enquanto continuava a aperta-los com força.

– E eu por um momento achei que podia viver com ela. – Jesse riu sem emoção. – Mas eu não podia. Ela não era você. Não era a sua voz que eu ouvia, não era seus lábios que eu beijava, não era à sua pele que eu sentia. Não era você.

Apertou os olhos com força ao ouvir às palavras de Jesse. Ele estava completamente louco, temia o que poderia acontecer consigo.

– E sabe o que eu fiz? – Sentiu a aproximação de Jesse outra vez em seu rosto, a desesperando.

Balançou a cabeça em negação, temendo a resposta.

– Eu a matei. – sentiu a respiração pesada de Jesse contra seu rosto. – E à culpa foi sua.

– NÃO! – gritou desesperada. – VOCÊ É UM MONSTRO! – sentiu seus cabelos serem puxados bruscamente para trás. Sua cabeça pendeu dolorosamente para trás pelo movimento rude.

– Eu mandei você parar de falar esse tipo de coisa. – Jesse sussurrou furioso, apertando o puxão. – Por essa sua mau criação, eu deixarei às fotos aqui. E você ficará às olhando repetidas vezes. – sorriu sombrio, largando sua cabeça.

– Não! Tira elas daqui! – gritou desesperada ainda de olhos fechados. – Eu não quero vê-las!

Ouviu o barulho da porta se fechar, abrindo a porta do seu desespero.

– Eu não quero ver. – Sussurrou com medo, sentindo uma lágrima escorrer de seus olhos fechados. – Não quero...

–*–

– Eu vou matá-lo. – Sasuke declarou sombrio, ao ouvir à história que Ino lhe contará.

Ino estremeceu ao ver o olhar negro de Sasuke nublar em ódio.

– Isso não é tão simples quanto você pensa, Sasuke. Você nem ao menos sabe onde ela está. – Gaara o lembrou.

– Não importa, eu irei o encontrar nem que seja no inferno. – decretou furioso.

Sua ira crescia só de imaginar aquele cara com Sakura. Se Jesse a machucasse, ele iria conhecer um verdadeiro psicopata.

– Ele é um psicopata, Sasuke. Não sabemos o que ele pode fazer.

– Ele é um psicopata? – Sasuke perguntou sarcástico. – Eu sou um psicopata, Ino. Se ele machucar aquela teimosa, eu serei um verdadeiro psicopata.

Seu olhar era frio. Seus punhos estavam serrados em uma tentativa falha de segurar seu ódio. O libertária quando estivesse frente a frente com aquele cara.

– Eu ainda não consegui encontrar sua localização. – Gaara suspirou, cansado. – Mandei meus melhores homens atrás desse cara, mas ele parece invisível.

– Eu preciso que vocês me falem tudo o que sabem sobre ele.

Sasuke pegou seu celular, discando os números de Jack.

– Descobriu que a rosadinha está namorando e te deu um pé na bunda?

– Não é uma boa hora para você testar a minha paciência.

– O que aconteceu? – Jack sabia que pelo tom de voz furioso, algo sério tinha acontecido.

– Um vagabundo lunático a sequestrou. – apertou o celular com força. – Eu quero que o localizem imediatamente.

– Tudo bem, o que sabe sobre ele?

– Algumas coisas, poucas na verdade. Ele estudou na mesma faculdade que a Sakura, e tem uma obsessão por ela. – trincou a mandíbula com força.

– Preciso de mais coisas.

– Não tem mais coisas. – disse irritado.

– Cara, isso não é o suficiente para achar alguém.

– Ino, você pode falar com ele?

– Sim. – Ino pegou o celular, começando a falar tudo o que sabia sobre Jesse.

– O que você pretende fazer?

Gaara perguntou, o olhando.

– Ensinar à um psicopata, que não se deve brincar com Sasuke Uchiha.