A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 9
A ultima imagem.


Notas iniciais do capítulo

Ohayo minna, como vão? Acho que assustei vocês no ultimo capitulo, prevejo pessoas depres e bastante curiosas depois desse capitulo, o capitulo ficou menor, espero que gostem, boa leitura!



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–n-não... Não... Para de mentir pra mim.

–eu não estou mentindo Mônica, o Cebola faleceu há três anos!

–não... Não.

–Mônica fique calma.

–como eu deixei isso acontecer?

–não foi culpa sua Mônica.

Eu não chorava, eu agora estava em choque e varias imagens de Cebola se passavam em minha mente.

–eu vou explicar como tudo aconteceu, eu acho que você merece explicações. Depois que você e Do Contra começaram a namorar vocês ficaram distantes dele, lembra que eu disse que ele fez uma viajem, foi lá que tudo começou: depois que vocês “deixaram ele de lado’’ o Cebola entrou em uma espécie de depressão, ele queria que você fosse dele de qualquer jeito, em um dia qualquer, Cebola faltou à aula e você ficou preocupada, então você foi procura-lo e viu o que causou tudo isso: o Cebola entrou no mundo das drogas! Ele começou com um simples cigarro e depois já não tinha mais jeito. Ele ficou assim por muito tempo, se afastando, se tornando uma pessoa totalmente diferente do Cebola que agente conhecia, nós tentamos ao máximo faze-lo mudar mas não conseguimos. Ele passou muito mal em casa e foi levado ao pronto socorro as pressas, na época você não estava na cidade, você havia ido viajar pro interior pra visitar alguns parentes, alguém te ligou e te avisou sobre o caso dele, você veio pra cá assim que soube e descobrimos que o Cebola tinha Comprometimento cerebral. O uso das drogas causou lesões permanentes no cérebro e comprometeu todo o estado de saúde dele, e os médicos ainda descobriram através de exames que no seu fígado estava se originando um tipo de câncer e que ele não tinha muito tempo de vida!

Eu já não sabia o que sentia, eu só deixei que as lágrimas rolassem em meu rosto.

–você foi visita-lo e lá ele te deu esse colar que você traz no pescoço, ele se desculpou por nunca ter te derrotado e por ter te deixado, ele disse a Do Contra pra que ele cuidasse de você. E lá ele partiu.

Franja já se levantava e ia em direção à porta, ele a abriu e antes de ir embora disse:

–veja esse pen drive que esta em sua mão, concerte o futuro e o passado!

Assim eu o fiz, peguei um notebook qualquer jogada no sofá e o pen drive foi conectado, eu abri o link e vi uma imagem do Cebola, era um vídeo.

–Ce...

–oi Mônica.

Ele estava feliz, saudável, psicologicamente ele estava bem, mas seu rosto não mostra isso, ele tinha olheiras e estava pálido.

Neste momento Do Contra entrou pela porta e me viu no sofá com o notebook sobre a mesa.

–chege... Mônica, você esta chorando?

–assiste comigo.

Ele se sentou ao meu lado e eu o abracei.

–que vídeo é esse?

Eu apertei o play e ele começou.

–oi Mônica. Sou eu, seu digníssimo Cebola. Eu gravei esse vídeo depois que você viajou pra visitar uns parentes não sei aonde.

–Cebola, seu Mané.

–eu tenho uma coisa pra falar pra você, e pro DC também porque eu tenho certeza que ele esta ai do seu lado, ele não te deixa nem respirar. Eu te amo Mônica, eu sempre te amei, mas eu cometi um erro, eu não devia ter sido tão fraco.

Neste momento eu já chorava, eu não sou tão forte.

–eu sei que fiz uma borrada, mas eu estava de cabeça quente e não consegui pensar direito e quando vi já não conseguia mais parar. Eu sei o que esta acontecendo comigo, e eu sei o que vai acontecer. Mas não se preocupem, vai ficar tudo bem. Mônica... Você é muito forte e vai passar por essa, você tem o DC pra te ajudar, mesmo que aconteça o que estou pensando, eu vou estar sempre aqui, sempre junto de vocês. DC... Cuida dela e nunca a magoe, a Mônica merece ser feliz... Eu te amo Mônica.

O vídeo acabou com a imagem dele sorrindo, a ultima imagem. Eu não aguentei e abracei DC o mais forte que pude, chorei como nunca havia chorado enquanto ele acariciava meus cabelos, agora minha vida precisava ser corrigida.

Do Contra se levantou e foi ate a cozinha, ele trouxe em suas mãos um pote de sorvete de chocolate, ligou a tv em um filme qualquer de comedia que passava e fechou todas as cortinas. Ele não disse nada só se sentou ao meu lado abrindo o pote de sorvete e me dando uma colher, eu comecei a toma-lo em quanto ele me abraçava, depois de duas horas de filme peguei no sono.

Acordei e ainda estava deitada no sofá meu rosto estava amaçado e com vestígios de lágrimas, ele não estava lá, me levantei e vi no meu relógio de pulso que já eram seis da tarde, eu havia dormido a tarde toda. Fui ate meu quarto e me sentei na cama, estava tonta e meu estomago doía, não devia ter tomado tanto sorvete. Foi então que notei a mala em cima do guarda roupas, com um pouco de esforço a tirei de lá e a coloquei na minha frente.

–esqueci de desfazer as malas.

Abri a mala e encontrei dentro dela junto as roupas um envelope branco que peguei, ele trazia o nome de um hospital e estava lacrado. Me lembrei que esse é o envelope de que Magali estava falando quando nos trousse para casa, ela disse que eu o guardei na minha mala para ler em casa.

–o que será que tem aqui?

Abri o envelope com calma, não estava num bom dia, caso o contrario já teria o rasgado, ele tinha meu nome completo. Onde estaria Do Contra? Ele me apoia e depois some?

Estava indisposta, mas minha curiosidade falava mais alto, peguei o papel que estava dentro do envelope, o abri e comecei a ler, depois de poucos minutos cheguei ao que interessa: o motivo do “desmaio que tive”, o motivo de eu ter ido parar no hospital. Ao ler o diagnostico quase tive um troço, isso não poderia ser verdade, não poderia. Li novamente o que estava escrito e confirmei.

–eu estou gravida?!


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Notas finais do capítulo

E então, querem me matar? Espero que não. Ficaram curiosos e vão comentar? Espero que sim.
Obrigado a todos pelos comentários, e pelos novos leitores também estarem comentando, isso faz a nossa fic ficar cada vez melhor. E um agradecimento especial a sam561 pela favoritação, eu gritei de alegria, muito obrigada.
Espero comentários.
Ate quarta.