Destino escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, estou de volta com mais um capítulo. Eu amei os comentários do capítulo passado, vi que todos estão curiosos para saber quem é o dono das mensagens, alguns acham que é o Sasori e tem até leitora achando que é A, kkkkk. E nesse capítulo o grande mistério chega ao fim... Ou quase isso. É isso, espero que gostem do capítulo^^ Beijos da Cereja*-*
Boa leitura!



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Uma semana tinha se passado, e durante esses dias Sasuke e Sakura estavam mais próximos. Ele sempre invadia seu apartamento de surpresa, em alguma hora do dia, e sua hora favorita era quando ela estava dormindo. Gostava de velar seu sono, Sakura sempre parecia ter pesadelos, alguns um pouco fortes, ela se mexia muito durante o sono, e às vezes falava alguma coisa desconexa. Queria entende-la, saber o que tanto ela temia, saber o que tanto atrapalhava seus sonhos.

Sakura sentia-se terrivelmente confusa, não sabia o que fazer em relação às mensagens que não paravam. Estava assustada, o dono das mensagens relatava tudo o que ela fazia durante o dia, o que era muito estranho. Tentou passar os dias ignorando tudo, o que estava fazendo com êxito enquanto estava na companhia de Sasuke. Mas quando chegava a noite, tinha pesadelos terríveis, como se alguém a persegui-se. E o final desses sonhos nunca eram bons. Em um desses pesadelos, Sasuke apareceu em seu apartamento, e fora ele que a acordou daquele terrível pesadelo. Sasuke a perguntou o que ela sonhava, e sua resposta mais rápida que encontrou fora que estava sonhando com um filme de terror que tinha assistido, mas sabia que Sasuke não tinha acreditado naquela desculpa esfarrapada. Ela não tinha medo de filme de terror, e infelizmente Sasuke sabia.

– Eu me sinto confusa, Ino. Não sei o que fazer.

Confessou.

Na verdade estava sendo horrível esses dias de pura pressão psicológica, seus lábios já tinham sido mordidos o suficiente para Sasuke manda-la parar com isso. Se não fosse pelas horas em que Sasuke tomava todo o seu tempo e sua mente, já teria enlouquecido. Queria saber quem era o dono das mensagens, tinha mandado uma mensagem perguntando quem era a pessoa que estava a vigiando, mas a resposta a deixou mais confusa:

"Logo você saberá, minha flor. Estou mais próximo do que você imagina."

O que ele queria dizer a enchendo de enigmas? Por que não ia logo ao que interessa e falava quem ele era? Parecia querer jogar com ela, um jogo doentio e perigoso.

– Você tem que contar para o Sasuke, ou para polícia. Isso tudo é muito assustador, até eu estou com medo.

Desabafou a loira. Ino tinha medo que acontecesse algo de ruim com Sakura, algo pior do que o acidente que Sasori causou.

– Não, Sasuke não! – balançou a cabeça em negação, enquanto sentava no sofá.

– Por quê, não? – Ino perguntou sentada em frente de Sakura, a olhando impaciente.

– Por que eu até já sei o final de tudo isso. Você quer que Sasuke vire um assassino? – perguntou nervosa, com tal possibilidade.

Não, de jeito nenhum podia deixar Sasuke saber disso! Queria afasta-lo de confusão, se ele soubesse disso, a pessoa teria o mesmo fim que Sasori.

– Eu não entendi. Por quê Sasuke viraria um assassino? – Ino perguntou confusa.

"– Você matou o Sasori? "

"– Sim. E matarei qualquer um que tentar machuca-la."

Mordeu o lábio com força, lembrando das palavras de Sasuke. Ele não estava brincando, sabia disso. O olhar perigoso dele a dizia claramente que ele não estava blefando.

– Acredite, Ino, se Sasuke souber quem é a pessoa que está me mandando mensagem... O final será o mesmo que o de Sasori.

Sentiu um calafrio subir-lhe a espinha, só de imaginar Sasuke matando alguém, era totalmente cruel imaginar isso.

– Você tem razão. Sasuke vira uma pessoa completamente diferente quando você se machuca. – Ino concordou.

Era disso que tinha medo. Desse outro Sasuke que aparecia quando ela se machucava, desse Sasuke impiedoso e sem limites que ele se transformava. Sentia-se estranha em relação a tudo isso, Sasuke era muito intenso para ela entender.

– Mas então o que você irá fazer?

– Eu mandei uma mensagem para o tal número, falando que chamaria a polícia caso isso continuasse.

– E qual foi a resposta?

– Não teve resposta, desde então às mensagens pararam.

– Isso é bom, não é? Às mensagens podem parar definitivamente.

– Esse é o problema, Ino. Às mensagens pararam, de repente. Isso está estranho.

Jogou seu corpo para trás, encostando-se na almofada, fechando os olhos. Suspirou cansada, queria que tudo isso acabasse.

– Quando você mandou essa mensagem?

– Ontem a noite. – respondeu ainda de olhos fechados, na mesma posição.

– Eu acho que... – Ino fora interrompida pelo toque de seu celular.

– Pode atender.

– Já volto.

Ouviu Ino levantar, saindo correndo em direção ao seu quarto. Sorriu, com certeza seria Gaara o motivo da animação da loira.

Suspirou preguiçosamente, ouvindo o barulho da campainha. Não queria levantar, estava muito confortável naquela posição. Mas não iria chatear Ino, para que ela abrisse a porta.

Levantou preguiçosamente, dirigindo-se a porta. Sabia que não era Sasuke, tinha combinado de almoçar com o moreno, e ainda era de manhã. Sua expressão desinteressada logo mudou de entediada para incrédula, ao abrir a porta. Sua voz parecia ter sumido ao ver aquela figura em sua frente. Sentia todos seu corpo tenso, suas mãos suavam ao apertar a maçaneta com força. Sua voz ainda presa na garganta, saiu como um sussurrou surpreso:

– Jesse...

Sussurrou incrédula, ainda olhando o garoto de madeixas castanhas, e orbes azuis.

– Sentiu saudades?

A voz continuava com seu tom cínico, e até mesmo doce.

– O que está fazendo aqui?! – perguntou séria.

A surpresa e incredulidade tinha passado, agora olhando para os orbes azuis, queria saber o que ele queria.

– Eu lhe trago flores, e é assim que me recebe, minha flor?

"Minha flor"

Não conseguiu esconder a surpresa ao ouvir aquele pronome possessivo outra vez.

Não, ele não podia...

– Era você! – acusou.

O olhou horrorizada, tudo fazia sentido agora. Era ele o tempo todo... Claro, só podia ser ele.

– Eu não acredito que era você o tempo todo! Como pôde?

Gritou irada. Estava todo esse tempo sendo manipulada num jogo sujo e doentio, e ele era o culpado. Sentia a raiva lhe consumir.

– Flor, era necessário.

Detectou o tom docemente sarcástico. Lembrava perfeitamente daquele tom, sentia repulsa da figura que estava em sua frente.

– Necessário?! Você estava brincando comigo esse tempo todo!

Por quê ele estava a procurando de novo? Tinha deixado claro na última vez que o viu, que não queria mais vê-lo.

– Eu não estava brincando com você, flor. Só queria vê-la de novo, mas você não reconheceu meu número, ou melhor, você o apagou. Então, decidi fazer uma surpresa para a minha linda flor.

Percebeu que ele pretendia tocar seu rosto, a fazendo se afastar mais.

– Não me toque! – vociferou irritada.

– Sakura, o que está acontecendo? – Ino perguntava alarmada, por ouvir os gritos da amiga. – Oh minha nossa! – exclamou surpresa, por ver o garoto parado em frente a porta.

– O que você está fazendo aqui?

Sakura sorriu sem emoção, ouvindo a pergunta da loira.

– Era ele, Ino. Jesse estava me mandando às mensagens todo esse tempo.

– O que?!

Ino o olhou surpresa. Odiava o garoto que estava a sua frente, mas nunca pensou que ele faria tal coisa.

– Qual é o seu problema?! – perguntou irritada.

Pergunta essa que fora ignorada completamente pelo garoto, sua atenção estava voltada para Sakura, ou como o mesmo falava: "Sua flor".

– Saia da minha frente.

Sakura o olhou friamente.

– Se eu sentia algum tipo de carinho por você, tenha a absoluta certeza que ele morreu.

– Flor, você só está nervosa. Tenho certeza que quando ficar mais calma, irá atrás de mim.

Sorriu sarcástica, olhando para Jesse.

– Você acha que eu estou nervosa? - tomou as flores de sua mão com agressividade.

– Você AINDA não me viu nervosa!

Gritou irada o batendo fortemente com as flores.

– Suma da minha frente! AGORA!

Jogou o resto do buque em seu peito, o olhando irritada. Queria que Jesse sumisse de sua frente, antes que fizesse alguma besteira.

– Você irá se arrepender.

Jesse lhe dirigiu um olhar ameaçador, saindo em seguida.

– Com certeza, não. – bateu a porta fortemente.

Respirou fundo, sentindo suas pernas ficarem moles. Um estranho medo a invadiu, não acreditava que era ele o tempo todo.

Virou o corpo encontrando o olhar preocupado de Ino.

– Ele está de volta, Ino. Jesse voltou.

Encostou na porta, escorregando até o chão, com um olhar perdido.


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Notas finais do capítulo

Agora é com vocês, quem vocês acham que Jesse é? Comentem! Beijos da Cereja*-*



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